28 outubro 2009

(também) Da coerência




O Pragal Colaço que atacou Vasco Santos (era preciso para ganhar mais uns penáltis inexistentes) é aquele advogado... do Jacinto Paixão no caso da fruta. Sim, do Jacinto Paixão irradiado da arbitragem por causa do famigerado FC Porto-E. Amadora. Além de defender um ex-inspector da PJ, Paulo Cristóvão, por alegadas agressões a Leonor Cipriano.


Agora sirvo-me do "Bicampeões do Mundo", que no último domingo trazia a esperteza.

Na notícia, elencada, começa assim:


"DISCURSO DIRECTO
"ESTA NOMEAÇÃO É UMA VERGONHA", António Pragal Colaço, Advogado e adepto do Benfica


Cada um tire as ilacções (inalações, dizia o outro) que quiser. Nem se sabe se o homem é advogado do Benfica, além de adepto do Benfica. Mas, prontos, é assim.


Eu só esmiúço as notícias e descodifico os factos. Para não passarem ao lado de muita gente que devia esmiúçar melhor certas notícias e encomendas.


Nada disto é por acaso. O presidente da instituição rubra de alargado tráfico de influências apelou a todos os "sócios, simpatizantes e amigos do Benfica" para estarem alerta. Volta a dizer que quer ganhar dentro do campo, quer focada a atenção de muitos tontos num ponto e fazer as coisas por outro lado.


Esta coerência de um advogado desta praça é uma delas. Mas o Vieira não se queixou de Colaço ter defendido Jacinto Paixão. E o Correio da Manha sabe-a toda, até esquecer o que não é conveniente.


Sempre alerta.


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