30 setembro 2013

Grande Dia!

Não é só criticar, torna-se um alívio até elogiar, embora não tanto pela surpresa, que não é; incluindo pelo reconhecimento de ter sido um dia "sem futebol". Sim, se houvesse futebol nada disto acontecia. Aliás, já houve quem (pergunta do milhão de dólares) tenha falado de treinos no dia de um título mundial do FC Porto em 2004...

 
Pena é que um "jornal desportivo" não seja em todas as suas vertentes. O Record já foi assim e justamente ascendeu ao galarim.
 
Também O Jogo fez o trabalho competente, como normalmente faz no destaque às modalidades.
 
O jornalismo desportivo marcou pontos, há que reconhecê-lo.
 
Ainda lembro um dia de Outono de 1998, creio, em que Artur Jorge creio por voltar ao PSG e Saramago, pelo Nobel da Literatura, tiveram um Grande Dia similar.
 
Tão a ver, há quanto tempo? As parvoíces diárias e às catadupas obrigam a este reconhecimento. Parabéns!

Uma andorinha não faz a Primavera, muito menos no Outono. Amanhã joga o FC Porto na Champions: se perder não há capa no Record porque não vende e para animar os benfiquistas só se perder por 0-5; se ganhar não há destaque porque o Benfica joga depois em Paris e há que despachar exemplares para os Campos Elísios. Voltaremos à triste porra desta vida.

O Vítor Pereira da UEFA é o culpado...

Nem é só por dar "azar" aos jogos do FC Porto, sempre marcados por arbitragens ignóbeis e nunca mas nunca favoráveis nem por acaso, nunca gostei dele noutros jogos internacionais e nem sequer nos ingleses.
 
Mas fico curioso para ver o seu habitual tom ríspido, contra os portistas, que já custaram várias expulsões, sendo o Atlético de Madrid uma equipa manifestamente abusadora do jogo físico bem acima do que as Leis do Jogo permitem. Sei de cor praticamente todos os jogos de Webb com o Porto, o último no Dragão com o Sevilha foi de bradar aos céus. Se for o "normal" Webb será caso para dizer que os caceteiros colchoneros terão a vida difícil. Mas não me palpita, o Webb é um grunho bem cotado e muito "admirado" talqualmente outras abencerragens do modo de apitar que nunca cria unanimidade na sua apreciação.
 
Pinto da Costa pode atirar-se às nomeações na Liga Portuguesa, mas não consegue identificar mais de dois árbitros minimamente idóneos, que não os há em Portugal. Na UEFA há muitos bons, mas Howard Webb não é um deles, a não ser "protegido" de alguém. Mas a UEFA é um mundo muito amplo, político, à parte - da qual a FIFA é uma extensão planetária e levanta as polémicas que se sabe...
 
Agora, o microcosmo tuga é do tamanho do nosso quintal. Tanto que estou à espera das divulgações de Pinto da Costa sobre o Pífio Dourado - especialmente "as provas", como sempre guardadas para conveniente ocasião e seguramente quando não servirem para nada. Tanto essas divulgações como outras "obras" do género que fizeram "estórias" pequeninas no microcosmo tuga que é este futebol pacóvio e indigente onde se consegue ganhar dinheiro, dinamizar amizades e enquadrar os amigos.
 
Presumo que o Torto Canal, que em tempos de divulgação dos Dragões de Ouro lembrei como "oportuno" reconhecimento, como "Projecto do Ano" - parece que nenhum portista se riu e uns quantos mafarricos exultam com a "programação" -, dará os primeiros excertos de porrada. Se durar até lá, claro, pois "Long live the KIng", claro está... Mas ninguém levanta um gritinho nem sequer abafado contra a UEFA - também não adianta e o dinheirinho é muito bom em caixa.

A vitória do Porto porque é o Porto

Uma vez mais, nas eleições autárquicas, o Povo do Porto mostra como é diferente e dá lições ao País. Já foi assim com Rui Rio, primeiro destronando Fernando Gomes quando menos se esperava e renovando mandatos quando se pensava que a "influência" de Pinto da Costa ou o seguidismo portista dos seus adeptos retirasse hipóteses a um anacrónico presidente de Câmara que nada trouxe à cidade por mais de uma década.
 
Agora é com Rui Moreira, grande vencedor na cidade e maior vencedor nacional pela lição dada ao País, sim, pelo Povo do Porto. Rui Moreira, ex-colaborador deste blog com quem nem sempre concordei na matéria futebolística, enfatizou isso mesmo e promete mostrar sempre a diferença do Porto para o resto do País. Alguém ainda pensará, como pensa em relação ao FC Porto, na "arrogância" do vencedor.

 
A verdade é que, ao contrário de todo o resto, especialmente Lisboa, no Porto não se segue ninguém cegamente, não se entregam encomendas impunemente, não se ganha antecipadamente.
 
Rui Moreira uma vez falou numa questão de carácter. Pois foi o carácter do Porto que se revelou de forma estrondosa e espantosa. Em Lisboa, de comentadeiros a jornaleiros, todos abrem a boca de espanto, mas amanhã já esqueceram a lição de vida e o tónus democrático que é marca desta cidade histórica, Muy Nobre, Leal e Invicta onde também eu, embora actualmente não resida e vote nela, tenho imenso orgulho em ser portuense, além de portista.
 
O Sócrates que o PSD quis encontrar para o Porto - apesar de más-línguas e más informações sobre o alegado despesismo de Gaia - perdeu, mas não só ele. Pizarro, do PS, entoou uma canção de derrota do opositor que ficou abaixo dele sem perceber que o Porto, por muitas dificuldades que tenha e tem vivido amargamente pelo desleixo das suas principais figuras e piscar de olho a sinecuras lisboetas que Moreira assegura combater ferozmente, não vai na cantiga da ajuda desinteressada aos "pobrezinhos". Que pobreza de espírito pensar assim do Porto que já deu as tripas para os liberais se fazerem à guerra com o absolutismo e centralismo miguelista obviamente enraizado em Lisboa! O Porto que começou a ser sugado por Lisboa na gesta sócretina concentrando todo o dinheiro em nome do "efeito difusor" como um chuveiro do Terreiro do Paço para todo o País ainda acabou gozado pelo socialista vencido que nunca se deu conta de o centralismo ter sido enraizado pelo PS - com Rui Rio sempre caladinho e só a balbuciar alguma coisa em vésperas de autárquicas, precisamente.
 
O Porto do desemprego e do reencontro com alguma miséria não se vende por umas côdeas de pão e um prato de lentilhas. Lisboa nunca perceberá isso e é a maior missão de Rui Moreira manter viva essa força e o poder de reclamar justamente o que lhe é devido, confrontando Lisboa permanentemente, como de resto sempre o vi fazer. Pode ser apontado como "afilhado" de Rui Rio, mas mau seria se Rui Moreira deixasse a cidade morrer depois de vegetar 12 anos.
 
Venceu o Partido do Porto, Moreira dixit. Vence sempre. O Porto é diferente. Tem de mostrá-lo em campo. E ganhar, claro!

Quanto ao resto, como a vitória do Porto demonstrou, há muito que abomino a partidocracia, apesar de alguns julgarem que tenho filiação ou mesmo "ideologia". Não há gente mais independente do que no Porto e eu na 1ª linha.

29 setembro 2013

Vieira e o Benfica também dizem aos "jornalistas" o que devem escrever...

Li ontem, em O Jogo, já depois de o director José Manuel Ribeiro pedir honra e respeito entre os treinadores que se queixam e desrespeitam, que houve uma pergunta encomendada (sem link) a Jesus para dizer o que disse sobre os árbitros terem favorecido Porto e Sporting nas primeiras quatro jornadas. E, tal como pediu aos treinadores, o jornalista pede o mesmo aos colegas de profissão. Isto numa altura em que, reiteradamente, o Benfica acusa alguns OCS de não tratarem os temas como é devido: para além da epistemologia estalinista, como se não tivesse meio próprio para o fazer e até de forma indirecta e seguramente voluntária em atentados à isenção e deontologia da "Imprensa do regime".

Basta ver o destaque dado a vitórias do FC Porto com erros de arbitragem, como na 6ª feira claramente aconteceu ainda que o FC Porto tivesse merecido vencer; e o destaque dado aos erros de arbitragem que penalizaram o FC Porto no Estoril e em que, por muito mal que tivesse jogado, o campeão nacional não foi prejudicado uma vez, mas duas em termos técnicos, para não falar das incidências disciplinares e na hábil mas pouco discreta actuação do já famoso árbitro Rui Silva de Vila Real.

Entretanto, mesmo reclamando um golo irregular do Belenenses (ouvi logo num telejornal após o jogo) sem interferir na jogada nem prejudicar a acção de Artur, o Benfica lá voltou a ficar a 5 pontos do líder, certamente queixando-se do benefício portista com o Guimarães mas assobiando para o ar quando encurtou diferença com o escândalo do Estoril. Aliás, no campeonato do Paixão em Barcelos, essa jornada foi totalmente benéfica para os encarnados ajudados em Sta. Maria da Feira por um tal Rui Costa e os tais 5 pontos de avanço nunca foram associados a erros de arbitragem a não ser por mais um "mérito" do Benfica e "correligionários" obcecados pelo mesmo credo mafioso.

Não faltam exemplos da idiossincrasia pasquineira que fez descer os títulos em banca ao nível da mais amarga fasquia de sobrevivência. Mas sempre me ficou na memória aquela de um ROUBO, assim em letras garrafais e sem aspas (porque ninguém sequer disse isso, assumiu quem se condoeu com as dores alheias), quando o Sporting perdeu em M. Cónegos (ainda com F. Santos); um ano e picos depois, no início do consulado do P. Bento, aquela bola que o Ricardo tirou de dentro da baliza meio metro sem favor, com o liner a esfregar um olho, mereceu apenas o título, feito pelos mesmos tratantes que ainda lá estão, LEÃO AGRADECE (o Sporting acabou a ganhar 2-1 e o hoje seleccionador disse sobre o golo leiriense que ninguém saberia, se contasse, se o porting não viraria na mesma o resultado).

Ora, Jesus só não terá dito: "ainda bem que me fez essa pergunta" ou "faz uma pergunta pertinente que, instando-me a comentar, até me dá jeito", quando se saiu com "os nossos adversários têm sido beneficiados", sabendo-se da sua leitura técnica - e DISCIPLINAR! - em lances a seu favor ou contra...

A que se assemelha tudo isto? Nem de propósito: será o revisionismo do revisionismo histórico histérico?

O que o Livro Vermelho não dirá é algo como isto do Real-Atléti: Millones, 0 - Fútbol, 1. Vejam só
que na semana em que o presidente declara, para Acta no Livro Vermelho, a entronização do "melhor plantel dos últimos 30 anos", prescindiu de "130ME de vendas" e garantiu um técnico perdedor a "4ME anuais" como nunca em Portugal, vem contestar-se:
- 1 penálti que nenhuma tv mostrou a jogada, nem copiada do arquivo da casa talvez por não ser de confiança ou nem merecer visionamento (eu não vi!);
- 1 golo azul em fora-de-jogo que nem é activo, Fredy não intervém no lance, nem tapa a visão do g.r., porque o remate é de ângulo que não colhe Fredy e não estorva nem atrasa a acção de Artur, simplesmente o cabeceamento não era defensável e o golo seria válido em qualquer lugar do mundo, bem talvez à excepção de Espanha que tem árbitros muito "particulares" como os tugas.

Ora, passada a reflexão pré-eleitoral para um sufrágio em que mal se falou de autarquias e esteve menos em voga a diminuição do nº de deputados tanto quanto a agregação de freguesias (fortes com os fracos e fracos com o poder instalado) e da Madeira e Açores foi como se nem fizessem parte da paróquia, o que temos de relevante além do protesto descabelado dos cabeludos da Luz?

«Que interessante, um jornalista a pedir-me explicações, costuma ser ao contrário» . José Sócrates. E os "jornalistas" escrevem como lhes é dito.


Registei que, no "Do Portugal Profundo". o homem doseou a informação prestada, em dias sucessivos, consoante os amigos, estruturando muito bem as dicas e decerto escolhendo os amigos para as ocasiões.

José Sócrates, que admite que costuma pedir explicações a jornalistas, comportou-se assim:
Ao director do Diário Económico, (não) disse que ia "lançar um livro em Outubro sobre Ciência Política".
Ao i, também confirmado por dois jornalistas que assinam, (não) disse, um dia depois, que era "sobre Ciência Política e a sua tese de mestrado".
Ao Espesso do director colorido do (irmão) preto que goza todos em Lisboa (já) disse, no dia seguinte, que era tudo aquilo e "sobre tortura".

É genial que tenham todos saudades deste traste. E do pai de todos os trastes que não gosta da Democracia quando são os outros a ganhar.


Certo é que, em breve, a 17 de Outubro, até os EUA terão o seu sinistro Teixeira dos Santos a informar a populaça de que não há dinheiro "para salários, pensões e reformas". Ora, se até os americanos, com o socialista Obama à cabeça e, claro, muito "apoiado" pelo Mário Soares cá da terrinha, desprezam os fundamentos básicos da Economia, não admira que os ex-sinistros tenham enterrado em défices e dívidas hoje incobráveis (com reflexos futuros, já sentidos, na renitência em emprestar-nos dinheiro e em fazê-lo a baixos juros) para deixarem Portugal onde está hoje. É claro que esta gente vermelha, cujos ministérios nunca tornaram ricos os países onde governaram, pensa que não há ciclos altos e baixos em Economia e pensam sempre que aumentar dívida, como o sócretino dizia em Paris, é que é bom como se não houvesse contratempos e dos sérios. Mas quem vende ilusões é assim...
 
Pois é, em Portugal já foi assim três vezes. Com o Marocas à frente dos tristes destinos mas sempre a prometer coisas e ajudar "os pobrezinhos".

Ainda hoje não se entende a diferença entre despesa e investimento. E
Perdoai-lhes? Puta que os pariu!

Surpresas há sempre que Hulk marca com o pé... direito

Podem ver e esfregar os olhos aqui, no 4-2 sobre o Spartak de Moscovo ontem, com duas assistências e um golaço nunca visto.

Mas há coisas que não enganam mesmo, nunca!





28 setembro 2013

Porto já não é como o Barcelona, mas como o Real Madrid

O epíteto de "Barcelona de Portugal" foi definitivamente perdido. O FC Porto dificilmente recuperará o toque que tornava o seu jogo com alguma similitude com o do melhor futebol do mundo. Ao invés, com a desorganização, perda de consistência colectiva, atrapalhação defensiva e inexpressividade ofensiva, o FC Porto parece-se com o Real Madrid.
 
Para quem viu sábado à noite, o Real Madrid foi superado em todas as vertentes pelo Atlético, que não vencia no Bernabéu desde o século passado (1999) para o campeonato. Os merengues saíram sob assobios e com uma imagem desoladora do seu jogo, mesmo a nível individual. Ironicamente, com Bale desastroso e CR7 abúlico, o jovem Morata é que entrou para fazer tremer a defesa colchonera.
 
Mas este aviso não é só para a chegada do colíder da Liga espanhola ao Dragão, ainda sem perder e depois de impor dois empates ao Barcelola na Supertaça local, ostentando com os catalães 7 vitórias em 7 jornadas. Ancelotti já está entalado no Bernabéu, vamos ver que Preocupações,, Fonseca...
 
O Sporting ganhou em Braga mostrando mais força e futebol do que os tricampeões nacionais.
 
O FC Porto até acabou por aumentar a distância para o 2º lugar, que é agora dos leões. O Braga, por seu lado, foi uma equipa sem alma e sem jogo também. O Sporting tem grande colectivo e é sagaz no ataque, coeso no miolo e sem cerimónias na defesa. Tudo ao contrário do FC Porto.

Ora, este cantinho sportinguista quis ser engraçado, quiçá usando uma ironia à Pinto da Costa. Ao menos desta vez, além da presunção e água benta, pode vangloriar-se de ter um futebol sólido e até vistoso. Eu ligo pouco a festas e muito menos a mestres de cerimónias, tanto se me dá que o Porto tenha sido fundado em 1893 ou 1906 ou 1913. Parece que há nos adversários quem se preocupe mais com isso...
 
Dois avisos, portanto, a levar em conta. É que depois da paragem do campeonato após a ida do FC Porto a Arouca (domingo), o Sporting é o próximo visitante do Dragão e sem preocupações europeias que, à data, não se saberão quais serão da parte portista com a iminência do duplo confronto da Champions com o Zenit.

Não dá mais...

Um penálti inexistente vai manchar a justa vitória do FC Porto também acompanhada por um futebol medonho mesmo depois de estar em vantagem cedo na 2ª parte. O que é pena, face à primeira meia hora com movimento e contundência sem eficácia: quatro enóooormes ocasiões de golo desperdiçadas que podiam ter dado uma tranquilidade que a equipa não teve após o intervalo.

Mais uma vez, embora com a atenuante de gerir esforços para 3ª feira, as substituições não deram nada à equipa e o futebol trapalhão acabou sob assobios em dia de festa, aparente, no Dragão de bancadas semivazias. As entradas de Varela e Defour retiraram elã ofensivo e deixou de haver jogadas junto à área. O FC Porto campeão viu-se em 30', o resto foi de novo à Paços de Ferreira.
 
As preocupações portistas devem ir além das capas pasquineiras - elas também sob o holofote censório da Luz e o lápis estalinista cortante em cada cão...municado - a explorar a vitória "fraudulenta", pois o futebol piora a cada jogo e em cada jogo a cada minuto. Volta a ver-se muitos médios mas com a bola a atrapalhar e passes transviados de dois metros, saídas inconsequentes para o ataque e desencontros posicionais que fizeram mais para o avanço do Vitória no terreno do que a desvantagem atiçou alguma sede de conquista dos minhotos que nunca ameaçaram seriamente Helton sem defender um remate sequer. Ao Vitória o zerinho chegava e o penálti inexistente vai ser pretexto para falar do pontito que queria. Infelizmente, também, ao FC Porto o 1-0 contentou. Duvido, de novo, que aos portistas não seja mais do mesmo, frustração e decepção crescentes - até quando pensam iludir as questões? Estes jogadores não são para um futebol pequenino que nem sabe fazer posse mesmo amontoando jogadores ao meio, perdendo toda a noção de progressão e aproximação a Jackson. Medonho, repita.
 
Uma pobreza franciscana justamente a merecer confronto com um futebol mais adulto, sério, competitivo e até rude do Atlético de Madrid. Os espanhóis não vêm defender com menos na Champions e têm gente para aproveitar a pasmaceira a meio-campo que tanto tem deixado intranquila a defesa.
 
Como nos últimos jogos, muitos jogadores deveriam ser obrigados a verem a porcaria que fazem em campo. Se houvesse treinador para isso. Até um dia que a coisa corra mal.

E vai continuar a correr: pelo menos continuará a falar-se da arbitragem e é certo que vemos semanalmente decisões de bradar aos céus, da Amoreira a Elche, onde um penálti surreal deu a vitória ao Real Madrid na 4ª feira. Mas no último jogo no Dragão, Hugo Pacheco transformou um abalroamento a Varela num cartão por simulação. Isto não se admite, mas também é o que há porque não querem correr com os incompetentes. Infelizmente, Proença não inventou ou trocou as coisas, simplesmente julgou mal e não sabemos o que o FC Porto teria de fazer melhor para chegar, de outra forma, à vantagem. O 0-0 pelo menos obrigaria o FC Porto a não desligar-se do jogo a mais de meia hora do final. Assim, repita-se, também a meia hora inicial fica esquecida e é pena. Mas a equipa é que sofre mais com isso, até a antipatia dos adeptos por muito que se somem vitórias.

Eu prefiro concentrar-me no jogo (como o da semana passada), mas começa a ser difícil aguentar estas arbitragens, é verdade mas é o costume.

27 setembro 2013

Preocupações Fonseca

 
O treinador até garante que não vai mudar nada. Até deve mudar jogadores. O que só vai enfatizar o erro. E o "ésse"...

É que, dos princípios do futebol, um sistema não se impõe aos jogadores, são estes que fazem um sistema. O 4x2x3x1 não parece adequado ao plantel portista, de resto já "viciado" num 4x3x3 que parecia fazer "escola".
 
O que nos leva a outro tipo de reflexão, mesmo que seja uma chatice em dias de 120º aniversário. Como não sou de festas, cá vai.
 
Tal como o "Projecto 611" foi um fracasso, sem aproveitamento para o plantel principal do que quer que seja, sendo que o projecto acabou quando, ironicamente, a equipa B entrou em funcionamento, também se sacrifica, facilmente, o que parecia uma ideia fixa, a de implementar o 4x3x3 que já parecia vincado no futebol portista nestes últimos anos.
 
Então, a ideia era pôr todas as equipas, até à base da formação, a praticar o mesmo sistema de jogo. Tipo Ajax. Alguém sabe se isso se aplica hoje em dia?
 
Outra questão, que é sempre uma chatice quando todos pensam em festas:
o plantel foi pensado, na cúpula administrativa a quem muito poucos pedem responsabilidades (aliás, nenhuns e nenhumas, respectivamente), a contar com um treinador discípulo do 4x2x3x1?
 
Bom, pelo menos Paulo Fonseca já aliviou uma das muitas preocupações da última semana. No que viu como uma "actuação inteligente" em Viena, já percebeu que nenhum portista se contentou como ele com a estreia a ganhar na Champions.
 
Resta-lhe perceber que o FC Porto não pode ter oscilações jogue em casa ou fora. E isso vem-se repetindo sistematicamente, o que é um problema do treinador e que o treinador tem de lidar sem querer ou poder sequer assobiar para o lado e... dizer que não se desvia um milímetro do seu caminho, que não é necessariamente o que os adeptos pretendem para o futebol portista.
 
Paulo Fonseca diz não andar aos "esses", mas andar a direito, de qualquer maneira, à espera que o caminho se adeque ao seu percurso titubeante, esse sim, é um problema. Sobram-lhe, por isso, preocupações, aos adeptos também e, como escrevi entre Viena e Estoril, era tempo de clarificar as coisas.
 
Vamos ver, sendo que nem as vitórias servem para acalentar adeptos "exigentes". De Paulo Fonseca não é uma questão de ter tempo ou dar-lhe a adaptação necessária. É o trabalho que não se vê, a confusão táctica e as exibições que, sendo decepcionantes, são piores e resultam da desorganização colectiva, por falta de trabalho e entendimento, algo que quis clarificar com os jogadores no início da semana. Parece-me bem, mas o que ele diz aponta em sentido contrário. Os jogadores terão de adaptar-se ao sistema dele porque sim? Sim, se funcionar. Mas parece que não funciona.
 
E no início de Julho, percebendo o seu postulado para jogar com "interiores", logo aqui deixei a minha perplexidade. Não é de agora. Agora só constato que isto não parece ir lá e, daí, que podemos não ter treinador. Nunca arrisquei uma previsão destas no passado nem o faço agora porque sim ou só para querer ser "engraçado" como outros já foram com todos os antecessores.

Uma coisa é falar de exibições: a forma. Outra é de organizações: o conteúdo. Não podemos confundir exibição com organização. Talvez só remontando a Victor Fernandez se encontre paralelo na desorganização táctica da equipa. E acho que existe desorganização hoje, independentemente da exibição. PF gostou de Viena e apercebeu-se que mais ninguém gostou fora do círculo dele. Porque o que está em causa é bem mais fundo e isso é que é preocupante.
 
Se com Vítor Pereira fui, nomeadamente após a eliminação da Taça em Coimbra, o único defensor por entender que foram os jogadores os culpados daquelas exibições miseráveis, e por circunstâncias conhecidas de então, já agora não vejo que sejam os jogadores a perturbarem o trabalho do treinador. Este é que parece complicar o trabalho dos jogadores. E ainda não vi alguém a comparar PF com VP, nem é isso que está em causa. Está-se a falhar o essencial, porque se teme abordá-lo da melhor forma, com o pragmatismo necessário. E é tempo que se esclareça, como afirmei antes do Estoril.
 
Não falta muito para sabermos se outra evolução acontece. E, como antevi, temos jogos em barda para perceber se vamos ter uma época de sucesso e de sintonia plantel-treinador. Sem tibiezas de abordar, construtivamente, estes temas que os acéfalos não dominam e invectivam quem ousa refletir. Espero que Paulo Fonseca não me dê mais anseios e não se transforma em Preocupações Fonseca.

Já quanto a auscultação de "adeptos notáveis", enfim, são o que são e servem apenas para desculpabilizar a falta de opinião dos jornalistas, pedindo opiniões de fora. Ontem, por acaso, li três que resumem tudo o que é a discussão descontextualizada e desconexa do momento portista: Manuel Serrão limita-se, como sempre, a falar de "gosto": assim, assado, mais ou menos "aborrecido" e por aí, não tem uma ideia de jeito e de futebol só lhe interessa ganhar; Miguel Guedes julga-se sempre na Lua e muito distante da Terra, sem perceber que, sim, há Fernandos que só sabem jogar sozinhos e outros que só sabem jogar com apoio (vide Mascherano, trinco único falível no Liverpool e melhor quanto acompanhado, idem no Barcelona onde, por fim, recuou para central); Álvaro Magalhães, como sempre, escreve muito bem mas de futebol não alinhava duas ideias seguidas com sentido e lá culpa Defour (mesmo não o vendo "em linha com Fernando"). Uns falam na estrada da Beira, outros na beira da estrada; a obra-prima do mestre (organização, coerência e impacto funcional=desempenho óptimo) não pode ser confundida com a prima (exibição, que vem como consequência da organização) do mestre de obras responsável por tudo o que se passa em campo. Este é o ponto que quis discutir ontem com um amigo em sms.

Vamos ver no que dá: em casa é normal que a equipa se imponha, o factor adeptos e a pressão são enormes para a equipa e o adversário; fora de casa não pode haver tantas más exibições e a desorganização é mais notória. Pensava que a equipa marcaria uma média de três golos por jogo e já não acredito nisso. Até me provarem o contrário.

26 setembro 2013

Ninguém viu nada!

ACT: enquanto Lisboa, sempre incensada nas tv's saloias, é chamada de "carteirista", vulgo "desonesta", e as suas gentes se queixam da falta de limpeza e higiene, parece haver um raio de esperança de que os árbitros passem a ver melhor os lances, nem que seja ver mesmo que um jogador está completamente fora da área e não dentro. Fazer crescer um olho cego, por exemplo, no meio da testa em vez de entre as nádegas, e implantá-lo, um dia, no sítio certo para ver bem já não é inimaginável. Nem que o exemplo, que daria azo a desconfiança, venha da China!


O Bruto Esteves nunca vê. Parece que alguém viu a merda que fez. Isto deve ser inacreditável para os totós que julgam que as notas dos observadores não são conhecidas. Continuamos sem saber a nota do Rui Silva, como nunca soubemos a do Bruno Caixão em Barcelos, mas há totós que não sabem como se deve saber, que não questionam e não perguntam como o FC Porto não sabe e não divulga. Há totós, ponto.
 
O Bruto Esteves, da escola sadina sempre aqui glosada, não viu, com o auxiliar Venâncio Tomé à beira, a pisadela do Pisa, Pisa a Luisinho num P. Ferreira-Benfica quando estava 1-0, o Benfica devia ficar a jogar com 10 e ganhou 2-1 com um golo decisivo de Bruno Pisa, Pisa César;
Mas vê quando quer, como o murro de James em Rabiola no Feirense-Porto (0-0), expulsando o 10 portista (e bem!).
Não viu falta de Siqueira em cacetada para 2º amarelo com 0-0 no domingo, mas viu uma alegada falta, inexistente, de Addy para expulsá-lo com 0-0 no Guimarães-Benfica.
Mas viu para inventar uma falta, inexistente, para expulsar Haas no Braga-Benfica da época passada quando estava 1-2 e o empate pairava.

Já sobre o Rui Silva e o Bruno Trindade mais o José Lima da Roubalheira Amoreira, não digo (mais) nada porque, mesmo não vendo, sei que o Torto Canal tratou de expor tudo, como é seu timbre...
 
Os delegados da Liga nunca vêem nada, sentam-se na tribuna da Luz entre ministros e dirigentes da PJ; já falsearam relatórios (caso Nuno Gomes com o árbitro Pedro Henriques) de coisas de dentro do campo e de fora do campo e por isso foram afastados.

E enquanto se distribuem migalhas pelos pobres de espírito para alienação do povo...
 
Há a gente do coro de virgens ofendidas que nunca vêem nada. Ainda ontem evoquei o Rui Palonço Pereira ex-MAI por causa de "investigações rigorosas" em casos de apedrejamento de carros na autoestrada a meio da noite, um com o carro de Filipe Vieira e outro com o de Pinto da Costa.
 
A propósito de mais uma saída aos melões, a despropósito, o jose da Porta da Loja, comenta de novo o sucedido com o "cristo" Jesus.

 
Isto da retórica é mais ou menos deste tipo de mentira inspiração. Clique na imagem para ampliar e acredite que já visto isto ampliado milhares de vezes em tempos recentes...


E a economia, estúpido?

Depois da promessa de vender os direitos televisivos por 40ME a algum operador, que não existia sequer, fracassando este e a intenção do clube que "optou" por ficar com o futebol de trazer por casa e que tem custos associados e não as vantagens propagandeadas, temos que, alegadamente, mas dando um desconto a tanta fantasia e a mais uma série de mentiras que enganam só os incautos, o Benfica terá recusado vender jogadores, este Verão, por cerca de 130 ME. Há um mérito de Vieira, sem dúvida, o de enfiar trapaças a parolos. O problema é mesmo a verdade e a razão das coisas.

É claro que, me(r)diaticamente, pode transformar-se um problema e uma noção de Economia num título sem nexo como este, para além das perguntas de retórica e das respostas preparadas para perguntas de encomenda. Este tipo de entrevistas fazem-me lembrar o Zé Alberto do Carvalho e a Judite de Sousa ao Sócrates da licenciatura falsa.
 
Ou seja, o custo de oportunidade passou dos 40ME, com os direitos TV, para 130ME, em transferências de jogadores. São já dois custos, ainda que em rubricas diferentes.
 
Esta é uma noção básica que se aprende em qualquer curso, mesmo para iniciantes e amadores, de Economia. O custo da melhor alternativa, face a um negócio que se recusa, chama-se assim. E, sim, é um custo. Só uma coisa melhor justifica optar por esta coisa melhor, desde que garanta igual ou maior encaixe.
 
Quando já se sabe de mais 10ME no exercício terminado em Junho e no aumento do passivo para 440ME, eis uma demonstração de gestão para saloios.
 
Em Portugal, a onda vermelha tem uma estranha noção de Economia, rentabilidade, investimento e financiamento. Assim, com problemas de capital o socialismo utópico implodiu no Leste europeu. O Estado Social entrou em falência nas Democracias ocidentais. E, claro, Portugal está como está, mas os cidadãos alheiam-se da economia e o "jornalismo de causas", ignaro e acrítico, vai na onda.
 
O Sporting já demonstrou querer inverter a tendência suicida: não tinha outro caminho.
 
O Benfica, como Portugal socialista, quer dar mais um passo rumo ao abismo. E di-lo convictamente, fazendo: mais contratações, nenhuma venda significativa, custos operacionais elevadíssimos e nenhuma garantia de sucesso desportivo mas apenas de suicídio desportivo. Bagão Félix, por exemplo, podia fazer um exercício de esclarecimento de coisas práticas em vez de também papaguear dichotes desportivos e comentar orçamentos alheios. Isto é, se tivesse moral e fosse sério aquele que mais contribuiu para o massacre de despedimentos colectivos sem restrições quando teve a pasta do Trabalho há 10 anos: para quem não sabe, alargou a base de "recrutamento" para as empresas, mesmo lucrativas, não terem restrição alguma para despedirem a partir de um mínimo de 6 trabalhadores.
 
Como é que coisas tão simples e números tão básicos não fazem confusão a este tipo de "experts" e 40ME ou 130ME iriam causar engulhos psicológicos ou traumas existenciais? 
 
Mas o custo de oportunidade esbanjado pelo Benfica não nos custa nada, diga-se. Mas é o sintoma da doença generalizada. E a iliteracia dominante.
 
É claro que os jornaleiros de meia tijela que deixam Vieira fazer acusações gratuitas como se tivesse moral, e conhecimento de causa, para falar, não são obrigados a saber noções básicas de Economia. Nem os comentadeiros de ocasião. Afinal, não sabem nem de Deontologia nem da ética e equilíbrio da sua profissão. Só acompanham a Demagogia reinante e fácil, para a qual nem é preciso tirar um curso.

25 setembro 2013

Pena: 1 a 5 anos; processo: algumas semanas que em Guimarães não há atrasos


Como gosto de ler quem mostra que sabe e confio nos conhecimentos de quem dá provas de saber, fica aqui a apreciação do jose, da Porta da Loja. Vamos ver o que vale no Totobola em que muitos procuram acertar. Os especialistas desportivos deito ao caixote do lixo.


 
RR:

A PSP considera que Jorge Jesus não só tentou impedir a sua acção para evitar o crime de invasão de campo, como o fez desobedecendo e agredindo os agentes que estavam em campo. Este tipo de comportamento levou a que, de forma inevitável, o treinador fosse constituído arguido, ficando sujeito a Termo de Identidade de Residência.

Ora, a moldura que rodeia o caso pode levar Jorge Jesus a ser acusado de um até três crimes inscritos no Código Penal e com sério risco de prisão efectiva. A saber: crime de ofensas corporais qualificadas, com tentativa a ser também punível, sendo que se este tipo de infracção for cometido contra um agente ou força de segurança, a pena pode ir até aos quatro anos de prisão; crime de coacção agravado também com tentativa punível, e com pena de prisão até cinco anos; e crime de resistência e coação contra funcionário, com pena até cinco anos de prisão.

Por outro lado, o comportamento do treinador do Benfica também se enquadra como uma infracção ao Regulamento Disciplinar da Liga de Clubes, podendo Jesus ser suspenso igualmente no âmbito desportivo.

Vejamos esta girândola de crimes "inscritos" por causa de
um incidente que ocorreu no final de um jogo de futebol, ainda no campo de jogo e durante a intervenção policial tendente a deter um adepto, sabe-se lá porquê...
Vamos ao primeiro ("ofensas corporais qualificadas", querendo significar ofensa à integridade física qualificada, p. e p. no artº 145º C.P.

 
1 - Se as ofensas à integridade física forem produzidas em circunstâncias que revelem especial censurabilidade ou perversidade do agente, este é punido:
a) Com pena de prisão até quatro anos no caso do artigo 143.º;
b) Com pena de prisão de três a doze anos no caso do artigo 144.º
2 - São susceptíveis de revelar a especial censurabilidade ou perversidade do agente, entre outras, as circunstâncias previstas no n.º 2 do artigo 132.º


 Ora a circunstância que pode integrar a qualificativa, segundo o artº 132º º 2 do C.Penal, será...

l) Praticar o facto contra (,,,)agente das forças ou serviços de segurança(...)no exercício das suas funções ou por causa delas.

O segundo- coacção agravada p. e p. no artº 154º do C.P. -
1 - Quem, por meio de violência ou de ameaça com mal importante, constranger outra pessoa a uma acção ou omissão, ou a suportar uma actividade, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.
2 - A tentativa é punível.


A qualificativa agravante prevista no artº 155º C.P.  será a de ... c) Contra uma das pessoas referidas na alínea l) do n.º 2 do artigo 132.º, no exercício das suas funções ou por causa delas; Ou seja, a mesma agravante do crime anterior.


Por fim o terceiro crime aplicável segundo a R.R. , o crime de resistência ou coacção sobre funcionário p. e p. no artº 347º C.P.

1 - Quem empregar violência, incluindo ameaça grave ou ofensa à integridade física, contra funcionário ou membro das Forças Armadas, militarizadas ou de segurança, para se opor a que ele pratique ato relativo ao exercício das suas funções, ou para o constranger a que pratique ato relativo ao exercício das suas funções, mas contrário aos seus deveres, é punido com pena de prisão de um a cinco anos.

Se tivermos em consideração que a actuação concreta do agente da suposta infracção cingiu-se a tentar impedir a detenção ou controlo, dentro do campo de jogo, da actuação de um adepto, estaremos perante a prática de três crimes, em pluralidade de infracções, como se diz no Direito?

Estaríamos se os factos  fossem distintos e atingissem bens jurídicos diversos. O último dos crimes elencados prevê a lesão de um bem jurídico relacionado com a autoridade pública, praticado com violência e ofensa à integridade física. Ora são estes dois bens jurídicos que se prevêem nos dois outros crimes. Portanto, há uma sobreposição de bens jurídicos que se verifica nestes três crimes elencados.
Ora a questão primordial, perante os factos- e para quem vê as imagens televisivas- é saber em primeiro lugar se houve violência ou agressão à integridade física de alguém.
Agressão à integridade física será difícil de considerar ter existido porque tal implica uma actuação dirigida contra alguém, dolosamente ( e pelo menos na vertente de dolo eventual, a que se considera quando alguém actua prevendo pelo menos a consequência da conduta, mesmo que não o queira ). O que se vê é apenas uma actuação de algum violência ( gestos e sacudidelas  em quem agarra uma pessoa, não para agredir, mas apenas para a pessoa largar outra) que pode integrar a prática de um crime de coacção sobre o agente policial que podendo ser agente de força de segurança torna irrelevante a circunstância de o suspeito dizer que não sabia que era um polícia, como parece que agora diz.

Portanto, um crime, eventualmente. Só um e com uma moldura penal de um a cinco anos. Se o Ministério Público actuar como é de bom tom, actualmente, o processo poderá ser
suspenso provisoriamente, mediante a aplicação de injunções que o arguido terá de aceitar e o juiz de instrução avalizar.
Duração do processo? Algumas semanas, porque em Guimarães a justiça penal não tem atrasos.

E uma última pergunta: porque é que o jornalismo caseiro não trata estes assuntos desta forma, preferindo o prato típico do para quem é, bacalhau basta?
 
Já agora,
por falar em castigos e uma certa "escola de vida", com sérvios ao barulho e disciplina intransigente, uma cuspidela para o público na Bélgica vale 3 jogos de castigo.

O que é um Treinador com TIR?

Enquanto diabolizam os alemães, a Merkel e o Klopp o verdadeiro palhaço é o que se reconhece a si próprio ou não?
Há mesmo palhaços tugas que não saem do nível rasteiro de sempre.

E, afinal, um treinador com TIR é (além de um "recorde" digno do Guiness Book):

Terrorista Inveterado Reincidente? 

Treinador Impune Recalcitrante?

Técnico de Indelével "Rasteirice"?

Traste Irreformável do Rebanho?

Trauliteiro Imbecil Relapso?

Que nota artística atribuir-lhe?

Os coitadinhos dos islamistas queixam-se da força desproporcional das autoridades, todos uns santinhos...

E o revisionismo Bíblico...

Móvel da Paz para Manuel Sérgio e Prémio Madre Teresa para Jesus


O Record e o seu historial de ilibar certa gente já é parte da marca da casa. Veja-se, de resto, já sob o "novo ciclo" directivo, a discrepância das imagens entre Kelvin, em Agosto, e Jesus, em Setembro, nos dias dos factos.
 
O branqueamento foi um bombardeamento, ontem!
 
À noite, no carro, ouvi um sociólogo, politólogo, metodólogo, professorólogo e tudólogo, Manuel Sérgio, com nome de escritor ou filósofo dignos do Portugalório, um esfusiante entusiasmante apoiante de Mourinho e Jesus, discípulos perante o mestre, quase chorar a defender a dama ofendida que parece ser Jesus neste caso grotesco. Sérgio, ridículo sempre que enfatiza uma opinião normalmente laudatória, diz mesmo que a "generosidade" de Jesus é enorme.

As imagens são esclarecedoras, Jesus agride mesmo um polícia - "ATÉ PERDE O RELÓGIO", evidencia um "footage" da RTP num raro caso de trabalhar o essencial da notícia: além de obstruir o trabalho dos agentes de segurança que lidavam com um caso de segurança (ou transgressão das medidas impostas para segurança do espectáculo, algo que muita gente vai esquecendo), dá mesmo uma sapatada na cara de um agente que está de joelhos no chão a segurar um energúmeno que o trauliteiro treinador do Benfica quer salvar das garras dos que parecem, eles elementos da Ordem, desordeiros.

Ora, creio que ainda vamos a tempo de propor dois prémios para os Nobel Móvel deste ano:
Nobel Móvel da Paz para Manuel Sérgio
Nobel Prémio da Caridade, vulgo "Madre Teresa de Calcutá", para Jorge Jesus.

Toda uma marca a lavar as nódas... Pedagogia no "jornalismo de causas". O passado do energúmeno só reforça esta candidatura. Os romeiros levam o andor até ao fim.


Bem me parecia que, depois da entrada com Manha e a capa das cacetadas de Kelvin a Nolito num amigável de pré-época, a coisa "começaria mal" porque o critério não iria manter-se. A máscara cai mais cedo que o verniz e quem faz um cesto faz um cento.

E como o canal do clube não chega, com jornaleiros do calibre do balde mar, do conduto de esgoto e do zé Carlos a suar, mais o afonsinho, assessorados pelo cu laço, nada como distribuir prebendas pelos amigos.

O Torto Canal, amador e inócuo, à beira disto é uma brincadeira de crianças...

Estava mas não viu e goza quem não viu quando nem lá esteve

É todo um programa vermelho, político-desportivo-cómico, em Portugal. Eu não vi, não há credibilidade ou seriedade numa encenação destas, com décor apropriado nas imediações da Luz e farsantes encomendados do "jornalismo de causas". Só apanhei isto. Imagino que aos pasquineiros não ocorreu nada mais: afinal, em que se distinguem dos bimbos da TV da catedral de missa cantada?

 
Vieira foi a uma entrevista dizer que, estando em Guimarães, não viu nada.
 
Mas questionou, directa ou indirectamente, o presidente do Estoril por este dizer que não viu nada do que se passou na tribuna da Amoreira, onde o presidente do Benfica não esteve. E o que tem ele a ver com isso? É uma manobra de diversão? Pinto da Costa comentou os incidentes de Guimarães?
 
Não, tudo serve para aligeirar a pena do condenado e apagar os roubos do Estoril (e Alvalade, sim, desta vez foi em seu desfavor) e a ajuda do sadino Bruno Esteves em Guimarães.
 
É todo um programa, ridículo, saloio, degradante mas actual e permanente com esta gente.
 
Seguro andou dois anos a dizer, na AR, nos debates com o Governo, que iria haver um segundo resgate.  PS criou o fosso em que Portugal se afundou e, pela terceira vez sob um seu Governo em 30 e tal anos, lá veio dinheiro emprestado para segurar o barco da "redistribuição" socialista sempre feita à custa do dinheiro de todos que os governantes vermelhos esbanjaram sempre.
 
Agora, Seguro vem dizer que, além de Portugal não ter feito o "regresso aos mercados" que ele dizia há dois anos não poder acontecer, vai haver segundo resgate porque o Governo esteve mal e afundou o País. Sim, os mé(r)dia nacionais do populismo serôdio e demagogia barata propagandeiam a falácia. O PS não tem nada a ver com andarmos, outra vez, a pedir dinheiro para comer, para pagar salários da FP e reformas e pensões que o Estado não pode sustentar nas actuais condições mas tem vindo a ser financiadas com impostos que todos pagam e empréstimos que é preciso pagar aos estrangeiros que ainda vão fiando. O PS renuncia a qualquer reforma estrutural, já nem a "austeridade inteligente" defende do seu slogan de campanha para safar a sua responsabilidade na trama em que os socialistas meteram Portugal. E sem cortes só pode haver segundo resgate e mais pesado em tempo e sacrifícios penosos.
 
Ainda há aqueles Vieiras do PCP e do BE, tolinhos e absurdamente estúpidos, encerrados nos seus cantinhos ideológicos que a História enterrou para sempre, dizendo que não se deve pagar.
 
Olha, não é o Vieira que anda a dizer que se houver um perdão (da Banca) ao Sporting o Benfica também alinha no NÃO PAGAMOS, NÃO PAGAMOS?
 
É todo um programa, canhestro, idiota, ilusório e alucinado de gente que não presta e afunda Portugal, dá os exemplos de trauliteirismo que se sabem e ainda pensam ter moral para falar.
 
Como no caso Luisão, o Benfica não se sente envergonhado por Jesus. Fala Vieira, cadastrado e condenado em Tribunal. A sua agenda não destoa em ética, responsabilidade e credibilidade da dos politiqueiros de merda que enredam a vida pública e alimentam o "jornalismo de causas" dos croniqueiros e jornaleiros de sarjeta. Que dão voz a Vieira. A TV dos Bimbos não chega.

Nem nisto tem razão, Vieira, o cadastrado e condenado na Boa-Hora (1993):
Lembre-se o Túnel da Luz e compare-se com o de Braga... Benfica saiu limpinho.

Então, e o Túnel da Luz deu o quê? A CD da Liga, no Norte, fez o que fez a Hulk. O CJ da FPF amenizou imenso o castigo de Hulk e foi em Lisboa.
Os grunhos são assim, nem sabem o que dizem nem dizem o que sabem. Tristes, pacóvios e palonços.
Ah, por falar nisso, só falta o ex-ministro PS, Rui Pereira, no MAI pedir uma "rigorosa investigação" (*) aos incidentes de Guimarães Amoreira.

(*) aquele exaltado por apedrejamento do autocarro do Benfica no Norte dos vândalos, capas de jornal pelo "TERROR NA ESTRADA", mas nada do apedrejamento do carro de Pinto da Costa, helás, a chegar ao Estoril...

24 setembro 2013

Porto relapso e atrasado

Teve de acontecer o Túnel da Luz", em finais de 2010, para sabermos que, um ano antes, Acácio Valentim tinha sido agredido no mesmo espaço, fechado e vigiado por câmaras "móveis" e devidamente "orientadas" e diligentemente "comandadas".
 
Agora, o FC Porto faz um comunicado a lembrar coisas de há dois anos que, a despeito de poder ter saído nas Redes Sociais, ninguém conhecia. Nem sei se, apesar de a razão lhe assistir no tocante aos factos denunciados, é de bom tom sair agora com esta. O FC Porto continua desfasado do "tecido" social, ambiental e desportivo do País? Uma menina de coro que perde o decoro de dizer que foi violada sem ter apresentado queixa? Não é teimar numa estratégia falhada, é burrice pura. Não gosto disto.
 
Não só o FC Porto anda atrasado, como reincide na tardia denúncia de situações gravíssimas, sempre perpetradas pela mesma gente, com o mesmo motivo de ódio e inspirados pelo mesmo dogma desportivo, além de acicatados por uma "comichão" de impotência de saber ser, estar, fazer e ganhar que é todo um programa do "estado de arte" daquela gente tacanha, pacóvia e normalmente transumante, arribada de outras paragens e amiúde nortenhas.
 
O FC Porto desconhece o ditado de quem poupa o seu inimigo nas mãos lhe morre.
 
E o FC Porto tem poupado muitas vezes estas denúncias, que se fossem aproveitadas pelo lado capitolino dariam um escarcéu que faria subir as tiragens dos pasquins com o "jornalismo de causas" impregnado na região saloia.
 
Lamento que o FC Porto, de novo, como denunciei sobre a situação do Túnel da Luz, tenha escondido uma matéria de devia tornar inelegível um Lobo que não tem a pele de cordeiro.
 
Se a UEFA, e a FPF, podem destituir o homenzinho sem cara para levar dois estalos e cabelinho à foda-se pior do que o Paulo Bento, já me interessa pouco: tou-me a cagar para quem é o presidente da AF Lisboa. Às tantas, este palerma trinca-espinhas que não tem, de facto, estrutura para aguentar um safanão, torna-se mais famoso que o Lobo das tácticas.

Luta de Lisboa e a hegemonia

 
Mas há tanta importância no grunhido de um alegado Lobo mau como o treinador mestre da táctica que fala em hegemonia em ano de não ganhar nada.
 
Agora, que Lisboa, em suma e em tudo, é assim, temos quase 40 anos de pós-PREC para o perceber. E, mais uma vez, os vermelhos da capital acham-se superiores aos outros e com o desígnio de dirigir o País e sujeitá-lo aos seus ditames. Felizmente o futebol tem escapado a isso.

Como sempre, anda-se a brincar, e parece sempre que tão alegre como alarvemente, com coisas sérias. Em Lisboa, efectivamente, provocam-se os maiores desmandos e aniquila-se o País, além de a capital morrer de autofagia mas sempre com a Liberdade de ter os média para barafustar sempre à mão e Portugal parecer aquela gaiola das malucas. Do verso de uma canção da Ala dos Namorados:

«São os loucos de Lisboa
que nos fazem duvidar:
a Terra gira ao contrário
e os rios nascem no mar?

Os «jornalistas desportivos»


Recusando-se a falar (tê-lo-á feito no entrevista rápida à SportTV?) do incidente após o final do jogo em Guimarães, Jorge Jesus forçou mesmo o desvio das atenções e os pés-de-microfone acataram servilmente.
 
Uma vez, perante Hugo Cadete da TVI, após um jogo em Aveiro, o treinador já não quis comentar as incidências do jogo e suas consequências em termos desportivos quanto à situação do treinador do Benfica, então contestado.
 
São duas faces da mesma moeda falsa de quem diz teve cuidado na sua imagem mediática e aprendeu a relacionar-se com os jornalistas.

De resto, com pano de fundo na "luta" contra a Olivedesportos e seus títulos, este comunicado patusco exerce, mais uma vez, a epistemologia estalinista sobre o que devem os OCS noticiar e difundir.

Depois temos uma resposta fraquinha e insossa, à imagem do depauperado JN que é o próximo bastião do Porto a cair...

(ACT) Li, à tarde, em papel (sem link) a resposta de José Manuel Ribeiro bem mais categórica além de dar a cara e não remeter para um Editorial sem nome mas o JN é mais ou menos anónimo e anémico...
 
É bem feito. Realmente, nada acontece por acaso.

Placagens, bloqueios e obstruções à Justiça




O(s) mesmo(s) de sempre



 
Mas ninguém acredita:
- que vá a julgamento;
- que se cale.
 
A defesa começou também calada: nenhuma alusão a violência, apenas ou "confusão" ou "incidente", "altercação" caiu do dicionário.
 
É como alguém da matilha de Esquerda, poupado pela Imprensa do regime e o "jornalismo de causas".
 
Já com a peitaça de Luisão foi assim, nem ia haver castigo e lá na estranja nem iam saber disso para nada.
 
Medo, medo, até mete o Cardozo, tá visto.

Ah, tudo isto porquê? Alguém entrou em campo, uma cena tantas vezes repetida. Há adeptos que condizem com os clubes, estes os albergam "estoicamente" e todos têm um bastião, qual casamento, perfeito. Quem defende um rufia? Quem se interpõe por um arruaceiro? Para a eternidade. Isto é História e não só Sociologia!