Arrisco-me mas o jogo de ontem só o confirma (já pensei algo na 4ª feira e da
confusão táctica, só se confirmou)
confusão táctica, só se confirmou)
Jogamos à Paços de Ferreira (disse-o também na 4ª feira). Volta e meia, qualquer Áustria ou Estoril corre e joga mais do que o Porto.
Mais médios (sim, hoje foi mesmo em 4x2x3x1, tão claro quão fracassado) e menos bola (jogável, até de uns para os outros), quanto mais "pensar" o avançado.
"Filosofia" (modelo de jogo) pequenina, sem rei nem roque, vá lá Lucho é o paizinho daqueles mecos todos.
Sem articulação entre sectores, jogo aos repelões.
Jogadores são quase os mesmos e estranham tanto a bola e os passes, não é por acaso.
Equipa-base sem convencer, mas mesmos de sempre (e é tão cedo). Idem com as substituições: saem os mais fracos, reincidentes: Varela, Licá, Josué quando está. Desta vez ficou Defour e nem jogou por aí além.
Salvo Lucho, em continuidade, nenhum jogador está bem, física e animicamente.
A equipa sofre demasiado o jogo adversário: não tem o seu definido.
Ok, podia brincar com:
1) o penálti que deu 1-1;
2) o fora-de-jogo que deu 2-2;
3) podíamos ter comprado mais jogadores ao Estoril (e ainda emprestámos o Seba!...)
4) o Estoril "comprou" o árbitro!
5) Jesus manda, discípulos obedecem: ontem o Sporting, hoje o Porto. É tudo normal (ACT: o Bruno Esteves lá ajudou à sua maneira, sempre a somar subtraindo aos outros: o costume).
5) Jesus manda, discípulos obedecem: ontem o Sporting, hoje o Porto. É tudo normal (ACT: o Bruno Esteves lá ajudou à sua maneira, sempre a somar subtraindo aos outros: o costume).
6) não houve frete para o Porto com aquele empate na Luz.
E por aí fora. Calhou ao Porto não ganhar mas o resultado foi justo, o Porto não mereceu e o Estoril tem mais futebol, até nem acusou ter um dia menos de descanso (ACT: nem se fizeram as 72h de intervalo entre jogos, ponderei apenas a coincidência de 72h entre o início dos jogos do Estoril), correu mais e lutou melhor. Parabéns!
Pois, mas é tão ridículo sofrer um penálti daqueles como um golo daqueles: Otamendi, com quem querem renovar depois de anos a fazer asneiras e das grossas, e Mangala ofereceram golos, por simpatia com a oferta do 0-1 ao Licá.
Os árbitros influenciaram o resultado? Aquilo foi de compêndio: o penálti fora da área lembrou-me o da Reboleira, com bola na cabeça transformada em mão na bola, mas o liner não era o José Lima desse Amadora-Benfica; oops!, o José Lima, que já deixara Luís Leal rematar em posição de fora-de-jogo, acabou por permitir o 2-2 de Luís Leal mesmo em fora-de-jogo. E aquele árbitro, um artista que apitava todos os encostos que os estorilistas reclamavam e ao Fernando, que podia ter marcado de cabeça não fora Vagner, apitou falta sem existir. Um artista, repita-se, mas já conhecido.
Certo!
Quem influencia o futebol portista? Chegar à vantagem sem jogar puto nem rematar à baliza, jogar com flanqueadores sem irem à linha, chutar a bola prà frente e fé em Deus. Entra Quintero em desespero, Ghilas estreia-se com o treinador sem saber fazer mais nada.
É, não temos futebol, nem treinador. O 4x2x3x1 morreu, não temos quem rasgue o jogo na frente e temos gente que faz empastelar o jogo atrás.
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