30 novembro 2014

Mais uma discussãozinha da treta, merda mesmo

O FC Porto marcou 3 golos nos últimos 4 minutos incluindo os 3 de compensação e acabou com 5-0 por estender o Rio Ave ao comprido e que parecia na predisposição de se fazer de vítima. Depois dos 5-0 em Arouca, os dragões ainda não têm o melhor ataque (24-25 face ao Benfica), mas já ostentam a maior diferença de golos (19) no campeonato.
 
Um jogo de campeonato igual a tantos outros, também aqueles em que se defrontam equipas vindas de jogos europeus; mas entre, quase sempre, jogos em que uma equipa descansadinha nas lides domésticas calha apanhar um adversário que vem de jogar na UEFA. Ou seja, mais coisa menos coisa, ordinária administração dos calendários da bola.
 
E o FC Porto, mais uma vez, como sucedeu após a entrada no grupo da Champions (de 6-0 ao BATE ao 0-0 com o Boavista) ou ainda a recente visita ao Estoril (2-2 sofridinho e quase derrota) no rescaldo da saída vitoriosa a Bilbau, voltou a sofrer de descompressão competitiva, agonizando no regresso ao campeonato. O 0-0 ao intervalo era de algum modo castigador para o FC Porto, esta noite, apesar de Jackson ter falhado duas oportunidades claras e quase sempre perdido todas as bolas. A equipa empastelou o jogo e era o costumeiro rescaldo europeu já visto vezes sem conta.

Lopetegui demorou a perceber que Brahimi e Herrera não tinham a explosão do costume e só quando os substituiu após uma hora infrutífera de jogo a equipa assentou a posse de bola e foi percutante, visando vitória mais confortável e acabando a golear quando menos se pensava mas em que não mais tirou o pé do acelerador competitivo que R. Neves e Quintero trouxeram, mais Quaresma por Tello quase no final.
 
Portanto, a coisa soltou-se na 2ª parte por dois erros defensivos do Rio Ave, no primeiro Tello decidiu a solo logo à saída do intervalo e só aos 79 minutos Jackson também cavalgou para o seu golito da ordem e ainda numa má saída de bola do Rio Ave mas esta junto à linha divisória.
 
E depois de um golo fortuito, de ressalto em Alex Sandro - o FC Porto já sofreu um golo assim, de Fucile, na Amadora e até da linha de fundo, no tempo de Jesualdo -, a torneira abriu-se, era cada recuperação de bola no meio-campo cada golo, Oliver Torres, isolado por Quintero, e Danilo, a repetir os golos a solo de Tello e Jackson, a arredondarem a mão cheia na qual os laterais foram determinantes pelo empurrão dado ao ataque.
 
Não foi pelo alegado cansaço do Rio Ave, mal comentado antes do jogo e mal apreciado durante e no final do mesmo, que sucedeu a enxurrada final. Simplesmente, tentando o empate e jogando bem, controlando a bola e com movimentos incisivos nos flancos, o Rio Ave desguarneceu a defesa, sua preocupação primordial. E pagou caro. Fim da história. Mas o começo foi outro e o final teve algo mais do mesmo.
 
Serem Pedro Martins, na véspera do jogo, e Ukra, nas reacções pós-jogo, ex-jogadores do FC Porto, espanta que, não sendo titulares mas conhecedores dos meandros e aqui e ali envolvidos na trepidação do calendário europeu quando vestiram de azul-branco, tenham saído a despropósito com essa coisa do descanso, rigoroso, de 72h entre jogos - que cumpriram, nem mais nem menos.

Como se o FC Porto, enfim, não sofresse com isso mas que não o favoreceu tendo mais descanso (um dia) do que o Estoril na jornada anterior, pois quase sempre joga contra os Rio Ave do campeonato que não andam na Europa e apenas cumprem calendário interno.
 
Portanto, Pedro Martins e Ukra comentaram de forma idiota uma realidade que conheceram por dentro. Mas não só, para agravante da estupidez revelada.
 
Reparando nos jogadores utilizados nos dois últimos jogos, temos que o Rio Ave usou em Kiev 5 jogadores que não foram sequer utilizados ontem. Mais 5 jogadores que só jogaram esta noite no Dragão e não defrontaram o Dínamo. E 6 jogadores que actuaram nos dois jogos mas em pequenos períodos.
 
De resto, uma coisa é ir jogar a Kiev para defender e perder por poucos, já eliminados da Europa e rodando jogadores - foi o que Pedro Martins fez.
 
Outra coisa é o FC Porto jogar perto de Kiev (Borisov), jogando para ganhar mesmo com o apuramento garantido e querendo o 1º lugar do grupo, tendo para o efeito utilizados quase os mesmos jogadores nos dois jogos. Apenas Quaresma, hoje entrado quase no fim, Quintero, R. Neves e Tello, este hoje titular, foram de alguma forma poupados, mas a base do FC Porto - 7 jogadores - manteve-se inalterada.
 
Não sei a que regulamento se reporta, ou protecção legal reclama, para se comentar depreciativa e levianamente esta questão, mas pareceu central e, de resto, acabou como justificação para os 3 golos finais num resultado que o FC Porto não justificou com tão bom futebol assim, apenas penalizou a acabar a descompensação defensiva de quem procurava obter um pontito.
 
Na semana em que mesmo 3 dias depois o treinador do Benfica não sabia que tinha sido eliminado da Europa, precisando de um alerta na hora para evitar mais tropelias intelectuais para além da condescendência que Jorge Jesus merece da Imprensa apascentada do regime, esta atitude e declarações de Pedro Martins mostram realmente que poucos treinadores têm competência e estatuto para andarem pela Europa - por muito boa, mas nem é o caso, imagem que as suas equipas possam ter, o que no Benfica é falso pelas constantes barracas na Champions até ao fracasso da eliminação precoce antes do Natal embora o Rio Ave mereça uma palavra de incentivo pela seriedade e determinação demonstradas na estreia europeia.
 
Mas estamos condenados a ter banalidades, ouvir barbaridades e comentar inverdades nas coisas da estúpida bola tuga em que ninguém pensa, todos mimetizam e replicam os clichés e os maus jogos são transpostos para maus programas onde o futebol é tratado aos pontapés. A merda do costume, em bom português.

Jornalismo sempre, sempre ao lado... da questão

Há 40 anos estava ao lado da "Revolução" e ainda nos divertiremos, em 2015, a lembrar os 40 anos do PREC que começou por arruinar Portugal. Hoje, o Jornalismo de novo conveniente continua a dar um ar da sua presença tão inútil quanto inefável.
 
Não sei a que respeito, mas de repente, sem som, apanhei umas coisas num telejornal da treta ao almoço em que uma chusma de pés de microfone falavam com Pinto da Costa.
 
Perguntas sobre Jackson (a que propósito? e mais eventuais transferências (já nem sei que outros nomes assopravam, não ouvia quase nada) eram colocadas em catadupa, parecia que o FC Porto tinha sido eliminado da Europa, não tinha incorporado nas contas do 1º trimestre as vendas de Mangala e Fernando com lucro de mais de 13ME e estava em risco de bancarrota numa época desportiva a todos os títulos questionável.
 
Sobre o campeonato, a carreira portista, o andor da carruagem, as arbitragens, a RTP filtrou tudo, não se ouviu mesmo nada mas admito que nada tivesse sido questionado.
 
Pinto da Costa perdeu tanto a sua ironia, sem porventura puxar do assunto, quanto a capacidade de ler e ter memória sobre os acontecimentos, numa altura em que vendeu a imagem do FC Porto em Angola, o que é curial e necessário na conjuntura actual, mas escusava de alfinetar indirectamente a Presidência de Portugal, por um suposto almoço em sonho com Cavaco que por acaso ele mesmo, PdC, sabe-se lá porquê, ergueu a estatuto de Dragão de Ouro, para porventura enaltecer uma presidência angolana que tem a fama que tem e aliás bem pior do a que do preso preventivo nº 44 em Évora que ele se admirou de ter sido detido quando aterrava em Portugal.
 
Acho que uns, periodistas pacóvios, e outro, presidente sem nada para transmitir, estão bem reciprocamente.

29 novembro 2014

27 novembro 2014

Pena os árbitros tugas não serem juízes em quem confiar

 
Até por isto. E mais. Quando gajos execráveis como esta eminência parda do regime fala assim, ele que já vagueou pela RTP pós 25/4, esteve no início da TVI e agora mergulhou na salgalhada da Controlinveste, para um advogado cirandar tanto nos OCS, alguma coisa deve ter de mel para suscitar tanto interesse "andar por aí". De resto, como advogado, sabe-se que malha na estrutura judiciária que há, ele que é do tempo da "outra senhora" e preferia uma Justiça, como a Informação, açaimada.
 
Fossem os árbitros tugas assim como o Juíz Carlos Alexandre e o campeonato não estaria viciado como está esta época com aviltantes de tão constantes e gritantes os benefícios ao Benfica.

Mas isto é uma chatice, a "chapa 44" no periodismo saloio, a "chapa 44" nos benefícios ao Benfica, a "chapa 44" das reacções corporativas como se não tivéssemos visto isto e conhecido os protagonistas de sempre. E na Imprensa há sempre escroques dispostos a tudo.

E gosto sempre das vitimização dos presos, que escrevem para fora e têm púlpito.
O Chulares Soares diz que a Constância é "isenta". O Sócrates, não há muito tempo, em oposição ao "jornalismo travestido" da TVI e do "fora" dado a Manuela Moura Guedes, elogiava como "isento" o ex-director desportivo Marcelino - cujo Record em ascensão virou o bico ao prego a partir de 2000 e eu sei porquê.

Isto, realmente, parece quase o "fascismo". A prisão de Peniche era terrível, mas consta que Álvaro Cunhal conseguiu, lá preso, concluir Direito. A quadratura das cavalgaduras acha isto um horror pidesco. Os jornalistas hodiernos foram avacalhados pela tralha socrática, menos os amigos como os do "amigo Joaquim" cunhado por Vara e outras cáfilas à solta, mas estão aí a defender o indefensável e a criticar o que é incólume, ou era suposto que assim pensassem, no estado de direito que dizem defender - e do crime de atentado ao estado de direito podia Sócrates ter sido acusado no âmbito do Face Oculta até haver uma reunião criminosa e mafiosa de um ministro da Justiça do PS, do presidente do STJ, do PGR e do Marinho e desonra dos advogados Pinto como BOA, quando no dia seguinte coisas da investigação foram sopradas e telemóveis apagados subitamente - dizem que por quebra do segredo de justiça e mais ninguém em rigor sabia daquilo que se investigava em Aveiro.
 
Na Europa, 5 jogos e uma expulsão em três deles. Os árbitros europeus, à excepção de um ou outro viciado nos regimes ibéricos de favorecimento e compadrio centralistas como o espanhol que negou um penálti escabroso ao Mónaco na Luz por ´mão de Jardel, têm posto o Benfica em sentido. Não há contemplações para jogo faltoso e repetitivo. O italiano Rizzoli actuou sem receios de Imprensa negativa em S. Petersburgo: três amarelos em pouco mais de 20', um deles ditaria a expulsão de Luisão, por acumulação também não perdoada como é hábito tuga, quase no final do jogo com o Zenit.
 
Jesus queixou-se desde o jogo em Leverkusen que os "árbitros condicionam cedo os meus jogadores". Repetiu-o no Mónaco. Por isso à 5ª jornada da Champions estavam 3 jogadores em risco de exclusão se vissem outro cartão com vista ao último jogo em casa com o B. Leverkusen.
 
A impunidade do benfas na Europa contrasta tanto com o proteccionismo tuga-patriótico dos moiros de vexames da arbitragem do vi-te ó Pereira que já faz por "esquecer-me do jogo" (Braga-Benfica e mais uma pouca-vergonha, mesmo o Benfica perdendo). E contrasta tanto quanto a impunidade que acabou para alguns chico-espertos acobertados pelo sistema permissivo que instauraram para perpetuar a boa vidinha de todos os envolvidos.
 
Raro é o jogo do Benfica em Portugal não toldado por benefícios de arbitragem.
 
Impunidade parece ter acabado também para a famiglia do patriarca mafioso chefe de quadrilha que, como o Padrinho, lá foi dar um abraço de morte ao Sócrates "convidado" a beber a cicuta. Espero que de uma vez por todas o tuga ignaro não se comova com a "lágrima nos olhos" e corra estes vermes de Portugal.
 
O juiz Carlos Alexandre não dá espectáculo, não dá entrevistas, não envia cartas aos jornais e não se deixa intimidar. É o alvo predilecto da chusma comentadeira, dos politólogos da treta e de doutorados em jornalismo de sarjeta, como diria o nefasto SS.
 
Lá tinha razão, o consagrado Juíz dos Grandes Processos, para temer "perturbação do inquérito", "destruição de provas", "continuidade da actividade criminosa" e, atentando-se no sucedido ontem, "alarme social". ALARME SOCIAL. A matilha do espectáculo da CS lá anda como barata tonta, queixando-se do segredo de justiça em prejuízo da sua actividade investigativa. Mas não é o sistema judiciário que faz o espectáculo, são os artistas de circo como focas amestradas manietadas pelos cordelinhos da Informação selectiva e dos "convidados" sempre cheios de prosápia sem perceber puto de Jornalismo e muito menos de Direito e Justiça.
 
A pandilha pedófila que escapou há 10 anos está em campo para desacreditar a Justiça.
 
O gang mafioso que dominou os negócios e tráfico de influências em Portugal está a tremer de medo.

Mas se grunhir contra a Lei é uma coisa, fazê-lo contra a Lei que os mesmos implantaram mas, como em todas as ocasiões, acham apenas ser para os outros, isso é que não pode ser. ai, ai, ai, que raio de Democracia é esta, gritaria o Rui Prantos se discutisse os prós e prós dos benefícios dos árbitros ao benfas.
 
A quadrilha de jornaleiros e paineleiros espuma raiva por todos os lados, cegando a Justiça para branquear a corrupção - se a houver, não há nada como aguardar pelo desenrolar da investigação e porventura o julgamento. Não há mais do que indícios, mas dizem que o julgamento está feito. Não está, queremos é que se faça sem ruído, mas eles não deixam para dizerem que há isto e aquilo.
 
Começou com o "almoço" de que ninguém sabia mas, altamente suspeito, acabou noticiado e levou, como o condenado à forca, o ex-PGR sonso beirão Pinto Monteiro a desculpas esfarrapadas e a um salafrário "só vim aqui para dizer que José Sócrates não me pediu nada" (?!) - foi todo o prelúdio da claque sócretina que atazanou Portugal e teve o desplante vergonhoso de ontem em Évora e o espectáculo degradante do maior beneficiário líquido do 25/4. Chulares Soares nunca foi tão porco como agora. A merda de País em que Portugal se tornou está espelhado no cadavérico personagem mafioso e trauliteiro de estratagemas mil. Valeu-lhe que uma chusma de pés de microfone açaimados não se dispôs a corrê-lo à bofetada para ele se vitimizar e, como na Marinha Grande em 1985/86, sair por cima.
 
A única coisa que me espantou no moribundo foi o teste das pilhas que o fizeram durar tanto e capaz de usar ameaças tonitruantes. Aquela do "diga ao juiz que eu disse", já antecedida pelo chico-esperto do Camões do JN a aconselhar o juiz Carlos Alexandre a não ser "jornalista" porque de notícias sabem os Camones cá da parvónia, é o relato do tratado de política contorcionista e extorcionista, de estilo golpista como se viu na mudança de turno do PS este Verão, que o PS hediondo é capaz.
 
Se os juízes de campo tugas fossem como Carlos Alexandre o futebol em Portugal seria mais limpo.
 
E o Benfica, à maneira socialista, viria para os jornais clamar aqui d'el Rei, causar alarme social, deturpar a verdade dos factos, pedir proteccionismo superior destinado aos eleitos, nem que sejam mafiosos.
 
Cada dia que passa convenço-me que Carlos Alexandre só não põe o laço à volta do pescoço de Sócrates porque não pode - ou é, realmente, um cafajeste capaz de uma tortura prolongada em honra do "mémoire" do relapso do Inglês Técnico armado em franciú da província de Molière ou uma ópera bufa do "banlieu" - para a qual saiu-se o (já) Corcunda da confraria de Notre-Dame.

26 novembro 2014

Campeonato perdido num tributo dos arbitros tugas ao benfas

Benfas fora da Europa não deveria ser glorigozo para os portistas.
Com o supremo conforto da arbitragem tuga o bicampeonato que é a prioridade de Jesus poderá ser uma realidade. Já se viu quem leva o andor. A imprensa do regime vai exigir o título e continuar a branquear os beneficios arbitrais. Em Coimbra estará o Jorge Ferreira que expulsou o Maicon.
A época será um sucesso.  Ou, se falhar o título,  Jesus será afastado.
Para já não chega ao Natal na Europa.
Mas antes de ir ao dragão recebe sem pressão o B. Leverkusen. Não é bom. Mas podem voltar a aplaudir de pé em Lisboa.  E culpar também a gazprom...

Caíram as torres, o carmo e a trindade


Ma verdade, fez ontem os 15 anos dos Balaídos mas hoje o benfas tem o seu teste em S. Petersburgo.
Da efeméride, o que foi melhor?
Nem foi o Vale e Azevedo obrigar o João Pinto - depois de tentar empandeirá-lo para a Corunha, que ele recusou - a pedir desculpa aos adeptos. Muito menos o Andrade chorar.
O pior é que Heynckes, há um ano e picos, disse que a pior noite europeia dele foi com o Bor. M'Gladbach frente ao Inter de Milão ou o Real Madrid, não lembro bem, mas só tinha perdido 4-0.
Os Balaídos e a balalaica do Mostovoi fizeram uma tragédia que muitos preferem esquecer. Até o Setúbal ajudou à festa um ano depois (0-7 com a Roma), igualando o registo da pior goleada sofrida por uma equipa tuga nas eurotaças. O Sporting quase igualou (7-1 com o Bayern, de Klisnamnn).

25 novembro 2014

Golos bonitos em futebol maduro

Foi preciso deixá-los pousar para assestar tiros certeiros. O FC Porto teve de aguentar o ímpeto de equipa com genica mas sem genio e que não só queria emendar a imagem dos 6-0 do dragão como das ultimas goleadas com o Shakhtar além de ter ainda esperancas na champions. Houve quue suportar jogo aos repeloes e aguardar na 2a parte para estender o adversario. Foi feio mas necessario.
Herrera tem evoluido muito tacticamente e continua a mostrar-se bem na Europa.  Um grande remate e uma assistencia para Jackson no 2-0 pôs o mexicano, patinho feio para os adeptos que não largam pre on eitos iniciais para perceberem a progressao do jogador, de novo no galarim.
Alem do golaço convém lembrar não haver médios com tiro de longe excepto quintero. Pelo que ganha mais notoriedade o papel influente que HH tem protagonizado.
Não posso dizer isto muitas vezes porque há gajos que se riem de mim e do Herrera.  Importa é que o FC Porto pode garantir ja hoje o 1o lugar no grupo e lopetegui prossiga a rotação do plantel e a estabilizacao do jogo portista posto em causa no Estoril.  Segue-se outra equipa da liga Europa, o Rio ave.
Enquanto finalizava isto às voltas com o smartphone o Herrera serviu ainda tello no 3-0.
Podem rir à vontade. E sig o baile.

24 novembro 2014

Camões com o olho cego deixa-se à vista no JN e o bafio do Porto na Antena Um centralista

Ao terceiro dia da detenção de Sócrates, não há qualquer razão para acreditarmos num risco de fuga e não lhe é conhecida a acusação. Sabemos todos que tolerar ou promover o alarido mediático e sustentar o pelourinho das condenações desfazem os princípios da equidade e da presunção da inocência, tornando o justiceirismo num instrumento de manipulação política, típica de estados falhados, mais a mais quando há eleições à vista. Enquanto a Justiça não falar, límpida como deve, os únicos quesitos que conhecemos são os da Felícia. Mas não há reputação de país que resista a tal abalo.
Acho que nunca me cruzei com o meritíssimo, mas trilhámos em comum muitos caminhos. Confio que ele sabe, mesmo quando tudo parece desmoronar-se à nossa volta, que o básico é confiarmos nos pilares, nas traves e sobretudo nos alicerces da construção de mil anos que nos trouxeram até ao Estado de direito, à ética republicana e à democracia. Ignorá-los seriam mil anos de civilização e Portugal a morrer dentro de nós.
Acontece que Carlos Alexandre é juiz e eu sou jornalista. Ao melhor dos meus amigos eu diria, de caras: detém-te no direito e faz justiça! Deixa as notícias com o jornalismo, onde o desafio é o da credibilidade. Esta é a altura de estarmos, uns e outros, ao nível do melhor de nós mesmos. O país e os portugueses não merecem menos.
 
Quem escreve isto, hoje, no JN (sublinhados meus), não é um órfão socrático ou viúva da irmandade chucha.
 
Quem dá lições de jornalismo a um juiz é um alegado jornalista.
Está bem. Mesmo tratando-se de um jornalista que, hèlas, passou por Macau num período faustoso para uma certa maneira de estar e de viver com o regime, a coberto das amizades e conluios vários que, no regresso, o deixaram a fazer a gestão da Lusa informação tuga - exactamente, no período de só cretinismo onde era proibido escrever certas palavras (crise, justiça, défice, dívida) nas notícias dignas de agência! Tudo isso foi denunciado ao tempo, embora muita gente, inclusive jornalistas, o esqueça... Como esqueceram a forma vil como Sócrates condicionou a Informação no País e quis silenciar, além de perseguir vorazmente, jornalistas como nenhum outro dirigente da Nação. 
 
Este gestor que virou traste jornalista - como se o gestor ex-cervejeiro da Ponte passasse a relatar os jogos da Champions na RTP - além da bondade (lá saberá) de acreditar não haver perigo de fuga do detido, além de tolerante também, também é um jornalista eventual, ocasional, pontual que, pasme-se, recusa o alarido me(r)diático, mas labora sobre um arroz de "Polvo" de Justiça e Estados falhados como se não saiba do mix tóxico da coisa e quiçá não tenha estado por dentro e conhecendo a famiglia chucha.
 
Este tipo que se dá ares tão doutorais, denunciando-se nas dores alheias, é só o novo director do Jornal de Notícias, Afonso Camões. Só cretino maior seria difícil de encontrar e da sua nomeação, este mês, logo dei o alerta do que aí vem.
 
O JN será a última vítima do estado de coisas que arruinou a Imprensa livre do Norte de Portugal e do qual resta como único representante e tão grande já foi!
 
Há 10 anos, precisamente, estalado o Apito Dourado, lembro-me do antecessor José Leite Pereira, outro ex-maoista no seu tempo de juventude patética e delirante, dizer que, da equipa justicialista da Mizé Tung Morgado esperava um êxito (sic) na demanda doentia investigativa ou seria a Justiça a cair no ridículo - eram grandes as expectativas logo no dealbar do golpe que o portuense JN acatou como seu!
 
Mais sobre a matéria.
 
Casualmente, depois do almoço que para mim foi tardio, dei de contas com a "Antena Aberta", na RTPI, depois das 15h. Convidado o Camilo Lourenço que a maioria dos canais despreza por ser inconveniente para o politicamente correcto. E uma tal Rosário Lira, dizem que da Antena Um no Porto que mostrou, igualmente, um discurso delirante e totalmente ao arrepio do Jornalismo.
 
Concordo que há excessos me(r)diáticos mas não é novidade para ninguém e ajuda a separar o trigo do joio no lixo informativo: não se pode, não se deve é falar da Justiça e esquecer o alvo das investigações, como se voltou agora a fazer. Que há ainda quebras do segredo de justiça, mas agora até se revelaram muito menos do que noutras ocasiões, o que significa que estão a acertar agulhas e a diminuir os prejuízos para os detidos em termos de reputação e imagem, é evidente, mas não foi neste caso tão gravoso como no passado. Nem tem comparação. Mas dou toda a razão neste ponto. Porém...
 
Agora, ver jornalistas a cavalgarem a onda de pretensa indignação porque alguém logrou filmar a chegada e saída de Sócrates no aeroporto quase sem se ver é um excesso de cretinice saloia de gente comprometida e sempre com dores alheias. E não preocupadas com o Jornalismo!
 
Pior, ainda, como ouvi, é quando uma jornalista de rádio julgar achar que a PGR devia dar todas as informações básicas sobre quando, onde, a que horas e por quanto tempo uma pessoa é interrogada (sic)...
 
Retrógrada e bafienta, esta jornalista de meia tijela - como o Camões vesgo que espicaça a (Felícia) Cabrita como se o JN não tenha bons informadores e jornalistas na área da Justiça e com muitas e boas "cachas" sobre os meandros da Justiça - achava-se contente com meia dúzia de parcas informações e iguais para todos os OCS emitirem - salvaguardando, alegadamente, o segredo de justiça mas sonegando informação que cada OCS e cada jornalista seja capaz de sacar por si próprio e é na diferenciação que o leitor ou ouvinte escolhe o jornal, a rádio ou a TV que vê e pela qual se prefere ser informado.
 
Foi pena os dois números de telefone indicados em rodapé não funcionarem (?) quando tentei ligar para confrontar a jornalista da treta que quer ser servida por informação básica igual para toda a gente e poder dormir descansada quanto ao objecto da sua nobre missão.
Jornalismo centralista, radicado no Porto, tão pobre e irrelevante como o que julgam criticar, preferindo a versão unânime tipo Pravda do regime em vez da liberdade de vasculhar tudo o que for preciso para chegar à Verdade, não a da Justiça mas a que os meios jornalísticos permitirem alcançar.
 
Este é o sincretismo informativo não do século XIX, mas do século XXI.
 
Inacreditável? Não, desde que vi um ex-presidente do órgão deontológico do Sindicato dos Jornalistas, Óscar Mascarenhas, ter o comportamento que teve em processos antigos e depois aparecer como Provedor do Leitor do DN onde foi director João Marcelino que em tempos vituperou este Óscar de fraco gabarito é sempre como rever os porcos a andarem de bicicleta. Ou como o "amigo Joaquim" (Oliveira) antes tão atacado pelo Marcelino no Record se tornou no super-director dos OCS da Controlinveste do mesmo "amigo Joaquim" (citação de Armando Vara para José Sócrates, este mesmo lembrando a Ricciardi Espírito Santo que o primo Ricardo não se esquecesse do "amigo de Paris").
 
 
Amigos destes são o terror da informação democrática e livre, por muito bem que falem e presunção distribuam para o Povo ler as suas patacoadas. Os indignados com a República dos Juízes e a crise do regime. Mas o que os jornalistas deviam discutir dias a fio, e hoje pouco se falou das andanças já reveladas quanto aos indícios de crimes vários, é aquilo que queima jornalistas e comentadeiros comprometidos. E recuperar nuances passadas sobre matéria fiscal, enriquecimento ilícito que o PS nunca quis legislar na AR nem enquanto Governo nemk agora na Oposição, e coisas realmente relacionadas e não teorias da conspiração. Porque dar livre-arbítrio a comentadores e seus predilectos ídolos de barro é o câncro das tv's e colunas de opinião inenarráveis e indesculpáveis.
 
Nem de propósito, todos especados à espera das medidas de coacção de Sócrates y sus muchachos, dei comigo a ver o Marcelino falar da Justiça e não da Corrupção na abertura do telejornal apresentado pela viúva Esteves. E logo seguido do sonso beirão Pinto Monteiro, que em tempos aderiu a literatura de cordel da Carolina Salgado também aspergida mas sem Espírito Santo, falar do almoço, em segredo revelado pelo Sol e a Cabrita no domingo como revelador do que é a gente denunciada e não do Jornalismo de investigação, em que Sócrates apareceria de ganga ou de gravata, à espera 10 minutos ou uma hora, e patati patatá do ex-PGR que encobriu os escândalos ("não havia corrupção", nem na comprovada ficha dupla de Sócrates na AR enquanto deputedo) socráticos uns atrás dos outros e mandou destruir escutas sem poder fazê-lo - outro que devia ser investigado pelos seus pares que ajudou a perseguir numa tentativa de manietar a Justiça como foi a de manipular, comprando, vários OCS.
 
 
O Porto definhou com esta mentalidade tacanha e servilista centrada em Lisboa e no Poder servido na capital.

Entretanto, os telejornais esgotaram a adrenalina para desespero dos pacóvios pivots e editores de pacotilha. Até eu fartei, desconfiando que a demora da notícia do dia teria a ver com a minha teoria da conspiração de que há muitos indícios e crimes para pôr no papel que, lido, servirá de entertainer para comentadeiros do regime e vilões associados, mas tive de sair, por uns dias, e fechar a loja.

De qualquer modo, a minha acusação está feita e creio que bem fundamentada. Tenho nojo desta gente e nunca me dei com gente de quem tivesse nojo.

De repente, pelo alarme...

... pensei que tinha sido, finalmente, preso. O destaque, a cor, o enunciado, o título...

Sincretismo informativo - balanço do novo século de tiranias

A SICk voltou à carga com a fraude BPN. Em tempo. Passou à 2ª fase. Apanhei de relance, num zapping, excertos e apontamentos de nomes, alguns tidos como "maiores devedores" da agora Parvalorem (que resgata, se puder, dinheiros perdidos por aí, talvez até 40% do incobrável).

Uma pergunta, sabendo-se de notícias de quem deve 17ME à coisa:
- Luís Filipe Vieira apareceu na reportagem ou por facto de ter "peanuts" a ver com aquilo ultrapassou o facto de ser dos mais me(r)diáticos (poderes) do País?

Eu não vi, mas aposto em que não apareceu, não interessa, são "peanuts" e o regime, nalguns recantos, pode continuar descansado. Se alguém tiver informações em contrário que mo diga.

Ou então o palerminha que meteu quem lhe interessou ao barulho foi a Maria João Ruela, e todos os SICk's doentios daquela merda, face ao alvcoviteiro Marques Mentes.

Mas, quem se admira com isto?
Quem julga que a Informação política é diferente da Informação dita desportiva?
Quem julga que na Política os OCS tratam os temas e os personagens de maneira diferente do que tratam os temas da bola?
Quem se indigna com o desrespeito generalizado com o FC Porto, ou o Sporting (já nem digo o Benfica, porque nem é para acarditar...), vá lá, e não percebe que a Imprensa da Esquerda e Vermelha é a mesma que trata da bola?

Quem duvida que o terror informativo patente nos casos de polícia, corrupção e política é patente nos partidos da direita do espectro partidário e ameno nos chuchas e comunas, tal como quando se trata de atacar o FC Porto e não lhe dar tratamento igual ou, sequer, o benefício da dúvida?

Basta ver, mais uma vez, a enésima vez, a forma como mais um penálti foi perdoado ao benfas frente ao Moreirense e a condescendência geral para com a detenção do crápula sócretino que há muito digo que devia ter sido preso e toda a quadrilha de malfeitores chuchas a começar pelo maior beneficiário líquido do 25/4?

Querem mais quanto a desresponsabilização objectiva ou diluição de responsabilidades por todos mesmo os que nada ou muito menos tenham a ver com o tema grave do momento que suscite polémica e discussão variada?

Se há violência no futebol, e tem havido, normalmente é associada a grandes clubes e quase sempre originários de Lisboa. Se se toca a discutir, metem o FC Porto ao barulho e, contudo, pelo menos neste século não há ideia, notícia ou sequer memória difusa de algum acontecimento envolvendo adeptos do FC Porto como causadores de violência; isto, claro, se a invasão dos bárbaros Casuals não for atribuída pelos OCS lisbonenses aos adeptos portistas...

Do tema Sócrates, das malfeitorias e imundícies várias e de muitos anos, anda-se a dizer que é tudo igual, os políticos são todos iguais, os partidos são todos iguais e não são. Ninguém roubou, manipulou, perseguiu, instrumentalizou, radicalizou, inventou, vitimizou-se, mentiu, distorceu, corrompeu, atingiu, vituperou como Sócrates.

E, para já, Sócrates não é alvo do julgamento político que se impunha e que ditaria decerto a sua prisão perpétua. Apenas escondeu dinheiro, cuja proveniência terá de provar ser digna, defraudou os impostos - e ai como os tugas ignaros esquecem como os cortes sociais se sucederam aos aumentos de 2,9% da FPF para ganhar eleições à conta de quem dá mais, mas sem tirar os 4MME acrescidos de despesa e dos direitos adquiridos que os xuxas não queriam mais largar como os deputedos a sua pensão vitalina... - e ludibriou a máquina fiscal e tributária. No big deal, comparado com o manifesto mal que deixou semeado em PPP no País para se pagarem por 30 anos para além deste em que os custos começaram por terem sido empurrados tacticamente para quando viesse perder as eleições se não tivessem sido logo antecipadas em 2011.

Afinal, os capangas questionam a acção da justiça, como se fosse a justiça alvo de suspeita e não o malfeitor. Não é o que sucede, mas em contrário, quando se trata do FC Porto? E a presunção de inocência é consoante corre o vento ou varre algum lado só? Isto é como a questão de saber-se se os pulhíticos são todos iguais: são, na sua maioria, vejam-se os xuxas e a tralha socrática reposta no PS e que se baba pelo poder - e que se cague para o segredo de justiça, oooops, a justiça...

Pedir demissão deste e daquele do Governo? Estão aí todos os partidos da Oposição e os comentadeiros do regime. No futebol é assim, especialmente se a virulência for assestada sobre o FC Porto. À saída da coroação de António Costa como sec geral do partido, os do Largo do Rato fugiram que nem ratos a falar de Sócrates, aquele que ainda há dias defendiam aberta e ostensiva e ofensivamente na AR. Ninguém pede demissão de ninguém, o incumbente sec geral acabado de eleger com votação albanesa ou norte-coreana e intima e politicamente ligado ao legado de Sócrates assumiu nas calmas, vangloriou-se disso e já cá não está quem atira pedras ao telhado do vizinho e fala da moralidade e falta dela dos ministros e afins.

Lembram-se desta capa? Não foi, de facto, interrogado logo a seguir, acabou por ser mais tarde porque teve a complacência sócretina de uma justiça a mando que só mais tarde o obrigou a falar tendo para tal sido constituído arguido. Depois livrou-se, não interessa agora onde foram parar os 5ME da transferência do Alverca, onde o trafulha era presidente, para o Benfica desse prodígio manco e turra. Mas LFV, além de ter ameaçado "enfiar o jornal pela garganta do jornalista", e de ter sido controlado pelo proprietário do pasquim o "amigo Joaquim" (Oliveira), controlou sempre à distância os timings - tal como foi capaz de pôr alguém a erigir esse monumento à perfídia que foi o Pito Dourado que deu em Pífio Final ao não afectar grandemente o FC Porto.

Por isso digo que em Portugal impõe-se a "narrativa" vermelha, seja na Política seja no Desporto. Há portistas que nem querem reconhecer isso, chorando baba e ranho por causa do (des)tratamento dado ao FC Porto pelos mesmos, pela mesma natureza pérfida e cunho centralista e lisbonense, com a mesma prosápia, quantidade de elementos e diversidade de difusão pelos vários OCS, que validam as opções ditas da Esquerda e menosprezam e ridicularizam as de Direita, seja lá o que isso for.

Mas não só. Compare-se o escarcéu do Pífio Dourado, manipulado na justiça desportiva e derrortado em toda a linha na justiça mesmo, aquela que, sem peias, pode deter um crápula como Sócrates.



Veja-se o tratamento delicado concedido a Paulo Pereira Cristóvão e o dinheiro depositado na conta de um árbitro, crime comprovado e pelo qual já foi condenado - mas condenado na justiça que persegue e condena ou iliba, já que a justiça dita desportiva ilibou PPC apesar de ser consumada e comprovada a corrupção na forma tentada. A recente sentença condenatória quase passou despercebida e creio não ter merecido comentários dos programas da treta do futebol trolóró do Portugalório parolo a falar de bola sem imagens e mesmo assim a sonegar assuntos.

Como aqui sempre denunciei esse comportamento, como critico o meu clube e os seus dirigentes, como não tenho dois pesos e duas medidas, como sei o que as várias casas gastam, continuo com moral e razão para insistir na denúncia que alguns só querem fazer para um lado, o que der mais jeito.

Entretanto, Sócrates, o maior crápula pós 25/4 e que há muito devia estar na prisão bem como muita da sua tropa de elite entre ela o inefável Costa do Castelo, passou anos e anos pelos pingos da chuva, protegido pela PGR que dizia (Cândida Almeida) não haver corrupção em Portugal (sic) e o sonso beirão Monteiro dava as informações necessárias ao amigo da Cova da Beira.

Como Luís Filipe Vieira tem passado, quer a nível desportivo quer como empresário com passado muito nebuloso.

A ligação é esta, é estreita e é escorreita. Socialismo e benfiquismo são dois Podres de Portugal.

23 novembro 2014

Desvendado o 4x3x3

 

Ah, corrigido, veio na edição do Sol ao domingo, com licença(iatur)a...

O último mistério para desvendar

Que medalha, afinal, dar ao homem que foi Primeiro-Sinistro?
Com Decoração?

Outros mistérios desvendados

A recepção a Sócrates








A última compra de uns patins em North Rodeo Drive, Hollywood







 
O congresso (me)tralha socialista exultante este fds

Desvendado mais um mistério

Estes gajos não sabem que fui o sortudo dos 190ME do Euromilhões registado em Monte Castelo Branco... :)

22 novembro 2014

Recordista de golos na Champions e na Liga espanhola

Depois de passar os 71 golos de Raúl, quando se pensava que o herói seria outro;
acaba de quebrar (3 golos no 5-1 ao Sevilha) a marca de Zarra (251 golos) na Liga espanhola.
Así es el 'top 10' del ránking de máximos goleadores de la Liga española:
Messi - 253 (289 partidos) 
Zarra - 251 goles (277)
Hugo Sánchez - 234 (347)
Raúl - 228 (550)
Di Stéfano - 227 (329)
César - 226 (353)
Quini - 219 (448)
Pahiño 211 (278)
Mundo 195 (231)
Santillana 186 (461)

Secretismo e sincretismo informativo

Quando me deitei ontem à noite percebi, por acaso, a capa do Espesso desta manhã. Obviamente, mesmo à meia noite, não tinha nada a ver com uma 2ª edição (de resto, não assumida) e uma capa diferente da que surge nos escaparates.


 
O ponto de vista das Polícias, Secretas assim-.assim e dos Serviços de Informações - por sinal posto em causa pelos Vistos Gold e que levaram, finalmente, a maioria parlamentar a decidir-se, tardiamente, a mexer nesse cancro maçónico que é a cabeça do polvo - ainda não foi abordado por ninguém - bem, o jose pensou ao mesmo tempo que eu e sabe disto a rodos!. Mas tenho, para mim, por este caso é muito grave e uma nova aragem, não claustrofóbica, política e de Liberdade a sério permite o acumular de casos de dimensão me(r)diática mas sustentação investigatória e jurídica, que a mexida nas "Secretas" impediram o Espesso de dar a coisa de forma linear e com conhecimento, amiúde vantajoso e de puro benefício de tráfico genérico de coisas avulso, de causa.
 
 
Se uso o termo sincretismo devo remeter para o Dicionário da Porto Editora: "Filosofia: mistura mais ou menos confusa de doutrinas ou concepções diferentes; Psicologia: forma primitiva de percepção e de pensamento caracterizada por uma apreensão global, indiferenciada, indistinta, verificada nos primeiros estádios da mentalidade infantil, como na mentalidade animal".
 
A Informação em Portugal, no séc. XXI, foi sempre marcada pelo sincretismo.
 
Não andou longe a campanha Tecno e de Forma extraída dos confins do diabolismo informativo-político-sanguinário, digno das práticas STASI ou KNVD de inspiração estalinista. E, contudo, sem o garrote político que merece, o caso fiscal de Sócrates ainda vai impedir que se mire o passado sócretino de assalto aos meios de comunicação via PT e o atentado ao Estado de Direito que estava em causa no Face Oculta e no extenso Polvo que ameaçava estrangular o País.
 
Até os hoje convertidos Ferreira Leite e Pacheco Pereira - autores da "claustrofobia democrática" e inspiradores da "Democracia suspensa por seis meses" - serão capazes de assobiar para o lado e passar por cima dessa irrelevância que uns querem ver coberto pelo pó da História.
 
Nem isso, nem se esquecerá Ferro Rodrigues, a chamar o seu colega ex->MAI António Costa (o jose voltou a actualizar a coisa ao mesmo tempo que eu), para salvar a pelo ao Pedroso da pedofilia, "estou-me a cagar para o segredo de justiça". Deve ser a própxima opinião forte do PS.

O resto, como dizia o outro a guterrar, é só fazer as contas.

Calma, não é por ter matado alguém...

Foi apenas detido, não foi votado democraticamente para beber sequer a cicuta. (*)
(*) para quem não sabe, e tanta gente tuga não sabe tanta coisa, o filósofo celebrado da Atenas berço da Democracia foi votado pelo Povo para se envenenar - há quase  2500 anos!

21 novembro 2014

Dos deputedos ao despautério: os heróis deste mar onde a ética se afoga

 
 
A melhor maneira de entender este mix é a parafernália de opiniões à volta dos direitos da Champions:
na RTP o ex-toxicodependente Morais Sarmento defende a opção da RTP;
na TVI, a ex-velha e atarantada ex-ministra das Finanças e do Fandango vário Ferreira Leite puxa pela TVI;
para compor o ramalhete só falta outro baronete-tiranete Marques Mentes, irrelevância e não propriamente pelo tamanho, defender a SIC onde comenta de que a Liga Europa é que está a dar porque Benfica e Sporting lá podem ir calhar.
 
Isto sem alguém se rir. Este País é um colosso, está tudo grosso, está tudo grosso - cantava a outra.

Blatter com clubes não será como o Ceausescu com Isabel II?

Ao longo de muitos anos, e salvo raríssimas excepções meramente protocolares e derivadas de homenagens a clubes como o Real Madrid ou o Manchester United, por exemplo, devido a alguma data ou protagonismo históricos dos meses, sempre percebi que a FIFA não lidava com clubes nem sequer para os castigar, a não ser através das entidades com que institucionalmente lhe compete colaborar, as federações.
 
São as federações, unidades familiares do macrocosmos que é a FIFA, que falam com os diversos departamentos da FIFA ou, no limite, até com o seu presidente, Blatter, directamente. Idem com a UEFA.
 
 
Não queria voltar a falar de alguém que, por muito protagonista que queira ser, não merece um palmo de terra que pise nem um segundo de atenção que suscite as suas patacoadas infindas. E não vou fazê-lo.
 
A questão aqui é dar-se cobertura noticiosa a um evento que não se sabe se aconteceu e que os organismos citados não confirmam.
 
O pasquim em causa pode remeter para o comunicado do clube, sem o linkar no online. Mas a sua verificação, do tal encontro, não existe, apenas plasma o que um clube alegadamente veicula. Sabemos como isto se chama e os bois têm nome bem identificado.
 
Isto faz-me lembrar aquelas notícias, reais lá na terrinha mas desmentidas na Europa verdadeira, como a de Ceausescu ter sido recebido pela Rainha de Inglaterra, Isabel II, algures quando o caos se abatia sobre a Roménia e a Revolução não tardaria a derrubar o regime. Fará na véspera de Natal, daqui a pouco mais de um mês, 25 anos da queda do ditador romeno, depois fuzilado e cujas imagens o final de 1989 não esconderam, isso sim, da opinião pública.
 
Para quem já chamou regime norte-coreano ao sistema presidencialista de Alvalade, esta versão mais amena, romena, igualmente mentirosa e achincalhante, dessa prática também não deixa de fazer-nos sorrir.
 
E quanto a quem controla a Informação,impõe a censura até no Parlamento e impede a liberdade de expressão, também vamos tendo por cá os tiranetes que se aprestam para ousarem voltar ao poder discricionário e atentatório que nos levou ao fundo.
 
 
Parabéns aos primos.

20 novembro 2014

RTP: o arquivo e o saco sem fundo

 
Não sei para que serve o que o FC Porto, imagino que para o Torto Canal, recorre ao arquivo da RTP. Aliás, nem é certo, apesar do descrito na notícia, que seja por causa de Desporto, pode ser para a secção Política, já que há uma redacção qualquer em Lisboa...
Já o Benfica, parece normal, a tv do Estado sempre esteve ao seu serviço e um e outra confundiram-se sempre com o regime.
 
 
Não sei se fará diferença ver os jogos aqui ou ali. De qualquer modo, ainda bem que não dá na SIC, que não vejo e evito abrir excepções para o futebol que por ali é ainda mais maltratado do que na concorrência.
 
Irá a RTP inovar - não exageremos: fazer diferente é mais apropriado - face à evolução da TVI no formato mais "europeu" mas ainda assim muito palavreado muito mais do que qualquer canal europeu sobre o mesmo assunto?
 
Lá teremos a menina dos faróis de nevoeiro à noite - a TVI supriu bem a saída da boca de sapo pateta e a menina apresentada e apresentável tem pinta para aquilo - com o rame-rame do Tadeia para adormecermos mais cedo.

A não ser que, obviamente sob a tutela estatal, a RTP seja mais um veículo eleitoral para o Governo: bora lá dar bola aos tugas.

Ou serão isto, alargando o perímetro orçamental onde passa a caber tudo e um par de botas, gorduras do Estado como outras quaisquer?...

ACTUALIZADO: tinha-me esquecido disto para contextualizar o arquivo da RTP e a utilidade deste bem público que pode ser alvo, também, de chantagem do serviço público e de pilhagem política até...

Do saco sem fundo e do serviço público bem custoso que substituiu um serviço público, em sinal aberto, sem custo para ninguém e pago pela publicidade...

este argumento parte de um bom princípio demonstrativo com a puta da ordinarice tonta justificativo...

Como diz o outro por fim: querem socialismo? TÊM SOCIALISMO!
 
Livrai-nos, Senhor, de todo o Mal...

19 novembro 2014

Esta do Grammy Latino faz-me lembrar a taça latrina

Tenho imenso gosto em ouvir o cantor Carlos do Carmo, dos poucos artistas que posso dizer que já vi e ouvi ao vivo, uma voz fantástica em canção com mais ou menos fado. Sou um fá incondicional, com a ressalva de não ser um melómano: ouço de tudo, mas não ouço muito tempo de tudo, seja fado ou ópera, blues ou rock.
 
Lamento que se dê tanto destaque, e o próprio se iluda tanto com isso, sobre um prémio que ele e tantos confundem com o Grammy mesmo.
 
Talvez Carlos do Carmo acredite, como outros pategos, que o seu clube tem um troféu "válido" e reconhecido internacionalmente como a taça latrina cuja organização não era organizada sob os auspícios de quem quer que fosse e, por isso, não tem a legitimidade de um troféu europeu - a UEFA só foi fundada em 1954 - e não pode emparelhar no rol de vitórias internacionais como não podem os vencedores da antiga Mitropa, ainda que possam mencionar nos seus currículos e historial que não faz mal nenhum.
ACTUALIZADO
É, noutro plano mas com o mesmo fundo mental, como confundir o que este Governo fez no caso BES/GES com o que o Governo anterior fez no caso BPN(SLN. Há muito parolo que vê as coisas pelo mesmo prisma e cristaliza ideias tão diferentes como mijo de água de colónia.

Ou, ainda, pensar como se atribuem Vistos Gold ou se tornam sócios como nem Groucho Marx enjeitaria. Só para esse coisa do clube com mais isto ou mais aquilo, fazendo jogadores profissionais criancinhas amestradas nas figuras mais ridículas atendendo a que até para serem jogadores têm de se fazer sócios do clube que lhes paga para eles pagarem as quotas - ou será como o amigo do Vieira que pagava as dele?
 
Este é, afinal, o fado de uma certa maneira tuga de ser e de estar.
 
Não é por isso que o Carlos do Camo não deixa de ser, para mim e para muitos, o maior. Mesmo. (não confundir com o mais grande...)

Perder a bola é mesmo um problema


 
 
 

17 novembro 2014

A rainha vai mesmo nua

A superficialidade tão observada em praticamente todos os actos comuns da vida quotidiana é uma marca da época. Confirma a versão do relativismo como maleita difundida por uma chamada intelectualidade que destrói, afinal, os princípios da razão e, em suma, da humanidade. Esse avanço gramsciano é tão desfasado no tempo quanto hoje era suposto haver mais informação e melhor formação mas parece funcionar ao contrário.
 
 
Uma bela moça leva as carnes melhores à mostra mas, como estão muito bem disfarçadas com camadas de tinta, parece passar despercebido. Não devia, mas percebe-se que é assim. Olhar atento detectaria o latejar das nádegas flagrantemente perceptível, como se estivesse em fato de banho - e, de facto, ela leva uma cueca fio dental. Bolas, aquilo são duas belas nádegas, como se diz na gíria, a dar a dar!
 
A notícia, contudo, suportada nas imagens - mas não temos TODAS as imagens! -, diz que as pessoas nem notam. No fim, alguém notou e tirou foto com o telemóvel. Ela, mesmo de costas, percebeu que foi "flagrada". De facto, se do outro lado da rua poderia passar o "engano", quem seguir atrás da moça, mais do que cruzar-se de frente com ela, não tem dificuldade em perceber a marosca.
 
Uma firma portuguesa diz que vai fazer uns jeans que siervirão para qualquer número, para magras e gordas, tal a sua elasticidade. Porreiro, pá. Este vídeo poderia ser promocional dessa marca (que não sei qual é, não sou de marcas e não compro publicidade nem de borla!). Bastava usar vários modelos de vários pesos e dimensões, pintá-los de igual modo e a marca de jeans teria uma promoção fantástica. Com a superficialidade que se retira da notícia acima e do vídeo que a enquadra, deveria ser assim. Depois, o relativismo com que se olha o desnudar crescente do mulherio hoje em dia fará o resto, mesmo com aplausos ou apupos de várias barricadas feministas e com as quais estou a marimbar-me.
 
Tivemos há dias um vídeo, norueguês soube-se depois, de um alegado pequeno herói sírio que, no meio de um tiroteio, entrou em acção e retirou uma criança mais pequena da zona de tiro. Os telejornais da treta embarcaram, TODOS, naquilo como se fosse verdade. Estamos a falar de gente, dos telejornais TODOS, habituada a lidar com imagens e que era suposto ser experiente nessa visualização. Mas alguém as vê com olhar crítico e experiente de digno "expert"? Ou não os há, afinal? Ou ninguém vê como deve ver e qualquer merda entra - é um facto! - nos telejornais TODOS?
 
Torci logo o nariz à veracidade daquilo; dias depois, após a confissão do engano deliberado do realizador norueguês, os telejornais TODOS reconheceram que foram ludibriados.

Temos diariamente nas tv's da parvalheira coisas que atentam contra a inteligência, logo a dignidade, de seres racionais, maduros, experientes e que são mesmo capazes de dizer que a rainha vai nua. Mas nas tv's da parvalheira nem os pacóvios pivots da treta - que ganham uns extras para comprar fatos e vestimentas catitas, que a maquilhagem vai por conta da casa para ficarem muito bonitos nas pantalhas - e muito menos os delinquentes editores avaliam as coias como deve ser - e sai uma mistela inacreditável de boçalidade e irrelevâncias da mais frioleira estupidez.
 
Mas alguém, a despeito de inúmeras queixas que chegam aos provedores que não são "provadores" de coisa alguma de tão insossos eles são também, vê alterações não só nos figurinos programáticos como nos figurões desses programas das pantalhas?
 
No sábado tivemos mais um exemplo e um calafrio da ignorância e aviltamento de um telejornal que decidi ver, abrindo uma excepção a uma regra minha de há anos: na SIC, perante uma parva jornaleira de serviço como outro colega qualquer pois ninguém faria diferente, Marques Mendes deu-se ao desplante de dizer que era sócio de uma empresa mas com a qual nada tinha a ver, nem sequer imaginando a sua actual existência!!! Não lhe foi avançada qualquer pergunta sobre a sua responsabilidade como sócio e implicações de, detendo uma quota (da qual não se desfez, porque não disse tê-lo feito), ser chamado não só a dividir lucros, se os houver, mas seguramente a partilhar despesas, que terá de haver.
 
Isto passou-se com um ex-candidato a PM, membro do Conselho de Estado, advogado e "parecerístico" que oferece os seus serviços de consultoria supostamente por ser experiente nesse campo e reforçado por múltiplas ramificações da sua actividade política. Fiz a pergunta a mim mesmo logo diante do televisor e deixei-a no Observador num comentário à notícia. Passaram vários dias e nenhum jornal, nenhum jornalista, pegou na questão. MM tremeu como varas verdes e o seu sorriso não era laranja, era amarelo, quase de diarreia, mas o disfarce mental perante uma jornalista "amiga", sensaborona, parcial, ignorante, desqualificada para a função e menorizada enquanto tal passou. No dia seguinte, MM passou a limpar-se daquela maneira nos telejornais TODOS!
 
Acho que o relativismo, a superficialidade e a sub-informação e pseudo-informação acabam demonstradas se eu lembrar a estrutura do tal jornal da noite da SIC, na sua habitual hora e meia de nada de relevante noticiado.
10'-12' com o tema dos Vistos Gold;
intervalo (demorado);
meia hora de não-notícias sobre nenhuns avanços na saúde da bebé do Dubai, na busca de um montanhista em Espanha e uma reportagem de rua sobre a publicidade a uma freguesia de VFX por causa da Legionella;
meia hora de vulgaridades realmente sic transit gloria mundi de canções, cantores, ex-misses de que ninguém lembra e, claro, uma pitada de cozinha, como é devido num telejornal da treta, sem o qual noticiário algum televisivo fica apimentado.
E uma hora depois do tema do dia, a passagem às explicações de Marques Mendes. Aquelas sem perguntas difíceis.
 
Isto é o mesmo, por sinal no mesmo canal, que passar a explicar um não-fora-de-jogo com simulação técnica de duas linhas paralelas - por definição linhas que no limite só se encontram NO INFINITO! - que, por artes do diabo, se encontram logo ali a 40 metros a meio de uma bancada para os telespectadores idiotas comerem o argumento da validade do fora-de-jogo assinalado a um gajo do Rio Ave que marcou um golo, invalidado, ao Benfica.
 
Na esteira de programas como "Isto só Vídeo, que creio serem da mesma estação televisiva há tempos, não há muito a acrescentar.
 
Nem pretendia perder tempo com estas tretas, nem os temas da bola indígena motivam a pausa sabática a que me propusera, deixando amadurecer o vídeo de Villaret, claramente, de outros tempos mas que se parecem tão actuais com a diferença de antes haver, além de a preto e branco, um SÓ CANAL e hoje tantos canais PARECEREM UM SÓ.
 
Não quis falar, nem o farei mais, das boutades do grunho do carvalho, das misérias da Liga e os beneméritos Porto e Benfica em seu socorro, das vitórias pífias da Selecção, das arbitragens, do Proença ou do vi-te ó Pereira. Considero-me bastante informado, como se tivesse tirado um curso. E, contudo, acho que as pessoas em geral vêem só o acessório e não o essencial, porque são tratadas como animais a formatar à falta de saberem aprender por si próprias.
 
I rest my case.

12 novembro 2014

Balanço de 10 jornadas de bola tuga

Tocam os sinos na torre da Igreja
há rosmaninho e alecrim pelo chão
Na nossa aldeia, que Deus a proteja
Está' passar a procissão

 
(...) o Povo ajoelha
ao passar o andor
Na nossa aldeia
não há mais bonito
que estes passeios
do Nosso Senhor

11 novembro 2014

Patrocinar a trafulhice já que o futebol deslumbrante vai em 8º lugar

Há um vazio competitivo para gerir ate final do mês, para a próxima jornada, na perspectiva do FC Porto, eliminado da Taça que retomará o seu fluxo conta-gotas depois dos jogos das selecções.
 
Os pasquins lisbonenses podem dedicar dias inteiros aos feitos glorigozos do clube do andor e fiéis arbitragens em romaria. Sem receio de levarem com a azia dos rivais com pouca vontade e feitos de voltarem aos escaparates e parangonas.
 
As nomeações a dedo protegeram o Benfica da queda do altar, mas o Benfica será o último, tão caladinho anda, a querer publicidade gratuita e liderança tão sujinha. sujinha.
 
Já o actual 8º classificado, caiu do altar do futebol deslumbrante depois de semanas a fio subjugando opinadores com a excelência do seu futebol da treta que basicamente deu para ganhas aos últimos da tabela e sem conseguir bater qualquer um dos que lhe estão por cima (e ainda falta o Braga...).
 
Vai ser giro inventar a valer para manter o nível de sarjeta das vendas para a sobrevivência.
 
É um consolo, em especial para quem nem sequer lê a pasquinagem tuga tão caladinha na sua Herdade Desportiva.

Mais uma especial de corrida que deixa todos para trás quanto ao entendimento dos negócios da bola

Como é no benfas nem vai fazer alarido, só manchetes com mais uma criatividade de gestão para os basbaques se babarem extasiados.

Um outro exemplo à moda do Benfica que silencia Portugal e fará o FC Porto pagar mais em Lisboa

 
 
Sempre disse que o socialismo tuga só tem reflexo no benfiquismo: ambos herdeiros do proteccionismo salazarista e que replicam na constante prática política, mesmo no futebol.
 
O problema não é dos que fazem mééééé: é mesmo dos que entoam as palavras olhem para o que eu diiiigooooo, não para o que eu faaaçoooo...

Quanto ao FC Porto, ainda tem de ir a Lisboa duas vezes: Belém e Luz. Ambas em 2015. Até lá o impoluto e indiscutível António Bosta poderá alargar a taxa turística que não era para brincadeiras de ministro gágá a simples passagens por Lisboa. Não só por ar e mar, mas para sacar dinheiro aos pategos - ah, não, isso é o Governo - até por terra se há-de fazer cobrar. Afinal, tanto demora a fazer orçamentos com atraso que critica a outros (Governo), como faz anúncios grandiloquentes e é capaz de alterar o que se vai dizendo - vide as mudanças de discurso do PS sobre fiscalidade, dívida, eleições e cosi via em mentiras pegadas e repetidas ainda antes de ser Governo himself, lui-mêmme...

Como o FC Porto tem sido ali repetidamente roubado, contem deixar lá mais uns euritos em nome da governança da cidadela e do afamado edil que tão superiormente comanda o redil...
 

10 novembro 2014

Os que só vêem coincidências são os mesmos que vèem a arbitragem "muito melhor"

Não pode ser, obviamente, simples coincidência tantos lances de dúvida favoráveis, sempre, ao Benfica. Estão 10 jornadas, em 6 houve mão "escura", de "negro" ou, quiçá, de apito vermelho, mesmo que algumas pudessem não alterar o desfecho vitorioso que se viu (Arouca e Setúbal).
 
Não pode ser coincidência e nem sequer que esta incida sempre nos árbitros-auxiliares, os assassinos do futebol como há muito os apelido, porque além do que marcam ou deixam de marcar na sua área de competência objectiva, como fora-de-jogo, também podem influenciar no tocante a decisões de área, como penáltis e conselhos dados aos chefes de equipa.
 
No fora-de-jogo, pegando apenas no último mas enésimo exemplo, veja-se o marmelo que deixou passar, e bem, uma posição duvidosa de Jonas para o golo da vitória do Benfica. Bem, repito, porque na dúvida deve favorecer quem ataca. Devia ser sempre assim, mas se temos lances ajuizados de várias formas por vários "liners", o mesmo de ontem na Choupana arrancou um fora-de-jogo assassino ao Nacional - vi só hoje na tv - que podia ter dado o 2-2 e mais dois pontos perdidos pelo Benfica e que, salvaguardados pelo anjo de guarda arbitral mas coerente e de benefício exclusivo do Benfica, tem garantido a liderança, óh se tem.
 
Nos penáltis, onde também cada cabeça sua sentença, tivemos o exemplo do marmelo que em Guimarães não sou um penálti sobre Brahimi na 1ª parte mas, na 2ª parte, lá descortinou uma falta inexistente de Jackson sobre André André que deu o 1-1 ao V. Guimarães.
 
Não pode ser coincidência, como não é mesmo quando várias cabeças, em vários jogos, decidem da mesma maneira, para o mesmo, a favor do Benfica.
 
Quem acreditar em tantas, repetidas, inusitadas e exclusivas coincidências quando ao beneficiado tende a ser aqueles que dizem, há muitos anos, que há 30 anos a arbitragem é que era má, muito pior. E, contudo, não se via nada disto, não se viam em jogos consecutivos sempre e sempre decisões de arbitragem favoráveis ao mesmo, isto era o FC Porto que ganhava títulos à custa de arbitragem mas não tinha adversários a queixarem-se de dois penáltis negados, ou jogos consecutivos de favores de arbitragem, como não tinha o FC Porto "sorte" nas arbitragens quando era campeão e "azar" quando era o Benfica campeão, amiúde em anos alternados.
 
E nesses tempos os árbitros nem eram profissionais ou, à falta disso, sequer bem pagos, não tinham hotéis e motoristas para levá-los ao estádio, não tinham ajudas de custo que ao fim de uma época valem muitos milhares e tinham tecnologias e apoios vários para se prepararem para os jogos.
 
Hoje têm tudo e o futebol é mais deturpado que nunca. O século XXI teve no seu dealbar o Bruno Paixãod e Campo Maior numa fraude e desvirtuamento do resultado como nunca algum jogo terá ou sequer teve no passado. E o mesmo árbitro continua aí, nomeados pelos especialistas que de fora avaliam o momento das equipas e escolhem os adequados para fretes sem fim.
 
Este é o ponto, ou podre, da situação. Mas como não há campanhas difamatórias nem informação séria e órgãos de comunicação corajosos, o treinador sempre beneficiado assobia para o lado e só lamenta as arbitragens na Europa mas sem ter queixa da última que lhe foi, para não variar, tão favorável, o andor segue o seu caminho e os acólitos da Herdade Desportiva não assobiam - cantam. Amén.