Ausente no fds, sem poder ver jogos, o futebol interessa-me pouco de momento, pelo que prefiro deixar enfatizados um "Sobe" e um "Desce", se me permitem, com duas notícias da semana.
(lembram-se desta professora de Mirandela?)
Mas também há coisas que se mantêm desde os meus tempos de estudante: os russos acusarem os outros do massacre, como fizeram com Katyn e agora apontam como culpados quem não tem meios para fazer um ataque químico. Aliás, Putin faz lembrar Luís Filipe Putin Vieira a dizer que os outros é que fazem o que ele quer esconder...
Noutros tempos mais puritanos, que não os actuais que são mesmo estranhos, nem Putin se atreveria a dizer-se "igual entre os filhos de Deus" (A não ser que acreditemos que a conversão da Rússia já começou e que Putin é o novo Constantino, no Blasfémias). Mas de retórica vermelha ficou o século XX cheio. Infelizmente, com milhões de mortos à mistura com conceitos de "democracia" (mesmo entre a "soberania limitada" de Brejnev), "solidariedade" (com o "proletariado mundial" facilmente invadido ou reprimido se tinha laivos de independência e distanciamento crítico das teses marxistas-leninistas) e "Farol da Paz no Mundo" (incitando ao terrorismo antes do Terrorismo, muçulmano, aparecer).
É preciso é ter língua, diga-se letra. De qualquer modo, Putin, 1 - Obama, 0. E com golo marcado, "dirigindo-me aos americanos", no New York Times. Tal qual como os russos se vão habituando a ler Obama na Pravda da caserna... É preciso ter lata.
Noutros tempos mais puritanos, que não os actuais que são mesmo estranhos, nem Putin se atreveria a dizer-se "igual entre os filhos de Deus" (A não ser que acreditemos que a conversão da Rússia já começou e que Putin é o novo Constantino, no Blasfémias). Mas de retórica vermelha ficou o século XX cheio. Infelizmente, com milhões de mortos à mistura com conceitos de "democracia" (mesmo entre a "soberania limitada" de Brejnev), "solidariedade" (com o "proletariado mundial" facilmente invadido ou reprimido se tinha laivos de independência e distanciamento crítico das teses marxistas-leninistas) e "Farol da Paz no Mundo" (incitando ao terrorismo antes do Terrorismo, muçulmano, aparecer).
É preciso é ter língua, diga-se letra. De qualquer modo, Putin, 1 - Obama, 0. E com golo marcado, "dirigindo-me aos americanos", no New York Times. Tal qual como os russos se vão habituando a ler Obama na Pravda da caserna... É preciso ter lata.
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