30 outubro 2010
Contra tudo, contra tolos, até contra os elementos
28 outubro 2010
Calma, eles vêm e perdemos a grande oportunidade de ter árbitros estrangeiros...
É tudo fogo de vista. Até o PS, entalado na sua "intransigência" esbraceja para não perder o pé, afogado já em sondagens que o põem a pique - ainda assim com 3,5 em 10 tugas a votar nele, segundo a suspeita Eurosondagem há uma semana, ou 2,6 em 10 pela mais recente da Católica, o que ainda assim dá 0,9 de diferença e, como é com o PS, não vale sequer um homem inteiro.
Os árbitros, obviamente, não vão fazer greve. Tal como o Governo vai ceder por causa de 200ME no OE-2011, cede na fiscalidade junto dos árbitros. Então, com a pasta do Desporto, o Laurentino Kim Jong-il Dias, que tem subsídio de residência em Lisboa (sendo residente em Fafe) como governante, tal como Teixeira dos Santos e Alberto Martins que desprestigiam o Porto no Executivo do Sótraques, ia lá perder-se por 183 euros de colecta obrigatória aos árbitros?
Anda a correr uma anedota sobre a propalada greve dos árbitros (greve não, diz o chefe da corja da APAF, porque eles não são... profissionais).
Gozam que, como o Benfica pediu aos seus adeptos para não irem aos jogos fora, os árbitros, de cartão à vista, cumpririam esse dever e orientação superior.
Porém, como se sabe, para a visita de excepção ao Porto, o Benfica requisitou 2500 bilhetes para quê?
E logo começaram os cenários: jornada adiada?; árbitros escolhidos na assistência, alvitrou o Guilherme que, contado por João Rodrigues a escolher árbitros com Pinto de Sousa - sim, está nas escutashttp://reflexaoportista.blogspot.com/2010/10/destas-escutas-nao-reza-historia.html -, era/é comandado por Luís Filipe Vieira.
Também se aludiu a árbitros estrangeiros. Pois quê? O diligente imbecil enquanto árbitro Pedro Henriques, forçado a retirar-se por ser incompetente, veio logo garantir a solidariedade da arbitragem internacional: não viriam.
De uma forma ou de outra, e como sempre defendi aqui, perde-se uma oportunidade de ter árbitros estrangeiros, nem manipuláveis nem associados ou conhecedores sequer de algum clube português.
Porque dos árbitros nacionais estamos todos fartos. Como do Sótraques até.
Se faltassem só os internacionais para o Porto-Benfica?
Ninguém notaria a diferença. Afinal, a merda de arbitragens dos Lucílios, dos Olegários e dos João "Pode vir o João" Ferreira - sim, está na escuta de LFV com Valentim - é o que é.
Pelo que, se apitasse, digamos, um puto tenrinho, como o novato Bruno Esteves chamado pelo Vi-te ó Pereira para o Benfica-P. Ferreira de amanhã, nunca faria pior. E, como o palhaço Tiririca, PIOR DO QUE TÁ NÃO FICA.
Vilarinho ensina Vítor Baía com o exemplo Mourinho e o que é o atraso de Portugal
27 outubro 2010
As vitórias do FC Porto fazem bem a todo o País
O Ti Manel, por exemplo, ligou-me: lá perto de Torre de Moncorvo, distrito de Bragança, tinha tirado o leite à vaca e posto o rebanho a pastar no monte sobranceiro à casa, manhã bem cedo, para depois ver as notícias ainda antes das 9. Como só tem os 4 canais generalistas até ao apagão analógico (quêm?, pergunta-me) em 2012 que o impedirá de ver televisão quando se cumprirem meia dúzia de anos de a aldeia ter recebido a “luz”, também tem o hábito de ver mais a RTP. Coisas do antigamente, repete-se.
Também a senhora Maria fez eco do mesmo: com o negro carregado da viuvez e do fado português, acabara de assistir ao eclodir da ninhada que lhe dá alegria, além dos ovos agora mais disponíveis para vender porque são caseiros e faz preço mais em conta do que na mercearia do avô Manel, ali por Lousã perdida igualmente nos montes sem saber se pertence a Coimbra ou Leiria. É certo que ela ficou desanimada com algumas notícias, apesar de há dias o presidente da RTP ter anunciado lucros pela primeira vez em muitos anos, o que é notável numa empresa com 500ME de dívida; mas como usa candeia em casa, só vê televisão, e pequenina, na mercearia que é a única coisa que reparte com o Manel já cansado de lhe fazer a corte, ele igualmente sozinho e com os filhos em Lisboa. Mas, ao menos, é o senhor Manel que paga a “luz” e sentirá o aumento, na factura, de 1,75 para 2,5 euros a dar, voluntariamente à força, para a RTP que ele, como antigamente, vê apesar do desdém das coisas que ouve lá com origem na capital, distante mas chupista de dinheiros públicos a que a senhora Maria não liga.
O avô Manel é mais pragmático: então se dizem que as SCUT são para os utilizadores pagadores, que é para os outros que não as usam não as pagarem, como é que quem não tem sequer tv em casa paga a taxa da televisão pela factura da luz, ocorrendo-lhe logo o caso da vizinha Almerinda?
Um argumento, de resto, respaldado por João Salteiro, agro-industrial que vende batata e castanha para todo o País mas tem uma queixa, melhor duas queixas desde há uns tempos, a propósito desta notícia que não veio nas televisões onde os banqueiros se gabam muito do seu negócio e até resistiram aos testes de stress e estão sólidos, dizem eles:
“A agência do Millenium BCP em Argozelo, no concelho de Vimioso, passou a abrir, apenas, à quinta-feira. Desde o início de Outubro que o funcionamento do banco está limitado a um dia por semana, uma situação que não agrada à população, nem à Junta de Freguesia”
A RTP, contaram-me a respeito do início deste périplo nacional, conseguiu o recorde de entre as 8.45h e as 10h, ontem de manhã, não ter falado do FC Porto que tinha jogado na noite anterior; mais de uma hora de telejornal que ou tinha notícias do dia anterior, embora nem todas, ou lembrava o que podia acontecer durante o dia de ontem.
“Olhe, ouvi três ou quatro vezes a mesma coisa, deram as 9 horas e creio que passaram pelo menos dois intervalos, aí pelas 9.15 e às 9.30. Aquilo foi ou do Cavaco, com imagens dele quando foi PM, ou do Orçamento. O Cavaco porque ia anunciar a recandidatura. O Orçamento porque andam a contar as horas a que programavam reunir-se o Governo e o PSD e o incumprimento desse horário. A gente, sem querer, sabe sempre a quantas anda. É o contrário do Paulo Sérgio em Alvalade”.
“Digo-lhe mais, quando passei para a RTPN, que sei que emite no Porto, a partir das 10, antes de ouvir falar do Porto, o nosso Porto que tanto nos orgulha e se mantém no alto, falaram do Cavaco, claro, do Orçamento sem novidade alguma e do qual repetem ou as mesmas não-notícias ou os mesmos comentários de gente do regime a suplicar pela aprovação. Mas ouvi também de um vulcão não sei onde e até de um bisonte que caiu numa piscina do Texas. Ou no Texas foi mais um tornado? Fico confuso com tanta coisa. E de futebol, bem, de futebol soubemos que os 33 mineiros do Chile jogaram à bola, mas isto tudo sem entrarem na página do Desporto que, pelas 10.30h lá meteu o jogo do Porto. Você que está aí, é verdade que a Redacção da RTP no Porto é que tem a secção desportiva com tantos programas da bola? E não é que, silenciado num caso e dispersos nos outros canais, apenas vi na SIC que o Varela também sofreu um penálti? Só dessa vez pude ver!”
“Meteram quatro vezes o Cavaco, até parece o Mourinho. Só que não marca golos nem chefia nada. É verdade. Não há dúvida que aprendemos muito com a televisão. Até ouvi falar de células com cauda e que o espermatozóide é o maior nesse aspecto. Uma coisa de doenças, que é comum ouvir-se temas sociais e de saúde nas televisões. Lembro-me que, depois do Porto-Braga, o domingo de manhã mereceu muita atenção sobre a pobreza envergonhada e gente na ‘sopa dos pobres’ e uma corrida em Lisboa a favor, salvo seja, do cancro do peito. Parece que um vulcão na Indonésia é o que está a dar agora. A gente pelo menos sabe o que vai lá fora. Cá, nem por isso. Nem a pagar. Nem por serviço público. Só suplício generalizado”.
Quando o País treme, abana mesmo, ainda que não venha a cair
26 outubro 2010
O novo Calimero nem sabe a quantas anda
Pronto, é oficial! O disparate de Paulo Sérgio sobre a calendarização dos jogos Liga-UEFA subiu a nível ridículo. Pena foi AVB ter "respondido", como já frisei. O treinador do Sporting é o novo Calimero, o que não admira pelo carácter hereditário no clube dos viscondes e esse legado de choraminguice pateta que é marca em Alvalade.
Bin Laden ou Nobel da Paz (I)?*
25 outubro 2010
Goleada feita e outra por fazer
O desafio de Villas-Boas
22 outubro 2010
Un Señor!
Espanha: Del Bosque chama Aragonés para dividir prémio do Mundial
Outra para o fim-de-semana
Os "Bin Laden" do fim-de-semana
Na Antropologia, tudo começou assim, com símios de forma humana em cenas reais e sem fazerem a figura de palhaços, depois popularizada e interiorizada por agentes similares sobreviventes até aos nossos dias
21 outubro 2010
Exibição espectacular
De resto, é impossível falar de alguma falha colectiva ou individual e se alguma coisa não gostei, e não gosto, é do calção branco que contribui para achar todo o equipamento algo deslavado. Gosto tudo azul e a brilhar assim é para fazer deste jogo um daqueles dignos de compêndio. Até parece fácil, como parece fácil fazer dois golos com 10 jogadores (Schuster arriscou demais quando tirou um central, o que tinha falhado no 0-2, e era perceptível que Hulk romperia por ali para o 0-3).
O FC Porto deslumbrou.
20 outubro 2010
Sempre foste um dos nossos!
E nem se fala de isenção desportiva no âmbito da Liberdade de Imprensa...
http://www.publico.pt/Media/portugal-cai-do-30º-para-o-40º-lugar-da-liberdade-de-imprensa_1461965
Passou, entretanto, um ano do "recadogate" e da vergonhosa actuação do Diário de Notícias no conflito entre S. Bento e Belém, em que a Presidência da República suspeitava de ser vigiada pelo Governo.
http://www.publico.pt/Media/comissao-da-carteira-acusa-dn-de-infraccao-grave-e-dolo-intenso-no-caso-de-belem_1461795
E, ainda, um ano depois da suspensão do melhor telejornal alguma vez editado em Portugal e sujeito à perseguição política do PM que nunca escondeu sequer a hostilidade, verbalizada em entrevistas, contra Manuela Moura Guedes e o "Jornal de 6ª" da TVI - coincidindo tudo isto com o desenlace previsto da saída da pivot da estação amestrada em que se tornou o canal que voltou a ser muito "católico" como era na sua origem.
http://www.publico.pt/Media/manuela-moura-guedes-sai-da-tvi-porque-deixou-de-se-identificar-com-o-canal_1461717
Há pouco tempo, o Polvo Socialista tem-se manifestado contra José António Cerejo do Público, como mostra azedume contra o crítico de televisão Eduardo Cintra Torres que escreve no mesmo jornal que, com os seus defeitos e excesso de matéria menos relevante para o cidadão português (nomeadamente o absurdo da focagem nas questões do Médio Oriente e em particular os interesses dos judeus na matéria), ainda faz informação própria de qualidade, tal como os semanários e as revistas de informação.
Mais, tudo entrelaçado na trampa e trama do processo Face Oculta e as revelações do Sol nessa matéria e todo o condicionamento subsequente da investigação quando chegada ao patamar superior que implicou a PGR e o STJ e os respectivos mandantes e farsantes que são tidas como figuras de Estado.
É todo o lodo do País que fica à vista, através da Liberdade de Imprensa, mesmo que não o pareça. Porque o Jornalismo ficou refém dos "cinco mil euros mensais e cartão de crédito" dos patrões, condicionando a informação que no seu melhor tenta resistir com alguma credibilidade em raros exemplos que reforçam apenas a regra da "autocensura".
19 outubro 2010
Como o Benfica era defendido no outro regime e a isenção dos Carrajolas (lembram-se deste sinistro actor?) actuais
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1690134
Da mesma forma, este João Carrajola "von Smallhausen" Abreu, de quem o inefável (Bo)Ronha diz ser amigo - diz-me com quem andas... -, saiu-se com esta pérola e mostra-se imparcial e referência de lisura:
"A ideia generalizada de que os magistrados são independentes e os outros juristas “correias de transmissão” dos interesses de quem os elege é desmentida pela realidade dos factos.
Era famosa a forma como diversos desembargadores resolviam os recursos a favor dos clubes de Lisboa, nomeadamente o SL Benfica, no antigo regime e até ao fortalecimento do associativismo no norte do país.
Cite-se também o caso que eclodiu na Comissão Disciplinar da Liga entre o Dr. Gomes da Silva e o Dr. Pedro Mourão, que culminou com o afastamento do primeiro.
Portanto, a independência não é privativa dos magistrados, tal como o tráfico de influências não é apanágio dos “advogados”.
"Na tv, vi um tipo sempre escondido, de olhos na ponta do nariz, enquanto um moço fininho lia um comunicado. Este, Álvaro Batista, é de Castelo Branco. Seria o vogal a quem foi confiada a presidência de uma reunião de conselheiros não convocada regulamentarmente. Isto é indesmentível. Parece que outro conselheiro, talvez por antiguidade ou estatuto, mostrou indisposição para assumir o lugar que lhe caberia. Normalmente, em bando, há sempre quem empurre alguém para os cornos do touro. Álvaro Batista mostrou saber ler comunicados. E nada mais. Vi mais um ou outro conselheiro e esperei saber quem identificaria o pomo da discórdia, o tal João Abreu recalcitrante. Este homem de leis não só não aceitou que o presidente do CJ não acatasse o pedido de suspeição pacense para este não votar a decisão da descida de divisão (por motivos claramente infundados de alegada promiscuidade de Gonçalves Pereira e Valentim Loureiro na Câmara de Gondomar, cuja realidade é do conhecimento público), que compete ao presidente nos termos regimentais.
Não, João Abreu achava-se no direito de questionar o presidente quando este era o “suspeito” da acção; mas achou-se ainda mais no direito de ficar, ele mesmo, acima da suspeição que sobre ele foi lançada por dois clubes, quando o presidente, no âmbito das suas competências e depois de ter trocado correspondência a propósito com ele sobre o assunto, exerceu a acção profilática de o afastar, perante a renitência deste. É o primeiro exemplo de democraticidade do órgão, melhor de alguns dos membros do órgão. Com cara de não poder partir um prato, conta-se na Imprensa, Álvaro Batista é o primeiro a questionar o presidente. Não em termos jurídicos, mas de opinião pessoal. O assunto é entre partes, não é colegial. Álvaro Batista é um sargento que ousa iniciar a sublevação. Um filme com guião certamente pré-definido.
Aqui começou a sublevação. O presidente, desautorizado, só podia encerrar a reunião e fê-lo, uma vez mais nos termos regulamentares. Este ponto é também pacífico. Curioso que os amotinados reclamam o seu direito de justiça e esgrimem (embora poucos) argumentos jurídicos, sem afastarem o cenário da intentona. Partem para a denúncia de situações menos claras, apresentam-se na televisão, em bando mais uma vez, e ditam sentenças que chegam ao povo quando este acorda. Pena é que o direito de informar primeiro os interessados das sentenças tenha sido subjugado ao interesse próprio de se legitimarem, tardiamente, pela tv, à procura de soldados para a sua trincheira.
As figurinhas da farsa
Hoje, ao ler os jornais, vejo a figura do João Abreu. Desatei a rir. Já tinha visto a figura na tv, ladeando o comunicador do panfleto revolucionário convenientemente lançado a meio da noite.Porque me ri ao identificar João Abreu nos jornais? Porque já na tv a figura, que desconhecia, me causara sorrisos.Não rebolo a rir como o Astérix e o Obélix, mas gosto muito da série “Allô, Allô”, o René, as criadas, o “monsieur Leclerq”, a Helga, mesmo o Herr Flick, da Gestapo.Pois, João Abreu faz-me lembrar o lacaio do oficial da Gestapo, von Smallhausen. Aquele coxo de má figura, vestido de negro como João Abreu, baixo, de óculos transparentes em armação e lentes. Estão a ver? Dá para tudo, até para herr Flick subir com as botas cardadas nas suas costas a trepar a uma carroça. Só me posso rir. É, de facto, uma comédia, de costumes do futebol português e da má prática de certa gente.
Só João “vom Smallhausen” Abreu apareceu. Álvaro Batista, arauto do comando que lê comunicados, podia ser a Helga, fiel soldado feminino à disposição de quem manda. Os famosos cinco conselheiros são dois. Os bandos são assim. Até no Conselho de Revolução, perdão de Justiça. Fazem manobras de diversão. A gente ri-se."
Para concluir: esta gente dá-se ares de importante e impoluta, dá conselhos e aponta rumos. Deve ser um dos comparsas do Seara para o assalto que aí vem à FPF. E pensa que são todos parvos como o (Bo)Ronha. Só quem não os conhece.
18 outubro 2010
Líder penhorado, clube caloteiro
Por: Miguel Curado
Segundo a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), autora do levantamento, o Sport Lisboa e Benfica é um dos devedores, com cerca de dez mil euros em falta relativos a acompanhamentos de claques a jogos feitos, já este ano, na zona do Porto.
No caso do SLB, o montante corresponde a encontros de futebol realizados em Fevereiro, Maio e Setembro de 2010, em zonas policiadas pela PSP do Porto. "Os dez mil euros em dívida dizem respeito a pagamentos em atraso de gratificados a ‘spotters' (acompanhantes), e agentes de Investigação Criminal e da Unidade Metropolitana de Informações Desportivas do Comando da PSP do Porto", explicou ao CM Paulo Rodrigues, presidente da ASPP".
Sabemos que a criminalidade impõe o redobrar da vigilância. E por tudo o que tem acontecido, há décadas, com as novas hordas de bárbaros dos bairros de lata que rodeiam a capital, é natural que, por um lado, se reclame vigilância, mas se aproveite para fazer a violência "por outro lado".
Sabemos que nem um árbitro está sossegado quando vai à Luz, seja no túnel ou em serviço na linha lateral. Sabe-se o historial de foguetes desde o clarão mortal do very-light de 1986 no Jamor. As arrecadações de droga e armas nas catacumbas. O assalto a adeptos contrários, incêndios em autocarros de pessoas de outros clubes.
Contudo, se é o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, visita frequente da tribuna reverencial da Luz, não deixa de ser curioso constatar, ainda da mesma notícia:
17 outubro 2010
Munições e pontaria
Como vai ser a segurança e a eficácia na recepção aos ansiosos energúmenos, tema do dia há semanas e a quase 20 dias do clássico, é uma incógnita.
Enquanto os outros pensam no "jogo" da vida e, parece, da morte, para eles, 5ª feira há um compromisso importante para decidir a primazia no grupo da Liga Europa. Depois, a U. Leiria na 2ª feira, de volta às lides domésticas, a seguir ainda a Académica em Coimbra e mais Liga Europa, temos muito em que pensar e do qual falar.
15 outubro 2010
Benfica dá a AVB mais atenção do que a subserviente CS
Fonte do F. C. Porto revelou a Agência Lusa a chegada do pedido por parte do Benfica, que inclui também 100 lugares VIP".
Parece que 2500 (a quem) vão pagar os bilhetes. Acompanham, qual guarda pretoriana, os 100 VIP que se acham no direito de ver o jogo de borla.
Mais um lindo exemplo para as hostes da decência e moralidade.
"O jogo do Porto é o único que não cumpre os pressupostos em que assentou o pedido dos órgãos sociais. O FC Porto, com esta Direcção, nunca se baterá pela verdade desportiva", justificou à Lusa uma fonte do Benfica" - como se fosse o Sótraques a justificar mais uma medida de excepção para renovar os contratos dos seus "boys" antes de espetar com impostos à populaça, digo eu.
"A fonte do clube da Luz acrescentou que a decisão de requerer os bilhetes surgiu na sequência da conferência de imprensa de ontem, quinta-feira, do treinador do F.C. Porto, na qual André Villas-Boas voltou a tecer críticas aos dirigentes "encarnados".
"Depois de assistirmos, na conferência de imprensa de ontem, a mais uma manifestação de benfiquismo do senhor Villas-Boas - aliás, não há uma única conferência de imprensa em que este não fale do Benfica -, decidimos pedir os bilhetes e retribuir-lhe tamanho entusiasmo", afirmou a fonte" - como se sabe não inquinada nem da parte que há semanas "antecipou" o crucial encontro agendado para... 7 de Novembro, digo eu também.
O (des)tratamento (des)igual é este, o que foram e o que são de diferentes também
maiores de dois grandes rivais que em nenhum outro país seriam tratados de forma diferente como é prática em Portugal.
14 outubro 2010
A austeridade e os enganadores, o Desporto e o secretário, as boas práticas e a realidade no Kim Jong-iluminismo
O João Miranda é lixado para desenterrar as toupeiras: http://blasfemias.net/2010/10/14/campanha-promocional-dos-ginasios-termina-ao-fim-de-2-anos/
E isto?
TUDO EM LISBOA
Do Público online
Marques Mendes denuncia empresas públicas que duplicaram remunerações
14.10.2010 - 22:51 Por Luciano Alvarez
Depois de na passada semana ter divulgado uma longa lista de empresas e institutos públicos que, no seu entender, podiam ser extintos, o ex-líder do PSD Marques Mendes voltou hoje ao ataque. Desta vez, o alvo foram os ordenados dos gestores públicos.
O ex-presidente do PSD revelou quatro exemplos ocorridos em 2009, “ano de crise” e “com muita gente a passar dificuldades”, – os ordenados das administrações do Porto de Lisboa, Carris, CP e Docapesca foram elevados. Neste caso para o dobro.Um dos casos relatado no seu comentário na TVI24 (Jornal das Dez), é o da CP. A empresa, que em 2009 teve prejuízos 231 milhões de euros (CP e CP Carga), passou a 12 de Junho do ano passado, por decreto-lei governamental, de Empresa Pública (EP) para Entidade Pública Empresarial (EPE). Um mês depois (13 de Julho), por despacho dos secretários de Estado do Tesouro e Finanças e dos Transportes, foram alterados os vencimentos dos seus gestores. O presidente que ganhava 4.725 euros passou a ganhar 7.225 euros (mais 52 por cento) e os vogais passaram de 4.204,18 euros para 6.791 euros (quase 60 por cento).Outro exemplo é o da Carris. A empresa, que em 2009 teve cerca de 41 milhões de euros de prejuízo, viu, por decisão governamental, os ordenados dos seus gestores igualmente aumentados de forma significativa em Março de 2009. O presidente ganhava 4.204 euros e passou a auferir de um ordenado mensal 6.923 euros (mais 65 por cento). Já os vogais passaram de 3.656 para 6.028 (mais 65 por cento).Mendes citou ainda as subidas de ordenados dos gestores da Administração do Porto de Lisboa. Lembrando que estes aumentos tiveram sempre o aval do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o ex-líder do PSD revelou que em Junho de 2009 o presidente da empresa pública passou de 4.752 de ordenado mensal para 6.357 euros (mais 34 por cento). Já os vogais passaram de 4.204 euros para 5.438 (mais 29 por cento). Mendes afirmou que são apenas três exemplos – “mais há”. E lembrou que a sua fonte de consulta são documentos do próprio Estado, considerando estes aumentos “escandalosos”. Para o antigo presidente do PSD, não é a qualidade dos gestores que está em causa, mas sim “a falta coerência governativa e a ausência de moralidade neste tipo de comportamentos”. E perguntou, face aos casos que denunciou: “Que autoridade moral tem o ministro das Finanças para cortar salários e aumentar impostos quando, também em ano de crise, faz chorudos aumentos de vencimentos?”. E tirou uma conclusão: “Neste sector da Administração do Estado não há crise – ou se multiplica o número de administradores, ou se multiplicam os vencimentos, ou se multiplica uma coisa e outra.”Sobre o Orçamento do Estado para 2011, que amanhã será apresentado pelo Governo, Marques Mendes acha que vai passar, porque entende que o PSD “vai acabar por se abster".