31 janeiro 2010

Explosivo enquanto dá...


Explosivo. Extra! Extra! (actualizado à 2ª feira, 17.54h)






Esta imagem é elucidativa. Uma entrada a "matar". Quem é? Quem é?
Nesse jogo não foi só essa. Além de Carlos Martins, também Nuno Gomes foi brutal ante Sapunaru, a vítima em dois lances do Benfica-Porto de 2008, sem que os agressores tenham sido expulsos. A imagem aqui é, precisamente, de Carlos Martins sobre Sapunaru.
Sábado, ante o V. Guimarães, Carlos Martins teve uma entrada "assassina" sobre Nuno Assis. Daquelas que os benfiquistas gostam de adjectivar em Bruno Alves, sem que se tenha visto algo assim, de pé em riste, pitons à vista, directo à perna do adversário, estilo karaté-dói. Mas o Elmano só deu amarelo. Depois, Carlos Martins ainda foi marcar dois golos antes de ser expulso por segundo amarelo por mão na bola. Normal.
Normal que a impunidade prossiga nos jogadores do Benfica, que são elogiados por tudo e por nada são apontados como "mergulhadores" e caceteiros.
Outro exemplo, e que exemplo!, de Javi Garcia, a dar uma patada, um coice autêntico em Valdomiro. Na área do Benfica. Mais uma expulsão poupada ao Benfica, mais um penálti negado a um adversário.
O árbitro não terá visto, o auxiliar também não, que o futebol do Benfica desvia todas as atenções das irregularidades cometidas, na vertigem do seu jogo rápido, com inusitada conivência dos árbitros.
Javi Garcia é um Petit em ponto maior. Por isso, às jogadas "rasteiras" habituais do português, empresta um vigor físico que alguns só contestam em Bruno Alves... O espanhol já foi apanhado em muitos frames, mas as imagens televisivas acabam num limbo, retiradas da circulação não vá a sua persistente repetição acicatar o justicialismo da (des)atenta CD da Liga, pois um sumaríssimo a este rapaz espanhol de perna em riste e cotovelos activos está por aplicar há muito.
Nas trovas do tempo que passa, a lei é só lei quando:
- "apagando" imagens de tropelias de benfiquistas não se dá azo a discussões;
- um Benfica goleador do "melhor futebol" por norma passa por cima de algum golo irregular entretanto obtido e da expulsão por decreto de algum adversário, como tantas vezes se repetiu, ficando apenas o merecimento da vitória;
- um FC Porto goleador com expulsão de um adversário pode ter sempre um pequeno ajuste de contas a trazer à liça, como os habituais comentadores se habituaram, enquanto o mérito da vitória ou outros erros de arbitragem (vide golos anulados a Falcao) em prejuízo dos campeões são menorizados.
Pode ter sido por o Benfica ganhar a jogar com 10 os minutos finais; e o Porto ganhar a jogar contra 10 por mais de uma hora, como tantas vezes ganhou o Benfica, que suscita uma discussão desabrida sobre a "contabilidade da arbitragem". Mas a Luz continua a ser o antro da impunidade e do proteccionismo não só de árbitros, mas de toda a Liga. Será da bebida?
E, contudo, apesar de chamarem "explosivo" a Carlos Martins mas não pelas piores razões que deviam ser apontadas, reponho aqui o que contabilizei a 19 de Janeiro, a estatística até à 16ª jornada, inclusive, sobre o deve-haver nestas matérias da superioridade numérica em campo. Já sabemos que os "profissionais" da comunicação não ligam a isto, os paineleiros são distraídos e estas coisas são chatas de apresentar, mas é assim:

BENFICA

TOTAL – 56ca, 4dca, 7cv -------- 8gpc , 1gpf ------- adversários com 10 por 133’, com 9 por 83’ No Olhanense, acabou 10 contra 9 nos 2’ finais, pelo que conta a superioridade numérica do Benfica como se fosse 11 contra 10.


FC PORTO
TOTAL – 43ca, 4dca, 2cv ------ 4gpc, 1gpf ------ adversários com 10 em 62’, com 9 em 26’

FC Porto em inferioridade por 35’

SPORTING

TOTAL – 49ca, 4dca, 1cv ---- 2gpc, 1gpf ---- adversários com 10 por 66’, com 9 por 1’


Sporting em inferioridade por 26’

Entretanto, até passou despercebido, a "uns" e a "outros", que João "Pode vir o João" Ferreira mostrou amarelos a Carriço, Veloso e Saleiro por entradas ao homem que por lei deviam ser vermelho directo, no jogo de Braga. Pois...

30 janeiro 2010

Golear em velocidade de cruzeiro

Nacional 0 - 4 FCPorto
Marcadores: Varela ( 30' e 85´) e Falcao ( 45´e 62´)

Equipa: Helton, Fucile, Alvaro, Rolando, Maicon, Fernando ( Tomás Costa 71´), Belluschi, Ruben Micael, Rodriguez ( Mariano 19´), Varela, Falcao ( Orlando Sá 78´)

O FCPorto continua a sua perseguição aos clubes da frente, conquistando uma vitória bastante importante, frente a um adversário difícil, acabando por realizar uma exibição sempre em crescendo, podendo se considerar das exibições tacticamente mais perfeitas e mais tranquilas dos últimos tempos.

Apesar da equipa portista demorar a entrosar-se e a adaptar ao relvado escorregadio, foi crescendo minuto a minuto até à concretização do primeiro golo, que lhe permitiu dominar completamente o jogo como bem quis, acabado por fazer uma partida globalmente interessante, principalmente a nível táctico.

A estreia de Ruben Micael, em jogos do campeonato, foi quase perfeita, faltando apenas o golo, o madeirense esteve sempre muito activo no meio campo, sempre muito tranquilo, a bola nunca lhe queimou os pés, parecendo fazer parte do plantel portista há mais tempo, sendo também bastante decisivo para o avolumar do resultado, participando activamente na criação de 3 golos portistas. Por último, foi também um verdadeiro saco de pancada dos jogadores nacionalistas, que entre pontapés de todo o tipo foram se entretendo enquanto Carlos Xistra nada fazia para por cobro a essa atitude dos madeirenses.

Além de Ruben Micael que esteve impecável a “fazer” de Raul Meireles, Maicon também substituiu muito bem Bruno Alves, mais uma vez o brasileiro demonstrou ter sido uma contratação acertada para um futuro próximo.

Quanto à partida, o FCPorto entrou mal, o Nacional estava muito bem organizado, principalmente na sua defesa, quanto ao ataque, em toda a partida, Helton não deverá ter tido um remate digno de registo para defender. Com a saída, por lesão, de Rodriguez, e com a entrada de Mariano, o FCPorto começou a querer tomar conta do domínio, que viria conquistar definitivamente após a obtenção do primeiro golo, de grande penalidade, marcado por Varela.

Com mais espaço para jogar, devido à expulsão de um jogador madeirense, o FCPorto foi mais objectivo e mais competente, não deixando que o seu adversário viesse à procura da igualdade, Belluschi e Ruben trabalhavam muito, Fernando parecia estar em todo o lado, e com isso iam conquistando o meio-campo.

Não foi com surpresa que ainda antes do intervalo, Falcao viria a alargar a vantagem, depois de uma combinação entre Ruben e Alvaro, tendo este cruzado de forma perfeita para a cabeça do colombiano.

Na segunda parte, o FCPorto dominou a seu bel-prazer, em velocidade de cruzeiro, impedindo sempre as poucas iniciativas atacantes do Nacional com categoria, Falcao, aos 61 minutos, alargou ainda mais a vantagem respondendo a mais um cruzamento acertado de Alvaro.

Até ao final, o jogo não viria a mudar muito de imagem, e foi com muita naturalidade, que aos 85 minutos, Ruben Micael faz um passe fabuloso para Varela que aparece sozinho em frente ao guarda-redes nacionalista e fez o 4-0, que viria a ser o resultado final.

O FCPorto termina o mês de Janeiro com uma vitória bastante importante, ganhando um outro alento e confiança para um mês de Fevereiro que se prevê decisivo para as competições em que está inserido.


À procura da margem de erro

Com Jesualdo Ferreira em silêncio, foi o treinador adversário que melhor definiu o momento do FCPorto, a equipa Teatracampeã não tem mais margem de erro se quiser continuar na luta pelo título, por isso tem que fazer pela vida.

Com Carlos Xistra pela frente e contra um adversário bastante complicado em casa, a missão portista revela bastante complicada mas é altura de mostrar no campo que queremos ser mesmo campeões, contra tudo e contra todos.

Com Bruno Alves e Raúl Meireles de fora, adivinha-se a estreia de Rúben na equipa titular logo contra a sua antiga equipa.

NACIONAL – FCPORTO
ESTÁDIO RUI ALVES, FUNCHAL
17 HORAS, SPORTV 1
ÁRBTRO: CARLOS XISTRA ( AF CASTELO BRANCO)









29 janeiro 2010

Preferem o Gladiador ao Caçador...

A propósito de mais uma contratação "anunciada" no Verão, depois de R. Micael vem aí Kléber


Parece que Kléber vem mesmo para o FC Porto. Falou-se no Verão, chega no Inverno. Em Agosto, parecia-me excessivo que, após uma dúzia de contratações, até ao fim do mercado ainda fosse pretendido mais um avançado. Isto fora o dinheiro envolvido, na ordem dos 25ME. Agora, no Inverno, a janela de reabertura do mercado pode permitir este ingresso de um atacante possante mas baixo (1,73m), o que não destoa das características dos outros avançados no plantel às ordens de Jesualdo Ferreira.

Parece que no Verão o moço custava 10ME, pedia o Cruzeiro. Agora poderá vir por 6 a 7,5 ME. Não é o cerne da questão. Nem sei se o será a inclusão de Kléber na equipa, pois é discutível que se adapte facilmente e que entre logo no onze como é admissível para quem chega por esse valor.

O importante é perceber se, com a "desculpa" de Hulk castigado, este vem substituir o "Incrível". Porque atendendo ao "forcing" do Verão para trazer Kléber, à altura não devia ser para substituir Hulk. E como mera alternativa para o banco seria caro, pelo preço que estava.

Como disse em Agosto, não conheço Kléber ainda hoje, porque nem curiosidade tive de vê-lo durante o Brasileirão do último semestre de 2009. E a sua passagem pelo Dínamo de Kiev, não sendo nada demais, não teve qualquer nota de registo para fixá-lo como um bom avançado. De resto, no Verão, o FC Porto tinha comprado Falcao e teria de apostar nele, vindo a comprovar-se um excelente jogador.

Não sei se Kléber é um excelente jogador. Pode vir a dar jeito, pelo castigo de Hulk e a intermitência de Rodriguez, mais a juventude de Varela que por vezes custa discernimento. Mas será ainda mais difícil descobrir se Kléber juntará o melhor dos três jogadores que supostamente, um ou outro, destronará.

Chamam-lhe o Gladiador, mas eu preferia o Caçador. Mesmo emprestado.

O Caçador já foi recomendado por Adriaanse nos seus tempos no FC Porto. O Caçador, depois, confirmou a proposta portista quando em Portugal disputou o Europeu de sub-21 em 2006, mas alegou ser muito novo para sair da sua terra natal.

Entretanto, comprado por um dos maiores clubes europeus, não se impôs e esta época o Caçador foi emprestado a outro grande da Europa, mas a titularidade não se dá de mão beijada a ninguém e há dias o Caçador disse que, jogando pouco, preferia sair.

Bem sei que as relações do FC Porto com o actual clube do Caçador, ainda que dono temporário do seu passe, não serão as melhores por causa de um espectacular negócio abortado estupidamente no Verão, desfazendo a boa imagem que esse clube estrangeiro usufruía no mundo do futebol e sem inviabilizar que o mesmo grande negócio se fisse com outro clube europeu de topo.

Mas o FC Porto tem relações estupendas com o principal dono do passe do Caçador. E se este quer terminar o seu empréstimo e procura um clube onde jogar mais, o Caçador podia "influenciar" o clube-pai a mudar a agulha do negócio para Portugal em vez de se virar para o outro lado da península ibérica.

Como isto é um mero exercício de retórica, posta de lado a discussão académica das coisas jurídicas deste futebol de merda e da imunda Justiça em Portugal no seu todo, falemos de futebol e digam a vossa opinião sobre Kléber e se sabem quem é o Caçador que eu preferiria.
ACTUALIZADO (às 14.22h) - É oficial a contratação de Kléber, por 5,5ME e a saída em definitivo de Farias, de quem o FC Porto fica com 25% dos direitos de uma futura venda (improvável). Assim já faz mais sentido, sair um e entrar outro. Aliás, só não falei do Caçador (cedido pelo Madrid ao Milan) mais cedo por estar na dúvida se saía algum dos avançados. E, deste modo, percebe-se o que eu entendi no Verão: com Farías e Falcao, não fazia sentido outro avançado semelhante. Farías sai com um elevado índice de eficácia mas incapacidade para a Champions como disse logo no primeiro ano. Era "curto". Kléber? Não sei. Mas Falcao é intocável, como parece ser o 4x4x3 de Jesualdo.

28 janeiro 2010

Derrotados confessam-se: chamem o Poirot!




Do "ugandês" que pode ser loiro ao saloio beirão, dos pulhas aos bimbos... Agora já não é Lisboa que manda, porque não o Porto? Como antigamente o "Chico" no Palácio, atira-se com merda aos curiosos...

Há uma ideia mínima quanto à origem "ugandesa" da divulgação das escutas do Apito Dourado através do YouTube. Algures em Lisboa e não é preciso descobrir o ovo de Colombo. Mas, depois do intempestivo anúncio de "mandar abrir um inquérito", suposto com rigor e de efeito imediato, o PGR Pinto Monteiro fez saber que ainda há dúvida sobre se deve ser o DIAP do Porto ou o de Lisboa a conduzir a investigação. Portanto, penso eu de que nem abriram sequer o inquérito, estão à procura de competência localizada para o fazer.

Não bastava a pobre e triste figurinha deste Procurador de trazer por casa em processos recentes; os atrasos e os relapsos do DCIAP no Freeport, a golpada no Face Oculta pelos meios obscuros do regime mais sórdido da politiquice infame e autoprotectora. Temos um atestado de menoridade da PGR face a um crime público em que um "gorila ugandês" faz como antigamente o "Chico" (gorila verdadeiro com esse nome) no Palácio, para quem ainda se lembra: atira merda aos curiosos. E todos gozam com a situação.
Pinto Monteiro admite que será "muito difícil descobrir" responsável pela colocação de escutas na Internet
28.01.2010 - 19:57 Lusa
Daniel Rocha

O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, admitiu hoje, em Aveiro, que vai ser difícil encontrar o responsável pela divulgação na Internet de várias escutas telefónicas feitas a Pinto da Costa, no âmbito do processo Apito Dourado.
"Os DIAP [Departamentos de Investigação e Acção Penal] têm muito poucos meios técnicos para questões dessas. Aliás, questões dessas são dificílimas em todo o mundo. Vai ser muito difícil descobrir quem é que pôs isso", referiu o procurador-geral, à saída de uma reunião com os magistrados do Ministério Público da Comarca do Baixo Vouga.Pinto Monteiro adiantou que fez o que lhe competia como procurador-geral, que foi participar ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa a existência de escutas colocadas ilegalmente na Internet.Segundo o procurador, a última comunicação que recebeu dava conta que "estavam a analisar se era competente o DIAP de Lisboa ou o DIAP do Porto".

E, assim, o homem que mandou uma assessora ler o livro da Carolina, e depois instruiu uma equipa especial de investigação com a zorro da Justiça, que sugou meios materiais, logísticos, humanos e financeiros para um pífio processo metralhado em todos os tribunais da República, continua sem saber se é Lisboa ou Porto a comandar o processo. Porque um "ugandês" pôs na net as escutas supostamente confiadas, quais crianças desprotegidas, à guarda do Estado, nos seus tribunais. Outro, o "ugandês", a malhar em Ferro (Rodrigues) frio: cagando-se para o segredo de justiça.
É público e notório, de resto, que para instigar acusações (e sugerir condenações públicas com o sodomizado segredo de justiça), o sonso beirão, capacho de políticos de estrebaria, não se importou de confiar a Lisboa a missão de desonrar as decisões do DIAP do Porto, que arquivara tudo desde o "caso da fruta" a minudências em que pretendiam trilhar Pinto da Costa como uma oferta de um relógio de ouro ao aniversariante seu amigo Valentim Loureiro.
Mas, goleada por "15-0" a douta equipa especial da Morgado, a facção derrotada, além de perder também nas instâncias desportivas com o abortar da batotice de ir à Champions sem o provarem no campo, renega o que antes considerava uma vitória, o pífio subtrair - é o que sabem fazer, não é somar e fazer mais por merecer melhor - de 6 pontos ao campeoníssimo FC Porto que venceu o campeonato 2007-08 com 20 pontos de avanço.

O DIAP de Lisboa perdeu em toda a linha. Mas, agora, quer-se repartir competências, já não é um a sobrepor-se ao outro, face ao Porto. Mas o sonso beirão lá está no poleiro da PGR, a Cândida lá continua mais três anos (recém-reconduzida no cargo) no DCIAP (um upgrade com o "C" alegadamente de Central mas simbolicamente de Capcioso e Corrupto) e o inefável baixinho Nascimento (Rodrigues) do Supremo também; tudo na santa paz podre em que os agentes da Justiça, todos, mesmo queixando-se baixinho e de forma anónima como se tivessem medo de "bufos" e escutas (o próprio PGR confessou sentir amiúde o telefone vigiado...), aceitam bovinamente pactuar - defendendo a claque política com medo de revanchismo corporativo porque isto está perigoso e os juizes e conselheiros temem-se uns aos outros mas parece que uns têm mais poder (e não apenas persuasivo) do que outros...
Estranha justiça salomónica esta, a de dividir-se nas competências depois de tanta incompetência comprovada. E, para mais, retomando as duas partes do processo, apenas uma teria interesse na divulgação das escutas em suporte áudio.
De resto, de advogados mais ou menos reputados, uma chusma de causídicos defendeu o Benfica e aconselhou em muitas partes do processo. Alguns acederam, como João Correia, a cargos superiores na hierarquia da Justiça. Outros, como o expert Pragal Colaço, são assessores jurídicos para a Benfica TV, soube-se agora, depois de defender um arguido, dos principais, como Jacinto Paixão. Até o quase anónimo Paulo Gonçalves, tosquiado no TAS suíço depois de vergado no Júri de Apelo na UEFA, já desapareceu de cena para ser, hoje em dia, citado, por ex-administradores da SAD axadrezada, como o encobridor maior das fraudes fiscal e administrativa que estão a pôr João Loureiro no banco dos réus por causa de fugas aos impostos para o Boavista campeão...
Será assim tão difícil perceber de que parte, antigamente denominada "Marrocos", hoje sempre em África, no "Uganda" se concebeu a tramóia? Tantos agentes da PJ envolvidos, alguns expostos na denúncia "Tu, Luís", como o famigerado Sérgio Bagulho, tanto conluio de gente implicada na parte da acusação gratuita e não se suspeita minimamente de ninguém? De nenhum "gorila"? Ou, depois da teoria da conspiração das pedradas no Estoril no autocarro próprio, também a divulgação foi feita por alguém do FC Porto para se autoflagelar e, no fim de contas, justificar algum insucesso?

Afinal, até no "Uganda" deve haver loiros, além de pretos de carapinha loira como gozava um antigo anúncio na TV.
Pragal Colaço até tem uma bela colecção de episódios africanos: é ler referências a processos vários em que as vítimas são de origem africana, está na net, afinal onde se encontra tudo.

Há até macacos que têm nome. E sabe-se onde fica o Jardim Zoológico.
Depois do festival de doninhas amestradas na Benfica TV, onde o causídico dá apoio, com o rabo de palha que se sabe, temos um dos mais altos magistrados em funções no País a confessar não ter meios de combater, nem investigar, um crime público.

Foda-se, estes camelos olham-se ao espelho e não vêem nadinha, como poderiam descobrir o que quer que seja? Que nem Plutão é já um "planeta", mas também não é o pai de Pluto, cão do Pateta, muito menos tem algo a ver com o filósofo Platão?

Antes do período de nojo pelo centenário da República, faça-se outro 31 de Janeiro no domingo para atirar com esta corja pela janela fora. E nem mais "plutocracia", nem pilantras, nem doninhas amestradas. Muito menos "gorilas". O Idi Amin já morreu há muito. Uganda? Caganda peta!

Descobriria mais depressa o Poirot esta tramóia, no tempo dos combóios a vapor, do que o Rui "ai-ai-ai" Santos ouviria escutas nos anos 80 sem telemóveis e corrupção nos jogos sem televisão.

É o bater no fundo. É o abismo. É a barbárie total, bem à moda peninsular sulista.

Nota: O texto abaixo transcrito foi escrito pelo Soren.

Numa sequência infindável de pulhices, o “país benfica” exulta de prazer orgásmico. O clube de Lisboa e Portugal e bairro de Benfica, que paga as suas dívidas ao fisco com acções de valor zero, e compra e vende jogadores a si mesmo, continua a desenvolver o seu estilo comportamental híbrido, entre o sul-americano anárquico e o africano absolutista (Angola é já ali). Entretanto, está apurado o favor da EPUL através da Câmara de Lisboa: 65ME para fazer um antro que tem problemas nas catacumbas onde guardam droga e explosivos e os túneis são uma ameaça séria à sustentabilidade de tanta argúcia para se manterem de pé…


Ao controlo das instâncias de poder decisório do desporto em Portugal (incluindo aquelas que envolvem decisões de ética baseadas em conhecimento cientifico – vulgo controlo antidopagem), junta-se a conivência dos órgãos de soberania com uma violência sem precedentes contra a instituição FC Porto por parte do clube de Benfica. Tudo para não destoarem da protecção escabrosa a que se prestam todos os Órgãos de Comunicação Social (OCS) em Portugal na defesa desse mesmo clube de Benfica. A impunidade é total e o povo do Norte, que é vitima de roubos descarados por parte do poder politico, nada faz. Reelege, por exemplo, Rui Rio, que tinha deixado desviar fundos do QREN da cidade onde exerce a função de presidente da autarquia para a cidade onde quer residir num futuro mais próximo.

Perante o estilo barbárico do Sul, o Norte, incompreensivelmente, responde com silêncio e apatia.

É visível ano após ano, a evolução no estilo barbárico das gentes “civilizadas” da capital falida. Os primeiros motins organizados no início do milénio, que levaram Filipe Santos à sala de cirurgia, em risco de perder a visão, ocorriam em túneis de menores dimensões e de parca iluminação, no pavilhão da Luz, para onde eram arremessados “cocktails molotov”, sempre que um qualquer vulto de azul ali passasse. Túneis ainda sem instalação de “câmaras”.

Ora com o aparecimento de um histerismo de castração cerebral, baseado no “american bullshit” chamado Big Brother, o uso de câmaras nos túneis tornou-se uma “obrigatoriedade cívica”. Em túneis de gente civilizada, entenda-se.

Em conjunto com a patética acção da polícia portuguesa, conivente com os atropelos à liberdade de direitos dos cidadãos do Norte de Portugal, as gentes bárbaras civilizadas instigam os “defensores” da soberania, a deslocarem-se fardados para uma das portagens de uma qualquer auto-estrada nos limites do império lissabónico, a parar um grupo vestido de azul que quase passava a fronteira “impunemente”. Os instigadores terão alertado a polícia para o facto de o trajecto das gentes azuis não incluir a passagem em nenhum túnel. Não tinham ainda uma técnica apurada de arremesso de cocktails em espaço aberto, embora já o tivessem experimentado em várias ocasiões.

Dito e feito. Semanas depois, novo grupo azul desloca-se à capital falida para apoiar a mais galardoada equipa de sempre do hóquei em patins deste pobre país de Eusébios e Sebastiões. No intervalo de mais um festival azul em pavilhão vermelho, imagens de um autocarro azul a arder são transmitidas por um dos órgãos de comunicação do poder vermelho. A técnica de arremesso de cocktails em espaço aberto tinha sido aprimorada. Diz-se na capital falida que o instrutor de arremesso teria sido um dos assassinos de um adepto sportinguista numa final da Taça de Portugal. Até então a arma de arremesso era o “very light”. Very, very impressive.

Os treinos de arremesso prosseguiram num jogo de uma final de um campeonato de juniores. Um grupo de energúmenos do arremesso, entram pela Academia de Alcochete adentro e “ganham” sozinhos (ou com a ajuda da sempre competente Federação Portuguesa de Futebol) o campeonato nacional de juniores de futebol. Impressionante.

A passagem para a acção electronicamente assistida em túneis iluminados, foi um passo natural.

A contratação de indivíduos desconhecidos para provocar os jogadores do FCPorto no túnel da Luz é prática corrente, não foi iniciada em 2008.

Não pode o cidadão equilibrado, porém, quedar-se entre a apatia e a estupefacção perante as cenas dos túneis quando na mesma arena há tipos que saltam os curros e agridem o árbitro auxiliar. Que diabo!, Santo Deus!

O cidadão equilibrado não pode nem deve quedar-se entre a apatia e estupefacção quando em zona limítrofe da capital da barbárie, ocorre uma tentativa de assassinato do Presidente do FC Porto, nem quando pela enésima vez, o autocarro do FC Porto é apedrejado em terra de “tias” e gente do Jet 8.

Está na hora de dizer basta. Os apitos Dourados que não podem ser Encarnados, os casos dos túneis que não podem ser sequer apreciados para que os melhores interpretes do FC Porto fiquem de fora de combate, a violência repetida, que passa impune e a protecção e encobrimento fétidos que a Comunicação Social oferece aos prevaricadores têm que ter resposta. Queriam investigar e condenar Pinto da Costa, pois condenassem. Mas teriam de investigar e condenar todos os dirigentes primodivisionários do nosso pseudo-futebol.

O facciosismo das entidades que governam o desporto em Portugal e a protecção contínua dos OCS aos atropelos e perseguição ao Porto cidade e ao seu clube mais representativo não podem passar impunes. Ou as gentes do Porto continuarão a cavar a sua própria sepultura.

Já todos repararam que as elites da cidade do Porto estão vendidas ao dinheiro miserável do centralismo. Se não estão, provem-no. Faço aqui o mesmo repto que foi feito no blogue Renovar o Porto, aos comentadores desportivos que representam o FC Porto nos “debates” da Comunicação Social do regime. Saiam. Batam com a porta. Ou pelo menos ameacem sair em simultâneo. Se não o fizerem, são coniventes com a situação terceiro-mundista de ataque descarado ao Estado de Direito que vivemos actualmente.

Quanto à SAD do FC Porto, não há como qualificar nem a apatia perante esta situação, nem o distanciamento inexplicável em relação aos adeptos. A mesma SAD que não deu ao treinador soluções para substituir as pedras decisivas que perdeu em mais um Verão de milhões.

27 janeiro 2010

Ouvi falar em inteligência?!...



A batota do Aimar, o aliciamento de adversários por terceiros, o túnel da Luz visto por Ruben Micael, tudo isto só sabido muito tempo depois - até por mim
Já aqui tinha contado a feclidiade que é estar longe, sem tv, jornais e net. Um bálsamo que até faz trabalhar com mais entusiasmo, esquecidas as frivolidades do mundo moderno e, de preferência, citadino. Quando regressamos à terra, ui que no futebol as "notícias" são muito pior do que um ministro das Finanças anunciar um défice de 8,3% do PIB para em 24 horas aumentá-lo para 9,3, com o beneplácito da Direita que já foi destronada do Governo por Santana ter "mentido" sobre o défice de 5,8 para 6,8%, com o presidente Sampaio a comportar-se como o Ri... cardo Bosta da Liga - mas até dessa escapei. Porém, como num terramoto, em chegar a casa cai-me tudo em cima, salvo seja.

Mas o ar de conspiração já era irrespirável na viagem, enquanto não se paga portagem na A28, porque depois tudo se agravará com as decisões dos mentirosos do costume em Lisboa, a capital do vício, da sabujice (vulgo saloiice), do fartar vilanagem.
E nada como passar das notícias da rádio para a imagem na tv. É bem pior do que o áudio das escutas do Pífio Dourado depois de ler a transcrição nos jornais.
Apercebi-me à noite, na SIC e na RTP, que deram crédito ao ponto de exibirem peças nos seus telejornais, de uma patranha transformada em notícia que não tem ponta por onde se lhe pegue, a não ser coisas de foice e alguidar, com invejas e pantominices, de cariz familiar, numa vendetta singular de ex-funcionários do Leixões a implicarem o clube do Mar com um alegado suborno para ganhar ao Benfica. E na Luz? E com o Braga a pagar esse labor com elevado grau de improbabilidade numa autêntica missão impossível?
Pois, não adiantou pôr a falar o alegado portador da "vitamina". Nem saber que, ao tempo, logo o Braga intentou uma queixa-crime. Fizeram notícia disto na mesma, para se conluir que nada disto faz sentido.

E o melhor é que a coisa teria sido pelo Benfica-Leixões, em Setembro ou Outubro. Ainda se fosse a preparar o terreno para a próxima visita dos encornados ao Mar...

Também de um jogo em Outubro, o Benfica-Nacional, aquele dos quatro dedos para quatro defesas, ficou-se a saber que Ruben Micael tinha razão. Houve turbulência no túnel da Luz, onde o então jogador alvi-negro apontou para agressões e erros de arbitragem, como um penálti inexistente que, helàs!, agora mereceu uma multa de 750 euros a Aimar.
Mas não só, Ruben Micael pediu, no final do jogo e não agora (alega-se, por má-fé e nenhum bom senso) que está no FC Porto, para se verem as imagens das câmaras (no túnel) e ouvir os delegados da Liga que "viram tudo". Pois sim, isto é heresia pura do R. Micael e fosse noutro país mais intolerante que não este antro de democracia esfarrapada, estaria já na fogueira a contrariar os efeitos do frio que voltou em força...
Aliás, este episódio é paradigmático do que suscita a bonomia da escabrosa escória desportiva que cá se faz. Por acaso, no restaurante onde almocei, li A Bola, assídua na casa. Pouco destaque dado às declarações de Ruben Micael, mas isso deve ser por causa do blécaute selectivo que aqueles imbecis da SAD portista acham suficiente perante tanta coisa impressa de meter nojo aos cães.
Mas, agora em casa, também li no blog com que esta bancada fez parceria e que em boa hora terminei, abrupta e solenemente. Pois no antes insuspeito Futebol: O Desporto-Rei, um imbecil achou que o jogador lembrou-se da história por agora estar no FC Porto. Nota-se logo ser daqueles, já suspeitos, que esquecem tudo o que se passou nesse Benfica-Nacional...
Quanto a Aimar, não teve o tratamento de Lisandro, apelidado de batoteiro nos jornais do regime.

E não teve nos títulos, mas a multa é igual. Porque o Ri... cardo Bosta da Liga, mais uma vez, quis substituir-se ao árbitro do encontro. Alegou este cretino, com a cara de anjo daqueles facínoras dos romances de Dan Brown que matam sem escrúpulos por uma questão de "religião", que a CD actua se o árbitro não vê: por exemplo, uma agressão. Ou uma simulação. Mas a verdade é que os árbitros viram, Pedro Proença marcou falta a Yebdá sobre Lisandro e Vasco Santos fez o mesmo num costumeiro mergulho de Aimar que nem sequer foi tocado de todo, enquanto o portista foi travado com o braço pelo argelino.

Mas Aimar não teve tratamento na Imprensa como Lisandro, porque não se lhe compara em categoria. E, aliás, bem fez Lisandro em pisgar-se daqui, algo que o reformado 10 do Benfica não faz porque ninguém o quer, nem de borla. O tratamento, que eu vi em A Bola, foi tão ínfimo que eu... nem dei por ela. É certo que folheio o jornal em dois minutos, mas nem o pequeno destaque da 1ª página notei. Quiçá porque a "edição Galiza" não tivesse merecido a nota e até nem lá apareceu, agora fico sem saber...
Voltando ao princípio, no regresso a casa, de carro, ouvi três personagens sobre o alegado caso do Benfica-Leixões e nem supunha que tinha sido manchete do Rascord. O Pragal Colaço, aquele guru da advocacia aplicada ao futebol, que tanto defende o Jacinto Paixão putativo árbitro corrompido (ou cu rompido?, segundo as más línguas) como o torcionário ex-PJ Gonçalo Amaral, foi apresentado como Mestre em não sei quê e consultor da Benfica TV. Bolas, o defensor de Jacinto Paixão e de uma vítima do Pífio Dourado assessor do Vieira!... Ah, já entendem quem foi o "ugandês" ou querem que explique que enquanto defensor de Jacinto Paixão este artista do Direito teve acesso às escutas em registo áudio?...
Bom, este Pragal falava em "não ser preciso ser inteligente" para se entender a trama que alegadamente se montou nesse Benfica-Leixões.

Depois, escutei Carlos Coutada, da AF Braga, em defesa da sua dama arsenalista, e ele a dar-lhe também "não ser preciso ser inteligente" para ver a quem tudo isto aproveita.

Ouviu-se ainda o alegado tratante, um tal Teixeira (ouvi José e Jorge), que nega estar metido naquilo tudo.
E, ainda, leu-se um comunicado do Braga a anunciar que, na altura, por causa das coisas, Benfica e Leixões foram informados de que os minhotos avançavam com uma queixa-crime contra o tal Teixeira "e incertos". E, entretanto, o presidente-jagunço dos australopitecus lisbonensis já foi ouvido no tribunal... pelo que deduzo que este "avanço" na investigação foi soprado ao Rascord de reconhecida reverência como se fosse uma acção do benfas para pôr tudo em pratos limpos.

A sordidez é assim, à descarada. E lembrar que o pobre do Leixões não só perdeu 5-0, mas aos 27' já tinha um jogador expulso e a meio da 2ª parte jogava com 9... Então sob arbitragem do lisboeta Capela. Um daqueles múltiplos exemplos de vantagem numérica (que aqui demonstrei na semana passada) que faz grandioso o "melhor futebol" dos saloios de Carnide e sensibiliza até as almas crentes que se dizem portistas para ficarem bem na televisão no reconhecimento de como "joga bem" o colosso do Guiness que por cá bebe Sagres para não destoar do patrocinador da tasca oficial.

Eis-me de volta a casa, a malhar em ferro frio, por "cousas" de há uns meses atrás. E ainda se preocupam com a Lei da Rolha imposta a Pinto da Costa (não bastam as pedradas) e o castigo anunciado mas que não é publicitado a Hulk e Sapunaru. Tem tempo.
E, para perceber tudo, "nem é preciso ser inteligente", pois não?
p.s. (actualizado às 13.04h)
também não é preciso ser inteligente para entender mais uma jornada de provocações, perdão nomeações de Xistra para o Porto, João "Pode IR o João" Ferreira no Braga-Sporting e o Elmano para a Luz...

Dois textos; duas imagens: o mesmo atraso civilizacional

Retratos da evolução a que chegou o benfiquismo

Vai ali o Pinto da Costa!!!


Como estou ausente, não resisti a deixar-vos dois textos. E duas imagens. Com um mesmo objectivo. Façam bom proveito. E, se entretanto, a Taça da Treta o permitir, já, antecipando um certo domingo de Maio próximo, pensem nos textos e decidam se querem praticar o que os desenhos recomendam. É certo que o risco nunca é de interdição de jogos, ou de estádio, porque jurisprudência está feita e alguma a fazer-se nas catacumbas onde se tecem patranhas de outrora. Quando muito, fica-se "como eles" e eles ficam a saber que o seu telhado pode partir-se até à pedrada.

DA FANCARIA. Em alguns sítios de Lisboa, mais do que no Porto que mantém um certo nível em certo tipo de círculo, ir à missa é como ir a um vernissage qualquer com a Caras ao dependuro. Está-se, nos tais certos sítios, na igreja em função de um compromisso de vaidade e cusquice. Em certos sítios de Lisboa, entremeia-se a Eucaristia com o cinismo mais reles de todos. Em certos sítios de Lisboa, as senhoras, e algumas até parecem senhoras, cruzam a perna na igreja sem saberem, entre uns casacos de pele e uns cabelos armados sem elegância, porque nunca lhes ensinaram, que as senhoras cruzam a perna em todo o sítio menos na igreja. Estas mesmas senhoras, devem saber de cor os livros de etiqueta que há à venda por aí. Em certos sítios de Lisboa, dá vontade de ir ter com algumas caras e perguntar-lhes se as viagens que fazem, principalmente as que não são de mochila às costas, não servem para nada. Às vezes, em certos sítios de Lisboa, dá vontade de perguntar se, numa ida a Paris, a Londres ou até ao Mónaco, aquelas criaturinhas que tanto apreciam frivolidades, não têm inteligência suficiente para as transportar adequadamente para a nossa cidade e conseguir tornar Lisboa uma terra menos provinciana e que consiga captar gente que liberte a cidade do grotesco corredor social que nela pulula sem graça nem categoria nenhuma. Mais do que em certos sítios de Lisboa e na cidade quase toda, é impossível ser-se complacente. Não há nada mais irritante e meão do que a complacência, para além de gente que se acha e não tem por onde achar-se.

António Leite Matos, no Portugal dos Pequeninos


CÃES RAIVOSOS NA LUZ:O Record diz que já viu a nota de culpa e eu acredito piamente em todas as notícias que venham da Comissão de Disciplina da Liga.Pontos a destacar: "o director de operações e planeamento da Liga, Carlos Lucas, solicitou expressamente aos stewards que não empurrassem nenhum agente desportivo".Primeiro ponto: distingue a Liga uns tais de stewards de agentes desportivos. Registo, para não mais ser retirado.Segundo ponto: no estádio da Luz, é preciso um dirigente da Liga ir “solicitar” aos stewards do Benfica (funcionários de empresas de segurança de sabe-se lá de onde) que não empurrem nenhum agente desportivo, vulgo, jogador da equipa contrária ou, precisando melhor, do Futebol Clube do Porto. Só o facto deste dirigente da Liga ter sentido semelhante necessidade deveria dar que falar e era merecedor de uma investigação. Então no estádio da Luz é preciso que um dirigente da Liga faça um aviso destes? E isso é normal, a Liga acha isso natural? Fará isso nos outros estádios? Terceiro ponto: os stewards do estádio da Luz passaram pelo dirigente da Liga como cão por vinha vindimada, fizeram gato sapato do que ele “sugeria”, e foram insultar, provocar, empurrar e “colocar as mãos” (a expressão é de uma candura deliciosa) nos jogadores e demais staff do Futebol Clube do Porto. E isso é normal? A Liga acha isso natural? Que os stewards tomem o dirigente da Liga, Carlos Lucas, por boneco, não liguem ao que diz, e provoquem jogadores e dirigentes de clubes adversários? Que os dirigentes e desportistas se tenham de sujeitar a semelhante selvajaria e selvagens quando vão ao estádio da Luz?Quarto ponto: alguns jogadores ripostaram. Hulk falhou tudo, só conseguindo sujar o casaco do supervisor dos selvagens. Sapunaru, aparentemente, conseguiu salvar a honra. Poder-se-á criticar os jogadores por se defenderem quando atacados por selvagens? Merecerão reparo por se defenderem? Não seria muito mais ajuizado punir quem põe nos estádios selvagens a insultar, provocar e agredir a equipa visitante? É isto que a Liga quer?Para o ano, sugiro ao Benfica que esqueça os selvagens e ponha no túnel, a fazer de seguranças, cães ferozes, raivosos e esfaimados, e os atice contra os jogadores do FCP. Estes, transidos de medo pela reacção da Comissão de Disciplina da Liga, deixar-se-ão devorar e o campeonato fica no papo. Dos cães raivosos, claro.

Post scriptum: aqui fiquei a saber que os selvagens do túnel do estádio da Luz já tinham tentado coisa semelhante anteriormente. E mudado as câmaras das filmagens de segurança para ninguém de nada saber. Uns bandidos, portanto, e premeditados. Ficámos a saber como funcionam a segurança e os seguranças na Luz. E com Rui Costa a ver. E que Luís Filipe Vieira acusa a Lusa. A Liga assobia.

Post scriptum 2: Em pleno jogo, Luisão dá um pontapé no jogador do Nacional que está no chão, leva um amarelo e vai para casa contar o feito aos amigos, provavelmente por entre umas cervejolas e risadas, até ao jogo seguinte. Pepe, no Real Madrid, dá uns quantos pontapés no adversário que se esticava na relva, junto à baliza, e fica dez jogos sem jogar. Hulk falha um merecidíssimo pontapé num energúmeno que o insultava (na própria casa, quando o devia proteger) e já leva seis jogos de suspensão. A Liga vigia.

Vasco Lobo Xavier, no Mar Salgado



26 janeiro 2010

Na Taça da Treta um sorteio irónico

Apesar de terem mudado as regras à ultima da hora para ver se outros clubes beneficiavam do factor casa, o sorteio da Taça da Liga, que mais parece uma Taça da Treta, foi irónico.

Os melhores classificados foram sorteados para jogarem casa, conforme as regras ditavam no inicio da competição.
O FCPorto joga, em 10 de Fevereiro, no Estádio do Dragão, frente à Académica, enquanto os outros dois clubes da capital se entretêm a jogar entre si.




25 janeiro 2010

Porto-Sporting no mês de todas as taças


Clássico no Dragão a 2 e em Alvalade a 28 de Fevereiro, mais um mês em cheio
Deu Porto-Sporting na Taça de Portugal, jogo a 2 de Fevereiro no Dragão, num mês em cheio que se segue a este Janeiro ainda para fechar com o oitavo jogo em 30 dias na visita de sábado ao Nacional.
Dragões e leões acabarão o próximo mês também cara a cara no campeonato, então em Alvalade no dia 28.
Mais um mês repleto de emoções, a saber:
Porto-Sporting (Taça), dia 2
Porto-Naval (Liga), dia 7
Meia-final da Taça da Treta (sorteio amanhã), dia 10
Leixões-Porto (Liga), dia 13 (segura antecipação)
Porto-Arsenal (Champions), dia 17
Porto-Braga (Liga), dia 21
Sporting-Porto (Liga), dia 28

Após o sorteio realizado há pouco na sede da FPF, verificado o calendário, percebi a razão de o Sporting ter pedido a antecipação do jogo da Taça de Portugal para dia 2. O Sporting joga esta 6ª feira em Braga, o Porto no sábado na Choupana e os leões terão um dia a mais de descanso, não é que seja um dado muito relevante mas já foi o suficiente para em ocasião recente de clássico os leões terem levantado uma série de questões sobre uma troca de data. Entretanto, na jornada seguinte da Liga, o Sporting recebe a Académica dia 6 e o FC Porto a Naval dia 7.
Os 1/4 final da Taça de Portugal estavam marcados para dia 3 de Fevereiro (englobam ainda os confrontos Braga-Rio Ave, P. Ferreira-Chaves, Pinhalnovense-Naval). Diz o site da FPF assim, após o sorteio.
"Os jogos realizam-se a 3 de Fevereiro, excepto o encontro do Dragão, uma vez que o Sporting pediu a antecipação do encontro para a véspera devido à sua participação na Liga Europa".
Não é verdade, o Sporting defronta o Everton apenas no dia 16, mas este tipo de leviandades é comum em Portugal...
Mas como ao Porto é... jogar e jogar, só importa ganhar e vamos lá a dar continuidade ao preenchido mês de Janeiro com um Fevereiro que deixe a equipa com ambições intactas em todas as provas.
p.s. - Amanhã há o sorteio da Taça da Treta, marcado pela corrupção constante das suas regras a que este sorteio não será excepção. A SIC-N, através da abencerragem do costume, ontem anunciava a Académica como vencedora do grupo do FC Porto... E, entretanto, ao contrário do ano passado, quando os dois melhores classificados tinham o direito de jogar em casa, este ano o terceiro pior vencedor de grupo, o Benfica, tem hipóteses de jogar em casa... com a Académica. Sendo assim, o segundo melhor vencedor de grupo, o FC Porto, tem que... jogar fora, em Alvalade. É mais uma variante da estupidez, outro prego no caixão deste defunto triunvirato ligueiro, uma nova espécie de sorteio dito puro que até às putas mais reles desdenharia cumprir em tasca de tão desbragada imbecilidade como é esta miserável Liga (que nem no seu site anuncia o sorteio e a data das meias-finais); por uma alegada credibilização em curso para os basbaques do costume, a bem do futebol do regime e da paz podre destes cristão novos de um ecumenismo de merda bradado aos quatro ventos que sopram todos na mesma direcção de evangelização capciosa.
(post já quatro vezes actualizado)

24 janeiro 2010

Uma passagem tranquila para as meias-finais

ESTORIL 0 - 2 FCPORTO

Marcadores: Belluschi ( 54´) e Orlando Sá ( 78')

Equipa: Nuno, Nuno André Coelho ( Álvaro ao intervalo ), Miguel Lopes, Maicon, Rolando, Tomás Costa, Belluschi, Rubén Micael ( 83´), Mariano, Guarin ( Falcao ao intervalo ) e Orlando Sá

O FCPorto conquistou a passagem às meias-finais da Taça da Liga de forma tranquila, com uma exibição q.b., mas com uma atitude competitiva mais aguerrida do que tem tido ultimamente, mais do que suficiente para bater uma equipa teoricamente mais fraca.

Se nalguma coisa a equipa portista é, neste momento, inatacável, é a sua atitude, a sua garra, embora por vezes leve a pensar que alguns jogadores não sabem mais, por exemplo, Mariano Gonzalez é cada vez mais um jogador a menos na equipa, Guarin se já é um jogador duvidoso no meio-campo, no ataque a jogar como extremo direito fica como um peixe fora de água, e até Orlando Sá, apesar do golo apontado, realizou sempre exibições apagadas quando foi chamado à equipa principal, se bem que o português vem de uma lesão grave e anda à procura do ritmo ideal, o que ainda leva a acreditar na melhoria das suas actuações.

Por outro lado, o FCPorto, com os jogos da Taça da Liga, fica a saber que Miguel Lopes e Maicon são duas boas opções quando necessitarem deles, Tomás Costa parece outro a jogar a trinco, pelo menos não complica, que a entrada de Rubén Micael na equipa titular é de caras, tendo com isso a equipa ganho muita qualidade no passe, se bem que ainda não seja ideal, o que é normal para quem tem poucos dias de clube. O madeirense esteve, globalmente, muito bem, pareceu-me um elemento a aparecer muito, e muitas vezes bem, no apoio ao ataque aparecendo muitas vezes na cara de golo, embora não estivesse tão eficaz como nos tempos do Nacional, é um jogador a ter em conta para o futuro próximo da equipa.

Foi uma exibição sem muitos sobressaltos, o FCPorto dominou os 90 minutos, controlou sempre as operações, mesmo quando parecia que o Estoril estivesse por cima, a equipa de Jesualdo Ferreira não deixava que isso acontecesse por muito tempo, apesar de uma ou outra defesa complicada de Nuno. A equipa esteve mais equilibrada e melhor tacticamente na segunda parte, com a entrada de Falcao, e a saída do inócuo Guarin, a equipa passou a jogar num 4x4x2, conseguindo uma melhor exibição, com maior objectividade.

Os golos apesar de aparecerem na segunda parte, já poderiam ter acontecido no primeiro tempo, o FCPorto teve muitas oportunidades para ir para o intervalo a vencer, principalmente, Rúben Micael que ainda falhou alguns golos quase feitos, Mariano Gonzalez foi outro dos perdulários.

Belluschi, aos 54 minutos, foi quem inaugurou o marcador, através de um livre de forma superior, não dando hipóteses de defesa ao guarda-redes do Estoril, coroando uma exibição positiva.

Depois, aos 78 minutos, Orlando Sá como um verdadeiro avançado, ganhou a bola ao defesa do Estoril e com um bom trabalho de execução, tirou da frente o guarda-redes adversário empurrando para a baliza adversária. Que este golo sirva para lhe dar alento e confiança para o seu futuro.

Obrigação cumprida, sem dificuldade, o FCPorto nunca teve o apuramento em causa, agora resta esperar quem lhe vai calhar nas meias-finais.

É tempo de começar a pensar no campeonato, principalmente na partida contra o Nacional que poderá ditar, e muito, o futuro da equipa na luta pelo título.


Objectivo: Vencer sem solavancos

Rui Barros foi o elemento escolhido para falar da partida contra o Estoril:

«Trata-se de apenas mais um jogo, que nada tem a ver com o que se passa nas outras competições, embora o queiramos, naturalmente, ganhar. É evidente que não esperávamos estar a seis pontos da liderança, mas ainda há muito campeonato pela frente.»

«Apesar de o encontro frente ao Belenenses se ter revelado um jogo de sofrimento, a verdade é que o objectivo principal, que e
ra passar à fase seguinte da Taça de Portugal, foi garantido. Fizemos seis partidas em 20 dias e compreende-se que os jogadores possam sentir-se de alguma forma cansados. Seja como for, a nossa caminhada mantém-se: pensar em vencer todos os jogos.»
«Acredito que o mister irá efectuar algumas alterações. Vai, com certeza, seleccionar aqueles que entender estarem em melhores condições para disputarem este desafio.» O Ruben Micael faz parte do plantel e é mais um jogador que está aqui para jogar. Tem muita qualidade, como todos sabemos; treinou durante esta semana e, caso o mister decida utilizá-lo, penso que está apto para jogar.»

É certo que não estamos habituados a ter seis pontos de desvantagem para o primeiro lugar, mas nesta
casa nunca se atira a toalha ao chão. Muito pelo contrário: é nestes momentos que somos mais fortes e é isso que temos de demonstrar daqui para a frente. Há muitos jogos por disputar (campeonato, UEFA Champions League, Taça de Portugal e Taça da Liga) e os atletas ainda se poderão sentir muito úteis. Há um campeonato que não está perdido e é no sentido de o reconquistar que vamos continuar a trabalhar." Rui Barros

O FCPorto parte para a última jornada com uma oportunidade clara para se apurar para as meias finais da Taça da Liga. Apesar do futebol cheio de solavancos que está a apresentar, tem todas as condições para ultrapassar uma equipa claramente inferior.

A estreia da Ruben Micael na equipa titular deverá ser a grande novidade na equipa titular.

Estoril - FCPorto
3ª jornada Taça da Liga
Estádio Coimbra da Mota,20: 15 horas, Sportv
Árbitro: João Capela ( AF Lisboa)

22 janeiro 2010

Benfica-Porto de 2008 visto no túnel










http://dn.sapo.pt/galerias/videos/Default.aspx?seccao=Desporto
cliquem aqui se não conseguirem ver

Que saudades faz rever o Benfica-Porto de 2008 (30 de Agosto, 1-1)!!!




Não pela agressão de Luisão a Sapunaru, com o jogo parado (num canto do FC Porto) e com o diligente Jorge Sousa a pactuar com a violência e constante burburinho por repetidos mas nunca punidos agarrões dos benfiquistas.




Não pelas entradas assassinas que Carlos Martins e Nuno Gomes protagonizaram com o mesmo desgraçado Sapunaru em diferentes momentos do jogo e que o reverendo árbitro portuense não puniu devidamente.




Nem, sequer, pelo famoso cachaço do diabo de Gaia ao "liner" José Ramalho, o que também só valeu uma multazita ao clube dos malfeitores e que caiu no esquecimento de tipos como o Rui "ai,ai,ai,ai,ai,ai" Santos.




Dá gosto rever Lucho por ali, no túnel, num aglomerado de jogadores portistas curiosos sobre alguma coisa que não se percebe mas entende-se ter sido uma agressão ao team-manager portista Acácio Valentim que também se vê nas imagens captadas pela Lusa, provavelmente na Patagónia, e expostas no site do Diário de Notícias.




A gente pode não saber quem fala numas gravações áudio, mas em imagens reconhece-se perfeitamente Bruno Alves, Raul Meireles, Guarin, até Lino que durou até ao Natal enquanto não chegou Cissokho.




Depois do No Name, No Shame contestarem escutas que os tramam em tribunal, onde prestam contas de acções mafiosas a coberto das imundas catacumbas da Luz repositórios de armas para matar e droga para traficar - mas a que o famigerado CD da Liga arquivou, apesar de participação da PSP -, puseram na net umas supostas gravações "ugandesas" de escutas do Apito Dourado que para a escumalha vale mais que tudo a não ser que sejam incómodas para os próprios energúmenos.




E enquanto se aguardam, depois de vistas em A Bola, as imagens do túnel da Luz de 20 de Dezembro último, eis que surgem as esquecidas cassetes de 30/8/2008.




É um regalo ver a diligência dos "stewards" sem colete a mudarem uma lâmpada... Pode ser uma câmara de vigilância também, mas supõem-se que na Luz também se fundem lâmpadas...




E que saudades ver como a fama o precedia, um tal de Rui Costa, desta vez calmo, a mostrar a sua "Cultura Desportiva" que disse por essas alturas não existir no futebol português. Rui Costa que seria pródigo em aparições, até de dedo em riste no Mar, junto a túneis, junto a árbitros, junto a confusões, certamente em nome da cultura desportiva que fica sempre bem apregoar.




Parece, portanto,


1) que houve agressões em 2008


2) que na Luz é frequente com vários adversários, pelo menos, para sermos optimistas, desde a recepção ao Estoril em 2004-2005, de que tanto se queixaram os canarinhos...


3) que alguém escondeu as gravações e, em Portugal, há gente tão capaz de as omitir como de as desenterrar desde que não seja no... Uganda


4) por lá andava o primo do Veiga que foi proteger a chegada são e salvo de Moretto na Portela


5) que a PSP fez um relatório dos incidentes, embora o delegado da Liga tenha dito que não viu nada e nada transpôs, em concordância, para o seu relatório


6) mas a PSP já foi desautorizada pelo presidente-jagunço que faz as coisas por outro lado, dizendo que não recebia lições de polícias em casa de ladrões no tocante a organização de... jogos


7) que não bastou agredirem Sapunaru, três elementos diferentes do gang, mas até o pobre do bonacheirão Acácio levou que contar


8) que as lâmpadas se avariam na Luz mas ainda assim o túnel tinha iluminação suficiente para se perceber a oncorrência


9) que haverá coincidências do caraças e deve-se agradecer ao Benfica a preocupação com a manutenção de postos de trabalho, pois os famosos "stewards" podem usar ou não os coletes identificativos mas confirmam-se que de 2008 para 2009 alguns artistas ainda estavam ao serviço...


10) parece que, para fazer figura como na participação policial sobre a claque e o arsenal de armas e droga dos NN, a CD da Liga vai abrir um inquérito, apesar do desfasamento no tempo que corre o risco de fazer prescrever a acção, e anunciou-o de forma tão célere como a PGR é capaz só para português ver.




Isto em honra, como se destaca, do famoso 10, o Rui "do túnel" Costa, aquele tipo que esmurrava portas de cabina dos árbitros (Lucílio Baptista, Bessa, 2007) mas saiu INOCENTE no Rascord. Em nome da CULTURA DESPORTIVA, claro, para não falar da VERDADE, eu seja ceguinho, jurará o honrado Rui "mas que raio de Democracia é esta" Santos.




Fica a imagem de outros "gorilas" para bom proveito no fim-de-semana.
adenda: não adianta, porém, criar expectativas da CD da Liga; como então escrevi, coacção sobre os árbitros é por telefone, não por cachaços e quem se lixou foi o Boavista.

A do "ugandês" é a macaquice do ano!

Depois da conversa da loira, deixando-a para se desenrascar em tribunal por causa de "direitos de autor", e passando pelo caso dos "stewards" no túnel da Luz, esta de atribuir a um "ugandês" de 25 anos a transplantação do que fora escrito em todos os jornais para gravações áudio na net é para mim a melhor e mais bem concebida anedota do ano. E na rede até tem outro impacto, tal a importância que lhe dão. Sem dúvida que a autenticidade das mensagens de Bin Laden justifica outras preocupações de segurança e bom senso antes de as adoptar como verídicas e próprias do sujeito, o que parece ninguém pôs em causa neste caso bem à portuguesa...

Atirar para a África Oriental, algures onde "nasceu" a "Lucy" nossa antepassada de há 3 milhões de anos e se descobriu a nascente do Nilo perto do Lago Vitória, a autoria de um atentado ao estado de Direito em Portugal é bem apanhada. Tão bem engendrada como aquela entrega casual de um dossiê anónimo em endereço desconhecido...

Tanto mais que deixou atarantados não só os visados, autênticos animais de circo, como os amantes desse mesmo circo, clientes de todos os "números" prodigalizados nesse clube de espectáculo amiúde oculto. E, claro, chocou os respeitados líderes da judicatura portuguesa, a começar pelo que há tempos se entreteve a ler um "romance" e que agora "abre um inquérito" para descobrir uma fuga ao segredo de Justiça no processo com mais "foragidos" que se conhece.

Se um caso como o da Casa Pia deu para cagar no segredo de Justiça de um potencial primeiro-ministro, com a sua "claque" derrubando o PGR, não percebo o moralismo do JN (editorial de hoje) quanto às lições extraídas do mesmo que ainda decorre em tribunal. É que o PGR actual continua no cargo a "despachar" inquéritos, sejam eles de um sucateiro de Aveiro ou agora de um "ugandês". Portanto, destape-se a Face Oculta e deixemo-nos de macaquices.
Mas esta é a prova digna dos vencidos. Por uns tempos ufanaram-se de um triunfo pífio num avatar de "justiça desportiva". Porém, os "danos colaterais" conseguidos foram meros peões num xadrez mais maquiavélico, comprovando que o objectivo era outro, supremo mas inatingível - e isso ao preço de 4 campeonatos e vendo a Champions pela TV. A sua consciência moral tinha o valor das bolas coloridas com que, depois dos "gorilas" em campo, as focas amestradas se entretêm, com prémio de umas sardinhas abocanhadas no ar, para completa diversão circense.
Discutir-se, entre pessoas de bem e longe da turba, o Estado desestruturado, o Direito torto e a Justiça ambígua é não perceber porque é mais avassaladora a destruição após a tragédia no Haiti sem infra-estruturas.

21 janeiro 2010

Não se queixem (II)...

dos penáltis do FC Porto, da qualificação do FC Porto e da exibição do FC Porto.

Já melhorámos muito em relação à eliminação com o Fátima (lembram-se?), onde Mariano também falhou um penálti, rematando ao lado, torto, frouxo, miserável mas a revelar um tipo que não está fadado para aquilo (e se fosse só isso...). Na época passada, o FC Porto eliminou o Sporting em Alvalade nos penáltis, para a Taça.

É um exagero o que muitos portistas acham, mas é como tenho dito o "mal do adepto".

A equipa esteve mal em campo, mas não podem acusá-la de falta de atitude, porque nunca teria recuperado duas vezes no marcador. Nem, se faltassa atitude, raça, querer, seria capaz - não de resistir, como alguns parolos escrevem em jornais - apertar o adversário a jogar 10 contra 11.

Aqui neste ponto discordo totalmente. Há muitas acusações de laxismo, mas só em casos particulares e, nomeadamente, de termos jogado com 9 desde o início, com Valeri e Tomás Costa a meio-campo, e mesmo depois da saída do primeiro e do recuo do segundo para lateral-direito (e ainda por cima à custa de Fucile).

O FC Porto devia ter jogado cerca de uma hora nos 90 minutos contra 10, Devic devia ter sido expulso com segundo cartão, mas há quem dirija as suas lamechices abarcando jogadores que deram tudo (Álvaro, mais uma vez, Rodriguez na assistência, golo e desarme em falta que impediu um adversário de se isolar, Varela, Falcao e Fucile foram enormes) e desculpe os "pequeninos", perdoando-lhes as faltas que não são perdoadas aos jogadores do FC Porto.

Quanto a críticas, lembro as discrepâncias de opinião nestes jogos:
- com o Belenenses no Dragão (1-1), culpa de não terem atacado de início, uma má 1ª parte (é verdade) e ir atrás do prejuízo com o 0-1;
- com a Académica (3-2), culpa de não terem atacado de início, uma má 1ª parte (é verdade) e deixar sempre o adversário marcar e reduzir o score;
- com o Leiria (3-2), culpa de ter atacado depressa demais, uma velocidade que atrapalhou, marcar e sofrer, marcar e sofrer, marcar e quase sofrer no fim de penálti, críticas desta vez porque a equipa não dormiu a não ser mal marcava um golo e críticas por resguardar-se defensivamente nos 5' finais;
- com o P. Ferreira (1-1), culpa de ter atacado mas sem nexo, nem houve propriamente uma má 1ª ou 2ª parte, mas teve de correr de novo atrás do prejuízo com o 0-1;
- com o Belenenses (na Taça, ontem), críticas porque jogou mal, sem alma apesar de ter igualado sempre que o opositor, pelo endiabrado Lima, marcava e críticas ainda por não ter ganho a jogar 10 contra 11 quando devia ter jogado 11 contra 10.

Temos, portanto, casos paradigmáticos de má avaliação do esforço da equipa. Não discuto aqui a qualidade, que amiúde deixa a desejar, mas atento apenas na incidência das queixas dos adeptos e que os adversários aproveitam para engrossar em tal muro de lamentações.

Contudo, nos jogos referidos, convém ainda lembrar:
- com o Belenenses (1-1 no Dragão), um golo limpo de Farias mal anulado a meio do 1º tempo;
- com a Académica (3-2), a cada golo portista um golo academista, mas ambos precedidos de faltas (mão na bola) e, portanto, dois golos adversários permitidos pela arbitragem;
- com o Leiria (3-2), permitiu-se dois golos também ao adversário, em lances de livre e falta inexistentes, enquanto foram anulados dois golos limpos aos portistas e o que podia ser 5-0 acabou 3-2...
- com o P. Ferreira (1-1), mais um golo mal anulado a meio da 1ª parte, por Falcao;
- com o Belenenses (na Taça, ontem), uma expulsão do adversário por fazer, um penálti sobre Álvaro por aplicar no 2º tempo.

Dos 4 pontos cedidos em casa, um golo mal anulado em cada jogo (Beleneneses e P. Ferreira) e dois golos concedidos ao adversário (Académica e Leiria) em condições irregulares.
Este é o resumo, mas não para quem sofre do "mal do adepto"; e aceitando parte das críticas que devem ser individualizadas e não generalizadas como parecem incorrer nesse exagero e na injustiça para com o esforço, querer, união e raça dos jogadores portistas como ainda ontem provaram, eu digo:

- prefiro ganhar assim do que não ganhar ou ganhar com ajuda da arbitragem.

Tomara todos poderem dizer o mesmo.

Miserável foi no Marítimo. Infeliz foi em Braga. Mesmo assim, duas derrotas por autogolo e cada qual o mais incrível. Irregular foi na Luz, com fora-de-jogo a preceder o golo. E tudo o resto tem sido um desatino de arbitragens que tem complicado a vida a uma equipa portista que pode não impor o seu jogo aqui e ali (não concordo quanto aos jogos com Leiria e P. Ferreira), mas merece resultados mais justos e felizes do que tem tido. Mesmo ontem mereceu passar, apesar das falhas apontadas.

Isto é o que me cabe dizer ao ler tantas críticas por aí, umas deslocadas, muitas injustiças, poucas certas.

O "mal do adepto" nem se vê na blogosfera, onde sabe-se lá quem escreve e porquê? Vê-se no Dragão. Há muito venho reafirmando esta tese, sem prejuízo de também eu não gostar deste ou daquele jogador e não ter apreciado este ou aquele jogo.

Faço este apontamento agora, porque amanhã conto tocar no assunto do plantel e dos reforços. Especialmente o que faz falta.

No Name, no shame... à escuta!


A máquina de propaganda a que me tenho referido pôs aí escutas à solta. Sempre houve, aliás. Até o hoje director de Comunicação do FC Porto apresentou dezenas de telejornais na RTP-N aludindo a todas as manchetes dos correios da manha especialistas nestas matérias, no auge do Apito Dourado onde, como o outro dizia, se cagava para o segredo de Justiça...
Escutas há muitas, como ouvimos e sabemos. Aquela do João "Pode vir o João" Fereira dita por quem garantia "estou a fazer as coisas por outro lado". Mas na hora h, nada provaram contra Pinto da Costa. E ainda não provam. O presidente do FC Porto lembrou isso há dias e, naquele tipo de vingança e extorsão de máfias calabresas, eis que o sistema actua e não quer que se apague o que lhe interessa avivar. Até porque, no antro da podridão do futebol luso que é a tasca da Liga, de onde pariram o pífio Apito Final, está para sair a sentença sobre Hulk/Sapunaru e não deve ser agradável...
Estas coisas não acontecem por acaso, a máfia do Sul está operacional e o elenco da Liga de saída, o que favorece todo o tráfico de influências que durante 4 anos pouco deu para retirar à competência do FC Porto em campo.
Recordo que um juiz do Tribunal da Relação do Porto, que apanhou Carolina Salgado a mentir e extraiu uma certidão para processo criminal sob acusação de perjúrio (mentir em tribunal), descobriu, ainda, que havia transcrições das famigeradas escutas que foram mal feitas, tudo a cargo do diligente mas incompetente Ministério Público, aquele que o sonso beirão PGR diz ter duques, condes, viscondes e outros títulos de marquês e quejandos.


E como quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras ao vizinho, ou cuspir para o ar porque pode cair-lhe em cima também, eis que, lê-se em O Jogo, hoje 5ª feira:


No Name Boys contestam legalidade de escutas
A defesa de quatro arguidos dos No Name Boys num caso que envolve a suspeita da prática de vários crimes - entre eles associação criminosa, posse e tráfico de armas de fogo, tráfico de estupefacientes, roubo, incêndio - por parte dos elementos da claque encarnada contestou ontem a legalidade das escutas que serviram de prova para a sua situação. No documento enviado ao tribunal, a defesa dos quatro arguidos considera que há "bizarras" transcrições que estão "feridas a priori de enfermidade" legal, segundo noticiou ontem a Agência Lusa, requerendo a nulidade da prova, argumentando que os telemóveis sob escuta foram usados ilegalmente como gravadores de conversas. No documento pode ler-se ainda que não se verificou uma "efectiva intercepção ou gravação de uma conversação ou comunicação telefónica", mas uma "gravosa e dolosa 'intercepção e gravação através de um aparelho telefónico', sem legitimidade para tal".
(negritos meus)
Esta a notícia, agora perguntem-se se isto saiu da Lusa, em que outros OCS apareceu? Mas não me perguntem porque apareceu ou não apareceu, que eu não sei nem sou adivinho.

E a saga siciliana segue em fanfarra por quem faz as coisas por outro lado.

Capisce?

Não se queixem (I)...







doscritérios editoriais e de não haver páginas próprias para edição Norte e Sul na escória desportiva. Neste caso, deve ser uma capa a Sul do Tejo, outra a Norte do Tejo, pelo menos até Almeirim. Presumo que o caso nacional do boxeur Sá Pinto, conhecidíssimo juiz em causa própria, não interesse num dos lados do Tejo onde, suponho também, não haverá adeptos leoninos que se importem com o caso. Apesar da demissão do truculento director do futebol leonino, sempre muito apaparicado pelo seu "Ricardo Coração de Leal" e de uma fibra de antes quebrar do que ficar atrás do Petit, hoje de manhã, a manchete (digamos) do Sul não tem a ver com a do (por exclusão de partes) Norte. Não é a manchete, mas como Omo lava mais branco, uma parte do País, dividido pelo Tejo, não vê na 1ª página o que é a "Bronca" na outra parte. Descubra qual é, agora, a do Norte e a do Sul.
Uma espécie de haver, mais uma vez, um "deserto" que o Tejo separa. Presume-se, desta vez, que seja no Norte. A Sul, pelo novo ministro "tipo jamé", agora é só praia para atrair os espanhóis via TGV (do programa Todos Gostam do Verão).
E quanto a critérios editoriais, o guarda-redes que defendeu 5 penáltis (além de ter marcado um ele mesmo) não aparece, o que diz bem da normalidade e objectividade em causa.




Pó Guiness! Das piadas...


Do "cm" que frequentemente nos visita e deixou esta pérola na caixa dos comentários.
"O Olegario cumpriu o sonho de marcar 15 penalties contra o Porto... E mesmo assim nao chegou!lol".

Fantástico, pá.

p.s. - ainda hoje ouvi na RTP-N que o resultado foi de 10-9. Eu lembrei-me da final de Yokohama, com 9-8 na Taça Intercontinental, decidiu o Pedro Emanuel. Mas lembrei-me do Beto.
Voltando ao resultado: parece que foi mesmo 10-9, alguém confirma? É que, de regra, o resultado do desempate por pontapés da marca de grande penalidade conta por si só, não se agrega a ele o resultado do jogo. Logo, parece-me entender agora que foi 2-2 nos 120' e 10-9 nos penáltis. Assim é que é. Mas continua a pulular muitos macacos por aí que não sabem mesmo nada disto.

Além do humor do "cm", que abrirá doravante uma janela para um comentário de um visitante pelo menos uma vez por semana, algo que há tempos pretendia integrar no blog, fica, ainda, o COMBÓIO DA MEIA-NOITE que foi o carril de asneiras dos gajos da TVI.

Não pactuo com árbitros de merda nem imitações da mesma matéria


Fim da parceria com o blog Futebol - o Desporto-Rei

Hoje, 5ª feira, podia aparecer uma crónica minha no blog em que temos parceria, estabelecida a convite do Futebol - o Desporto-Rei.

Mas a parceria acabou. Não por causa do blog em si, mas por outras parcerias desse blog. Uma delas, lamentável e tristemente, é de um certo Referee Tip. Um blog que não sei se é de árbitros, ou sequer para árbitros. Pode ser para pascácios, adeptos do Benfica ou frequentadores de um manicómio. Mas para mim não é, não partilho nem pactuo com certas coisas e não convivo com quem não quero. Mesmo que não nos tenhamos conhecido, porque nem o Carlos Santos do Futebol - o Desporto-Rei conheci, limitei-me a aceder ao amável convite que então me fez e estabelecemos a parceria mediante uma crónica semanal, a do "Poder Portista".

O Referee Tip, esse, já tinha conhecido. Através de terceiros, cheguei lá e espreitei. Torci o nariz. Deixei lá uma vez um reparo forte, contundente, sustentado, justificado e não rebatido.

Nunca lá mais pus os pés. Há tempos, apercebendo-me da coincidência de também por ali aparecer em parceria, voltei a metralhar a sua coerência e idoneidade. Até que, esta noite, dei de contas com mais uma das suas famosas análises. Em parceria com o Futebol - o Desporto-Rei. Não, não era o alegado fora-de-jogo do Falcao. Era o famigerado golo "provavelmente" com a mão. Para mim chega, que só calco merda quando estou distraído.

Repito, não tem a ver com o blog com quem aceitei uma parceria. Tem a ver com companhias que rejeito, mesmo à distância. E, assim, publico o e-mail que enviei ao Carlos Santos, sem menosprezo da cordialidade com que sempre nos tratamos sem nos termos conhecido algum dia. Foi assim:

"Carlos Santos,
Nunca nos conhecemos e assim vamos ficar.
Recebi com agrado o teu convite, mas agora digo-te que para mim cessou a parceria com o teu blog.

Deixei esta mensagem na caixa de comentários do Referee Tip:
“Ó cavalgadura (o Referee Tip),
a ti passou-te ("ele" diz que "a mim passou-me" não ver o lance na tv).
Mas passou ou não?
Terá marcado com a mão (admitiu que Falcao marcou com a mão, apesar de lhe ter passado)?
Mas viste, alguém viu (escreveu que terá marcado, mas o árbitro fez bem em validar o golo)?
Vai dar banho aos árbitros!
Tem vergonha!

p.s. - dei só a espreitadela aqui à procura da minhoca habitual que esta cambada cava sempre em qualquer lado. Aproveito, mas fá-lo-ei também por e-mail, para dizer que deixo de colaborar com este blog. Não partilho nem pactuo com gente deste calibre. Se forem árbitros, estão bem na corja; se não forem, podiam sê-lo, porque imitam muito bem.”

A propósito do comentário lá feito ao golo do Falcao. O que valeu, porque o que foi anulado não aparece.
Não aturo merdas destas, podes não ter culpa, mas eu não tenho estômago.

Gente assim vão pró caralho. E, obviamente, darei conta deste fim de parceria no meu blog, por este motivo, por causa de gente de merda que merece ser tratada como tal mas não que nos habituemos a sujar as mãos.

As melhoras para o teu blog.

Zé Luís"

Condenado, outra vez


Não, não é o FC Porto. Apesar de muito tentarem. É outra coisa. Parece que a honra de um jornalista foi reparada. Prémio? Um euro. Falta fazer pagar este mesmo jornalista por ter escrito, com cópias de facturas, que João Manha e Leonor Pinhão viajaram ao Luxemburgo à conta do Benfica. Pois, viagens pagas por quem?


A notícia, esta 5ª feira, no Sol:


Difamação
Vieira condenado a pagar um euro a jornalista

O Supremo Tribunal de Justiça confirmou hoje a condenação do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, a pagar um euro ao jornalista António Tavares-Teles, na sequência de um processo por injúrias e difamação
Esta decisão tem a ver com declarações proferidas pelo presidente do Benfica em Novembro de 2005, em que António Tavares-Teles era acusado de «ser pago para dizer mal», de receber «almoços, jantares e charutos» e de escrever artigos de opinião «encomendados».
O diferendo entre Luís Filipe Vieira e António Tavares-Teles começou quando, numa visita ao Canadá, o presidente do Benfica acusou alguns jornalistas de serem «jagunços», «lixo», «porcaria» e de serem pessoas sem «valores de família», prometendo revelar os seus nomes numa entrevista que tinha agendada uns dias depois para a RTP Internacional.
Na referida entrevista, a 15 de Novembro de 2005, e quando lhe foi pedido para revelar os nomes dos tais jornalistas, Luís Filipe Vieira viria a referir apenas o nome de António Tavares-Teles, acusando-o de «ser pago para dizer mal».
O jornalista freelancer António Tavares-Teles interpôs uma acção em tribunal, em que pediu o valor simbólico de indemnização de um euro, alegando que só pretendia repor o seu bom-nome, não tendo visto o tribunal de 1.ª instância atender o pedido.
Seguiu-se recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, que deu razão às pretensões do jornalista.
Luís Filipe Vieira recorreu para o Supremo, que confirmou a decisão da Relação, condenando o dirigente ao pagamento de um euro ao jornalista.


p.s. - "Consta que há um presidente de uma SAD que foi condenado no Tribunal da Boa Hora, em 1993, por roubo. Digo já que não fui eu!" - Pinto da Costa