Eram 22.30h e consultei rapidamente as edições online, depois de ver no livescore que o V. Guimarães tinha operado a reviravolta em Arouca, ganhando por 2-1 nos 8 minutos finais. Público, CM, até o JN, o jornal do Porto e do Norte, sem qualquer referência ao resultado que catapulta, provisoriamente, os minhotos para a liderança da Liga tuga.
Honra seja feita, o DN tinha notícia e foto do jogo de abertura da jornada, embora lá em baixo na secção de Desporto. O DN, publicado, e lido em exclusivo, em Lisboa.
A Bola só tinha pequena referência ao jogo mas nada de destaque.
O Record partilhava a abertura da página online com alguma coisa sobre o Sporting, porque a festa dura quando não há muitos e frequentes motivos para tanto.
É isto. Até domingo, Guimarães na frente. Mas não desperta paixão, até é escondida a sensação. As meninges periodistas deliciam-se com uma ou duas coisas.
Depois, o bruto do Caixão lá há-de entrar em campo na Choupana, porque não foi nomeado para ir à Madeira ver as vistas, segue apenas a esteira do afadigado Manuel Mota, o conveniente para a recepção ao Rio Ave. Tantas vezes o Caixão salvou o Benfica - lembro-me de um jogo com o Rio Ave, precisamente, em Vila do Conde - que agora, na hora de não poder voltar a ser internacional outra vez, tanto lhe faz que digam mal dele como nada.
O campeonato das nomeações é algo de sui generis na treta da bola indígena. O Rui Prantos é que acha que "o Benfica não tem poder nenhum" no futebol tuga. Deve ser como nos anos 50, o Calabote roubava apenas por simpatia. Enterrava-se até ser irradiado, por amor ao Benfica. O vi-te ó Pereira é igual e o Lucílio Vigarista, o das nomeações aos Óscares, mantém firme a condução do eixo Lisboa-Setúbal.
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