14 setembro 2016

Mau 11 e equipa deficiente em campo a lembrar o desastre com D. Kiev

Nuno já fracassou pelo Valência na LC da época passada e promete ir pelo mesmo caminho. O FC Porto fez 1-1 sem alma com o FC Copenhaga e começou muito mal a jogar num grupo fácil. Fez muito lembrar o desastre técnico-tactico frente ao D. Kiev que sentenciou a incompetência de Lopetegui.
O FC Porto jogou lento, lateralizado, equipa recuada, sem pressão, pouca gente à frente da linha da bola e nenhuma convicção de vencer. Uma lástima para NES que replicou o pior de Lopetegui: incapaz de arranhar o adversário, equipa macia, pouco ligada, facilmente manietada por opositor de processos simples. Até a marcar Felipe nas bolas paradas os dinamarqueses mostraram conhecer o futebol portista. O FC Porto não sabia com quem jogava nem como jogar. Eram as divididas perdidas, a segunda bola também, a equipa muito solta e desligada num regresso ao 4x3x3 inadequado face ao 4x4x2 contrário sempre em supremacia nórdica. Pior, a marca da entreajuda que já distinguia está equipa de NES não se viu, só no FCK. Fuck...
O meio campo foi frouxo, lento, preguiçoso e com Oliver em baixo contraste parecia que Herrera estava ali por favor a ganhar minutos como se fosse um treino. Saíram às pinguinhas os 3 piores, Herrera, Corona e até Otávio que fora o golo nada produziu.
Nuno meteu mal a equipa em campo, percebeu pouco do adversário e não corrigiu. Escolheu mal os jogadores e corrigiu tarde. A culpa deste fracasso é dele e estas falhas todas começam a revelar um padrão para vir a marcar a época, pressentindo-se o fracasso final. Mentalmente, fisicamente, estrategicamente foi um desastre. Seria mesmo se vencesse, algo que o FC Porto não justificou e o FCK não merecia.
Foi uma surpresa marcante para mim, com a insegurança do treinador que não revela saber se o que faz é por convicção, e desta vez pareceu não saber mesmo. Como Lopetegui com o D. Kiev. Um desastre.
Outra nota numa noite de assobios como era habitual e quando passam 4 jogos europeus sem ganhar em casa. Pouco público no Dragão indica, claramente, que os lugares anuais, com bónus da LC incluído, estão por baixo, ao nível que se adivinhava face à incompetente SAD. E este noite de futebol falhado não deixa de remeter para toda a porcaria acumulada no Dragão.
Nada acontece por acaso.

2 comentários:

  1. mas para alivio de muitas almas la voltou o herrerazito

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  2. Jogar 25 minutos contra uma equipa de 10 jogadores de “segunda-linha” da Champions e não marcar golo é muita incompetência! Assistir à forma como o FCP abordou o jogo é deprimente! A única coisa bonita no jogo foi o golo do Otávio. Tudo o resto foi para esquecer.

    O Copenhaga é uma equipa que joga sistematicamente ao ataque, é Campeão, domina o seu futebol nacional. Não perde há mais de 30 jogos, há mais de 2 anos! Os seus melhores jogadores estão no meio-campo. O Copenhaga é uma equipa rápida a lançar o ataque. Tem defesas centrais altos. O Porto devia ter evitado tanto confronto! O meio campo do Porto – sempre o busílis da questão - nunca esteve bem! Ainda na primeira parte andava NES a gritar com o Herrera e Oliver para jogarem em linha à frente da Danilo. Porquê, eles não sabiam em que esquema táctico estariam a jogar? Parece que NÃO!!! Começar a segunda parte a jogar em 4x4x2 com o Corona a segundo-avançado? E a compensação ao Layun que também tinha ordens para subir? Ficar todo o corredor direito com o Layun, mas agora Layun virou super-homem? A equipa não produziu jogo pala direita! A equipa sofreu pela direita! Pensaram que o jogo estava ganho e toca a fazer experiências? Porque não jogamos de forma pragmática? Esperando o Copenhaga, interceptando a bola já em movimento atacante em corrida cortando rapidamente o espaço, lançando o esférico na profundidade e nas costas dos defesas adversários, especialmente através dos extremos? Esse é o nosso DNA! O que NES tem contra extremos-puros? Largura? O FCP não soube matar o jogo. E quem não marca sofre… O problema do FCP (ou um dos principais problemas) está no meio-campo, Danilo não é um jogador rápido a passar a bola e raramente progride bem, não cria desequilíbrios, ainda não sabe girar o jogo, de facto Danilo é mais defesa que médio. Logo, precisamos de sobrecarregar os outros dois médios na busca de linhas de passe mais fácies para o Danilo, é preciso alguém agarrar no jogo e transportar a bola para o ataque. Parece que não mas é uma perda de tempo e o ninho de muitos problemas no sistema de jogo. NES tem de estabelecer a primeira fase da construção. Deveria o Defesa-Central sair com a bola controlada e os médios deveriam estar constantemente focados em oferecer linhas de passe aos colegas. Alegria, Raça, Intensidade, pragmatismo, eis o que faltou. É uma pena! Mais uma vez! O ânimo estava elevado.

    Não, assim não. Está errado. O FCP não é isto! Temos EXPERIÊNCIA CHAMPIONS em nosso ADN! Hoje NES e os jogadores foram uns meninos!

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