24 janeiro 2014

Poder da palavra ou a palavra do poder?

Agora que se conhece isto, lembro-me que no "Corta-Fitas" alguém denunciou, no final do ano passado, esta coisa que tem tudo de sarrabulho socialista e de gente que se pavoneia na tv, não só como escritora mas como depositária(o) - ou depositário(a) ou depositária/o? - de um acervo importante do País sem direito a Panteão a que os vermelhos dão atenção desmesurada. Percebi, depois, a "reacção" no "Delito de Opinião" e fui, de algum modo, "conhecendo" os que dirimiam argumentos, um teria sido "copy-desk" num jornal e a outra, denunciante, desmentia os factos e os nomes que o primeiro assegurava. Este tem razão, a ler o Público...
 
Vem a propósito do que se diz e escreve, o direito de fazê-lo e o dever de mantê-lo, sustentando os seus pontos de vista. Causa-me comichões danadas uma dicotomia parola de Direita-Esquerda, normalmente com predominância mediática dos de Esquerda. E rio-me quando no FC Porto supinamente alguém se lembra de evocar a discriminação informativa e deformativa na Imprensa em geral, para mais quando, para criar uma barreira e um "centro de resposta" tipo "atendimento ao público", o meio encontrado é vazio de conteúdo e inútil de processos esvaziando a sua finalidade. Que dirá um Governo de (alegada) Direita perante a massificação de Esquerda predominante?
 
Como corolário, volto ao tema que em geral não foi analisado ou tornou-se apenas tomado pela superficialidade deixando esgotar debate de tantas coisas ditas a tropel, muitos tópicos e várias anotações preciosas, ainda a "homilia" de Pinto da Costa há uma semana, porventura silenciando a Crítica e em especial dedicatória aquela afecta ao FC Porto. Os que ousam tomar a palavra já nem o poderão fazer sob pena de levarem nas orelhas", perdendo-se o poder de comunicação face à palavra do poder que no seu meio de comunicação pretende silenciar a "oposição". Os que não gostam que se pergunte por Xizmailov e acham que o clube não deve dizer nada sobre Xizmailov sempre estiveram num lado da barricada oposto ao dos que perguntam e acham ter o direito de saber, para dar um pequeno exemplo.

É claro que podemos criar polémica com as coisas da arbitragem - mesmo erros factuais e incontestáveis - ou a saia ousada da assessora, de quem nunca alguém vira uma imagem talvez por presumir-se sem (sex) apeal e a mulher até é mesmo bonita e boazona como tudo, sem que as feministas tenham um sobressalto no contido clitóris como a falar do aborto e outras causas fracturantes da adopção e o upgrade da co-adopção;
ou falar das supostas "revoluções" propostas por Bruno de Carvalho para a arbitragem (já escrevi isto há uns dias) mas, à maneira vermelha, lisbonense e totalitária da narrativa única da história, digna do centralismo pombalino, excluindo que o visado é o vi-te ó Pereira (já respondeu ontem em O Jogo) e o seu sistema (lisbonense e que não convém abalar muito e pedir descentralização), mas "revoluções" nada originais (já se fez sorteio dos árbitros, ainda que não integral como agora é sugerido, e sendo integral não serve o vi-te ó Pereira para coisa alguma) e ainda menos legais e aplicáveis, pois a tutela da FIFA e a presença de Portugal no Mundial inviabilizam assomos de populismo já que não são admitidos sorteios e, convém lembrar, por alguma razão, para melhor deter as rédeas do controlo da coisa, a arbitragem voltou para a FPF que a FIFA contacta directamente... não sei se percebem ou é preciso fazer um desenho.
 
Podia enumerar tanto os flagrantes exemplos de queixa legítima do FC Porto da Comunicação Social, face aos erros dos árbitros e não só, mas isso é semanalmente veiculado por aqui; ou elencar a vasta bibliografia de cometimentos socialistas ruinosos e o silenciamento que eles mesmo decretam na Imprensa subjugada aos seus interesses, quando não as cambalhotas de inúmeros ex-políticos virados comentadores que, a seu jeito, também falam de "cabalas" e "campanhas negras" mas dizem tudo e o seu contrário consoante estão no Poder ou a berrar para lá voltar. Das PPP, do Frreport, da Cova da Beira, da Face da sucata Oculta de Ovar, agora dos Estaleiros de Viana que é recente como a do grupo GPS cujas malfeitorias se apontam sem indicar de onde surgiu a ideia "súcialista" e quando a operação se pôs em marcha sócretina para, como nos suópes, deixar a culpa para quem a seguir tem de limpar ou pelo menos aliviar o fardo da porcaria, das reformas e dos sistemas de pensões, ui que parece o livro negro do comunismo mas, lá está, convém não dar nome à coisa e deixar no ar que a culpa é de quem está... 
 
Tá bonito, isto.

Já agora, a ideia de "regime" e propaganda "comunicação do regime" ou "Imprensa do regime", tudo definido por um comunista tuga merece atenção.

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