16 janeiro 2014

Torto Canal do Terceiro Mundo da Avenida dos Aliados


Podia apenas achar isto um vexame, mas é ainda pior: dá a impressão de que, incapaz de assumir uma coisa sua por inteiro em vez de usar uma barriga de aluguer para um aborto comunicacional (excluindo-se o resto da programação, aliás existente, e alguma boa, antes da "anexação" estapafúrdia), o FC Porto também "faz as coisas por outro lado".
 
Não havia necessidade, como não havia massa crítica nem peso jornalístico para um projecto que o clube devia ter assumido de raiz e como exclusivamente seu. Da leviandade à irresponsabilidade, também de terceiros mas "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és", chega-se a este triste momento de uma entidade controleira abominável num país a sério (mas justo alvo da vigilância de todos os seus actos) questionar o que devia estar fora de questão.
 
Não há dúvidas que o nome do FC Porto fica manchado, por associação (a empresa Avenida dos Aliados nem conhecia nem me interessa); como se não bastasse o fracasso editorial que defrauda os portistas que nele confiavam - nunca foi o meu caso, como denunciado desde a primeira hora e daí o baptismo indelével no nome aposto e até agora justificado.
 
Diz, acima de tudo, com a cara dos responsáveis e o seu voluntarismo que não evita a inutilidade "editorial" e "funcional", a impreparação crónica e tendência doentia para asneirar no domínio da Comunicação, que se percebe também no futebol. Sem rumo e atraiçoando o portismo genuíno.

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