* um símbolo condizente a rimar com o seu apelido, uma imagem e um "nickname" a espelhar a sua passagem pelo futebol português que ainda tem muito para estragar
Faz hoje 10 anos. O maior roubo da história do futebol português em pleno crescimento competitivo de uma ou duas equipas que prestigiavam o nome do País na Europa.
Campomaiorense-FC Porto, 1-0, foi a 19/2/2000. Quatro nítidas grandes penalidades por marcar (além de mais duas susceptíveis de serem assinaladas), um golo anulado de forma inexplicável a Jardel, repetidamente agredido e agarrado pelo defesa José Soares.
Esta nódoa da Liga portuguesa nunca se apagará, como lembrei aqui há um ano e também no auge de uma campanha arbitral para afastar o FC Porto do Tetra, como agora cresceu, macabra e hedionda, para evitar o Penta. Há 10 anos impediu o Hexa, numa jornada em que o FC Porto podia ficar a 4 pontos distante do Sporting e viu a liderança presa apenas por um ponto, depois do Gil Vicente empatar em Alvalade antes do infame jogo de Campo Maior.
Aproveitei para evocar, aqui, os maiores roubos do campeonato português. Praticamente todos neste século, alguns em jogos de nomeada, outros em jogos de que ninguém se lembra, porque a maioria vê o futebol só através do seu clube e não do gosto pelo jogo e com a panorâmica geral da modalidade no País que gosta do futebol mas olha-o com desdém, amiúde justificadamente, apesar de não se "esquecer" dele.
O árbitro, há 10 anos, foi Bruno Paixão, a maior vergonha de sempre da arbitragem portuguesa.
Passou uma década e, para mim que nem consegui dormir nessa noite de tão revoltado, sei que outra se seguirá nos mesmos moldes. Por falta de coragem para afastar os medíocres, este Bruno com apelido que rima com caixão, enterrando a verdade desportiva e até a ética e honorabilidade da arbitragem, ainda há tempos se gabou que vai continuar mais 11 (agora serão 10) anos a apitar.
A sua longa viagem, tortuosa, indecifrável, pelo visto impagável e imparável, vai prosseguir a conspurcar o jogo, a suscitar o mesmo debate de sempre mas agora com mais seguidores da tese então defendida por Pôncio Monteiro mas que os cronistas do regime desvalorizaram: devia ter sido irradiado. Não foi. Agora sofram, sofremos, que se sofram quem não mata o mal pela raiz.
Às imagens do jogo, poucas que restaram na net aqui retomadas, tem de aduzir-se a imagem que representa este árbitro que vê e consegue fazer que não vê, como no penálti escandalosamente sonegado a Ruben Micael no sábado no Mar.
O jogo mais escandaloso do futebol portugues de sempre. Lembro-me como se fosse hoje. Como poderia esquecer...? Lembro-me também que passado mais ou menos um mes, esse Bruno foi meter gasolina na bomba da Galp onde eu trabalhava na altura e perguntei-lhe se não achava que tinha prejudicado o Porto nesse jogo, ao que ele respondeu...com um sorriso irónico!
ResponderEliminarFilho da puta!
Esse jogo ficará para sempre na minha memória quer eu viva 40 ou 100 anos! Foi o maior roubo descarado que eu vi num jogo de futebol. Os jogos que envolveram a Coreia no Mundial de 2002 nem lhe chegam aos calcanhares. Anulou-nos um golo limpo como a água e deixou que o Jardel fosse agredido, espancado e provocado pelo cepo do J.Soares sempre com a sua complacÊncia. Ainda por cima custou um título a uma equipa que contava com o Deco Jardel Edmilson, J.costa, Drulovic etc etc que perderam para mancos como di Francesci Mpenza C.Prates.
ResponderEliminarO incrível é como desse sr. que se chama árbitro,não só se manteve na 1ª divisão como a jeito de prémio pelos "serviços" prestados tornou-se internacional. Ainda vamos ter que o aturar muitos anos
"Bruno Paixão, árbitro que dirigiu o Leixões-FC Porto, encontro da 19.ª jornada da Liga que terminou com um empate (0-0), teve nota negativa por não ter assinalado uma grande penalidade a favor dos campeões nacionais.
ResponderEliminarO relatório do observador, a que a Lusa teve acesso, confere 2,4 pontos, valor, que na escala de avaliação, é considerado "insatisfatório"
O observador Mário Graça referiu que Bruno Paixão "nada assinalou" no lance ocorrido aos 57 minutos dentro da área do Leixões, "merecedor de grande penalidade", confirmado "no estádio pelas imagens editadas pela RTP1".
"O número 28 do Porto, depois de ter feito a bola ultrapassar um defesa (pareceu ser o número 13), foi por ele impedido de prosseguir, por aquele jogador do Leixões ter deixado ficar o pé, fazendo-o cair. O lance era merecedor de grande penalidade", escreveu o observador do árbitro.
Mário Graça considerou que Bruno Paixão estava "perto e bem colocado para avaliar o lance" e que também devia ter admoestado o jogador do Leixões com cartão amarelo "dado tratar-se de jogada prometedora de perigo para a baliza do jogador que cometeu a falta".
Entendeu o observador do árbitro destacado para o encontro no Estádio do Mar, em Matosinhos, a 13 de fevereiro, que "a falta na área de grande penalidade deverá ter o mesmo tratamento técnico que as faltas fora da área", assinalando como ponto a melhorar por Bruno Paixão.
O observador concluiu que "não fora o erro palmar" e o trabalho do árbitro "teria sido considerado um trabalho de equipa e missão cumprida num jogo difícil, em que o árbitro, mau grado a infeliz decisão, transmitiu serenidade ao jogo dentro da exaltação dos ânimos" .
Bruno Paixão não foi esta semana designado para qualquer jogo das provas profissionais pela Comissão de Arbitragem da Liga."
In Record
Transmitiu serenidade ao jogo (!!!???).
Puta que os pariu
PROIBIDO FALTAR!
ResponderEliminarhttp://www.fcplink.com/uploads_user/1000/163/2674.jpg
O PORTO SOMOS NÓS!
Para rir um bocadinho e desanuviar o ambiente...
ResponderEliminar"A Comissão Disciplinar da Liga aplicou uma multa de 1400 euros ao Olhanense, por não ter utilizado os calções com as cores regulamentares no jogo da 12ª jornada com o Marítimo.
É uma das decisões conhecidas no mesmo dia em que foram divulgados os castigos do túnel da Luz, no âmbito dos quais o Benfica foi penalizado com multa de 1500 euros pela sua responsabilidade nos incidentes, ou seja, por não ter cumprido os deveres de manutenção da ordem e disciplina no seu recinto.
A pena aplicada ao Olhanense está prevista no artigo 66 do Regulamento Disciplinar, que enquadra o não cumprimento das obrigações. O clube é acusado ainda de violar especificamente o comunicado que define os equipamentos, jornada a jornada. E que diz que, naquele jogo, o Olhanense devia ter utilizado calções pretos, e não brancos, como fez"
AHAHAHAH Esta é a justiça que temos em Portugal!