03 julho 2010

Os treinadores predestinados e aqueles sem berço



A pimbalhada opinativa portuguesa andou há dias a malhar em Carlos Queiroz e a lembrar o seu "pé frio", quando não o cariz de técnico da juventude e planeador de secretaria, desqualificando-o para seleccionador. A parvoíce saloia dos jornais fez títulos por um adepto manifestar-se quase sozinho à chegada da selecção em Lisboa. E até quiseram amplificar o salário do treinador nacional que já é conhecido há pelo menos dois anos.


O "estatuto"de treinador é sempre posto à prova mais no Mundial. Deve ser por isso que os chico-espertos que admiraram a Holanda de 74 com Michels, a de 78 com Happel, a de 98 com Hiddink e a de 2006 com van Basten devem andar intrigados sobre quem é este gajo, até baixote para os cstumeiros barrotes holandeses, com aspecto de avô e que ninguém conheceu como jogador nem se lembra do Feynoord que sob o seu comando ganhou, por acaso em casa, a Taça UEFA de 2002.


Igual modo para a Alemanha, sem que o actual técnico não foi apeado em 2008 só porque... perdeu 1-0 com a Espanha. Não foi jogador de topo e quase por acidente orientou o Estugarda na final da Taça das Taças perdda em 1996, salvo erro, para o Chelsea.


Falava-se que os grandes nomes fazem grandes as suas equipas e já tivemos fracassos rotundos de vários ex-craques do futebol mundial. Maradona pode ser o último caso, apenas isso, mas quanto a laureados treinadores semfinalistas do Mundial até don Vicente del Bosque, bicampeão europeu com o Real Madrid e único depois de 1966, ainda é olhado sob suspeita e alvo de críticas.


O futuro é para aqueles que não só serão campeões europeus, como seriam campeões mundiais se tivessem uma selecção de Portugal nas mãos. Com CR0 a mil à hora, apesar de Mourinho ter torcido o nariz e se tal fosse possível.

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