Castigo a Luisão (obviamente): abençoada "Troika"

ACT (15/9, 14.50):
É verdade, quem costuma pedir a suspensão internacional é A Bola. A FPF ia pedir tanto a suspensão internacional como o patronato recusar a benesse da TSU: é claro que todos afirmaram recusá-la; o Vieira chegou a dizer que nem queria ir à Champions em vez do FC Porto... Mas há quem engula estas patranhas!
Já agora, embora não seja preciso, pelo sim pelo não o FC Porto podia devolver uma certa delicadeza ao Benfica...

(de ontem)
Como aqui exprimi, era incontornável o castigo a Luisão. Vale-nos, a bem da Verdade Desportiva e de uma Disciplina justa e séria, a vigilância da Troika, no caso a UEFA, a FIFA e, obviamente, por detrás a DFB, a Federação alemã.

 

Não interessa, nem sei, os pormenores da justificação sancionatória. Ao contrário dos que temiam outro caso de fuga de Maomé da Luz para Medina, com uma sanção desculpada e uma expiação do pecado remetida a um particular inócuo, Luisão seria mesmo castigado, como disse aqui, porque a sanção aplicada em 1ª instância, mesmo que a contragosto e apesar do contrapeso do clube do regime e Imprensa instalada, era vigiada pelas entidades internacionais.

 

Aliás, previa uma pena de meses e apliquei o plural porque o mínimo era de dois meses. Timidamente, a CD que desculpa o Maomé da Luz e os talibã do regime deu a pena mínima a Luisão e, para já, obviamente, nas provas sob sua jurisdição. Quando FIFA e UEFA receberem a sentença, estende-la-ão à cena internacional, pelo que nem Brasil nem a Champions verão Luisão tão cedo. Isto também é claro como água, o que Luisão fez tem de passar também pela suspensão a nível externo, até pelo ocorrido fora de portas e na Alemanha que não permite vacilar nestas coisas.

 

Se não fosse a Troika, apesar de FP e pensionistas e reformados em geral recusarem ver que são os estrangeiros que lhes pagam salários e pensões que a corja só cretina deixou esgotar o plafond, o País estava seguramente pior do que está. Da mesma forma, se não fosse a supervisão atenta mas discreta de UEFA e FIFA os talibãs do CD cá da terrinha tinham aplicado a pena de ilusão como aquela que proclamaram, como a um shahir (mártir), ao Maomé da Luz.

 

Resumindo:

- era inevitável o castigo, porque era "imposto" pela vigilância das entidades estrangeiras;

- os receios de outro "mártir" para delírio dos talibãs da Luz escapar às malhas disciplinares não tinham fundamento, porque este não é um caso (só) de foro interno;

- é ainda de considerar que a "troika" do futebol, ao estender a sanção a nível internacional, agrave a pena, pois é de prever com relativa facilidade, pelo menos o agravamento em mais 50% (outro mês), eliminando de forma definitiva a presença de Luisão da Champions;

- na Champions, como já foi proclamado, não são admitidos batoteiros e caceteiros;

- o Benfica vai defrontar o Celtic não só sem Witsel e Javi caceteiro como sem Luisão;

- foi frente ao Celtic, na expulsão pela entrada brutal de Binya a Scott Brown, que os portugueses ficaram a conhecer que a Disciplina da UEFA vai "para além da troika" e dos quatro jogos previstos o grunho apanhou cinco, bem acima do regulamentado e para adequar à brutalidade da entrada assassina;

- é esta esperança de prolongar a pena em tempo e em espaço (ao exterior) que ainda tenho nesta matéria;

- resta aos talibãs da Luz erigir outra estátua a um mártir e clamar contra o CD da FPF, pois deveria ter decidido a tempo de contratarem um central com o mercado aberto, algo que estão impossibilitados de fazer agora;

- alguma Imprensa do regime, prevendo uma situação destas e apenas cheirando o que poderia suceder, tinha alvitrado que o benfas poderia contratar um central como recurso ainda durante Agosto.
- talvez com a ilusão de outra sentença iníqua como ao Maomé da Luz o benfas pensasse que a ilusão ficaria mesmo pelo limbo das coisas internas atiradas para debaixo do tapete, como se habituaram da mesma forma que a corja só cretina nos seis anos de desgoverno e despautério socialista;

- os grunhos da Silva não terão, como nunca têm em matéria de futebol de foro internacional, voto na matéria e capacidade de influenciar, a não ser inflamar o discurso e ganhar mais um "mártir" para a sua causa.

p.s. (salvo seja): não tinha sequer visto os pasquins, mas a bolha já previa rebentar a coisa, apesar da água benta e outras coisas salvíficas. Fica ainda o pormenor do "no mínimo" ser, para já, o que o regime tem de engolir. A Troika vigiará, partantos...
ACT (00.10, 15/9): só agora vejo em pormenor a bolha e constato que, afinal, o relatório do árbitro escreveu "agressão", algo que O Jogo noticiou num dia e a bolha desmentiu no dia seguinte mas agora afirma que sim. Isto não é uma vergonha, nem uma tragédia, mas a forma como se fazem as coisas por outro lado. E a senda da limpeza já começou, bem como a higienização da coisa, sem estardalhaço nos noticiários de rádio e tv (tive azar de durante a tarde e a noite, aqui e ali no carro, não ter ouvido qualquer notícia sobre o assunto, ou andava muito distraído com o trânsito...) e com as lamúrias dos do costume para com "o exemplo". Por exemplo, o JN online escreveu, ainda esta tarde, "alegada agressão", numa notícia própria e assinada que depois passou para subtítulo do hóquei em patins. Não é um esgoto, mas um cemitério informativo o cenário da pasquinagem portuguesa a todos os níveis. Uma vergonha nunca vem só e isto tudo é o retrato do País do Terceiro Mundo que ainda é e será Portugal retrógrado, seròdio e basbaque consumidor de telenovelas e couratos.

Bora lá para a manif da ordem (que nos querem impor os tachistas e chularistas)! 1
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