24 julho 2013

A pescada que antes de o ser já o era...

A maioria dos blogues portistas continua fraquinha e com tendência para o autofagismo, para mais tardio com a vantagem de não se darem conta do atraso e de se irem perdendo aos poucos. Especialmente os seguidistas, mais ou menos pintistas pintados, esperam que o FC Porto diga alguma coisa e dizem alguma coisa. Sobre a arregimentação dos direitos televisivos de alguns clubes por parte da tv dos bimbos, foi preciso Pinto da Costa assoprar alguma vela para certas luzes acenderem... Este é só um caso e, contudo, só quando o presidente falar da passagem do Salv(i)o Conduto da RTP para a tv dos bimbos é que vão dar-se conta disso. E, contudo, o conduto está servido aí no post abaixo, mesmo que raramente por aqui venha actualizar alguma coisa. Como diriam certos portistas, isto da tv dos bimbos é uma forma de desviar as atenções da modorra do Torto Canal, em contraponto à revitalização que os bimbos querem dar à sua tvzinha: não vão marcar a agenda, mas dão os jogos, com Conduto ou sem Manha não importa.
 
E, enfim, o tema dos direitos do campeonato não é sequer de molde a acicatar apenas umas bicadas no rival e de permeio uns alertas na pasmaceira clubística lusitana que, fora isso, só os arrotos do leôncio falido quebra esporadicamente. Há muito que estava na cara que isto é tão fantochada como o patrocinador da Liga ser o do mesmo clube em causa. Também aqui, PdC reservou-se umas "bocas" já tarde e que nem aqueceram nem arrefeceram.
 
Eu pensava que, por tudo e mais alguma coisa, Pinto da Costa agiria a sério e não se limitaria a uns arrufos, sabe-se lá com que intenções. Mas essas, insondáveis, são apenas para os distraídos deglutirem, aí com a vantagem de poderem clamar "aqui d'el Rei" e sempre podem malhar na "oposição" da Imprensa dita desportiva. A verdade, como se costuma dizer, é que falando dos outros não se fala no "Projecto do ano" mesmo que, quando alguns acordam, a coisa do nosso lado seja mais prata que azul.
 
A parte mais condoída da questão, da parte precisamente do "amigo Joaquim", nada de bocas, nem de nada. Nos negócios, os que andam por dentro estão calados que nem ratos, como é do tom de família explicado pelo António e o famoso caso dos carimbos, de travessias do Zaire a nado entre crocodilos e de encobrimentos na FPF das abencerragens do costume. Em Portugal, na bola como na política, tudo é falso e encobrimento. Ou fogachos e balas apenas tracejantes. Só isso. O programa segue dentro de momentos. É capaz, sim, de alguém confundir com foguetório... Já agora,  quem está atento percebe o rol de elogios censura...

No que importa mesmo, o jogo na Venezuela terá mostrado que com Fernando em campo não há duplo pivot defensivo, até porque a rotina de Defour, tal como a do Polvo que aqui abaixo lembrei, é de descentrar-se, como dantes.
 
Digo terá mostrado, porque não vi o jogo mas ouvi o gajo da RTP dizer que também não viu usando a mesma expressão sobre Iturbe que "terá sido" o melhor em campo. Não vou repetir a questão do duplo pivot defensivo, pois está aí em baixo como "(ante)vi claramente visto", como o Luiz Vaz só com um olho. De resto, apreciei especialmente, além da continuidade de Varela (nos golos) talvez porque lha tenha faltado ao longo da época até redescobri-la quando e onde mais importava para ajudar a decidir o Tricampeonato, o facto de por três vezes a mesma peça da RTP, ao longo do dia de 2ª feira, ter tido a signa de "Imparável" quando era emitida, duas vezes (manhã cedo e no jornal da noite) de Lisboa e, com a bênção carliniana cautelar do Monte da Virgem, apenas de "Porto vence" na emissão do lado de lá do Rio Dourado... desculpem a queda para os pormenores sempre que apanho um fio condutor à meada em que se torna imperioso descodificar a informação televisiva tuga e correlativos.
 
Do mercado, sim, é verdade que Quintero está já com a nossa tropa, o presidente diz que não vem mais gente e Paulo Fonseca pode começar a definir o "modelo".
 
Cardozo continua na parada em exposição mediática e mundial para essa montras de luxo turca entre tapetes, Topkapis e nargilés para o "shisha" que dê fumo à coisa mesmo sem fogo, e parado está o bocado que querem vender com as hossanas e alvíssaras do costume nas tv's do regime.
 
E, helàs, dois anos depois de ter-se despedido de Alvalade em lágrimas e em manifesto adeus e um mês após nova despedida como sendo a última, parece que Rui Patrício continua tão vendável como qualquer Garay, Luisão e, especialmente, o galacticamente pretendido Gaitinha assoprado pelos mais grandes maiores clubes do planeta e arredores longínquos. Ah, agora é o Sálv(i)o conduto para amealhar uns necessários cobres no tempo de arrebanhar o vil metal que isto dos investimentos sem financiamentos, hoje em dia mais próprios do que alheios a juros altos e mais proibitivos, foi tão chão que deu uvas como promessas o To Zero Inseguro anuncia sócretinamente.

De resto, como o Verão é uma altura para ler, os seguidores da heterodoxia portista fazem-me lembrar o (confuso) feminismo empedernido, eis something completly different...

Ah, e voltando ao princípio e àqueles que se preocupam com as bocas do presidente e em especial a quem se dirigem, tomem nota que A Bola, ao que me contaram, voltou ao convívio e graças do Olival após vários anos sem aceder a treinos, isto enquanto uns se entretêm com os excrementos do intestino e demais flatulências mais ou menos Delgadas... 

Sem comentários:

Enviar um comentário