29 julho 2013

Kelvin revisitado

Não vi nada da "apresentação" a não ser uns pequenos resumos, praticamente sem som. Além do golo em fora-de-jogo, numa extraordinária abrangência das novas indicações para "aperfeiçoamento" da regra que decerto merecerá vivos comentários das partes alheias, lamento aquelas cacetadas sucessivas do Kelvin, no regresso ao Dragão. Um amigo vizinho, ontem à noite, contou-me que não gostou nada do que viu, apesar de os resumos mostrarem várias ocasiões de golo. Sobre o Kelvin, ainda lhe perguntei se foi ele a dar ou a receber. Ficaria mal em qualquer caso como mal fica a "erupção" do banco portista com a resposta de Nolito (nem sabia estar no Celta), feia mas compreensível e não menos agressiva do que as iniciativa e avanços do brasileiro.
 
O erro de arbitragem fica bem identificado, a atitude de Kelvin e do banco portista também mas mais alargado e, por isso, com muitos mais "culpados" e bem mais lamentável. Mesmo em pré-época.

Só agora, minutos depois de escrever, vi a capa do Record. É inusual e não é inusual. Não tenho ideia de algum "desportivo" no mundo fazer uma coisa destas num jogo de "apresentação". E tenho muita ideia do que se faz lá por fora. Mas no Record, passe quem passar, isto é sintomático. Digno de 1ª página. Amiúde, escondem coisas do género mesmo dentro e a capa fica vedada a tudo e mais alguma coisa de certas paragens: como sempre, é para vender em Lisboa, como qualquer diário regional. Foi a "apresentação" do Manha, que nem sabia de volta ao cargo já. A capa, em tese, é a de antigamente, bem arrumada e deixando de lado o layout de "anúncios" na mixórdia da anterior gestão em que o cabotino ex-director parece que saiu a glorificar-se mas sem mencionar ter entrado com 92 mil de vendas em 2003 e saído (este mês) com 46 mil em finais de 2012. Do facto-Kelvin, que já "paga" pelo 92º minuto de 11 de Maio, veremos se se mantém a tendência com outros clubes. Se se mantiver, acho bem. Igual para todos. Embora extemporâneo, feio mas é pré-época. Mas sei que o "critério" é difícil de manter. Impossível mesmo. O que diz tudo de quem perpetra um atentado destes. E quem se arrisca assim ao "suicídio" não comete outro acto de "terrorismo". De resto, há mais marés do que marinheiros. Ainda que alguns tenham andado no mesmo barco, como timoneiros, e talvez agora queiram andar ao desafio em títulos concorrentes a ver quem seduz mais o candidato ao título que tantas capas destas poderia ter tido nos últimos anos.

(ACT 19h: li entretanto, de tarde, O Jogo e o JN, sem sequer uma imagem do lance, o que acho tão mau e ao nível da exposição abundante do Record. Falta encontrar o ponto, mas consigo ficar tão indignado com um como com os outros. É esse o problema, de equilíbrio, de verdade, de isenção e imparcialidade mas nunca de encobrimento nem, em contraponto, de exposição pornográfica tão sujeita a faltas de "erecção" quando envolver outros protagonistas. O tempo o dirá. Até lá, já há quem comete o "excesso" e não toque na "ocultação". O costume, mas são esses os consumidores de informação, preferentemente palha, por isso nem aprendem nada nem os jornais vendem. E neste ponto é que lhes toca)

Por fim, após mais um fds sem saber do mundo, reencontra-se o nosso velho conhecido Portugal e sua Imprensa do além-Tejo, até à beirinha do Tejo.

Um resto de semana assim para mais ou menos agradável como seja.
 

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