05 janeiro 2007

Finalmente futebol

Depois de tanto tempo de espera temos futebol novamente. É certo que o jogo é pouco chamativo, é certo que é para a taça, é certo que é com um clube da 2ª divisão B, mas também é certo que é futebol e seja contra quem for que esteja envolvido o nosso FCPorto, o certo é que o futebol se transforma para melhor e a paixão faz-nos querer ver o jogo com outros olhos.

O adversário para este domingo na primeira eliminatória da Taça de Portugal em que o FCPorto participa, e da qual é detentor do troféu, é um histórico do futebol português, o Atlético FC, clube da região da capital que militou na 1ª divisão durante muitos anos, mais precisamente nas decadas de 50, 60 e 70.

Sendo um adversário teoricamente fácil, embora a taça seja pródiga em surpresas, é talvez a melhor altura de se testarem os jogadores menos utilizados. Além de terem mais motivação, os “suplentes” terão uma boa oportunidade de se mostrarem a Jesualdo Ferreira e aí talvez mudarem as suas opções numa altura em que o mercado está aberto e o agarrar da oportunidade dada poderia fazer a diferença entre o ser dispensado ou não.

Num 4-3-3 típico do FCPorto, Baía seria o titular, aliás, o treinador deveria colocar o ainda melhor guarda-redes português como opção para todos os jogos da taça, fazendo como Mourinho fez com Nuno em 2004.

Na defesa Ricardo Costa, que afinal agora é imprescindível, não sei se por causas monetárias ou se por Pepe e Bruno Alves estarem tocados, faria companhia a João Paulo. Marek Cech jogaria a titular na esquerda e outro Mareque, o Lucas, estaria já no banco para poder ser testado. Do lado direito faria Fucile ganhar ritmo após a pequena lesão que teve. O meio campo teria Meireles ao lado de Ibson e Jorginho como “playmaker”. No ataque Adriano seria servido por Vieirinha e por Alan. Para mim, Tarik é suplente dos suplentes.

Mesmo assim, ao olhar para esta equipa a que chamo de “suplentes”, vejo um excelente onze que bem treinado poderia até lutar pelo título nacional, o que é muito bom para uma segunda linha. Mas para qualquer imprevisto Jesualdo dever-se-á precaver com Quaresma, Lucho e Bosingwa, por exemplo, como suplentes para este jogo. É o que eu acho ser um banco de luxo.

PS: Quero só avisar que continua a votação para o melhor jogador do ano 2006 do FCPorto na "Opinião da Bancada" que se encontra na barra lateral. Até perto do reinício do campeonato todos os portistas de bancada podem continuar a votar.

19 comentários:

  1. Zirtaev, concordo com o teu onze excepto no caso do Jorginho que como sabes está lesionado e só deve voltar em Fevereiro. Neste caso, seguindo a ideia da equipa de "suplentes" sugeria talvez o Moraes a jogar atrás do Adriano.

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  2. Nada a dizer quanto a esta hipotética equipa (claro está, só teria de ser retocada por causa do Jorginho).
    Mas para se ver a grandeza do nosso clube e a justeza do que já aqui escrevi em se apostar numa política de globalização da marca F.C Porto, vejam o Jornal de Notícias de hoje: então não é que na Indonésia, um local tem um estabelecimento comercial chamado Café F.C Porto?

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  3. Peço desculpas mas não me lembrei sequer que Jorginho estava lesionado. Assim sendo concordo plenamente com o Vazini e colocaria o BMoraes atrás do avançado.

    É possível tb que Jesualdo e face à longa paragem queira pôr quase toda a equipa principal em competição para afinar melhor a máquina, exceptuando os jogadores tocados.

    Quintino essa é a prova que o FCPorto deveria tentar contratar um japonês (por exemplo) para abrir portas para o grande mercado asiático, fazer uma aposta de marketing que nos levaria a vender a marca FCPorto onde se calhar tem muito mercado.

    Um abraço.

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  4. É impressionante e dá gosto ter um "onze" suplente com esta qualidade!

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  5. Quintino tenho o prazer de colocar aqui o texto de que falas, obrigado pela referencia.

    «Tânia Marques, observadora da União Europeia destacada para as eleições em
    Aceh, cidadã portuguesa, tripeira de gema e portista militante, chega ao
    outro lado do Mundo e nem quer acreditar no que vê com os próprios olhos.
    Pára, belisca-se e saca da câmara fotogrática, para que não haja dúvidas,
    para que fique o registo a milhares e milhares de quilómetros do Bolhão, da
    Ribeira e do Estádio do Dragão, na distante província autónoma da Indonésia,
    ali está o... "Café F. C. Porto", assim mesmo, sem tirar nem pôr, num
    edifício convenientemente azul e branco. Não, os donos não são portugueses.
    São indonésios e tão ou mais ferrenhos do que qualquer portista encartado e
    de cotas em dia...

    Como é hábito na bazófia nacional e na fanfarronice da grandeza colonial
    perdida, gabamo-nos de ter arrredondado a terra e de ter um patrício em
    qualquer canto do mundo. Até podia dar-se a circunstância de estes dragões
    de Sumatra serem longínquos descendentes dos descobridores portugueses que
    desembarcaram na ilha, no século XVI, mas, com toda a evidência, não é esse
    o caso. Nunca puseram os pés em Portugal. Não dizem um palavra de Português
    e muito menos com sotaque de Cedofeita. Foi o mundo multimedia que fez deles
    portistas fanáticos.

    O arrebatamento de Muslim Harum (26 anos) pelo F. C. Porto começou na época
    2001-2002. Apaixonou-se pelo dragões nos jogos da Liga dos Campeões, a que
    assistiu pela TV, e nunca mais deixou de torcer pelo campeão português. As
    antenas parabólicas, dirigidas aos céus de Sumatra, captam todas as
    movimentações do dragão e não há jogo que Muslim e os amigos não vejam.
    Mesmo com a diferença horária (mais sete horas em Banda Aceh, capital da
    província), estes portistas asiáticos vencem o sono e não perdem um único
    desafio. Em dias de jogo do "fê-quê-pê" o café fica aberto até às tantas da
    madrugada, para que os clientes possam vibrar com as fintas de Quaresma ou
    com os golos de Postiga.

    "Ir por uma das ruas principais da cidade de Banda Aceh, onde tudo é tão
    caracteristicamente asiático, onde as inscrições são em bahasa e ver uma
    casa pintada de azul e branco, onde está escrito Porto, não é alucinação
    devida ao tão grande amor à cidade e ao clube. É mesmo assim! É ver algo tão
    familiar, a milhares de quilómetros, num mundo tão diferente", conta Tânia
    Marques, funcionária da UE destacada como observadora para as eleições em
    Aceh, realizadas em Dezembro último.

    Lá no extremo norte de Sumatra, naquela remota comunidade de portistas
    ultramarinos, o ano de 2004 teve de ser uma concilação de contrastes em 26
    de Maio, festejou-se por toda a cidade a vitória sobre o Mónaco e a gloriosa
    conquista da Liga dos Campeões pelo F. C. Porto; a 26 de Dezembro, o "Café
    F. C. Porto" resistiu às ondas de destruição causadas pelo tsunami, que
    provocou milhares de mortos e que deixou um rasto de devastação em toda a
    província de Aceh.»
    In Jornal de Notícias

    Já agora o link para poderem ver a foto do café "F.C.Porto".
    http://jn.sapo.pt/2007/01/05/desporto/dragao_adorado_indonesia.html

    É um orgulho.

    Um abraço.

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  6. Meu caro Zirtaev, nós estamos cá para isto mesmo: para colaborar e opinar.

    Tenho pena que os "sadistas" não frequentem este blogue. É que até podiam aprender umas coisas.

    O mercado japonês podia ser uma possibilidade, como refere, mas há outro que eu batia: o indiano. A Índia começa a ser uma potência económica e, mal por mal, entre contratar um Tarik ou Sonkaya qualquer e um indiano se calhar ganhavamos mais em ir à procura do tal indiano. Ou indonésio.

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  7. Caro Zirtaev,
    Eu não facilitava.
    Era o melhor 11 em campo.
    Com uma excepção - BAÍA !!

    Mais não seja por 2 razões:
    - é preciso moderar alguma euforia excessiva que se sente;
    - Os jogadores, por vários motivos, precisam é de competir (é sempre muito complicado readquirir o ritmo);

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  8. Penso ser mais prudente fazer uma mescla de titulares e alguns jogadores que vem a jogar pouco.Assim rodam-se uns e dá~se ritmo a outros pois taça é taça ..
    Quanto ao Baía, fantástico vê-lo jogar de novo. Só isso mereceria que enchessemos o estádio, além d que é um jogo à antiga ... de dia e às três horas...
    Tenho curiosidade de ver o Vieirinha em jogo inteiro.

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  9. Ainda não sei se irei ver o jogo.
    Mas já tenho tantas saudades de ver o Baía na baliza...

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  10. a minha ekipa para este jogo seria

    baia
    fucile r.costa j.paulo cech


    bosingwa
    ibson

    b.moraes

    lisandro vieirinha

    adriano

    usava fucile bosingwa e lisandro para nao cair em facilitismos.nao nos podemos esquecer o k aconteceu com o torreense ha uns anos.

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  11. Em primeiro lugar, eu tb apostaria mais numa mescla de titulares e suplentes... não v+a o diabo tecê-las... e ademais, vimos de uma paragem que só a partir de agora veremos se foi benéfica ou não.
    Em segundo lugar... vou pelo Zirtaev... definitivamente o mercado asiático... mas para a $AD, isso parece ser um assunto mais que secundário... o que é uma pena.
    aKeLe aBrAçO
    http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

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  12. A tua equipa esta bem,mas eu jogaria com os titulares,para entrar nos eixos depois destas ferias.
    Vamos ter cuidado,e nao pensar que sao favas contadas,que as vezes o tiro sai pela colatra

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  13. o sokota foi convocado.pronto vai se lesionar a calçar as chuteiras e vai ficar de fora mais 3 mese

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  14. Porto, Fanatico e Situacionista, já tinha dito aqui nos comentários que tb seria uma boa ideia colocar todos os titulares para afinar a máquina após tanto tempo de paragem. Tal não será possível por existirem alguns jogadores tocados.

    Por isso o Blue deve ter razão, vai ser uma mescla de titulares e suplentes.

    Dragon LOL, és capaz de ter razão, o Sokota azarento como é...

    Um abraço

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  15. Um onze de fazer inveja na 2ª circular!!

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  16. digam-me k foi um sonho.perdddeeeeeeeeeeeeeemossssssss??

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  17. Acho que é suficiente para perderem...
    Voçes são os maiores!!!
    Deus me livre, que cromos...

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