29 março 2010

Argumentário para um título (VII)

Instado a comentar o "aquecimento" do Benfica-Braga, Jaime Pacheco não resistiu a recordar o seu Boavista campeão.
Curiosamente, foi o Braga, de Cajuda (e Fehér, emprestado pelo FC Porto), a impor as duas únicas derrotas aos axadrezados, até o FC Porto rematar a festa dos já consagrados campeões com 4-0 nas Antas na última jornada.
Mas Jaime sabe, porque lho disseram e ele acatou o reparo, que o Boavista só foi campeão porque... competiu com o FC Porto.
Fosse outro o rival, e tudo teria sido diferente. O Braga, se lutasse com o FC Porto para campeão, teria o País desportivo a ansiar por um título "diferente".
Que o diga o Boavista campeão de Jaime Pacheco. A "máquina" de que ele fala, na época seguinte, restringida ao mano-a-mano com o Sporting, passou de deslumbrante, competitiva e digna a "equipa de caceteiros" de um treinador instigador de comportamentos agressivos "acima da lei".
De um ano para o outro, sic transit gloria mundi.

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