27 julho 2010

Portugal sob fogo (IV): Queiroz ou não queiras

Tá visto que querem arrumar com Carlos Queiroz. Agora foram insultos a um médico do CNAD, naquela "visita do vampiro" à Covilhã que, li no JN, pôs o Carlos Daniel a "colunar" uma série de desculpas que o melhor amigo do seleccionador consideraria de algibeira. Então ninguém soube de nada? Se os resultados fossem bons isto seria público? O seleccionador não pode barafustar em vernáculo com uma visita de médico que não pediu?
Pergunto eu, face à rescisão que assinam em vez de Queiroz um pouco por todo o lado: então se a Direcção da FPF reuniu no pós-Mundial e no balanço desse ponto da situação sobre o Mundial deixou a Selecção para o 4º parágrafo, ninguém disse que, alto lá, passou-se isto ainda antes da África do Sul?
Na Covilhã, onde a costumeira pleîade de repórteres nem suspeitaram ser trivial que se faça um teste de despistagem de doping e outras drogas, que em 2002 deixou Kenedy de volta já em Macau como aqui lembrei, não estavam o vice-presidente com o pelouro das selecções e o director-técnico da FPF em permanência, um e outro, com a Selecção? E decerto terão visto ou sabido do que se passara e não reportam à Direcção que analisou a preparação e os resultados no Mundial?
O Carlos Daniel, neste campo, toma partido cegamente pelo seleccionador, como toma noutras matérias, mas escusava ser mais papista que o papa. Queiram ou não, Queiroz está sob fogo. De vista, se outros não partilharem responsabilidades. Já os jornalistas que acompanham as selecções, para relatar o trivial, já só falta virem a saber, como nos sub-21 em 2006 no Europeu de cá, que os jogadores levavam telemóveis para o banco nos treinos e é um director de um periódico desportivo a contá-lo muito tempo depois e em mera coluna de opinião, não como notícia e factos assumidos.

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