05 setembro 2007

Patamares

... de exigência

Vem aí uma nova época e, como já vem sendo hábito, sobretudo por parte dos nossos adeptos, cuja opinião é a que verdadeiramente me interessa, acompanhada de altíssimos níveis de exigência no que toca à prestação desportiva, não só naquilo que ao futebol diz respeito, mas também, porque não dizê-lo, em relação a todas as outras modalidades do FC Porto. Este desafio extraordinário e aparentemente paradoxal, sucede-se ano após ano, cresce e não é mais do que o resultado nor­mal e lógico de quem, já tendo ganho tudo o que havia para ganhar, continua com «impertinente» coragem, insistentemente na crista da vitória.

A curta história que vos vou contar, exemplo daquilo que afirmei, passou-se aqui há dias durante uma agradável conversa que mantive com um punhado de grandes portistas que fizeram o favor de me prestar uma homenagem muito sentida nas Caldas de S. Jorge e que, ao manifestarem natural curiosidade sobre os objectivos a que nos propomos a curto prazo, e onde as palavras «vencer», «ganhar» e «vitória» se multiplicavam sem cessar, eu lá os ia convencendo, das dificul­dades incríveis inerentes ao facto de termos até aqui conseguido as nossas impensáveis vitórias, sempre fazendo face aos conhecidos constrangimentos económicos e à proporcionalidade do nosso país, argumentação que me parecia bem encaminhada e sabiamente compreendida pe­los meus interlocutores que anuíam constantemente, dando-me razão.

Finda a palestra, um dos convivas, que é médico, soltou «apenas» este desabafo:
«Senhor Presidente: - Pronto, nós compreendemos e assim sendo, atrevemo-nos a pedir apenas mais um título de Campeão Europeu, ao menos isso!!!»

Tal qual... sem comentários!

Claro que tudo isto se poderia resumir a uma questão de «patamares de exigência», coisa de que os nossos adversários se têm visto livres nos últimos tempos, relevantemente extrava­sado na forma como festejam alguns dos seus êxitos... Como seria noutras bandas se começassem a pré-época a vencer, como nós em Bérgamo e Roterdão?

...e de educação!

E por falar nos nossos adversários internos apontados normalmente como os mais directos e referenciáveis, importa deixar aqui uma palavra a alguns adeptos, e clarificar quais são verdadeiramente os nossos patamares... de educação.

Tempos houve em que, embora não concordando nunca com ati­tudes irreflectidas e extremadas, se aceitava que os apontássemos como alvo constante, dando-lhes tempo de antena permanente. Hoje, já não é tanto assim... os nossos maiores adversários são na realidade todos aqueles que connosco competem domingo a do­mingo, as dificuldades e os obstáculos surgem quando menos se espera e, apesar de haver favoritos à partida, o campeonato já não é um passeio dos chamados «grandes»! E é exactamente por isso que todos em conjunto temos de contribuir para abolir o insulto dos nossos cânticos de incentivo. Nós, e os nossos adversários! O FC Porto afirma-se por si próprio, pela sua superior organiza­ção, pela sua firmeza de atitude, pelo seu carisma, pela sua aura de Campeão... e não precisa de nenhuma muleta extra para se projectar no Futuro! Temos um caminho desportivo a trilhar, por nós delineado e traçado, e onde o respeito pelos nossos adversários é uma das componentes mais importantes.

Queremos respeitá-los, para melhor os vencer!

Jorge Nuno Pinto da Costa na Página do Presidente in Revista Dragões

PS: Ainda sobre o polémico lance do FCPorto-Sporting, que só teve polémica porque foi a favor do FCPorto, a Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, a pedido de alguns, colocou na sua página da internet um comunicado, denominado Esclarecimento Técnico de Arbitragem, dando natural razão ao árbitro desse jogo. Como é um artigo longo, não o vou transcrever, mas quem quiser pode lê-lo aqui.

21 comentários:

  1. Mais do que o patamar de exigência - que já é habitual na nossa casa - aplaudo o pedido do Presidente para não se entoarem cânticos contra os adversários.


    [[]]

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  2. Acabei de ver no site do record (não, não o consulto habitualmente - recebi um alerta automático para esta notícia, por acaso), um notícia dando conta de que o excelente golo de Vieirinha foi seleccionado como um dos três melhores dos campeonatos europeus.
    http://www.record.pt/noticia.asp?id=756677&idCanal=806

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  3. Excelente artigo do nosso Presidente.

    o nível de exigência do adepto portista é grande e, comparativamente, com os dos outros 2 adversários então isso nem se fala, se isso é muito bom, por outro lado às vezes irrita-me mesmo, principalmente quando começam os assobios quando a equipa impõe um jogo mais pausado e lento, ás vezes é necessário montar a teia ao adversário para depois dar a picada venenosa.

    Depois, o que me irrita MESMO, e já disse aqui muitas vezes, é o adepto que consegue ver se um jogador vale ou não vale alguma coisa só com uma jogada, ou um passe, ou um golo falhado, ou com um jogo, lembrando os velhos tempos do Tribunal que ali é que se decidia se um jogador valia ou não, e se o jogador tivesse o azar de fazer 2 passes mal, estava decidido, e por muito que ele fizesse nos jogos a seguir, nunca conseguía um elogio, às vezes era mesmo enervante estar ali, dizendo mais mal de um jogador do FCP de uma maneira que nem os nossos adversários nem se lembravam.

    O que vale é que a minha companhia , leia-se rádio, o volume dá para aumentar e já não os oiço.

    Quanto à última parte, aplaudo o nosso presidente, porque, de facto, nunca consegui compreender o porquê de estar a gritar contra os outros num jogo que ás vezes nem tinha nada a haver, como por exemplo, na inauguração do Estádio. Embora agora já houvesse quem os assobiasse.

    Por último, Presidente também eu compreendo as dificuldades e tal, mas mais um título europeu agora também me saberia bem...

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  4. excelente artigo.

    a questão dos canticos só peca por tardia, de resto já há muito que os restantes adeptos assobiavam as claques quando estas entoavam o famoso slb fdp slb.

    quanto ao patamar de exigência.
    Só mantendo um alto nível de exigência é que se consegue manter um elevado nível competitivo.
    Devemos querer ganhar sempre e ganhar cada vez mais.

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  5. O grau de exigência, desde que devidamente canalizado, é uma garantia da continuidade das vitórias.
    Digo devidamente canalizado, porque há sempre o risco de se perder a cabeça quando os objectivos não são atingidos - conduzindo ao desnorte. Felizmente, esta situação não se tem verificado, e o FCP sempre tem sabido ultrapassar as dificuldades e os maus momentos.
    Sendo assim, o grau de exigência surge nos seus aspectos mais positivos - a procura da excelência, a tentativa de fazer sempre melhor. Devo dizer que fico descansado quando vejo os nossos adversários culparem os árbitros pelos desaires - mesmo quando estes ocorrem por culpa próprio - o FCP culpar-se a si próprio pelos desaires - mesmo quando prejudicado pelos árbitros. Por um lado, a tentativa sistemática de culpabilizar um agente externo leva-nos a desresponsabilizarmo-nos, a não vermos os nossos próprios defeitos. A equipa que procede desta forma entra em campo achando que, independentemente da sua actuação, tem o destino traçado. Logo, o esforço é em vão. Pelo contrário, a equipa que sabe que pode ganhar, mesmo sendo prejudicada pelas arbitragens, procura sempre melhorar. Procura obter uma superioridade tal sobre os adversários, que lhe permita ganhar em quaisquer circunstâncias. Vai ser uma equipa capaz de dominar o nosso campeonato e, ainda, ter qualidade para fazer boas provas nas competições europeias.
    Quando vejo os discursos de dirigentes e treinadores, percebo que está aqui mais uma chave para o nosso sucesso.

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  6. Sempre com um patamar de inteligência muito elevado o nosso presidente vai falando. É preciso ser assim para continuar a ser um grande presidente.

    marinheiroaguadoce a navegar

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  7. Apetecia-me dar como título a este post um FINALMENTE, assim mesmo em letras maiúsculas, precisamente devido à 2ª parte do texto.

    Sim, eu era dos que queria assobiar sempre que se ouvia aquela canção que dava a entender que o Dragão mais parecia a Luz. Não assobiava porque não o sei fazer, apenas por isso.

    Já era mais que hora de deixar de dar importância a quem não a tem ou a quem é menor que nós. Foi preciso vir o presidente mandar para obedecerem à voz do dono.

    Até que enfim.

    Qt à questão da exigência, o Nuno disse tudo.

    Uns vão arranjando desculpas atrás de desculpas como foi o caso do jogo com o Sporting em que tentam desculpar uma derrota num lance normal em futebol. Assim não exigem e os jogadores sentem-se sempre desresponsabilizados, não tendo necessidade de fazer mais e melhor.

    Já outros que têm adeptos que raramente se desculpam com factores externos e que sabem ver o futebol como ele é, exigindo sempre mais e melhor, fazem com que os jogadores nunca adormeçam à sombra da bananeira. Por isso temos mais títulos, por isso somos os melhores em Portugal sem sombra para dúvidas.

    Um abraço.

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  8. O grau de exigência tem uns 30 anos, pelo menos, e refinado época a época, traduzindo-se em títulos.
    Já todos o sabemos, já aqui se lhe referiu múltiplas vezes, o presidente só reforça a tendência... para o futuro.
    Porquê? Porque, e ele repete-o, os obstáculos são cada vez mais e maiores, a exigência de ganhar contra tudo e todos é... uma premência.
    De acordo com todos, o presidente e especialmente o menphis.
    O resto do pessoal, distraído a pensar como ganhar sem ser no campo e, mesmo aí, desunhando-se para tentar ser melhor do que o FC Porto, continua sem perceber porque se ganha tanto, tanto, tanto que até ficam... desnorteados.

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  9. Só para que conste neste blogue anexo o texto/esclarecimento da CA da Liga, relativamente à intencionalidade ou não dos atrasos
    feitos na direcção das balizas e dos guarda-redes...Não é que este Organismo me mereça todo o respeito e consideração, mas temos que usar os argumentos que nos são oferecidos de bandeja, especialmente quando nos são colocados nas mãos, por pessoas que estão completamente coladas aos GABIRUS!...

    «CA da Liga esclareceu atrasos de bola aos guarda-redes
    Na sequência dos lances polémicos ocorridos nos jogos FC Porto-Sporting e Sporting-Belenenses sobre os atrasos de bola ao guarda-redes, a Comissão de Arbitragem da Liga emitiu um comunicado para explicar que qualquer tipo de decisão (pontapé-livre indirecto ou não) deve ser aceite, pois nesta questão "competirá sempre ao árbitro decidir" se a bola foi atirada deliberadamente em direcção ao guarda-redes para que este a possa agarrar e punir se o fizer".

    O comunicado começa por explicar: “Um pontapé livre indirecto será concedido à equipa adversária do guarda-redes que, encontrando-se na sua própria área de grande penalidade, comete uma das quatro faltas seguintes: (…); (…); Tocar a bola com as mãos vinda de um passe atirado deliberadamente com o pé por um seu colega de equipa; (...)".

    E esclarece, de seguida: "O próprio International F. A. Board entendeu também, para uma melhor interpretação do que atrás se transcreve, acrescentar os seguintes esclarecimentos:

    1. O verbo atirar refere-se unicamente à acção praticada por um jogador de jogar a bola com um ou com os dois pés.
    2. O desvio da bola por meio de um ou dos dois pés é permitido desde que não seja intencional (desvio involuntário ou má reposição de um companheiro de equipa).
    3. Quando um companheiro de equipa atirar deliberadamente a bola não em direcção ao guarda-redes (por exemplo, para o lado dos postes) mas de maneira que ele possa apanhá-la, o espírito das leis vai no sentido de considerar esta acção como um passe intencional para o guarda-redes. Por consequência, se, em tal situação, o guarda-redes tocar a bola com as mãos será de conceder um pontapé livre indirecto à equipa contrária.”

    As derradeiras explicações: “Um defesa atira a bola com os pés para o seu guarda-redes quase a introduzindo na baliza, obrigando o seu colega em última instância a defender a bola para canto. Conclusão – A equipa do guarda-redes deve ser punida com pontapé-livre indirecto, sendo o livre marcado …

    “Um defesa entra em tackle por detrás sobre um adversário que conduz a bola, conseguindo desarmar o adversário, indo a bola na direcção do guarda-redes. Conclusão – Competirá ao árbitro decidir se a bola foi atirada deliberadamente em direcção ao guarda-redes para que este a possa agarrar e punir se o fizer.”

    Ou seja, no final, tudo se resume ao entendimento do árbitro, pelo que a Comissão de Arbitragem dá razão aos árbitros Pedro Proença, que no Estádio do Dragão penalizou o Sporting com um livre indirecto por entender que Polga atrasou a bola para o guarda-redes Stojkovic; e Carlos Xistra, que em Alvalade não viu razões para castigar o Belenenses por uma situação idêntica à que se verificou no "clássico" na jornada anterior.»

    Já sei que eles ainda têm dúvidas -ainda ontem o confessaram- mas não podemos fazer mais nada que confortá-los(...) na sua incontrolável tristeza!

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  10. meireles, o mais curioso (ou talvez não...) é que o Record faz uma leitura diferente de O Jogo (não vi ainda A Bola).
    O Record acha que o Xistra sai penalizado e Proença defendido. O Jogo acha - e bem - que a CA da Liga defende os dois árbitros.
    Bem porque, afinal, como era suposto saber-se, prevalece o critério do árbitro. Não interessa o passe ou o corte que o Coroado continua a dizer que nunca pode ser o mesmo quando vemos milhares de cortes que são passes para colegas. A Lei até fala em "atirar" e especifica que é "tocar a bola com o pé para alguém", logo não distinguindo passe ou corte. Mas vamos na 2ª semana desta lengalenga de entreter pacóvios.
    O clube dos viscosos, ou viscondes, continua com via aberta na Imprensa Desportiva que já não se preocupa com a protecção aos árbitros... porque não convém.
    É sempre a mesma porcaria.

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  11. Relativamente ao post, sempre um passo à frente dos demais, é assim que se explicam os sucessos do nosso clube, pensar à frente. Temos de dar o exemplo dentro de portas.

    Relativamente à postura do Record, é interessante que tenham essa postura na capa, certamente para chamar a atenção, mas depois o respectivo texto não a defende minimamente. Nada de novo....

    De resto, a posição do CA vem apenas sublinhar aquilo que muitos de nós dizíamos, não interessa se é passe, se é corte, desde que haja um toque com o pé e a clara intenção que a bola chegue ao guarda-redes. Ponto final no assunto.... ou não....

    http://fcmangalhoes.blogspot.com

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  12. Não tive acesso à versão do Record, mas pouco interessará qual é, o texto aqui exposto é inequívoco, quem souber ler fará a sua própria interpretação. Para mim o Polga toca deliberadamente a bola para a zona de acção de Tonel e do próprio guarda-redes, até o faz com suavidade e com a perfeição possível -revejam as imagens- atendendo às circunstâncias, o Tonel decide deixar passar a bolinha, isso não anula a condição do passe e o transforma noutra coisa qualquer, portanto o guarda redes estava obrigado a tocar a bola com os pés, porventura pensou que demorando um pouco mais poderia agarrar a bola com as mãos e o árbitro aceitaria a opção, os protestos do Postiga é que não permitiram que as coisas pudessem funcionar assim e PIMBA teve azar...No Domingo em Alvalade o jogador do Belenenses toca em esforço a bola, simultâneamente com o avançado do Sporting, fiquei sem saber exactamente quem foi o último jogador a tocar, no entanto mesmo que o Sportinguista não lhe tivesse tocado, não parece haver qualquer outra intenção que não cortar a bola, ela vai muito para a faixa lateral da área e o Costinha desliza e agarra. Devo dizer que seria mais aconselhável ele ter desviado a bola com os pés -até porque sabia o que havia acontecido na semana anterior- mas decidiu abraçar a bola e o árbitro deixou passar. Para mim o que temos de reter é que na dúvida não se deve nunca agarrar a bola, jamais saberemos o que se passará na mente do árbitro, em relação aos guarda-redes do Porto ainda menos se poderá facilitar, porque os LACRAUS vão estar com os holofotes todos assestados sobre nós! Atenção Helton, atenção Nuno, atenção Prof.Jesualdo... Reparem que o texto diz claramente "que se a bola for na direcção da baliza estando na iminência de haver golo e o guarda-redes a impeça de entrar utilizando as mãos, será punido com livre indirecto"...Peço aqui desculpa ao Zirtaev por transcrever o texto mas não li o PScriptum que colocaste no Post e decidi fazer algo que era de todo desnecessário mas só agora o verifiquei...Um abraço para todos!

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  13. Agora concretamente atendendo ao teor do Post, acho muito bem que os adeptos comecem a respeitar mais os adversários e os Clubes forcem essa opção. As relações entre os Clubes deverão pautar-se por uma melhor convivência -dentro do possível sem anular a rivalidade- e com o respeito que for necessário. O grau de exigência do Porto deverá ser o máximo, embora a nível Internacional as metas possam estar mais restringidas, mas mesmo assim, não devemos abandonar a perspectiva de alcançar e repetir até onde for possível êxitos já conseguidos. Terá de ser sempre essa a postura do Clube, até porque o Clube não é exactamente como um ser vivo que tem um tempo de vida estimado e está sujeito a um desgaste incontornável, o Porto/Clube tem a possibilidade -que os seus adeptos obviamente não têm- de se revitalizar a cada geração que surja no terreno...

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  14. Excelente artigo do nosso Presidente!!

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  15. Meireles, o Record só titulou na 1ª página que "Liga valida opção de Proença mas critica Xistra".
    Fazes bem em alertar, essencialmente, os nossos guarda-fredes. Eles vão estar sob mira.
    E se dúvidas havia quanto à oportunidade ou bondade de agarrar a bola nestas circunstâncias, pois mais elas, as dúvidas, se agravam. Nunca garrar a bola passa a ser a regra. Nunca.

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  16. Jesualdo é o único treinador das equipas portuguesas que competem nas eurotaças presente, amanhã e depois, entre o grupo de experts que discutem as coisas do futebol ao mais alto nível na Europa. Depois das boleias dadas ao Paulo Bento e a Fernando Santos, pela ausência de convidados principais como José Mourinho que desta vez marca presença, temos o Jesualdo orgulhosamente só. E nós com ele.
    Outra coisa importante:
    o Blog da Bola, que continua a destilar ódio contra o FC Porto desde o retorno das férias, já admite comentários, com moderação, mas admite. Veremos por quanto tempo.
    Eu, antes de regozijar-me com a iniciativa, primeiro dei dois bitaites em dois posts.
    Num deles, onde se falava de favores azuis por causa de jogadores expulsos na jornada anterior aos seus clubes jogarem com o FC Porto, lembrei que o João Coimbra perdeu subitamente a titularidade no Nacional frente ao Benfica, decerto por opção técnica que neste caso não foi preciso justificar nem ninguém notou pela ausência do médio emprestado pelos rosinhas. E que o Gilmar teve uma expulsão de escândalo na Naval, que vai precisamente à Luz na próxima jornada.
    Mais valia o BdB continuar de férias. Mas como abriu-se aos comentários, vamos exercer o contraditório. Que eles não se cansem...

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  17. Ze luis, no artigo que refere do dito blog, o autor tem uma frase que ilucida toda a forma como ele analisou a questao:
    "Nem sequer aqui vou discutir se foram bem expulsos ou não..."
    Está tudo dito. Como é habitual, o importante é levantar a lebre. Nem sequer vale a pena aprofundar porque poderia chegar a conclusoes desfavoraveis para a cor que o autor enverga.

    Quanto ao artigo do nosso Presidente, excelente como nao podia deixar de ser. Como muitos, também eu estou farto de ouvir a sigla "slb" num estadio tao fantástico como o nosso Dragão. Nao dêmos importancia a quem nao a tem. As nossas vozes não merecem ficar roucas por um cântico contra tão mediocre adversario.

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  18. Coloco aqui um comentário aposto numa notícia do Record que eu julgo estar com muita piada e merecer por isso figurar neste espaço...

    «• 15:17 - Ponta de Lança
    Francamente, sr. contestatário. Só é Franco de nome? E quando o Ricardo sacou a bola de dentro da sua baliza (um metro bem medido lá dentro), em Alvalade, salvo erro frente à União de Leiria? E os ladrões? Sim os ladrões... P'ra cima de dez bandidos! Bem, eram três, vá lá...era um, um... com comichão na vista e uma bandeira na mão (coisa esquisita!). Em Alvalade cultiva-se a estratégia da vitimização, só se vê quando dá jeito, e colhem-se os dividendos»

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  19. Surge como uma nota humorística no artigo de Pinto da Costa publicado no último número da revista "Dragões" mas o FCPorto voltar a ser Campeão Europeu esta época, com o "apito dourado" mais forte que nunca, seria de uma importância tremenda, atrevo-me mesmo a dizer que seria a sua maior vitória de sempre. No contexto actual, de casos TAP, LPM, "O Bom, O Mau e O Vilão", de decisões arbitrais correctas a favor do Porto postas em causa e contestadas de uma forma que impressiona pela sua tenacidade e hostilidade por parte dos media e decisões arbitrais grosseiramente incorrectas contra o Porto completamente ignoradas pelos mesmos media, de crimes na "noite" do Porto quase transformados pela comunicação social em crimes do FCPorto e de PdC e crimes na "noite" de Lisboa tratados de forma completamente diferente pela mesma comunicação social, de "filmes" feitos só e apenas para tentarem destruir o FCPorto e o seu presidente, essa vitória funcionaria como um tremendo soco de luva branca no estômago dos muitos e poderosos inimigos do FCPorto. Para além do enorme prazer que daria a todos nós portistas, deixaria toda essa "gente" arrasada e com muito pouco fôlego para continuarem a apitar o seu "apito dourado".

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  20. Luís, nem mais.

    Sê bem-vindo ao Portistas de Bancada.

    Um abraço.

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  21. O que? O FCP de novo campeão Europeu???Oh meus amigos se isso acontecer,e oxalá que sim,a assembleia da républica das bananas decreta a nossa extinção!

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