Rolando 57', Lisandro 59'(gp) e M. Gonzalez 93'Equipa: Helton, Sapunaru, Rolando, B. Alves, Cissokho, Fernando, R. Meireles (Guarin 83'), M. Gonzalez, C. Rodrigues (T. Costa 70'), Lisandro (E. Farias 83') e Hulk
O FCPorto passou, com distinção, a mais um exame para a licenciatura que lhe vai dar, daqui a 5 jornadas, o segundo Tetracampeonato da sua história, num Estádio, com um ambiente fantástico com os adeptos portistas a corresponderem em massa aos pedidos de apoio, onde o clube da casa tinha perdido apenas uma vez, vindo também duma série de bons resultados, o que se previa, e confirmou-se, poderia ser um teste com imensas dificuldades, mas ultrapassado de forma apenas ao alcance de grandes equipas.
A equipa de Jesualdo Ferreira continuou uma tradição de campeões, à mais de três décadas que o FCPorto não perde em Coimbra, apesar de não ter rubricado uma exibição perfeita, foi uma vitória sempre importante para tentar esquecer a frustração da eliminação da Champions League.
Com Lucho Gonzalez fora das opções até ao final da época, Jesualdo Ferreira optou por dar a responsabilidade a Mariano Gonzalez para substituir “ El Comandante”, escalando, de resto, a equipa habitual.
Mas o FCPorto não entrou muito bem na partida, antes pelo contrário, a equipa começou bastante desconcentrada, falhando muitos passes no meio campo, não contando com a boa entrada da equipa de Coimbra, que tentava surpreender apostando no contra ataque.
A equipa ressentia-se com a falta de alguém a liderar no meio campo, a Académica entrava decidida, a equipa de Coimbra procurava empurrar a equipa do FCPorto para a sua baliza, jogando longe da sua baliza, mas pouco a pouco o FCPorto começava a tomar conta do jogo, as oportunidades, começavam a surgir, sendo uma, através de Lisandro, a mais perigosa.
O FCPorto, à medida que o tempo passava, começava a acertar mais com os passes, lançando melhor os seus jogadores da frente, levando a Académica a descer as suas linhas, montando, em frente à sua baliza, um verdadeiro muro, do qual a equipa portista começava a denotar dificuldades de ultrapassar.
Na verdade, mais do que sentir a falta da capacidade de liderança de Lucho Gonzalez, o FCPorto denotou a falta dos seus passes de rotura, os quais os atacantes portistas tão bem estavam habituados, Mariano é um jogador mais de entrar pelas defesas, e não um jogador capaz de criar roturas nas defesas adversárias, em Coimbra, com a Académica a defender muito, com muitos homens, a equipa portista teve imensos problemas para chegar em condições à baliza adversária.
No primeiro tempo, apesar de um ou outro fogacho mais atacante, a Académica limitava-se a defender e a tapar os caminhos da sua baliza.
Na segunda parte, o FCPorto entrou mais decidido, pressionando mais forte, empurrando completamente o seu adversário para trás, mas na impossibilidade, ou talvez, na incapacidade de chegar ao golo de jogada de bola corrida, foi de bola parada que o marcador foi inaugurado, aos 57 minutos, Raul Meireles, na marcação de um livre, cruza de forma perfeita para a cabeça de Rolando que não perdoa, dando maior justiça ao resultado.
Quando a Académica ainda pensava em tentar reagir ao golo encaixado, Lisandro foi derrubado na grande área por Amoreirinha, falta para grande penalidade, a qual o argentino concretizou sem quaisquer problemas.
Em 3 minutos, o FCPorto, mesmo em lances de bola parada, fez aquilo que não tinha conseguido fazer em 57 minutos, conseguindo uma vantagem importante para a conquista dos três pontos.
Domingos Paciência, procurou arriscar um bocadinho, tentando puxar os seus jogadores para a frente, mas o FCPorto mostrava o porquê de estar na frente do campeonato, começou a jogar à sombra da vantagem, baixando o ritmo de jogo, trocando muito, e bem, a bola, deixando passar o tempo, Tomás Costa entraria para o lugar de Rodriguez e o jogo denotava menos dificuldades para a equipa portista, que controlava como bem queria.
Até ao final, tempo para uma grande defesa de Heltón, na única oportunidade digna desse nome da equipa de Coimbra, Éder recebeu a bola de costas, rodou rapidamente e rematou, mas o brasileiro dono da baliza portista esteve impecável nesse lance.
Guarin e Farías rendiam Lisandro e Raúl Meireles, e quando o jogo se encaminhava já para os últimos momentos, Hulk assistiu Mariano Gonzalez que rematou forte, fechando o marcador justo, mas algo exagerado.
Mais uma jornada menos para o final do campeonato, e o FCPorto continua tranquilo na caminhada rumo ao Tetra, aguentando a pressão dos seus mais directos adversários, tendo na próxima quarta-feira oportunidade para chegar com sucesso à concretização de mais um objectivo, a passagem à final da Taça de Portugal.
A equipa de Jesualdo Ferreira continuou uma tradição de campeões, à mais de três décadas que o FCPorto não perde em Coimbra, apesar de não ter rubricado uma exibição perfeita, foi uma vitória sempre importante para tentar esquecer a frustração da eliminação da Champions League.
Com Lucho Gonzalez fora das opções até ao final da época, Jesualdo Ferreira optou por dar a responsabilidade a Mariano Gonzalez para substituir “ El Comandante”, escalando, de resto, a equipa habitual.
Mas o FCPorto não entrou muito bem na partida, antes pelo contrário, a equipa começou bastante desconcentrada, falhando muitos passes no meio campo, não contando com a boa entrada da equipa de Coimbra, que tentava surpreender apostando no contra ataque.
A equipa ressentia-se com a falta de alguém a liderar no meio campo, a Académica entrava decidida, a equipa de Coimbra procurava empurrar a equipa do FCPorto para a sua baliza, jogando longe da sua baliza, mas pouco a pouco o FCPorto começava a tomar conta do jogo, as oportunidades, começavam a surgir, sendo uma, através de Lisandro, a mais perigosa.
O FCPorto, à medida que o tempo passava, começava a acertar mais com os passes, lançando melhor os seus jogadores da frente, levando a Académica a descer as suas linhas, montando, em frente à sua baliza, um verdadeiro muro, do qual a equipa portista começava a denotar dificuldades de ultrapassar.
Na verdade, mais do que sentir a falta da capacidade de liderança de Lucho Gonzalez, o FCPorto denotou a falta dos seus passes de rotura, os quais os atacantes portistas tão bem estavam habituados, Mariano é um jogador mais de entrar pelas defesas, e não um jogador capaz de criar roturas nas defesas adversárias, em Coimbra, com a Académica a defender muito, com muitos homens, a equipa portista teve imensos problemas para chegar em condições à baliza adversária.
No primeiro tempo, apesar de um ou outro fogacho mais atacante, a Académica limitava-se a defender e a tapar os caminhos da sua baliza.
Na segunda parte, o FCPorto entrou mais decidido, pressionando mais forte, empurrando completamente o seu adversário para trás, mas na impossibilidade, ou talvez, na incapacidade de chegar ao golo de jogada de bola corrida, foi de bola parada que o marcador foi inaugurado, aos 57 minutos, Raul Meireles, na marcação de um livre, cruza de forma perfeita para a cabeça de Rolando que não perdoa, dando maior justiça ao resultado.
Quando a Académica ainda pensava em tentar reagir ao golo encaixado, Lisandro foi derrubado na grande área por Amoreirinha, falta para grande penalidade, a qual o argentino concretizou sem quaisquer problemas.
Em 3 minutos, o FCPorto, mesmo em lances de bola parada, fez aquilo que não tinha conseguido fazer em 57 minutos, conseguindo uma vantagem importante para a conquista dos três pontos.
Domingos Paciência, procurou arriscar um bocadinho, tentando puxar os seus jogadores para a frente, mas o FCPorto mostrava o porquê de estar na frente do campeonato, começou a jogar à sombra da vantagem, baixando o ritmo de jogo, trocando muito, e bem, a bola, deixando passar o tempo, Tomás Costa entraria para o lugar de Rodriguez e o jogo denotava menos dificuldades para a equipa portista, que controlava como bem queria.
Até ao final, tempo para uma grande defesa de Heltón, na única oportunidade digna desse nome da equipa de Coimbra, Éder recebeu a bola de costas, rodou rapidamente e rematou, mas o brasileiro dono da baliza portista esteve impecável nesse lance.
Guarin e Farías rendiam Lisandro e Raúl Meireles, e quando o jogo se encaminhava já para os últimos momentos, Hulk assistiu Mariano Gonzalez que rematou forte, fechando o marcador justo, mas algo exagerado.
Mais uma jornada menos para o final do campeonato, e o FCPorto continua tranquilo na caminhada rumo ao Tetra, aguentando a pressão dos seus mais directos adversários, tendo na próxima quarta-feira oportunidade para chegar com sucesso à concretização de mais um objectivo, a passagem à final da Taça de Portugal.
Bons comentários, mas na minha opinião deviam falar também das arbitragens, já que se falamos quando somos prejudicados é justo dizer que fomos beneficiados num lance de grande penalidade.
ResponderEliminarCom isto não quero dizer que o F.C. Porto não fosse ganhar o jogo na mesma, já que mostramos esta época que somos capazes de dar a volta a um resultado negativo, como no jogo com o Nacional ou Guimarães, duas equipas difíceis de bater, mas sempre marcávamos uma diferença em relação aqueles tristes de Lisboa que vestem de vermelho.. Cumprimentos e parabéns pelo blogue.
«O FCPorto passou, com distinção»
ResponderEliminarCom distinção!?!? Fizemos os serviços mínimos. Só compreendo a exibição menos conseguida por este ter sido o 5º jogo em 15 dias. Mas continuam os equívocos tácticos de Jesualdo. Lisandro demasiado sozinho na frente. Hulk a jogar a 1 Km da baliza adversária. Mariano no centro do terreno. Em bola corrida só fizemos 3 remates na área da Académica.
Foquem-se todos no Tetra e na Taça. Siga o espectáculo, que este ano, mesmo com tanta contrariedade, tem sido "bem bom". FORÇA PORTO!!!
ResponderEliminarAristodemos; "Fizemos o serviços minimos". Está bem. Mas... abençoados serviços minimos, não acha? Uma equipa que ganha por 3/0 a uma Académica que em casa apenas perdeu esta época com o o benfica, com quem discutiu o jogo, coisa que não fez com o Porto. Uma equipa que faz o 5º jogo em 15 dias, e que jogos! Não será que se está a pedir o impossível? Por acaso viu o jogo o Manchester com o Everton ontem?
ResponderEliminarQuanto ao penalty, não assinalado ao Meireles, eu também acho que deveria ser marcado, mas já agora, àqueles que vão falar desse lance durante toda a semana, eu gostaria de perguntar: qual a diferença entre este e o sofrido pelo Lucho contra o benfica, no Dragão?. Então o argumento dos entendidos não foi na altura, de que o árbitro não assinalou penalty contra o benfica, porque a bola ficou jogável pelo jogador Porto? Então ontem a bola não ficou jogável pelo jogador da Académica? Sempre estou para ver onde pára a coerência
Isto do futebol nunca contentou toda a gente, da minha parte só queria que o FCP ganhasse o jogo, jogar bem ? seria bom mas importante é conquistar mais 12 pontos (talvez nem isso) para o TETRA, nós portistas estamos malç habituados e não damos valor mu9itas vezes às coisas importantes. Um campeonato é uma prova de regularidade e vejam lá que esta equipa mesmo com entradas e saías hà 3 anos e meio que é a mais regular de Portugal, por isso vai papar o 4º título consecutivo, se isto ainda não satisfaz um portista vou ali e já venho. O resto da nação bem que queria estar no nosso lugar, andam por aí alguns desesperados por chegarem ao 2º lugar !!!. Agora vem a taça e temos de carimbar passaporte para o Jamor.
ResponderEliminarem relaçao ao penalti :
ResponderEliminar1º nao há falta de b.alves no lance que antecede a situaçao de penalti
2ºo jogador da aca´demica q esta dentro da area esta em fora do jogo. como o fora de jogo é marcado no momento do passe, o lance deveria ter sido parado n momento da marcação do livre, antes da mão do meireles.
entendido ???
tenho dito !
nelson barbosa disse:
ResponderEliminar«Aristodemos; "Fizemos o serviços minimos". Está bem. Mas... abençoados serviços minimos, não acha? Uma equipa que ganha por 3/0 a uma Académica que em casa apenas perdeu esta época com o o benfica, com quem discutiu o jogo, coisa que não fez com o Porto. Uma equipa que faz o 5º jogo em 15 dias, e que jogos! Não será que se está a pedir o impossível? Por acaso viu o jogo o Manchester com o Everton ontem?»
Nelson, acho que o GR da Académica fez uma defesa no jogo todo. Tirando isso, foram 2 golos de bola parada e no último o Farías estava em fora de jogo. Ofensivamente o jogo foi mau. Daí eu ter referido o cansaço dos jogadores. Mas as opções de Jesualdo também contribuíram para o jogo menos conseguido. O Porto joga de forma muito previsível e ontem isso foi evidente. Quando não há espaços para meter acelerar o jogo temos muitas dificuldades em criar situações de golo. Nos outros 2 jogos contra a Académica nesta temporada só ganhámos por 1 golo de diferença.
Ontem não vi o jogo do Man Utd, só o resumo. Jogaram com a equipa B. Só 3 titulares estiveram no Dragão. Espero que o Porto faça o mesmo contra o Estrela para a Taça.
Estou aqui novamente porque estou de passagem para almoçar, no entanto deixo aqui palavras escritas no OJOGO, não são minhas, são palavras de alguém que viu o jogo num lugar diferente do meu, com quem não conversei e portanto fez o seu raciocínio de forma totalmente independente à minha:
ResponderEliminar"Assim, pode dizer-se com propriedade que este foi, passe a evidência, um jogo com duas metades distintas, separadas entre o antes e o depois do golo marcado por Rolando. Antes, o FC Porto exerceu um domínio tão consentido pela Académica como tornado inconsequente pela férrea organização defensiva dos estudantes. Com a defesa a subir até encostar nas costas dos médios - apenas Saleiro tinha alguma liberdade para jogar para lá da linha da bola - a Académica concentrava unidades em pouco mais de 20 metros, limitando os espaços disponíveis para os avançados do FC Porto e apostando tudo na exploração de um contra-ataque que, em boa verdade, raramente funcionou.
Do outro lado, sem Lucho, Jesualdo Ferreira optou por fazer entrar Mariano, redesenhando o 4x3x3 habitual para o aproximar de um 4x4x2, com Meireles mais perto de Fernando, Mariano e Rodríguez abertos nas alas e Hulk no apoio a Lisandro. Um esquema flexível, aberto às trocas posicionais, mas que nem por isso foi capaz de encontrar caminhos por entre a defesa academista durante toda a primeira parte, que se esgotou inconsequente, tornando mais ou menos evidente que qualquer mexida no marcador teria de resultar de um lance de bola parada.
O golo de Rolando, na sequência de um livre cobrado por Raul Meireles - ele sim, o verdadeiro substituto de Lucho nas tarefas organizativas - deixou a Académica sem nada para defender e mudou tudo. Os estudantes tentaram reagir, mas não conseguiram mais do que perder coesão e abrir os espaços por onde o FC Porto criou os dois golos que deram forma ao resultado final."
"Cissokho 5
Menos efusivo do que nos últimos tempos, parecendo algo preso de movimentos. Foram raros os cruzamentos e as incursões pela linha. Sem grande trabalho defensivo.
Fernando 6
Cedo se percebeu que não estava nos seus dias, parecendo algo nervoso, talvez a acusar a eliminação da Champions. Ainda assim, deu o corpo a alguns remates que podiam ser perigosos. Fantástico o passe a isolar Lisandro, no lance da grande penalidade.
Mariano 6
A coordenação com Meireles não é mesma que Lucho tinha e a equipa ressentiu-se nos primeiros minutos. Voltou a combinar lances de génio - com sucessivas fintas em progressão - e alguns disparates. À ponta-de-lança, encerrou as contas, noutra boa exibição."
Até mais logo!
"Tirando isso, foram 2 golos de bola parada e no último o Farías estava em fora de jogo."
ResponderEliminarAristodemos, o lance de fora-de-jogo mal assinalado a Lisandro, depois da assistência de Mariano que o isolou perante o guarda-redes, que se passou poucos minutos antes do golo mal validado, não conta?
Desculpa a insistência mas já não chegam os lampiões para analisarem os erros de arbitragem (e muitas vezes mal) de um só lado?
Um abraço para ti
P.S.: Excelente comparação do Nelson com o lance da falta sobre o Lucho no Dragão, é exactamente a mesma situação. Viram algum mouro lamentar-se por não ter sido assinalado um pénalti nítido que poderia condicionar o resultado final? Claro que não! O jogo para esses resume-se à queda do Lisandro.
Aliás, há uma diferença: o lance do Lucho não nasce da sequência de uma falta mal assinalada.
ResponderEliminarNão creio que haja muito por onde reflectir acerca do que terá quebrado a nossa habitual dinâmica no jogo de ontem.
ResponderEliminarO problema resumiu-se à postura ultra-defensiva da Académica que jogou com 10 atrás da linha da bola deixando apenas o Saleiro com (alguma) liberdade.
Já não é de agora, nem de Jesualdo, a dificuldade que as equipas do FCPorto tem para arrombar autocarros de dois andares e atrelado.
O que eu não entendo é não haver um gajo que tente o remate de meia distancia. Perante estes autocarros, o Porto insiste em demasia nos passes lateralizados à procura do buraco no meio da confusão para tentar meter lá a bola e encontrar a tabelinha. Chega a ser irritante como não há ninguém que chute à baliza.
Não queria meter o bedelho em certas discussões. Primeiro, porque não vi o jogo, apenas o resumo muito tardio na RTP após o triste DD; segundo, porque há discussões que já não fazem sentido do ponto de vista táctico; terceiro, menos ainda faz sentido comentar o que quer que seja sobre arbitragem em Portugal.
ResponderEliminarO ponto, apenas, que eu queria focar remte, mais uma vez, para o que se exige de uns e não de outros ou o que se admite a uns e não a outros: o jogar para ganhar.
Ora, jogar para ganhar não implica sempre e ncessariamente jogar bem, ou vistoso ou em quantidade. Pelo pouco que vi, o FC Porto criou ocasiões suficientes para ganhar logo na 1ª parte e cito apenas as 2 de Rodriguez: contra o g.r. e depois um cabeceamento torto sem alguém na baliza.
Há quem não repare noutros pontos de atenção, mas já é habitual. O FC Porto leva 9 fvitórias fora consecutivas e todas por mais de um golo. Não foram caídas do céu, nem ajudadas pela arbitragem. Mesmo a de ontem não me pareceu, porque se vamos discutir o penálti quero saber se o livre nasceu de alguma falta evidente, já para não ir ao autoritarismo do amarelo ao Br. Alves.
Depois, há uma noção de exigência que não é salutar. Exige-se que o FC Porto ganhe bem e jogue bem, exigem os seus adeptos e os detractores. Nenhuma equipa o faz permanentemente. O FC Porto, mesmo assim, tem 9 vitórias fora por margem folgada. Um jogo menos conseguido, ouvi do insuspeito Manuel Queiroz na A1 (no carro) e na TVI24 já em casa, fez-me pensar que a Académica esteve por cima do FC Porto. Não me pareceu.
O que me parece é que a imbecilidade alastra desmesuradamente qusando se toca a exigir. Mas ninguém dá nada, só obrigam o FC Porto a pagar a factura.
Eu escrevo isto porque não tenho a oportunidade de fazer um post apropriado, depois das aleivosias do costume que ouvi na tv ao apreciar os resumos.
Tem-se por certo que uma equipa que lute pela permanência tem a desculpa de jogar mal ou não ter de preocupar-se com isso. Os pontos valem como pão para a boca.
Ora, a Académica está tranquila, nem sobe nem desce e porque razão não ariscou? Porque não jogou para lá do tradicional 11 atrás da linha da bola? O que fez a Académica por ganhar um jogo a uma equipa que vem acusando desgaste físico e psicológico como o FC POrto?
Nada, a Académica não me pareceu que tivesse feito algo para ganhar. Vi o Bruno Alves alheado e desconcentrado (faz-me lembrar o Bosingwa na época passada já com a saída assegurada), desde a oferta louca de Manchester. Mas da Académica não vi nada para ganhar. Tinha a premência dios pontos? Estava obrigada a pontuar? Especular com o jogo é o mesmo que discutir o resultado?
Se a generalidade das opiniões fosse mais exigente neste aspecto, como na qualidade do jogo e na qualidade das acções individuais, o clamor dos adeptos teria outro sentido e faria sentido: seria entendível. Assim não, cada um puxa a brasa à sua sardinha.
Alguém se pergunta coisas como:
1) como foi possível a C. Ronaldo marcar aquele golo, 15 ou 17 dias depois de ter falhado, naquela baliza, a dois metros da linha de golo, um cabeceamento a 2' do fim do Portugal-Suécia?
2) como é possível Pedro Silva (Sporting) e David Luiz (Benfica) continuarem, jogo após jogo, a fazerem faltas bárbaras, repetidas, feias e impunes, raramente com cartão e amiúde nem faltas são marcadas?
3) na Taça da Liga falou-se do penálti mas ninguém tocou a falha técnica incrível de Daniel Carriço que devia ter sacudido a bola e teve dois momentos para o fazer antes de ser antecipado por di Maria
4) agora fala-se de pé em riste em Guimarães, quando na jogada antes do golo bem anulado há uma falta ao contrária que Bruno Paixão assinalou contra o V. Guimarães quando o pé em riste foi de um jogador leonino (Adrien salvo erro).
5) e discutem-se os amarelos a Miguel Veloso e João Moutinho, justos, enquanto mais uma entrada assassina do Derlei voltou, também esta, a passar sem expulsão.
Se todos focassem a atenção nestes aspectos e EXIGISSEM mais categoria a jogadores e treinadores, Paulo Bento não ficaria a falar sozinho, seria mesmo suspenso.
É por estas e por outras que amiúde perco vontade de comentar seja o que for.
Mas se a alguns adeptos portistas lhes faz bem dizer que houve um penálti por marcar contra o FC Porto, óptimo, terão menos pecados a expiar na hora do Juízo Final. Poderão é eventualmente ser pouco acompanhados. Pelo menos no lado dos truculentos adversários, que se marimbam com um golo ilegal que obtenham.
Joao disse...:
ResponderEliminar«"Tirando isso, foram 2 golos de bola parada e no último o Farías estava em fora de jogo."
Aristodemos, o lance de fora-de-jogo mal assinalado a Lisandro, depois da assistência de Mariano que o isolou perante o guarda-redes, que se passou poucos minutos antes do golo mal validado, não conta?»
João, eu não estou a acusar nem a defender o árbitro. Procuro ser objectivo e se às vezes reclamo quando somos prejudicados pelo árbitro, não tenho problemas em assumir quando somos beneficiados. Apesar de partilhar a sua opinião sobre a inexistência da falta que resulta no livre que daria o tal penalti para a Académica, discutir se o árbitro esteve bem no lance X ou Y não me interessa. Não teve influência na vitória do Porto, que foi justa. A minha preocupação é com a falta de oportunidades de golo no ataque.
Já agora, a propósito da Académica e do seu jogo sem chama nem virtude, registrei uma opinião de Aristodemos sobre Domingos e uma alegada qualidade de treinador que não lhe reconheço.
ResponderEliminarNem no Leiria, nem na Académica o treinador Domingos me convenceu fosse do que fosse. Aliás, por terceiros soube até de algumas más opiniões formuladas quando passou por Leiria.
E o facto de a tranquila Académica jogar para estorvar e enervar o adversário pode compreender-se na Luz, mas não em casa quando já tem a classificação adquirida e podia mostrar algo mais. Afinal, sem a pressão da luta pela manutenção, que argumento há para não pedir mais futebol à Académica?
Já nos dois jogos no Dragão não gostei particularmente da equipa e registei-o no jogo do campeonato porque o da Taça da Liga nem vale a pena falar tratando-se da competição que é.
miguel_canada disse:
ResponderEliminar«O que eu não entendo é não haver um gajo que tente o remate de meia distancia. Perante estes autocarros, o Porto insiste em demasia nos passes lateralizados à procura do buraco no meio da confusão para tentar meter lá a bola e encontrar a tabelinha. Chega a ser irritante como não há ninguém que chute à baliza.»
O Porto produz poucas oportunidades de golo, que são quase todas resultado de bolas em profundidade para a velocidade dos 3 avançados, cruzamentos ou lances de bola parada. Como já disse dou o desconto do cansaço que fez com que tenha havido pouco apoio dos laterais ao ataque, mas acho estranho termos um meio campo que não sobe à área adversária para aproveitar cruzamentos, tabelas ou ressaltos. É um problema sistemático do Porto, não foi apenas no jogo de ontem. Temos médios que rematam bem a meia distância. O Lucho marcava muitos golos assim nas 2 primeiras épocas. Esta época tanto ele como o Meireles não sobem tanto. A Académica não justificava tantas preocupações defensivas.
Branquear o lance que muda o rumo do jogo é no minimo desprestigiar quem os visita.
ResponderEliminarMesmo sabendo que o FC Porto provávelemente ganharia o jogo (sobressão até joga melhor), mesmo que o clubismo seja exacerbado, não se branquea um lance crucial (mesmo não sabendo se o penalti era concretizado).
Isso é desrespeitar os próprios portistas e minimizar uma vitória evidente...
Zé Luís disse:
ResponderEliminar«Já agora, a propósito da Académica e do seu jogo sem chama nem virtude, registrei uma opinião de Aristodemos sobre Domingos e uma alegada qualidade de treinador que não lhe reconheço.
Nem no Leiria, nem na Académica o treinador Domingos me convenceu fosse do que fosse. Aliás, por terceiros soube até de algumas más opiniões formuladas quando passou por Leiria.
E o facto de a tranquila Académica jogar para estorvar e enervar o adversário pode compreender-se na Luz, mas não em casa quando já tem a classificação adquirida e podia mostrar algo mais. Afinal, sem a pressão da luta pela manutenção, que argumento há para não pedir mais futebol à Académica?»
É possível que a minha opinião não seja completamente objectiva porque o Domingos foi um dos jogadores de quem mais gostei no Porto.
Acho que é bom treinador porque a Académica defende bem e tem uma boa transição ofensiva. Marca poucos golos porque não tem jogadores para mais.
No Leiria ficou em 7º, ganhou ao Porto e empatou com o sporting. Saiu e o Leiria desceu de divisão na época seguinte.
Na Académica conseguiu um 12º lugar e está agora em 8º. Pelo meio 2 vitórias frente ao SLB e 2 empates contra o sporting.
Dos jogadores do Leiria e da Académica nesses anos só dois tinham lugar numa equipa do nível do Braga.
Se tinha a obrigação de jogar para ganhar contra o Porto? Isso é uma retórica muito bonita mas quando a realidade é que estava sem 3 titulares frente a uma das 8 melhores equipas da Europa concluo que a retórica perdia de goleada face à realidade.
Não posso ter o mesmo nível de expectativa da Académica que tenho em relação ao Porto. Não sei qual é a folha salarial da equipa de Coimbra. Sei que a do Porto é de 25 M€. É por isso que o meu nível de exigência é elevado. Apesar de apenas uma minúscula percentagem sair do meu bolso. :D
Franco, parece que a discussão aqui passa por isso mesmo... branquear ou não branquear, eis a questão!
ResponderEliminarMas acho muito exagero da tua parte considerares o lance de crucial e de que mudaria o rumo do jogo.
Acho que não mudaria absolutamente nada. A Académica iria continuar a defender com 11, a manter a mesma postura ridícula do ultra-defensivismo que demonstrara desde o primeiro minuto do jogo e acabaria por sofrer os três ou mais golos mais cedo ou mais tarde.
O amigo Franco não pode cair no erro generalizado que acha que se determinada equipa fez a vida negra ao benfica também o fará ao FCPorto!
Não se pode esquecer da estratosférica diferença de qualidade entre o FCPorto e o clube que faz as coisas por outro lado.
"Branquear o lance que muda o rumo do jogo é no minimo desprestigiar quem os visita."
ResponderEliminar"Isso é desrespeitar os próprios portistas e minimizar uma vitória evidente..."
Franco,
O lance sobre o Lucho no Dragão não foi branqueado? E olha que me parece que não foi só branqueado nos blogs benfiquistas: foi branqueado em toda a Comunicação Social.
Quem é que aqui disse que a mão do Meireles não foi falta para pénalti?
E registei o teu cuidado ao referir que desculpar os erros de arbitragem é minimizar uma vitória evidente, mas dizer que o FCP não está a jogar tão bem (não estou a questionar quem disse isso, atenção) já não é! Belo critério.
Pegaste só em determinados aspectos, criteriosamente escolhidos, para nos criticar com um ar esforçado de isenção que não existe da tua parte.
E mais uma coisa: com o "desrespeito" podemos nós bem. O problema é o desrespeito (sem aspas) que outros nos dão.
Aristodemos,
Entendo a tua posição. Usaste a irregularidade do terceiro golo para sublinhar a falta de oportunidades. É um argumento lógico para isso. Claro que se entende. O problema é eu estar farto de injustiças nas análises aos erros. Um travo dessas injustiças aqui neste blotg então é que seria o desanimo total.
Não leves a mal a observação.
Mais uma vitória, mais uma alegria, é nisto que o FC Porto difere dos outros.
ResponderEliminarTem dirigentes, tem treinador, tem jogadores e tem adeptos, todos eles cinco estrelas.
É portanto natural esta onda de entusiasmo que vivemos, especialmente se fizermos a análise correcta deste plantel. Gente muito nova, sem grande experiência, mesclada com outros mais maduros e de classe reconhecida. É assim o Tricampeão que caminha com firmeza para o quarto título consecutivo.
Depois da ressaca europeia e sem Lucho, a exibição não foi de encher o olho. As dificuldades habituais para chegar ao golo voltaram a aparecer face à menor produção de alguns consagrados (Hulk, Meireles, Rodriguez e Lisandro), isto na primeira parte.
Depois, num espaço de três minutos, a equipa descobriu a melhor forma de lá chegar.
Não foi uma exibição muito conseguida mas chegou para manter a chama bem acesa e o entusiasmo bem forte.
A longa caminhada continua pintada de azul e branco, o êxito é o destino!
Não vou comentar mais este jogo, é passado para mim...Ganhamos e isso era o mais importante, espero que as coisas sejam bem preparadas para a Amadora. Voltamos a ter uma situação privilegiada, pois o Estrela tem que lutar contra o resultado negativo, estamos então mais à vontade para praticar o futebol que temos.
ResponderEliminarSublinho que a discussão aumenta o número de intervenções neste espaço e isso por si só, é extremamente salutar...
Joao Disse:
ResponderEliminar«Aristodemos,
Entendo a tua posição. Usaste a irregularidade do terceiro golo para sublinhar a falta de oportunidades. É um argumento lógico para isso. Claro que se entende. O problema é eu estar farto de injustiças nas análises aos erros. Um travo dessas injustiças aqui neste blotg então é que seria o desanimo total.
Não leves a mal a observação.»
Claro que não levo a mal. É por essas injustiças que eu critiquei o rendimento da equipa. Porque para sermos campeões não nos basta ser melhores que os outros. Temos de ser muito melhores.
Aristodemos,
ResponderEliminarobviamente, ex-jogadores do FC Porto como Domingos ou Jorge Costa, para citar os mais mediáticos no momento, são bem vistos pelos adeptos. Já os de outras cores têm outra animosidade quando as coisas não correm bem em jgoos deles, de Domingos e Jorge Costa, frente ao FC Porto.
Não sinto essa afeição em particular por ninguém. Para mim, são adversários, independentemente da cultura de FC Porto que tenham tido. Para ser objectivo, tenho de ver todos por igual, não os mais "amigos" ou "afectivos".
Coincidentemente, não apreciei Jorge Costa no Braga, apesar de muitos terem visto predicados que não vi. E já citei o Domingos em Leiria. Lá tinha um bom naipe de jogadores. As vitórias aqui e ali não me dizem muito, se fosse assim o Luís Campos era um treinador do caraças por ter ganho pelo Beira-Mar na Luz ao Benfica que seria campeão, depois de ter pelo Gil Vicente imposto a 1ª derrota a Mourinho no campeonato de 2003-2004.
Posso dizer que aprecio o Tulipa, apesar de ter desgostado do seu discurso depois de o Trofense ter empatado, sabe lá ele como, no Dragão. Mas noto-lhe rasgo como treinador. Idem com Paulo Sérgio, do P. Ferreira, que já apreciei na II Liga pelo Olhanense.
O ponto, contudo, que prende os adeptos é ver uma equipa assumir o jogo. Porque o Braga impõe respeito? E o Nacional? E o Marítimo? Pelos seus treinadores assumirem um jogo "para ganhar". O brasileiro que estava no Marítimo era uma tanga, Carvalhal não.
Acho que para a Académica descansada na tabela é de exigir mais do que especular com o resultado. Caso contrário, por um bambúrrio como o já citado Trofense no Dragão, vemos vangloriar o futebol destrutivo se acaso impõe um empate fortuito.
Há toadas de jogo que em muitos países da Europa nem são admissíveis pelos próprios adeptos. É impensável discutir isto na Holanda ou mesmo em Inglaterra. Na Alemanha, uma atitude defensiva em demasia leva massacre de qualquer jornalista que acompanhe futebol. É esta cultura de jogo que não vejo defendida em Portugal por quem tem mais obrigação, de isenção e apego aos valores de vitória, de defender o espectáculo: os críticos, digo os jornais e as tv's. Mas tanto quanto me lembre, com os velhos e mesmo os já desaparecidos, e com os novos, a lenga-lenga é a mesma.
Sem essa cultura de exigência nunca se pede mais a um Amadora ou Académica e isso é que eu lamento. Porque ao condescender-se, estamos a adiar o problema. É mau para o futuro próximo e afinal a redução de clubes, como eu antevia, não favorece coisa nenhuma o futebol ofensivo.
Isto levaria a outras considerações, como o destaque dado à vitória do Benfica quando o FC Porto atinge os 50 golos no campeonato. Para não falar do recorde europeu atribuído ao Sporting com 15 golos sofridos, para ser igualado um dia depois pelo FC Porto ambos com 16 consentidos neste momento.
É como digo, as coisas que merecem menção passam despercebidas.
A Clubite e o fanatismo de uns é doentio , por isso desisti de ver programas , como aqueles que estão a dar na TVI24 e na SICN.
ResponderEliminarOs tipos vêm coisas que ninguem vê.
A Demência do cirurgião, do advogado e do deputado só demonstra o daltonismo de pessoas sem ponta de humildade ou de sinceridade!
Nós admitimos um penaltie por marcar, mas eles não admitem que o o golo foi bem anulado ao sporting por pé em riste do carriço!
É a pressão a funcionar !!!
Eles não vão aguentar se o Porto for outra vez Tetracampeão!!
Eu vi o programa da TVI24, ainda~não desisti mas não deve faltar muito. O outro, o da Sic Notícias, é impossível conseguir-se ver: uma histérica e outro a espumar-se perante a passividade do nosso companheiro de clube.
ResponderEliminarEm relação ao da TVI24, uma vez ouvi o Eduardo Barroso dizer que perdia toda a eventual simpatia pelo FCP depois de ouvir o Pôncio a falar. Pois a mim acontece-me o mesmo em relação ao Sporting quando ouço Eduardo Barroso. Não é que eu sentisse alguma simpatia pelo clube dele, porque não sinto. Mas ouvindo-o, a indiferença que costumo sentir em relação ao Sporting transforma-se rapidamente em desprezo.
A forma como monopoliza o programa para impôr as suas visões radicalmente parciais dos lances; a forma como transforma a equipa do Sporting num conjunto de anjinhos na fase da poberdade vindos directamente da escolinha tão querida do seu clube; a forma como menospreza a evidente melhor qualidade do FCP em relação aos outros insistindo em lembrar, de forma cansativa, que a classificação poderia ser diferente bastando para isso que um resultado tivesse sido outro... tudo isto é irritante e irracional.
Pena o Pôncio não lhe lembrar como é insensato comparar tão grande diferença: descontando a diferença de futebol evidenciado durante esta época que salta à vista de qualquer admirador de futebol; descontando a diferença de carreiras na Europa durante este ano; descontando o valor dos dois plantéis no mercado... descontando tudo isso, sobra ainda o passado recente destes dois clubes que seria fastidioso lembrar aqui. Gostaria apenas de reavivar que nos dois últimos campeonatos ganhos pelo Sporting, já há muitos anos, num bastaria que um dos muito pénaltis não assinalados pelo Bruno Paixão no Campomaiorense fosse assinalado para mudar as contas do topo do campeonato; noutro bastaria não marcar um dos 17 pénaltis que favoreceramo Sporting.
Pois é, Barrosinho, esse tipo de contas só te torna ainda mais "r'dículo" (como tu tanto gostas de dizer.
Zé Luís disse:
ResponderEliminar«Posso dizer que aprecio o Tulipa, apesar de ter desgostado do seu discurso depois de o Trofense ter empatado, sabe lá ele como, no Dragão. Mas noto-lhe rasgo como treinador.»
Não entendo como concilias essa opinião com as criticas ao futebol defensivo. O Trofense jogou com um autocarro no Dragão, mas daqueles autocarros londrinos vermelhos de dois pisos. Os defesas até evitaram dois golos quando a bola já tinha passado o GR.
Um caso não é caso, Aristodemos. O que desgostei do Tulipa, que admitiu ter estacionado o autocarro, foi evocar que às vezes na Champions também se vê disso e parecia aludir ao FC Porto onde até foi formado.
ResponderEliminarMas eu reporto-me a muitos jogos e, por exemplo, frente ao Benfica e ao Sporting, o Trofense também defendeu mas jogou bem melhor.
De qualquer modo, o Trofense é o patinho feio e de todos o que tem menos argumentos para se manter. Se há equipa que pode argumentar com a necessidade de pontuar, o Trofense é uma delas.
Por exemplo, já entendi menos o defensivismo do Rio Ave logo nas primeiras jornadas.
E vaticinei que essa tendência para defender iria custar caro mais à frente.
Olha quem são os últimos agora e com dificuldades em ganhar jogos...
Por isso, as críticas ao jogo defensivo devem ser sempre permanentes. Para "obrigar" as equipas a olharem para si e pensarem em arriscar mais. Só uma teoria mais positivista faz avançar o espírito pela vitória.
Ainda sobre o tema, elogiei a atitude do Rio Ave quando veio ao Dragão. Está nos comentários ao jogo. E a pensar assim é que as equipas têm mais meios de se safarem.
ResponderEliminarSe o Leixões não tivesse arriscado no início, deslumbrando tudo e todos, estaria agora a lutar para não descer.
Na época passada, arriscou pouco e andou aflito o tempo todo.
Isto paga-se, a factura há-de aparecer. E pode safar uma época, mas se não se muda a filosofia de jogo a descida será iminente,.
Mais:
ResponderEliminarjá na época passada me apercebi que o João Eusébio não tem estaleca para estas andanças. O Rio Ave subiu por favor. Começou a ematar e ele foi posto a andar.
No Gil Vicente ainda só ganhou um jogo em oito, salvo erro.
Há coisas que não enganam.
O Mota, no Paços, punha a equipa a jogar bem fosse quem fosse o adversário. Chegou a deslumbrar e pela sua atitude, incutida nas suas equipas, merece o respeito que tem hoje, indiscutivelmente.
O Paulo Bento nunca ganhará nada à parte uns jogos avulso. Duvido que alguma vez seja vencedor de um campeonato. Porque espero nunca vê-lo no FC Porto e, portanto, não perspectivo onde possa ganhar alguma coisa de jeito.
Zé Luís disse:
ResponderEliminar«Um caso não é caso, Aristodemos. O que desgostei do Tulipa, que admitiu ter estacionado o autocarro, foi evocar que às vezes na Champions também se vê disso e parecia aludir ao FC Porto onde até foi formado.
Mas eu reporto-me a muitos jogos e, por exemplo, frente ao Benfica e ao Sporting, o Trofense também defendeu mas jogou bem melhor.
De qualquer modo, o Trofense é o patinho feio e de todos o que tem menos argumentos para se manter. Se há equipa que pode argumentar com a necessidade de pontuar, o Trofense é uma delas.»
Frente aos 3 grandes o Tulipa estacionou o autocarro e apostou no contra-ataque. Saiu-se bem (1V e 2E) porque é mais fácil para um treinador preparar um jogo assim. Mas frente às outras equipas, em que havia teoricamente mais probabilidade de pontuar, tem sido uma desgraça: apenas uma vitória em casa, um total de 3V, 5E e 11D. Ou seja, os jogos contra os grandes é que foram a excepção do Trofense, não a regra. Quando é necessário jogar ao ataque é a pior equipa da liga.
Zé Luís disse:
ResponderEliminar«O Mota, no Paços, punha a equipa a jogar bem fosse quem fosse o adversário. Chegou a deslumbrar e pela sua atitude, incutida nas suas equipas, merece o respeito que tem hoje, indiscutivelmente.»
Também eu tiro o chapéu ao José Mota. É um dos poucos treinadores portugueses a jogarem assim sem treinarem equipas grandes. Os outros serão Jorge Jesus, Manuel Machado e Carvalhal.
Por isso mesmo é que critiquei a atitude conservadora do Jesualdo no jogo contra a Académica. A equipa a jogar demasiado esticada no terreno fazia com que houvesse um défice de jogadores no ataque.
Aproveitando o titulo do post ("A tradição ainda é o que era") acho curiosa a consistência da performance do Porto nestas últimas 4 temporadas.
ResponderEliminarpontos por jogo:
2,3
2,3
2,5
2,3
golos marcados por jogo:
1,6
2,2
2,0
2,0
golos sofridos por jogo:
0,5
0,7
0,4
0,6
Eu fiquei extremamente contente com o facto de não ter sido assinalado.
ResponderEliminarTemos pena que o Olarápio não tenha visto...Os Cosmes, os Paixões, os Batistas por vezes tb não vêem, principalmente se forem a favor da equipa que equipar de azul e branco...
Em relação ao Zbordém e ao Lucilio Vigarista e ao Paixão, a memória selectiva sempre foi um forte deles, principalmente quando conseguiram achar que no confronto para a Taça ainda foram prejudicados.
A mim não me incomoda nada, principalmente quando somos gamados semana sim, semana não...