As originalidades do futebol à portuguesa numa Liga de que se ufanam mas não triunfam os porcos, um edifício de palha mas que não cai nem com Bento: um treinador expulso sem ser castigado, um árbitro surdo a uma caralhada depois de atento a "É falta!". Estórias de Apito Dourado.
Enquanto surgiu um bando a reclamar, subitamente, por árbitros estrangeiros para as 5 jornadas finais (porquê 5 se costuma apontar-se que uma vantagem na classificação começa muito antes?...), os mesmos passarinhos que bradam por penáltis com a mão e passarões que os relativizam se favorecem as suas cores, a recta final da Liga já não tem mais jogos a meio da semana e desvantagens por desgastes excessivos, sobrando os caceiteiros que parecem ter ganho carta de alforria num campeonato de trauliteiros do discurso.
Em mais uma originalidade à portuguesa, para mais um monte de escombros no entulho que é o edifício da Liga de Clubes, teremos esta semana um treinador que foi expulso mas não cumprirá castigo. Paga quinhentinhos e não se fala mais nisso, apesar de prometer não se calar, o recalcitrante.
Há um ano tivemos a sentença do campeonato quando Boavista (recebia o Benfica) e E. Amadora (visitava o FC Porto) penavam com salários em atraso. Hoje com a praga por todo o lado, a Liga garante que para o ano não será assim. Ao contrário do Governo, que anuncia anúncios de medidas a anunciar, a Liga ou actua tarde e a más horas ou nem isso.
Não sabemos se quem faz "as coisas por outro lado" aproveitará para se queixar ao TAS e à FIFA de um treinador expulso não cumprir castigo, pagando apenas uma multa.
Neste futebol fedorento em Portugal, o sentido da decência e do pudor já se perdeu. Afinal, o clube que "faz as coisas por outro lado" também passou com uma multa, apenas 1500 euros por um cachaço num árbitro.
Ora,
Enquanto surgiu um bando a reclamar, subitamente, por árbitros estrangeiros para as 5 jornadas finais (porquê 5 se costuma apontar-se que uma vantagem na classificação começa muito antes?...), os mesmos passarinhos que bradam por penáltis com a mão e passarões que os relativizam se favorecem as suas cores, a recta final da Liga já não tem mais jogos a meio da semana e desvantagens por desgastes excessivos, sobrando os caceiteiros que parecem ter ganho carta de alforria num campeonato de trauliteiros do discurso.
Em mais uma originalidade à portuguesa, para mais um monte de escombros no entulho que é o edifício da Liga de Clubes, teremos esta semana um treinador que foi expulso mas não cumprirá castigo. Paga quinhentinhos e não se fala mais nisso, apesar de prometer não se calar, o recalcitrante.
Há um ano tivemos a sentença do campeonato quando Boavista (recebia o Benfica) e E. Amadora (visitava o FC Porto) penavam com salários em atraso. Hoje com a praga por todo o lado, a Liga garante que para o ano não será assim. Ao contrário do Governo, que anuncia anúncios de medidas a anunciar, a Liga ou actua tarde e a más horas ou nem isso.
Não sabemos se quem faz "as coisas por outro lado" aproveitará para se queixar ao TAS e à FIFA de um treinador expulso não cumprir castigo, pagando apenas uma multa.
Neste futebol fedorento em Portugal, o sentido da decência e do pudor já se perdeu. Afinal, o clube que "faz as coisas por outro lado" também passou com uma multa, apenas 1500 euros por um cachaço num árbitro.
Ora,
1500 euros por um cachaço num árbitro500 euros por mandar um árbitro prò caralho, que é menos audível e impróprio do que ouvir "É falta!", registá-lo no relatório e levar a uma suspensão de 15 dias a Co Adriaanse (Naval-FC Porto, com Bruno Paixão)
Porque haveria um jogo de I Liga valer apenas 2500 euros? - perguntou-se quem ousa equacionar as coisas na proporção justa?
Cinco anos após o início do Apito Dourado em Gondomar, a filigrana da corrupção é outra. Transparente. Impune. Os artistas voltam ao campo, não só Paulo Bento, mas Bruno Paixão também.
Causou brado, às virgens ofendidas, que uma testemunha, por sinal juiz-desembargador, salvo erro, tenha dito que soubera ou ouvira dizer que 1500 contos era o preço das tramóias naqueles tempos, e creio que se reportava ao início dos anos 90 o senhor António Mortágua quando falou em tribunal do que lhe constou.
Nessa altura, recorde-se, Francisco Silva foi apanhado com um cheque de 2000 contos antes do Penafiel-Belenenses. Lourenço Pinto, conotado com a perfídia alegadamente montada a norte, era líder dos árbitros e assumiu a armadilha ao apito algarvio, um verdadeiro xico esperto da silva.
Em 92-93, um cheque de 500 contos nas mãos (casa) de José Guímaro valeu-lhe a irradiação. Tudo por causa de um Leça-Ac. Viseu, de apuramento de campeão da II Divisão. Meteram, obviamente, o FC Porto ao barulho, ainda que nenhum dirigente portista tenha sido indiciado...
Hoje, há quem se ufane, com cara de porco, que tem um edifício sólido, que cumpre o seu programa eleitoral e diz não ter medo. Mas é só palha, aquilo cai com um sopro mas nem com Bento, prevaricador na coragem e na ignomínia como apontei AQUI pelo "nojo" de que falava o treinador do Sporting, parece abanar. É estranho. Tal como é invulgar que de tanto se dizer que bate no fundo, o futebol português não tem só falta de fundos, afogado em dívidas e em que se admite faltar verdade desportiva só porque os incumpridores habituais deixam de pagar salários.
Não há fundo nisto. E não pode bater mais lá no fundo. Nem com Bento, nem leve, levemente, nem com caralhadas ou cachaços. Mais multa, menos multa, mais 500, menos 1500, todos se acham com razão. E proclamam as suas virtudes.
Entretanto, os verdadeiros artistas são atirados para a enfermaria do Dragão. Sem amarelos sequer nas faltas sobre Lisandro (Karagounis), Anderson (Katsouranis), Hulk (Ney Santos que em grego deve ser Key sou eu menos que os outronis).
Fica o sorriso amarelo, a coragem verde, a arrogância vermelha, um poço negro.
Resta-nos o céu azul.
Cinco anos após o início do Apito Dourado em Gondomar, a filigrana da corrupção é outra. Transparente. Impune. Os artistas voltam ao campo, não só Paulo Bento, mas Bruno Paixão também.
Causou brado, às virgens ofendidas, que uma testemunha, por sinal juiz-desembargador, salvo erro, tenha dito que soubera ou ouvira dizer que 1500 contos era o preço das tramóias naqueles tempos, e creio que se reportava ao início dos anos 90 o senhor António Mortágua quando falou em tribunal do que lhe constou.
Nessa altura, recorde-se, Francisco Silva foi apanhado com um cheque de 2000 contos antes do Penafiel-Belenenses. Lourenço Pinto, conotado com a perfídia alegadamente montada a norte, era líder dos árbitros e assumiu a armadilha ao apito algarvio, um verdadeiro xico esperto da silva.
Em 92-93, um cheque de 500 contos nas mãos (casa) de José Guímaro valeu-lhe a irradiação. Tudo por causa de um Leça-Ac. Viseu, de apuramento de campeão da II Divisão. Meteram, obviamente, o FC Porto ao barulho, ainda que nenhum dirigente portista tenha sido indiciado...
Hoje, há quem se ufane, com cara de porco, que tem um edifício sólido, que cumpre o seu programa eleitoral e diz não ter medo. Mas é só palha, aquilo cai com um sopro mas nem com Bento, prevaricador na coragem e na ignomínia como apontei AQUI pelo "nojo" de que falava o treinador do Sporting, parece abanar. É estranho. Tal como é invulgar que de tanto se dizer que bate no fundo, o futebol português não tem só falta de fundos, afogado em dívidas e em que se admite faltar verdade desportiva só porque os incumpridores habituais deixam de pagar salários.
Não há fundo nisto. E não pode bater mais lá no fundo. Nem com Bento, nem leve, levemente, nem com caralhadas ou cachaços. Mais multa, menos multa, mais 500, menos 1500, todos se acham com razão. E proclamam as suas virtudes.
Entretanto, os verdadeiros artistas são atirados para a enfermaria do Dragão. Sem amarelos sequer nas faltas sobre Lisandro (Karagounis), Anderson (Katsouranis), Hulk (Ney Santos que em grego deve ser Key sou eu menos que os outronis).
Fica o sorriso amarelo, a coragem verde, a arrogância vermelha, um poço negro.
Resta-nos o céu azul.
Zé Luís, no tempo em que éramos o tal clube simpático do norte e que os 2 da 2ª circular dividiam entre si campeonatos e taças de Portugal, em que o futebol (segundo eles) era cor de rosa, não havia pressão sobre árbitros, jogava-se com amor à camisola e ganhava sempre o melhor (sempre segundo eles) o FCP era respeitado por isso, por levar sempre nas trombas e ser submisso ao poder instalado que controlava todos os órgãos que regiam o futebol português. Isto foi a realidade até 1982, quando apareceu de facto alguém disposto a imprimir uma nova filosofia ao clube, quando a suberviência ficou para trás, aí sim apareceu o verdadeiro pesadelo dos clubes de Lisboa, e eu estou à vontade para falar em clubes de Lisboa e os outros todos porque estou bem longe dessa rivalidade norte sul, sou Madeirense e portista convicto. Ao longo deste tempo todo, temos vindo a ganhar não só campeonatos e taças em todas as modalidades, mas também cada vez mais inimigos. Inimigos esses que estão em todo o lado e mexem os cordelinhos da forma que mais lhes interessa, desde que batam no FCP. É uma lástima verificar que a comunicação social, branqueia tudo o que de positivo faça o FCP e enaltece tudo o que é negativo. Portanto temos todos contra nós, mas repare que isso tem servido de mote às nossas conquistas, sou capaz de acreditar que se fôssemos bajulados pela CS e feneficiados pelos órgãos da FPF e Liga não seríamos o clube ganhador que hoje somos.Por isso cada vez mais agradeço que nos desprezem tanto, agradeço que sejam invejosos, agradeço o apito dourado (que já resultou em 3 quase 4 campeonatos consecutivos), agradeço que haja vieiras, veigas, quiques, bentos, soares francos e tantos que por aí andam em bicos de pés para parecerem ou serem como nós, vencedores natos, NÓS SOMOS VENCEDORES NATOS, está já nos nossos genes. abraço e domingo mais um passo para o desgosto final dessa corja toda
ResponderEliminarSilvestre madeirense (para não me esquecer),
ResponderEliminaro FC Porto vence em campo e eu conto com o tetra e a taça para perfazer 50 títulos do futebol maior em Portugal desde que me conheço (nascido em 62, só não tenho noção da taça de 68, apercebi-me da satisfação do meu pai mas na rua pouco se exteriorizava e aquilo terá sido, com o paralelo histórico desse ano na Checoslováquia, apenas a Primavera do Porto que de 1959 a 77 não ganhou absolutamente mais nada).
A inveja que campeia;
o facciosismo vigente;
a mediocridade reinante;
a intoxicação pública;
a venda de ídolos de pés de barro;
as coisas feitas por outro lado
sim, tudo isso fortaleceu o FC Porto.
Mas há que denunciar todas as manobras, fora do campo, e o que sucede na Liga ultimamente é do pior que se tem visto no futebol em Portugal. Consumado o assalto ao poder, apesar de reforços nos cargos da Liga, as vedetas ainda ganham nos relvados. Mas a impunidade que grassa em Portugal, na vida económica e social, está implantada no futebol e ameaça arruinar um desporto de que muitos gostam mas tem servido de bode expiatório para encarniçar as diferenças e o clubismo impede de ver o que realmente está mal.
O que se passava com o Benfica já cheirava mal, o que se tem passado com o Sporting é assunto do foro psiquiátrico, tal a impunidade em que parece reinar também ali.
Se virem alguma crítica por aí a esta constatação de uma expulsão não corresponder a um castigo façam-me constar. Nem precisa de ser por indignação, basta que alguém assinale o facto e se pergunte como é possível...
E o lamaçal vai continuar nas 4 jornadas que faltam, que ninguém tenha a minima dúvida disso, conforme se pode ver pela nomeação do Paulo Bigarista para este fim de semana.
ResponderEliminarNas próximas jornadas ainda deveremos levar com um Lucilio Bigarista em cima e a minha aposta vai para a visita aos Barreiros.
Se é certo que grande parte da força do FCPorto surge da revolta pelas injustiças de que somos alvos, também é certo que essas injustiças nos servem de tónico porque as sentimos, as registamos e as expomos.
ResponderEliminarNão me parece que o motivo para as nossas denúncias seja a esperança e contributo para que as coisas mudem. Porque isso todos sabemos que dificilmente acontecerá, afinal eles são mais que as mães. Parece-me mais que o motivo das denúncias que a generalidade dos portistas fazem será o de expôr as artimanhas de que somos alvo sistematicamente. O objectivo primeiro deverá ser sempre, quanto a mim, o de nos tornar mais fortes e denunciar a mesquinhez alheia.
Tudo o que disse é a minha opinião, posso estar enganado. Longe de mim querer antecipar intenções. É só a impressão que me dá.
Excelente post Ze Luis.
ResponderEliminarNao tenho nada a acrescentar, e mesmo que tivesse nao o conseguiria escrever de maneira tao acutilante e ao mesmo tempo humoristica !!!
Meus caros adeptos portistas estas 4 jornadas vão ser um atentado a moral, a verdade desportiva a tudo, para começar o Meireles vai ver amarelo no jogo contra o Setúbal assim é mais um fora dos Barreiros e veremos no sábado como desta vez o Sporting se vai safar, pois esta visto que o sistema que o treme treme dias da cunha fala afinal só serviu para os dirigentes sportinguistas poderem fazer pressão a vontade pois não são do fcp..
ResponderEliminarContra tudo e todos ATÉ OS COMEMOS...
"O presidente da APAF não concorda com as críticas feitas pelo F.C. Porto, que acusou os homens do apito de não protegerem os jogadores mais talentosos. Luís Guilherme garante que essa tem sido uma preocupação dos seus associados.
ResponderEliminar«Os árbitros estão envolvidos em combater este tipo de jogo», disse Luís Guilherme à Agência Lusa. «Não se pode só ter um discurso de quando se sofre faltas. Tem de se ter um discurso homogéneo. Quanto aos árbitros, têm de punir essas faltas de acordo com a visão de jogo e combater de forma implacável os lances que ponham em causa a integridade física dos jogadores», acrescentou".
Desde 2005 e do campeonato da APAF que tinha saudades deste cromo que então dirigiu os destinos da arbitragem por forma a sagrar-se campeão o clube que faz as coisas por outro lado.
Este cromo cinzento da bola podia explicar quando é que os árbitros "combatem de forma implacável" os lances violentos.
Aliás, foi anunciado solenemente por outro cromo triste da bola, o sucessor de Luís Guilherme, Vítor Pereira, no início da época, que os árbitros seriam rigorosos a actuar contra o jogo violento.
Mas nada.
Esta escória do futebol deve estar a pesquisar que jogador foi lesionado com gravidade por um atleta do FC Porto.
E enquanto isso, não vêem, não escutam e não pensam.
É este monte de merda, na Liga e fora dela, que está a estragar o futebol.
Bastava mostrar o total de faltas assinaladas contra e a favor do Porto em todos os jogos.
ResponderEliminarMesmo com a complacencia, indecencia, inoperancia e incompetencia destes senhores, o Porto, consegue sempre (em todos os jogos) esta época ter menos faltas que o adversario. Curioso? Ou talvez nao.
Mas tem constantemente, mais ou o mesmo numero de amarelos. Sumarissimos ridiculos também so calham ao Porto. Jogadores lesionados por adversarios também so calaha ao Porto. So o Porto tem craques, por isso esta bem assim.
Bastava mostrar isso numa conferencia de imprensa.
Mas como disse antes (e tenho dito) a mentalidade é geral e as coisas nao mudarao. So mudam no dia em que uma pessoa diferente (aquilo que se chama um iluminado em Portugal, que em outros paises é uma pessoa normal), estiver à frente dos destinos da Liga, da Federaçao e da arbitragem.
Quando é que isso vai acontecer?
Há uns anos Artur Jorge tirou o Futre aos 15 minutos num jogo com o Boavista nas Antas, por durante este tempo ter sido saco de pancada e assim protegeu-o e chamou à atenção para o problema.
ResponderEliminarUm dia destes ainda teremos de fazer sair a equipa toda de campo.
Isto não vem de agora !!!
Zé Luís eu nasci em 1951 e não tenho noção do que aconteceu em 1958, mas alguma coisa na época deve ter tocado a minha sensibilidade -já falei no episódio dos chocolates que o meu pai me trouxe- pois a partir daí o azul foi sempre a minha côr predilecta...Em 1968, já me recordo perfeitamente -pudera- tinha dezassete anos ou para lá caminhava e recordo perfeitamente esse momento e a Taça na mão do nosso capitão Custódio Pinto!
ResponderEliminarO declínio do Eusébio -verdadeiro ganha-pão do Benfica- no início da década de setenta, abriu o caminho para a ascensão cada vez mais personalizada do FCdoPorto.
ResponderEliminarNesses anos de sessenta -excepção feita ao fenómeno Eusébio- o Porto, Sporting e Benfica tinham equipas muito equilibradas com tendência a cada vez mais o Porto se superiorizar, com a chamada de valores internacionais de grande valor -Flávio, Cubillas-, que juntamente com a emergência de grandes valores oriundos da cantera azul e branca -Escola Artur Baeta-, permitiram sonhar muito mais alto. E depois do surgimento de JNPdaCosta a coisa arrancou de vez com a orientação dessa grande personalidade e carácter que foi Pedroto. A era Pedroto quebrou completamente a hegemonia do Sul.Porque sem complexos e sem papas na língua!
Artur Jorge é já um sucedâneo de Pedroto -foi o Zé do Boné que o indicou como sucessor- e por aí fora...Claro que teve que estar um homem da têmpera de JNPCosta na retaguarda de toda esta investida, é no entanto necessário, tal como hoje, ter homens de barba rija ao leme das equipas de futebol.
Na verdade tens imensa razão quando apontas uma singularidade, nos três lances que arrumaram com Lisandro, Anderson e Hulk os elementos constantes são estes: entradas laterais às pernas dos três, todas as entradas são efectuadas sobre a ala esquerda do ataque do Porto e de nenhuma saiu amarelado qualquer dos jogadores faltosos!...Notável esta sincronia arbitral!
ResponderEliminarMais um post brilhante Zé Luís.
ResponderEliminarMeireles isso tem um nome: coerencia.
ResponderEliminarPois é "soren" é uma prova irrefutável de coerência, em contrapartida recordo algumas expulsões de jogadores do Porto -Quaresma, Fucile, Benedict MacCarthy-, porque utilizaram de forma "perigosíssima" os cotovelos ou no caso do sul-africano, porque se sentou sobre um adversário a fazer de cavalinho...Perigosíssimos!...
ResponderEliminarO SLB foi campeão pela última vez numa época em que os jogadores do Porto foram expulsos 7 vezes. Felizmente no ano seguinte o Co Adriaanse mentalizou os jogadores para serem mais comedidos, porque bastava espirrar para cima do adversário para ir para a rua. E quando o árbitro não expulsava lá aparecia o sumaríssimo. Esta época inovaram com o castigo ao Lisandro por simular um penalti. O que mais vão inventar a seguir?
ResponderEliminarÉ esperar caro Aristói, é esperar, eles são óptimos criadores, por isso eu reafirmo o que venho dizendo, não podemos facilitar, temos que ter olhos de camaleão, capaz de observar todos os quadrantes!...E mesmo assim, podem surgir surpresas.
ResponderEliminarEstava a assistir ao programa da TVi24 e tentei entrar, nem pensar, não consegui. Daquele grupinho safa-se o Mozer porque é um homem do Futebol, não esconde a sua simpatia, mas não simula, é sincero, os outros, especialmente aqueles dois paspalhos que bitaitam um para o outro...Parecem duas rôlas embriagadas. Utilizaram uma imagem do jogo com o Manchester -Meireles sobre o Giggs- que foi plasmado no blogue do Bibó.Porto e a "menina" nem sequer corou!
ResponderEliminarMeireles,
ResponderEliminarHoje, no meio de um zapping, lá me apareceu esse programa. Nunca o vejo porque os intervenientes nunca me entusiasmaram muito. Mas hoje lá fiz um intervalo no tal zapping e parei na TVI24 uns 5 minutos.
Ora, por acaso comecei por ouvir o Jesualdo (no meio de uma conferência que penso já ter uns dias) referir-se às 15 horas semanais de programas sobre futebol na TV sendo que 80% dessas 15 horas apenas se dá opiniões parciais sobre arbitragem.
Como resposta a essas declarações, deparamo-me com um jornalista do MaisFutebol propor ceder o seu lugar por um programa para que Jesualdo tenha oportunidade, naquele projecto de debate, de falar do futebol que gostaria ouvir dos comentadores da TV. Rapidamente a conversa entre as 3 espécies de comentadores e o moderador descambou para o pouco contributo que jogadores e treinadores dão para o diálogo, como quem diz "se os próprios intervinientes não falam como querem que a gente fale?!". Nisto está Mozer a dizer que na altura dele não era nada disto: falava-se abertamente, mas agora os directores de comunicação dos clubes não deixam.
Ou seja:
80% do tempo é gasto a dar bitaites sobre arbitragem, denunciou um agente desportivo;
sem qualquer desmentido, a denúncia é aparentemente aceite sem contestação;
de seguida convida-se o agente desportivo a virar comentador televisivo para que o problema seja resolvido.
Disto conclui-se: os comentadores desportivos, pelo menos uma parte deles, assume não ser capaz de falar de outra coisa que não seja de arbitragem e convida uma pessoa de outra profissão a contribuir para que não se fale tanto dos homens do apito. Até cederia o lugar dele se fosse preciso, vejam bem!
Será que já ocorreu a esses senhores que podem não estar na profissão certa?
se isto é um país de merda, porque havia de ser diferente no futebol?
ResponderEliminarFalhados, é tudo o que se vê.
Eu defino este tipo de programas, meus amigos, como Salas de Masturbação 1, 2 ou 3 de acordo com a qualidade dos intervenientes e com a eficiência da masturbação!...Digo masturbação porque o que eles praticam é como o sexo solitário, isto é "discutem" entre si de forma afável, com alguma doçura, sem entrarem em grandes fricções, para não se cansarem muito nem ficarem com o "orgão" muito dorido...
ResponderEliminarSexo solitário é a definição de masturbação dada pelos Seminaristas...
ResponderEliminarAo sexo Seminarista!
ResponderEliminarEstive esta tarde no VitalisPark a assistir a um jogo de miúdos com o Leixões e fiquei incomodado pela reacção de muitos dos acompanhantes dos Leixonenses, especialmente mulheres e pessoas idosas...Na sua maior parte deviam ser familiares dos representantes leixonenses...Estarrecedores os gritos de "parte-lhe uma perna" e "dá-lhe", ou "Vai, não tenhas medo"!...Não compreendo esta falta de civismo de muitos Portugueses, eu percebi que estas manifestações eram oriundas dos apoiantes matosinhenses, os Portistas mantinham-se calados e reagim apenas de vez em quando à s invectivas mais agressivas, só no final é que se manifestaram mais vivamente e aplaudiram os seus miúdos...Até parecia que estávamos a jogar fora!...Mas achei bem eu também estava mais predisposto a deixá-los berrar, aliás eles diziam isso mesmo, "se nos chamam peixeiros, então façamos peixeiradas"...Esclarecedor!
ResponderEliminarTaassssssss!....Poooorrttoooo!
meirelesportuense disse:
ResponderEliminar«Não compreendo esta falta de civismo de muitos Portugueses, eu percebi que estas manifestações eram oriundas dos apoiantes matosinhenses, os Portistas mantinham-se calados e reagim apenas de vez em quando à s invectivas mais agressivas, só no final é que se manifestaram mais vivamente e aplaudiram os seus miúdos...Até parecia que estávamos a jogar fora!»
Nos jogos das camadas jovens não convém que haja pressão dos adeptos sobre os miúdos. Muitos pais fazem essas figuras tristes na bancada porque sonham que o filho se torne uma estrela no futebol.
"reacção de muitos dos acompanhantes dos Leixonenses, especialmente mulheres e pessoas idosas...Na sua maior parte deviam ser familiares dos representantes leixonenses...Estarrecedores os gritos de "parte-lhe uma perna" e "dá-lhe", ou "Vai, não tenhas medo"!...Não compreendo esta falta de civismo de muitos Portugueses".
ResponderEliminarQual é a novidade?
Quanto à generalização, dos portugueses, basta ver os jogos da Liga principal e a benevolência com que os jornalistas tratam estas coisas. Acabei de ler uns comentários recentes em jornais desta semana em que nenhum achava bem o alerta feito pelo FC Porto, pois até consideram que o FC Porto não é diferente dos outros e dá porrada.
Quanto ao particular dos leixonenses, que me lembre foi sempre assim, fossem seniores ou miúdos. Em jogos de seniores, já muita gente teve de fugir do Mar para não levar porrada.
Nos miúdos, cheguei a ir jogar ao pelado do Mar quando antigamente se subia uns degraus e havia um corredor até chegar ao campo onde os adeptos locais mimoseavam os putos visitantes.
Deixei de ver jogos de miúdos com o Leixões, aliás, uma vez nas Antas, um jogo de juvenis jogou-se no velho estádio principal, já não me lembro porquê, e a dado ponto os dirigentes do Leixões mandaram a equipa retirar do campo e o jogo acabou mais cedo.
Pois meus caros Aristo e Zé Luís, eu nem estava a censurar os adeptos do Porto, bem pelo contrário, surpreenderam-me com a sua prudência, eu comentava o facto de parecer estar o Porto a jogar fora, precisamente por isso, eu de início até achei graça, eram mulheres e algumas jovens de vinte e poucos, mas fiquei um pouco irritado porque de repente apercebi-me que os mentores de tudo aquilo, eram dois ou três indivíduos de sessenta ou mais anos de idade, que incentivavam aquelas enormidades!...Estarrecedor, comentei eu para alguém que saía comigo do Parque!...Miúdos de doze e treze anos! Mas não eram os miúdos a vociferar, eram os avós, as mães, os familiares...Parecia o Circo Romano...Como querem que eles -os miúdos- sejam gente de respeito no dia de amanhã?!...Só se saírem no Totoloto!
ResponderEliminarComo eu gostava de poder saltar lá para dentro e desatar a correr e a fintar aquela miudagem!...
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