17 dezembro 2009

Ir para a guerra no clássico







Ah, já sabem que, como antes com Pepe (1-1), depois com Quaresma (1-0), ainda com Lucho (1-1), o FC Porto a marcar primeiro pode dar ataques a muita gente. Eles ficam zonzos porque não dão uma reviravolta (em vez disso na cama, batem nas mulheres!) no marcador, acham que 5 pontos em Outubro é o Natal antecipado e nunca compreendem nem o calendário e muito menos as alterações climáticas que lhes afectam os humores.
Umas vezes dão cachaços nos árbitros que passa com multa leve como o David Luiz sem sumaríssimo do Costa da Liga.

Outras vezes levantam cadeiras, mais quando vão fora e dão largas à sua virilidade mourisca; quando não os habituais foguetes, fumos e até bandeiras com suástica, isto mais de trazer por casa onde o jagunço-mor controla a polícia e o motorista do presidente bate em automobilistas que buzinam. Lembrem-se que há um arsenal de armas sob as bancadas, além de tráfico de droga nas imediações, mas isso também é desculpado naqueles lugares da Liga que vale a pena arregimentar em vez de comprar jogadores, conquanto as transferências prossigam para valorizar o melhor plantel do mundo.

E para atirar cadeiras, ali não há umas 200 e tal como em Olhão onde antes tinham estado na recepção amistosa ao FC Porto em Outubro, a fazerem o reconhecimento do terreno; ali mesmo há umas 60 e tal mil que só são ocupadas na totalidade quando o FC Porto lá chega para justificar-se a grandiosidade que nunca enche mas é o símbolo do regime com o cimento das bancadas à mostra e catedral de cerveja à porta.

Portanto, tome outro aviso em sério. Isto se passar na portagem com chapéu protector para Luz tão intensa. É que por aquelas bandas, perto do zoo, costumam deixar os visitantes no meio da bicharada, o que muitos fazem na dependência do Parque Eduardo VII...
Capacete duplamente reforçado, aconselha-se e nunca é demais, até porque já arregimentaram (afinal é verdade) as corridas de aviões do Porto, numa altura em que pomposos e coloridos dão asas ao TGV para Espanha, que finos...

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