"Portugueses mais felizes, são portugueses menos piegas e mais produtivos. E até
se esquecem da troika…"
Uma boa piada do José Correia, sem dúvida, e com uma expressão simplificada a condizer e a dar outro significado ao E=mc2 do Einstein mas que, como diria Lavoisier sobre a razão de na Natureza nada se perder pois tudo se transforma, até no futebol tem aplicação prática.
Aproveito a deixa do Reflexão Portista porque faço sempre questão de não esconder a origem dos ditos e os autores dignos do devido respeito das suas ideias. Poderia dizer que, em geral, quase ninguém faz o mesmo e vejo por aí ou ideias, ou factos reeditados de outra maneira ou ainda simples expressões que popularizei em exclusivo - replicando-se o "regime", a "tasca da Liga", até o "Pífio Dourado" já colou!... Adiante.
E até há dias evoquei não só a expressão mais simples acima citada que resume muito do conhecimento da Humanidade, e inerentes repercussões científicas que nos explicam o mundo natural, físico e para além do átomo, que é o nosso mundo; mas apliquei uma equação matemática, com o rigor próprio da Ciência inexacta, conquanto previsível, que é o Futebol, a propósito de, em jogos consecutivos, o Sporting ter conseguido terminar várias partidas sem expulsões.
Continuo convencido que, com maior ou menos participação directa de quem lê, a blogosfera é essencial para combater a inércia dos média em geral. Se a blogosfera se cala, o silêncio cai sobre tudo e, sobretudo, para nenhuma calamidade deixar rasto. Sabem que isto leva-nos ao tempo das trevas e, por conseguinte, ao consolidar de uma nova ditadura de pensamento e acção contrária ao ideário da era da Informação que a internet deveria erradicar - como sabem que há já muito Poder que quer mesmo controlar a net e faz a teia legal para conter precisamente a liberdade e "incontrolo" da web... Vejam-se os regimes totalitários ainda para lavar a durar no século XXI e até alguns "Patriot Act" norte-americanos...
Aliás, o Reflexão Portista trazia ontem uma notícia do Grande Porto que, além de me ser desconhecida, não teve divulgação alguma em qualquer OCS. Isso não me admira, mas por isso confio que a blogosfera, ao contrário da tontinha Judite de Sousa que tem réplicas exactas da vacuidade de personagens televisivas, é o meu veículo preferido de conhecer a realidade como é e não como a querem mostrar nos média tradicionais já ultrapassados porque vencidos pelas circunstâncias, inclusive as debilidades humanas para se levar a vidinha a eito até ao fim... Nem, como diz o JC, eu esperava a divulgação no tal Torto Canal, o canal regional que promete ser um funil como os outros, porventura com uma cor e uma perspectiva diferentes, mas no essencial como os outros, isto é devidamente "enquadrado". O tempo dirá, mais uma vez, se estarei enganado ou serei pessimista. E di-lo-á mais do que qualquer arrufo de grunho descontente com o que eu possa escrever e pensar, porque o que escrevo é pensado e com uma sólida base de experiência e conhecimento que mo permitem e não está ao alcance de qualquer troglodita limitado a ser o mastim do dono e não faz mais do que qualquer bronco é capaz.
Estou a falar de factos, de silêncios comprometedores que se pagam caríssimo como o Nacional acaba de saber e todos já sabíamos, tudo para resolver prementes problemas do presente e com repercussões futuras. É ironia do destino e brincadeira de Carnaval pródiga no reino da Ma...Madeira que sejam o Marítimo e o Nacional massacrados pelo regime instalado em Lisboa. É bem feita, para aprenderem a não ser submissos e calados, incapazes de perceber onde está o mal e porventura vangloriando-se de terem o cunhado do presidente do Marítimo na presidência, esvaziada, da Liga. Uma vitória pífia, como em tempo lhe chamei sem copiar alguém e vendo agora alguns tribunos chegarem à mesma conclusão.
E como certas vitórias, vejam como a lagartagem se congratula com a ida à final e nada de falar de arbitragens a não ser para reclamar prejuízos alegados em passagens recentes como se não se vissem tantos benefícios como o que ontem se constatou... É o que há.
E como certas vitórias, vejam como a lagartagem se congratula com a ida à final e nada de falar de arbitragens a não ser para reclamar prejuízos alegados em passagens recentes como se não se vissem tantos benefícios como o que ontem se constatou... É o que há.
Boas
ResponderEliminarAchei piada a isto, do "Diário Económico":
Começo com uma declaração de interesse geral e outra de desinteresse específico. Interessam-me muito as analogias entre sectores de actividade diferentes.
Gosto de as procurar nas narrativas mais aparentemente desconexas. E o meu desinteresse refere-se, no concreto, ao jogo da bola. Embora a minha origem catalã atraiçoe, por vezes, o meu esforço de distanciamento, confesso que tenho habitualmente dificuldades em responder quando sou interpelado pelo resultado do último jogo do Barça ou do Real Madrid.
O exercício comparativo ganha ainda mais interesse quando se trata de procurar rimas entre um mundo tão carregado emocionalmente como é o futebol com um mundo tão supostamente racional como o empresarial. Considero que, em ambos os casos, a condição humana acaba por se manifestar de formas curiosas. No mundo da bola, sobrepõem-se ao intelecto as emoções mobilizadoras das massas na procura de momentos épicos.
Nas empresas, procura-se mitigar qualquer emoção para evitar sinais de fraqueza. Em ambos os casos, muitas vezes, acabamos por obter um resultado radicalmente oposto ao procurado.
No mundo do futebol, vivemos na actualidade um confronto apaixonante entre dois modelos antagonistas. José Mourinho contra Josep Guardiola. O futebol efectivo do português contra o jogo "efeitista" do catalão.
Mourinho lembra-me o líder de uma multinacional. Multilingue. Muito bem sucedido em múltiplos desafios internacionais. Em empresas de vários sectores. Começou a sua carreira directamente como gestor e não como operário numa máquina qualquer das fábricas que dirige. Rodeado de figuras recrutadas à força de cheques. Domina o processo e a técnica. Calculista na preparação, frio na execução e bem sucedido no resultado. E exuberante na comunicação.
Guardiola é o paradigma da empresa familiar. Começou na base e passou por cada um dos escalões. Exposto diariamente aos valores da casa e intimamente comprometido com eles. Incapaz de trabalhar numa empresa diferente. Morreria de pena, autocastigado pela suposta traição.
Mourinho, S.A. contra Guardiola e Filhos. O banqueiro de Lisboa contra o empresário do Norte. Da segunda geração, claro. Ou Apple contra Google, num plano diferente. Comparações todas elas apaixonantes.
O futebol acaba por ser uma mistura curiosa de desporto e de teatro e as empresas, de teatro e de economia. Infelizmente, nos últimos tempos, mais de teatro do que de economia. Mas isso já é tema para uma outra reflexão.
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Xavier Rodríguez-Martín, Gestor
Abraços
Excelente, DD.
ResponderEliminarE obrigado por (nos) ajudares a partilhar essa reflexão.
Zé Luís
ResponderEliminarJá viu que saiu um decreto, a acreditar no que ouvi hoje na rádio, a anunciar a extinção do Laboratório Nacional de Engenharia Genética, que fica no Porto, e que é o único a nível nacional a fazer o teste do pézinho, entre outras actividades?
Como não me parece que a contenção de custos leve a que deixe de se fazer este teste, deve estar a ser criado algum laboratório em Lisboa para os passar a fazer.
Cada vez mais, parece que a única coisa com que não irão acabar a norte é o FCPorto!
Ou não...
Justiceiro, não sabia dessa notícia, mas creio ter ouvido que os "especialistas" pretendiam acabar com o teste do pezinho, considerando-o prescindível.
ResponderEliminarQuanto ao FCP, não creio que conseguirão acabar com ele.
A maior e mais recente tentativa foi o Pífio Dourado e a tentativa de exclusão da Europa. Mas o FC Porto não fez, depois de se pôr a salvo, grandes ondas contra isso, bem pelo contrário...
O FC Porto, num suplício de sado-masoquismo, aceitou ser vítima das maiores tropelias e já depois do Pífio Dourado.
Lembro o caso do túnel que sucedeu um ano depois de ter havido a primeira demonstração de túneladas e que o clube então não divulgou.
Aliás, Lucho vai lembrar-se disso quando voltar à Luz, pois viveu o túnel de 2008 que o clube comeu e calou entre os pontapés ao Acácio Valentim.
Portanto, creio ser mais fácil e rápido o FC Porto acabar consigo próprio. Se estarei cá para divulgá-lo não sei, mas desconfio que se vai nesse caminho.
Ninguem fala nas tres expulsões de jogadores do nacional que assim ficam impedidos de jogar na luz no proximo sabado.
ResponderEliminarO arbitro fez o favor de qualificar o SCP para a final e ajudar o seu SLB no jogo seguinte!
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