Repesco do DN online, esta notícia recente a que foi dado pouco ou nenhum destaque, da página de Desporto deste jornal na net ainda encimada e patrocinada pela ADoP e IDP incriminadores de Carlos Queiroz em causa própria, página patrocinada que por acaso hoje não aparece e deve ser por não ter notícias relacionadas com o iminente despedimento do seleccionador anunciado há várias semanas...
'Doping'
Perito dinamarquês discorda da suspensão de Queiroz
Rasmus Damsgaard, perito no combate ao doping, considera que Carlos Queiroz não deveria ter sido sancionado por violar as regras antidopagem.
Mas avisa que as brigadas de controlo não podem esperar meia hora ou uma hora pelos atletas (como diz o seleccionador, que o pretendia aquando dos incidentes no estágio na Covilhã), por haver riscos para a integridade dos testes.
"De um ponto de vista geral, o treinador português, na minha opinião, não pode ser suspenso com base nas regras da Agência Mundial Antidopagem. Se ele apenas confrontou verbalmente os oficiais de controlo mas não obstruiu o seu trabalho, pode ser sancionado pela federação mas não pela agência antidopagem", afirmou, por e-mail, ao DN, o antigo secretário-geral da Anti Doping Danmark (agência anti-doping dinamarquesa).
Damsgaard dá como exemplo uma ocasião em que Morten Olsen, seleccionador da Dinamarca, proibiu uma brigada de fazer um controlo dois dias antes de um jogo, com o argumento de que isso iria perturbar a concentração dos jogadores. Não houve processo.
Segundo este perito da Federação Internacional de Esqui, as brigadas devem notificar e manter sob a sua vista os jogadores assim que sentirem que estes estão acordados, porque "podem acontecer facilmente manipulações de urina ou de sangue durante 30-60 minutos de comportamento sem supervisão. A integridade das amostras pode ser minada".
'Doping'
Perito dinamarquês discorda da suspensão de Queiroz
Rasmus Damsgaard, perito no combate ao doping, considera que Carlos Queiroz não deveria ter sido sancionado por violar as regras antidopagem.
Mas avisa que as brigadas de controlo não podem esperar meia hora ou uma hora pelos atletas (como diz o seleccionador, que o pretendia aquando dos incidentes no estágio na Covilhã), por haver riscos para a integridade dos testes.
"De um ponto de vista geral, o treinador português, na minha opinião, não pode ser suspenso com base nas regras da Agência Mundial Antidopagem. Se ele apenas confrontou verbalmente os oficiais de controlo mas não obstruiu o seu trabalho, pode ser sancionado pela federação mas não pela agência antidopagem", afirmou, por e-mail, ao DN, o antigo secretário-geral da Anti Doping Danmark (agência anti-doping dinamarquesa).
Damsgaard dá como exemplo uma ocasião em que Morten Olsen, seleccionador da Dinamarca, proibiu uma brigada de fazer um controlo dois dias antes de um jogo, com o argumento de que isso iria perturbar a concentração dos jogadores. Não houve processo.
Segundo este perito da Federação Internacional de Esqui, as brigadas devem notificar e manter sob a sua vista os jogadores assim que sentirem que estes estão acordados, porque "podem acontecer facilmente manipulações de urina ou de sangue durante 30-60 minutos de comportamento sem supervisão. A integridade das amostras pode ser minada".
Além de os fazedores de opinião e peritos em todas as matérias especulativas e demais redundâncias críticas de quem é expert em "tudismo", a arte de saber de tudo, conquanto não leia ou interprete acórdãos de órgõs jurisdicionais ou de tribunais portugueses como manifestamente se tem percebido ao longo destes anos, terem assobiado para o lado quanto ao teor deste artigo, é curioso notar como algo vai podre no reino da Dinamarca e Morten Olsen já criou "perturbação suficiente" num controlo antidoping em vésperas de um jogo da selecção em que se tornou a figura mais emblemática, com mais de 100 jogos como jogador e também como seleccionador. Apesar de nunca ter ganho nada, e perdido mais qualificações do que as que ganhou em Europeus e Mundiais, Morten Olsen não é tratado abaixo de cão no seu país, pelo que as historietas de Hamlet devem encaixar-se perfeitamente no país de pedantes, ignorantes e indigentes mentais que é Portugal, com os seus típicos relatórios (bo)ronhas como aqui venho descrevendo a chamar os bois pelos nomes.
Mas, note-se, enquanto se fez a reportagem/entrevista, alimentada por meia dúzia de frases enviadas por email, como o jornalista não enquadra devidamente as questões que suscita.
Como estas de saber se alguém poderia, na Covilhã, ter tido oportunidade de manipular urinas, sabendo nós, como deve saber o jornalista, que os médicos da selecção acompanharam sempre os colegas da brigada antidoping e providenciaram os necessários meios no hotel para que o processe se desenrolasse, como sucedeu, apesar de alegada "perturbação".
Não são os jogadores, apanhados em cuecas, que poderiam sair da cama e criar manobras de diversão por si sós quanto a poder confundir a posterior recolha de urinas, tanto mais que nem estavam avisados nem sabiam quais dos 23 seriam (apenas 7) sorteados para o controlo. Só com acompanhamento médico, e conhecimento atempado da visita, poderia suceder um caso de manipulação de amostras e os médicos da selecção não fizeram nada às escondidas, bem pelo contrário o seu comportamento e colaboração foram sublinhados pela brigada dos "vampiros".
É que o "preconceito" está sempre presente, como se Queiroz desejasse dar mais tempo aos jogadores, na cama e sem acompanhamento médico necessário a eventual trafulhice, para numa hora ou em meia hora de atraso "dar a volta" a alguma situação menos clara ou que fosse mantida em segredo e de forma ilícita.
É curioso como este "preceito" diria institucional de trafulhice premente em cada português vem à baila, certamente por consciência, clara e colectiva, de tal poder até acontecer de verdade... em clubes e sabemos que há clubes mais "dopados" do que outros e alguns são campeões da mentira também na matéria da verdade competitiva com recurso a substâncias dopantes - falo do Benfica, como o DN conhecerá sem rebuços e qualquer leitor atento assumirá como factual pelas notícias até em várias modalidades.
Mas na Dinamarca as coisas, mesmo a urina, têm outro perfume. Não tarda e Portugal jogará de novo contra eles, enquanto por agora se ambienta na Noruega.
Fica mais um registo interessante enquanto o tremendismo noticioso se amplia como bola de neve empurrada ao sabor de quem interessa manter a avalancha ameaçadora.
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