04 abril 2011

Comparando o campeão fraudulento com o campeão categórico

O FC Porto deu um banho de bola ao Benfica. Enquanto se pôde jogar, sendo possível estar 11 contra 11, entre as duas equipas não pesou só o 2-0 da Supertaça e o 5-0 do Dragão. Há mais qualidade, como AVB enalteceu, em dois estilos antagónicos de abordagem ao jogo.


Uma superioridade incontestável, que retrata todo o campeonato e espelha-se na diferença pontual. Amiúde glosou-se que os 10 ou 13 pontos não eram a diferença real entre Porto e Benfica. Mas não há que enganar. Não há mais ilusionismo. Supera-se o facciocismo. Goleia-se a pesporrência. Anula-se a casmurrice.


A 2 de Maio de 2010, ao Benfica bastava um empate no Dragão para ser campeão. Não conseguiu, mesmo que Olarápio tenha transformado um penálti sobre Fucile num segundo amarelo por alegada simulação, deixando o FC Porto a jogar com 10, a ganhar por 1-0 e a sofrer o empate logo depois da expulsão. O FC Porto ganhou como se sabe, Farias e um golaço de Belluschi fizeram a diferença que a inferioridade numérica não esbateu.


A 3 de Abril de 2011, ao FC Porto só uma vitória servia para ser campeão. Fê-lo, com categoria e uma superioridade incontestável, à excepção ao período em que o árbitro "equilibrou" a contenda.


É uma diferença e tanto. Única semelhança: a arbitragem do costume.

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