22 maio 2014

Fazer o 58º jogo e acabar com 6-2 no Jamor

Foi em 2011: campeonato ganho, apesar do apagão e da "chuva que veio de baixo", a 6 de Abril na Luz, a 5 jornadas do fim e acabado com 21 pontos de avanço; a 20 desse mês a reviravolta na semifinal da Taça com 3-1 depois de 0-2 no Dragão quando o grunho gritava "quero a final no Jamor!"; a 18 de Maio, Liga Europa com 1-0 ao Braga em Dublin; por fim, a 22 de Maio, 6-2 ao V. Guimarães, com 5-2 ao intervalo. Era o 58º jogo da época, o máximo que alguma equipa portuguesa conseguiu fazer em jogos oficiais - e porque AVB deu a balda ao Kiesczek e saímos mais cedo da taça da treta em Janeiro. O FC Porto jogou, ganhou, convenceu e esmagou, fez quase 150 golos na temporada que começara com a conquista da taça, contra os sarrafeiros em Aveiro (2-0), ganhou todos os troféus menos a taça da treta, repetiu a proeza de 2003 em que ganhou campeonato-taça-taça UEFA. No Jamor foi avassalador. Não chegou morto nem cheirava a enterro, despachara na Europa o Sevilha (sim, o Sevilha), o CSKA Moscovo, o Spartak Moscovo e o Villarreal, fora a fase de grupos e o play-off.

A diferença para 2014? Era só o FC Porto. E destes da foto já lá não está nenhum mas Beto voltou, agora, a vencer a prova europeia, ele que fechou a época a defender um penálti, de Edgar, entre o 2-4 (Hulk) e o 2-5 (James) em cima do intervalo, no Jamor.
 
Isto é que é escrito a ouro na história do futebol. E duas vezes em 8 anos. E com recorde de jogos. Uma equipa viva e um treinador que valeu ainda 15ME, mais o Falcao goleador-mor das competições europeias numa época (18 golos) a valer 40ME.
 
Qualquer semelhança com a realidade actual é só brincadeira do diabo... e entretenimento de parolos.
 
O balanço foi 49V 9E 5D 145-42 golos.

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