E já é mais lendária do que certas coisas que dizem ser lendárias a sua capacidade incomum para defender penáltis.
Ainda no Leixões, ao Benfica de Quique Flores, parou o último penálti de (sim, este do Sevilha) Reyes (0-0 e 5-4 g.p.) na Taça de Portugal. Depois só foi eliminado por um golo de insistência de Mariano Gonzalez no Dragão.
Era os tempos de 2008, mas Scolari e os amigos da Imprensa não viam o óbvio. Foi Quim ou Paulo Santos ao Europeu... Ricardo, dos frangos de sempre, era o titular e confirmou com a Alemanha... Patrício já era o abançoado suplente.
Beto chegaria à selecção apenas em Junho de 2009, ainda antes de chegar ao FC Porto, salvando Portugal num amigável na Estónia (0-0), lançado por Carlos Queiroz, a despeito das críticas quanto à sua inclusão e, depois, por ser... suplente de Helton no FC Porto, jogando algumas partidas na parte final da época seguinte e tomado como uma chamada de favor. Ninguém lhe reconhecera qualidades acima da média e já tinha uns dois ou três anos a polémica com Jorge Jesus. Acabou por ir ao Mundial-2010, suplente de Eduardo, outro que os de Lisboa não queriam e puxavam pela chamada de Quim, que o Benfica queria vender e precisava promover.
Para Jesus, no Sp. Braga, Beto era baixo e não servia. Logo depois, o Leixões foi a Braga ganhar 1-0. Foi a primeira bofetada no treinador da treta.
Não aprenderam nada. Nem o FC Porto... mas desta parte falarei amanhã.
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