A passagem da arbitragem da Liga, com Vítor Pereira (dos árbitros), para a FPF após as eleições de 10/12, com a previsível vitória do statu quo com Fernando Gomes também a transitar do Porto para Lisboa, continua a dar-nos flashes extraordinários do cortejo de certas figuras e mensagens subreptícias do que está em andamento.
Depois de ter negado duas grandes penalidades ao FC Porto, além de não ter expulsado o central Maurício no lance do penálti assinalado e que Hulk desperdiçou em Olhão; depois de ter viciado gravemente o V. Setúbal-Naval com um penálti generoso para os sadinos com 0-2 e que lhes serviu para reduzir a desvantagem, um golo anulado aos navalistas já com 2-2 (que seria final e apuraria os sadinos na Taça da Liga) e expulsado três jogadores do clube da Figueira da Foz que ficaram logo impedidos de actuarem no jogo seguinte por sinal frente ao Benfica para a Taça de Portugal; eis que o árbitro-intérprete deste diálogo de surdos-mudos está de volta.
Num par de semanas, João Capela passou de coveiro do FC Porto em Olhão e de castrador da Naval em Setúbal para benefício do Benfica, a ser nomeado para o seu primeiro dérbi e sábado estará na Luz para o Benfica-Sporting. Qual marioneta bem articulada por cordelinhos não tão invisíveis e mãos seguramente conhecedoras e conhecidas dos meandros.
Jesus pediria para três fazerem um quadrado mas o Vítor Pereira dos árbitros fechou a quadratura do círculo. Em nome da verdade desportiva, que ninguém duvide.
Nem sempre a procissão sai da igreja, como se sabe também lá volta depois de correr algumas capelas... O despudor chegou a este ponto.
Artur Soares Dias apitará o Porto-Braga no domingo.
Não servindo de desculpa para a péssima forma da equipa do Porto, este é mais um pormenor(maior) que aproxima a época actual à famigerada 2004/05...
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