Já perceberam que deviam estar calados há muito... Cada cavadela, cada minhoca. O silêncio, agora, pode ser entendido como... "assumpção de culpa". É a confusão. Eles sabem no que estão metidos. Falta apontar culpados e castigar em consonância. Há coragem federativa? Ou vai para as calendas?...
Acaba por ser contraditório este "baque". Põe à prova a fidelidade canina dos lagartos, demonstra a idoneidade do mafarrico e, ainda bem, reabre, recupera, resfolega uma estória que estava a cair em sossego, depois de pintada a cor-de-rosa, obrigando a falar do assunto, não deixá-lo, como a Leonor Cipriano, com um olho negro apenas... A gerência agradece, até porque entretanto alinhavei os pontos fortes e quentes da refrega. Estava tudo montado, a propósito, mas tinha de fazer esta actualização. Esperará o homem a vaga de fundo que o proteja? Dá sinal de que tem trunfos e pode comprometer alguém se não lhe derem protecção? Isto vai continuar a servir para iludir alguém perante factos tão graves que a "inteligentzia" lisbonense procura conter danos? Que mais nódoas mancharão imagem de alegado clube sem mácula?
Pois é, quando a subserviente massa de papel se dispunha a servir de arremedo higiénico à falta de melhor, aquele que pugnava por um Sporting de volta ao lugar a que tem direito falou e disse.
Caiu um silêncio sepulcral sobre mais um escândalo em Lisboa. A Imprensa Destrutiva do Pífio Dourdo amansou a sua sanha persecutória em nome da causa desportiva de uma agremiação do regime em que se insere a bonança capitolina. Veremos que tipo de onda se verificará, em todos os quadrantes sensíveis e que não podem menosprezar a avaliação externa e não só para verificar a dualidade de tratamento gritante e patente em tantas áreas de acção no País, se se confirmar este cenário. Isto, no fundo, é muito mais do que assobiar uma equipa vencedora de uma taça da treta, embora nos questionemos como algumas pessoas vão, por esse objectivo, às duas da manhã aplaudir esse mesmo sucesso - mas diz muito da idiosincrasia tão tuga das coisas da bola na Porcalândia.
Ora, a gente sabe que é melhor não agitar as águas, nem mandar para Nyon as cópias do que se diz e fez por cá. Et pour cause. O dirigente pirómano que se demitiu e quer voltar atrás já tem o apoio dos apaniguados directivos que logo aceitaram a sua demissão. Outro facto estranho, tanto como fazer finca-pé da denúncia do clube, enquanto o árbitro pediu ao seu chefe o afastamento "por motivos pessoais" contando o sucedido e, diz, desviando os dois mil para caridade social, claramente 1-0 para o Cardinal. O resta da manada aplaude tudo isto, a Imprensa corrobora e colabora, em nome de uma paz social e de um troféu de luxo do tipo pechisbeque que faz uns quantos saloios contabilizar taças da latrina antiga...
De qualquer modo, aqueles Cavaleiros da Imaculada que uma vez reuniram à rebelia para despromoverem o Boavista e afastarem o FC Porto da Champions não se apresentam agora nas instâncias justiceiras desportivas. É pena. O mínimo a fazer seria eliminar o Sporting da prova em questão, proibir a sua participação por uma ou duas épocas e, claro, afastar o clube da Europa nos próximos dois ou três anos.
Se estivessem, e o conceito de coacção prevalecesse desses tempos, queria ver se achavam mais coacção o depósito de 2000 euros na conta de um árbitro - ficamo-nos só com a queixa do denunciado que denunciou e saiu o tiro pela culatra - ou a tentativa de coacção (sic), feita pelo telefonema depois de um jogo, para mais um jogo perdido (1-2) em casa com o E. Amadora, de um dirigente do Boavista ao árbitro Jacinto Paixão. Se bem me lembro, Valentim Loureiro ligou-lhe e nem era já dirigente do Boavista; creio que João Loureiro também o fez e prontos, como se sabe, por um telefonema indevido e infeliz e inútil, o Boavista ainda vegeta em momentos difíceis até por o relvado ter sido trocado pelo sintético no Bessa e vegetar assim não é fácil...
Então, a lagartagem está tranquila com a sua consciência, sabe que 2000 euros no banco é menos tramóia do que escutas pífias e testemunhas com cheiro a criolina devidamente tratados em tribunal de gente e para gente como nós. Para eles, um PC pode ser legítimo a defender que não assume a culpa, mas o PC que "desistiu" alegadamente dos 6 pontos na sentença estapafúrdia assumiu a culpa. Vá lá saber-se porquê este silêncio que a todos compromete e não dignifica sobre o despautério do que era coacção há uns anos e não é hoje, antes pode colorir-se de forma pueril em denúncia caluniosa, ou do que era não assumir culpa em 2006 e o que é hoje. É claro que uma mulher da vida sempre foi puta por ser pobre mas muito moderna e livre de vender o seu corpo (sem corrupção, nem moral sequer...) se for menina de bem e até tiver filhos betinhos para amamentar...
Faz-me lembrar aquele escândalo da Operação Furacão: serviu apenas para recuperar créditos devidos ao Fisco e passou-se uma esponja branca sobre um assunto verde de nojo - e chegamos ao fundo do poço, como estamos. É coincidência ser o BES do impoluto Espírito Santo Salgado um financiador (desesperado) do Sporting e apanhado naquele turbilhão de acontecimentos, tal como agora sai ilibado na Herdade da Vargem Fresca (é assim, não é?) apesar da morte de uns milhares de sobreiros em Benavente. O Sporting é só um caso de polícia, apenas uma rês tresmalhada que um certo rebanho acolhera pomposamente no seu seio numa eleições que tiveram o seu quê de galhofa e pindérico. Acho que este sacrifício no altar do bom nome da instituição nem chegará ao fogo do galinheiro montado, aparentemente pelo mesmo chico-esperto de agora, aqui há tempos...
Então, percebe-se que, fora o Furacão, se for o Otelão (expressão cunhada, salvo seja, por mim agora mesmo) pode-se instigar a pegar em armas que nada sucede. E vem o sonso beirão retomar o anátema sobre o futebol, mas não mexe uma palha à espera que algum(a) escritor(a) faça um livreco para o PGR se empolgar e animar a malta dos pasquins.
Como sempre, isto não são diferenças de opiniões, são meros trocadilhos lisbonenses que em breve escoarão pelo ralo do que não interessa falar e ecoarão depois a prodigalizar os arautos da verdade desportiva. E como tudo está calado, mesmo os serviços de espionagem - como evoluiu o clube diferente desde as fichas actualizadas à máquina pelo abominável homem das neves - de uma empresa do director do clube são meramente um caso de polícia. Também acho, eu prendia os que contam histórias da carochinha. Deve ser por isso que deixaram de ouvir-se coisas das noitadas lisboetas e a fama do Elefante Branco ou do Maxim esmoreceu muito, o que é pena para a imagem glamorosa de outros tempos. Sic transit gloria mundi, mas mesmo assim Roma caput...
Poderia haver outro tipo de furacão ao jeito desta notícia da loucura de uma ninfomaníaca. Neste caso, o pirómano leonino só pode ir preso. Mas, iliba-se o clube por uma argumentação capciosa?
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