Lopetegui tem contrato e fez uma época bastante aceitável em que a Champions serviu de teste que o campeonato "desconhecido" da trafulhice tuga não lhe permitia, por estar fora da realidade doméstica e isolado num clube já em negação da realidade e automutilação.
Se ele acusou inexperiência é normal, a equipa também e já se antevia sem nunca lhe ser negada qualidade. O anormal vem sucedendo internamente e torpedeia a possibilidade de o FC Porto crescer. Vários tiros na água e alguns nos pés fizeram o barco inclinar. Desde o tema de Vítor Pereira o responsável está identificado claramente.
Quando se tenta contrariar com veemência os oleosos do comentário futebolistico, eis que num jogo decisivo na casa do rival, que vai á frente com muita ajuda arbitral, temos os dois símbolos máximos para os adeptos - Quaresma e Helton - aos abraços e beijinhos com o treinador adversário.
ResponderEliminarOs tempos são de facto outros.
Eu sou dos mais críticos em relação a certas opções desportivas e técnicas. Mas ninguém discute, e parece-me da maior relevância, que não foi só a liderança a ser-nos sonegada. Foi a oportunidade de cevar uma equipa nova e imatura na cultura do vencer. Ninguém saberá nunca como se houvera portado esta equipa noutro estado psicológico, e que lhe era devido, o de comandantes do campeonato. Eu arrisco que os jogadores teriam um comportamento mais seguro, no mínimo, e que evoluiriam para outro nível, no máximo.. E faltou muita confiança nas próprias capacidades - basta ver como se cincou no mais básico dos elementos deste desporto, que é o passe...
A roubalheira não só falsifica a classificação, mas também empurra a moral do adversário direto para baixo, ao constatar que o seu esforço é inútil. Numa equipa nova e treinador novo, isso é fatal. Seria necessário um constante clima de batalha, de combate, para contrariar a tendência das coisas, mas os dias da rivalidade visceral e transversal a todo o clube - do presidente, ao adeptos, passando pelo balneário - já vai longe... muito longe.
Concordo com quase tudo, mas a luta dos adeptos só não tem mais alcance porque o clube se cagou para eles e para si, clube, mesmo.
ResponderEliminarJá há 5 ou 6 anos que chamo cobarde ao FC Porto. Lamento, mas é verdade. O FC Porto tornou-se um clube cobarde porque ficou com um líder inepto e inapto e de quem muitos esperam ainda alguma coisa. Eu não, mas reconheço que PdC é a única forma de atiçar a chama que muitos querem ver viva de novo. Não sabem é que se não reagem por si, a começar pela pasmaceira e cobardice por dentro, quando ele acabar eles acabam também.
O estado a que isto chegou é patético. À imagem do presidente. O câncro que não se extirpou e só acaba na cova.
Infelizmente.
Como eu também disse à época, Vítor Pereira percebeu isto muito bem, sendo portista do coração, e mandou a SAD à merda. Literalmente.
Acabo de ler um recorte de jornal em que vários altos dirigentes do nosso clube se congratulam publicamente pela recepcao na Luz. Foi muito agradável, asseveram, as gambas no camarote estavam fresquinhas e o espumante da Bairrada fluiu. Reinaldo Teles cofiou os bigodes ausentes, regalado com o certame de Carnide.
ResponderEliminarMuita gente também me diz que sou mau portista e que esta equipa não será mutilada por vendas. Certo. Não discuto aquilo que não posso saber com certeza, mas avanço com o que tenho por provável. Emprestados sem direito de opção (2 titulares), Danilo vendido, Jackson na calha, Alex Sandro nao sei.
Mas o seguinte é certo e seguro. O Herrera (8 milhões) arrastou-se em campo durante quase toda a época, com Evandro (umas latas de atum e uma grade minis) no banco e boas exibições quando jogou. Ja ninguém fala de Adrian Lopez, que de mal jogar desapareceu totalmente ate dos convocados na segunda volta. Foram 11 milhoes de euros por 60% do passe, esbanjados numa eterna indisposição e correspondente eclipse de talento. Não quero meter-me nas contas do que se gastou com os emprestados para a equipa titular para não azedar a refeição, mas dados os parcos ou nulos resultados desportivos e a impossibilidade de os adquirir no final da temporada, são mais um reflexo do desnorte que a senilidade do nosso líder destila. Esta política de aquisições lembra a patética vigência de José Eduardo Bettencourt no Zebordem...