30 abril 2015

O Benfica não vende - parte "n"

Vai fechar-se o campeonato mais fraudulento desde que há memória visual com abundantes transmissões e intermináveis trechos da idiossincrasia da bola tuga. Além de um campeão medíocre, só possível por despudorada protecção arbitral que lhe amparou a queda na Europa pelo colinho doméstico, temos jornais no limiar da sobrevivência depois de descerem ao nível mais rasteiro pela subserviência demonstrada.
 
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É mais um ano de perdas significativas e o Rascord já vai abaixo dos 40 mil: 38187 exemplares vendidos em banca por dia nos dois primeiros meses. O período homólogo, há um ano, dava 41 mil e tal. A decadência é absoluta e há muito foi ultrapassado o limite da decência, daí não se entender a prolixa caminhada editorial para o abismo. De resto, tivemos há pouco mais de um ano o regresso do cabotino director a quem a dupla nefanda Manha-Tadeia substituiu por um ano e picos para ser apeada e ver-se retomado o plano inclinado.
 
Um dia far-se-á a História desta catástrofe para a qual os pasquins desportivos caminham alegremente. À sua entrada em cena em 2003, a única coisa certa do cabotino director era de que "as vendas de 100 mil exemplares acabaram". Vendia-se 92 mil à época. Dez anos depois, em 2013, estava exactamente a metade (46 mil). Um interlúdio talvez divertido chega a prenunciar um 2015 de luxo.
 
Hoje o Rascord já vende menos que o JN, este também sem evitar a tragédia e agora seguindo o seu inefável passo do sócretinismo e desejoso de que libertem o 44 para o salvador nos libertar disto tudo. Aliás, Pinto da Costa perfilha da capacidade jornalística do JN, que identifica como "isento" (ver edição do último domingo, pág. 2).
 
Isto apesar de torpedear a Verdade Desportiva em nome do statu quo da Herdade Desportiva. É mais um ano de campeonato do Benfica e, de tanto lhe lamberem o cu, os pasquins e editorialistas ficarem com a língua na merda. Literalmente.

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