20 maio 2015

Depois do frete, «a lavorare»


O frete do Restelo foi inadmissível, com as consequências que se sabem. Daí que o "convite" a trabalharem a sério mostre aos futebolistas que não cumprem o seu dever profissional de defender a camisola até à última gota de suor e o emblema até onde for humanamente possível alcandorar seja bem feito. Os italianos costumam cantar ?a lavorare, andate a lavorare, a lavoraaare, andate a lavoraare».
 
Depois das cenas costumeiras de pancadaria, violência, roubo, vitimização, indignação parvas pelos do costume, dentro e fora do estádio em numa zona central de uma cidade a 400kms de distância do palco do jogo truculento e feioso do género também habitual, mais o coro de virgens ofendidas dos charlies e dos charlots, a acção dos adeptos do FC Porto caiu bem, além de atingir o alvo: a alma dos jogadores.
 
E a SAD também não sai ilesa de responsabilidades, obviamente. 6ª feira vê-se o ambiente com mais cadeiras, mas não pelo ar, ou mais adeptos, quiçá dispostos a assobiar?
 
São os adeptos, e não os accionistas e muito menos a SAD transitoriamente instalada, ainda que há muito tempo e com laivos de monarquia institucionalizada, quem mostra o que é ser FC Porto. Poucos, bons e correctos vs. feios, porcos e maus.

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