15 fevereiro 2011

O FC Porto foi mesmo espectacular em Braga



Vai fazer um ano, no próximo fim-de-semana, que o FC Porto afastou o Braga do título, com uma impressionante goleada de 5-1, numa jornada em que, pela 1ª vez, o Benfica ascendeu isolado à liderança em virtude da sua antecipação do jogo com a U. Leiria, beneficiando da cabazada do Dragão.

Lembrei-me muito desse jogo, um hino ao futebol como então descrevi em rescaldo, aproveitando o aniversário de Händel (nascido a 23/2/1865) ao invocar uma sua música para dar o tom à beleza e excelência do jogo portista (infelizmente sem sequência, pois sofreu logo 3-0 em Alvalade)

Desta vez na Pedreira, onde na época passada o FC Porto perdeu por um bambúrrio de Alan a desviar o seu cruzamento da lateral em Álvaro para trair Helton, o FC Porto esteve perto de marcar, sem favor, cinco ou seis golos. Ficou só o 2-0 mas, para mim, uma noite de futebol de campeão que não admite ruído exterior como na feira da ladra a ver o cigano que berra mais alto a elogiar o seu produto.

Tivesse o FC Porto chegado, com naturalidade, a 5-0 ou 6-0 e também não teria os favores reverenciais da Imprensa lisbonense. Hulk ficou a centímetros de mais um golo fenomenal, num slalom culminado com um tiraço à barra de Artur, e ainda deveu a si próprio mais dois golos em jogadas individuais pelas quais apareceu na cara do g.r. bracarense. Mais uma "bomba" de Belluschi, em mais uma jogada de alto quilate colectivo, a queimar as mãos de Artur e temos a pincelada geral de um jogo em que, ao contrário da 1ª volta no Dragão, os dois únicos remates arsenalistas à baliza de Helton desya vez, felizmente, não valeram golos.

Disse-o na altura que, a despeito da trepidação do marcador (0-1, 1-1, 1-2, 2-2 e 3-2), não achei o jogo do Dragão tão extraordinário como o pintaram. Para muitos o melhor jogo do campeonato, quando foi apenas o jogo de uma eficácia incrível de parte a parte. O Braga marcou dois golos em remates de longe, um deles de livre. O Porto não teve muito mais oportunidades do que as que converteu, virando o marcador. Não houve grandes ocasiões de golo, além dos ditos. Teve, sim, uma beleza plástica em cada um dos golos, qualquer deles de levantar um estádio. E isso ficou na retina e empolgou, muito mais do que o jogo em si.

Não me lembrei do jogo da 1ª volta no Dragão, ao ver o jogo de domingo em condições difíceis de vento e chuva, apesar de notar a atitude de expectativa e o típico jogo de espera do Braga, que é a marca do seu modelo de jogo resultante do cauteloso sistema em 4x2x3x1 que Domingos implementou e tantos frutos deu na época passada.

Mas também não vi o que muitos, no domingo, julgaram ver: um jogo equilibrado no início. Acho brutal, cínico e estúpido dizer-se que um jogo está equilibrado no seu início, quando é suposto as equipas, fresquinhas e motivadas ao entrarem em campo, disporem dos seus recursos, além de estratégias previdentes à partida, na melhor das formas. Ah, e tal, o jogo foi repartido nos primeiros 10' não caracteriza nada, mas é um chavão que até ouvi e li em muitos portistas. Pior: parece que só após o tiraço de Hulk à barra o FC Porto de "desamarrou" (29'), o que é mentira em absoluto.

Desde o apito inicial se viu, mesmo saindo a bola do Braga, que os locais defendiam com a sua linha avançada (Alan e Mossoró no apoio directo a Lima partindo ou de um flanco ou de uma posição mais variável em diagonal do segundo) atrás da linha de meio-campo. O FC Porto, desde o início, e até mais vincado mesmo com 1-0 já na 2ª parte, pressionou sempre com Hulk, Varela e James a meio do meio-campo do Braga. Uma diferença de 25 e às vezes 30 metros que fez... toda a diferença. O FC Porto entrou para mandar no jogo, o Braga para ser compacto atrás e abrindo nos espaços ocasionais mas sempre partindo de posição muito longe da baliza.

Não é que estranhe uma certa "apatia" e conformismo mesmo em opiniões de vários portistas, lidas e ouvidas, que desvalorizam o que é feito enquanto o 0-0 perdura e só começam a contar quando há um golo. O futebol é muito mais do que o golo, até porque para chegar a ele, às vezes só ao 90º minuto, há muito trabalho. E o FC Porto fez um trabalho colectivo que voltou a impressionar-me. Não digo que fez a melhor exibição da época, porque o cincazero ao Benfica dificilmente será destronado, mas se tivesse feito, sem problemas, 5-0 ou 6-0 em Braga não duvidaria de que o resultado conferiria ao jogo magistral do FC Porto em Braga a aura de melhor da temporada.

Não quero discutir notas artísticas, porque vai da sensibilidade de cada um, como vai a noção do que uma ou outra equipa facilita ou complica e um ou outro árbitro complica ou facilita. O FC Porto mostrou em Braga classe de campeão. E uma classe, para muitos arredia nos últimos meses, que se tem, apesar de tudo, reflectido nas vitórias a fio, as 8 seguidas que são o melhor período da equipa na época para a Liga e que muitos esquecem. Tal como esquecem que, sem Falcao e Álvaro nesta fase fria da temporada e com muitos jogos, com Varela só há pouco reaparecido e que agora em Braga mostrou, finalmente, estar de volta ao pleno das suas potencialidades físicas, a equipa não só venceu sempre no campeonato como superou, sem miasmas, a falta de elementos fundamentais que tinham marcado a primeira exuberante fase da época reflectida também na Europa.

Serem os "outros" a desprezarem estes aspectos vai da idiosincrasia caricata cá dos paroquianos, mas os portistas "desaperceberem-se" destes detalhes é algo de esquizofrénico que, por exemplo, nos momentos de maior dificuldade não se nota nos adeptos contrários quando as suas equipas passam por tremeliques e sentem a falta dos seus principais jogadores.

Com Varela ao seu melhor nível e um Fucile de raça e inultrapassável como se sabe que pode ser, a equipa teve profundidade no jogo e elasticidade para defender bem. Varela e Fucile foram preponderantes nas transições, dando equilíbrio global em pose defensiva mesmo que muito alta no campo. Quando Varela caía para a esquerda, onde James esteve algo impreciso, essa ala foi muito forte e a força de Sapunaru no lado direito dava consistência de betão a todo o sector em largura e sempre em pressão alta.

Todos estes aspectos, no seu todo, com Belluschi de volta para a chegada à área que Moutinho tem de refrear (apontam-lhe a falta de golos e mesmo de remates...) quando a superioridade numérica do adversário no miolo impõe cautelas acrescidas sob pena de dissabores defensivos, mais o acerto impressionante de Fernando que também passou por uma fase de lesão e ainda não demonstrava a rotina competitiva habitual, pois contribuiu para uma demonstração de força do FC Porto. Não espelhada no resultado, não entendida na globalidade, não apreciada na sua espectacularidade, mas foi mesmo assim. Impressionante. E tanto assim que Coentrão esperava deslize e viu que, desta forma, o FC Porto não dá hipóteses. E, assim, não se vê quem possa derrotar o FC Porto em Portugal, especialmente se não tiver de ser só Hulk a carregar a equipa, com meio Varela apenas e sem Falcao, como nas últimas semanas.

Não me pareceu, por tudo isto, que o FC Porto de Braga tenha sido exaltado como merecia pelos seus próprios adeptos. Os desatentos, e críticos, falarem de eficácia portista quando o 2-0 devia ter sido 5-0 ou 6-0 é não só desonesto como digno de ignorantes. E se a equipa demonstrou sentir este jogo como crucial para o título, pois foi precisamente por saber que na recta final não se pode vacilar e com a recuperação plena dos seus principais e desequilibradores futebolistas não vai perder pontos para uma concorrência, como diz bem AVB, frustrada e desesperada.
Otamendi é um caso à parte, no jogo mas não só, com golos dignos de ponta-de-lança que não podem obscurecer que a defender ataca sem medo a bola e o adversário, sem entender-se como Maicon pode ser titular em seu desfavor. O argentino, mesmo bem driblado por Lima na área no começo da 2ª parte, reagiu atleticamente e depois de um carrinho a cortar o ângulo de tiro levantou-se para impedir o remate do brasileiro que "recortou" a finta e jogando para dentro visava a baliza de forma mais favorável. Um grande central que se revela um bom marcador de golos, depois da estreia com golo face ao Olhanense.

O ÁRBITRO, DO COSTUME. Na tónica das arbitragens lusitanas de trazer por casa, a penalização disciplinar do FC Porto resulta da permissividade dos árbitros que não interpretam as faltas da mesma maneira. Duarte Gomes deu mais uma prova de ser mau árbitro. Viu Alan a saltar de braços abertos e que, mesmo virando as costas à bola, não pode correr o risco de travar com um braço um remate à baliza pois era penálti e o árbitro viu bem o lance, não tinha alguém a obstruir a sua visão e simplesmente deixou andar. Já na simulação de Mossoró, tapado por vários jogadores, o árbitro pediu informação gestual ao seu auxiliar e o brasileiro teatralizou a queda sentindo um toque mínimo e irrelevante de Belluschi. Inadmissível, sim, o critério disciplinar. Como estava na cara, depois de muitas faltas bracarenses, o primeiro amarelo foi para Fucile... Moutinho viu um cartão por derrubar um adversário sem perigosidade, nem física nem de golo iminente, pois estava ainda no meio-campo defensivo do Braga! Esta falta nunca Moutinho teria sofrido acção disciplinar no Sporting! E os calimeros queixam-se dos árbitros... Não fossem os últimos dois amarelos, praticamente em cima dos 90' (um deles já em descontos), e o FC Porto teria visto mais amarelos (4-5) cometendo menos de metade das faltas do Braga (24-11). Como é que só aos 90' Miguel Garcia viu um amarelo, e por protestar, depois de um mínimo de nove faltas, algumas feias, é impressionante quanto ao alheamento do árbitro face à perigosidade e ao atropelo às Leis do Jogo durante toda a partida. O Braga, só pelos instantes finais, acabou com 6-5 em cartões. Uma barbaridade, pois Miguel Garcia não devia ter acabado o jogo e aquele puto que jogou de raiva por não ter vingado no Dragão viu um amarelo quando devia ter sido expulso ao entrar de pés juntos aos pés de Sapunaru que, mais uma vez, saiu lesionado por uma falta feia de um adversário e ainda viu um amarelo... A cretinice da arbitragem portuguesa não tem paralelo em lado algum do mundo futebolístico evoluído. Depois, a peitaça com Belluschi, o empertigamento idiota de quem não tem meio de se fazer respeitar, já a tínhamos visto com o treinador de g.r. do Sporting em Alvalade. Uma reincidência de Duarte Gomes que diz tudo sobre o que vale, mas que decerto os sportinguistas bacocos não lembrarão só por mor de quererem justificar a expulsão do argentino...
POR CADA 9 VITÓRIAS, 1 EMPATE. Ontem falei aqui de 30 jogos (com 27V e 3E) do FC Porto sem derrotas, o equivalente a um campeonato inteiro: 10 da época passada e 20 da actual. Pois o Rascord consegue ver só 29 jogos, li hoje num café. A imbecilidade, por ali, não tem fim, nem pode ter com gente tão reles e fraquinha que há uns dias, quando o FC Porto recebeu o Pinhalnovense para a Taça, quis juntar à série de 18 jogos consecutivos que evoquei então, a série anterior que incluía a derrota na final do Jamor em 2008. Obviamente, devem contar só os jogos sem perder. Porque se o FC Porto disputasse e perdesse todas as finais, jogando sempre na competição, não era propriamente um brilharete, mesmo que disputasse jogos em todas as fases e em todos os anos na competição. Incompetentes e broncos de todo, os quais se contentam não por fazerem um bom e equilibrado jornal, mas por venderem mais um exemplar do que A Bola, na saloiice de ver quem vende mais num contexto de míngua de vendas e queda de quase 50% face ao que vendia há 8 ou 9 anos, tal como quem proclama que joga mais e melhor ou mais bonito e dista 11 pontos da liderança. Depois, como li hoje, um dos que Carvalhal chamou de "Shreck, Barbas e Gordo" da companhia, achar que não se pode pôr em causa a liderança do FC Porto, como fazem os broncos "bermelhos", como não se podia contestar o campeonato dos túneis é mesmo confundir mijo com água de colónia.

15 comentários:

  1. Pegue-se no exemplo "Bola" para ver a análise que estes tipos fazem aos jogos.

    Festival Ofensivo na Luz e Braga macio na pedreira

    Depois os factos

    Ofensivamente:
    Porto em Braga
    14 remates
    9 cantos
    55% de posse de bola

    Benfica em casa
    13 remates
    8 cantos
    57% de posse de bola

    Braga Macio:
    Braga 22 faltas cometidas
    Guimarães 14 faltas cometidas

    Braga não pressionou tanto como o Guimarães ?
    Porto com 74% de passes certos
    Benfica com 72% de passes certos

    ResponderEliminar
  2. Obrigado pelo contributo, offshore, e grato pelo reencontro, pois há muito me questionava o que era feito de ti e se porventura eu teria, involuntariamente, provocado esse distanciamento inusitado, abrupto e porventura magoado.

    Como não vi o benfas, não posso comentar, como já afirmei nem me dou já ao trabalho de ver jogos dos outros que não contam para o totobola.

    Mas esses números são eloquentes, comparativamente e até medindo o que se disse e como se classificou cada um dos jogos em apreço.

    Como só me interesso, agora, pelos jogos do Porto, já fiquei satisfeito com o que vi e achei excelente da nossa equipa.

    ResponderEliminar
  3. nada disso.
    afastado apenas dos comentário mas sempre presente como leitor assíduo do portistas de bancada.

    também não vi e pouco me interessa mas, apesar de que já devia estar calejado, esta total cara de pau expressa na forma como analisam um e outro jogo e aquilo que é a realidade dos números, enoja-me.

    Que venha Sevilha de onde guardamos gratas recordações.

    Jamais esquecerei ter estado numa final da LC mas Sevilha foi especial.

    forte abraço

    ResponderEliminar
  4. Zé Luis mais uma análise com que concordo plenamente, querendo apenas acrescentar que jogando o braga como costuma jogar - à espera do erro e do ressalto e contra-ataque - a contenção dos jogadores do porto em não avançarem demais e manterem a disciplina táctica foi de uma equipe campeã que prescinde da nota artística.
    Offshore, os números não dizem tudo, mas é claro que ilustram bem as nossas sensações tendenciosas!

    ResponderEliminar
  5. Estive em Braga e estou em condições de confirmar a sua análise ao jogo. Descontando os quatro minutos iniciais em que o Braga conseguiu suster o FCPorto no seu meio campo, a partir dos dez já este tinha tomado o controle total da partida mantendo-o até ao fim. A equipa manteve-se sempre serena, nunca se desposicionou tacticamente e os jogadores actuaram com grande rigor e concentração. Ainda que Otamendi e Fernando (principalmente) se exibissem a grande altura os restantes, incluindo Hulk, não estiveram longe do que de melhor já conseguiram nesta época.
    Ganhar este jogo foi muito importante e toda a equipa foi para o AXA com essa certeza e foi, talvez, isso que levou muita gente a pensar que o jogo foi fácil de ganhar.
    Agora é só esperar (e confiar) que em Olhão a equipa faça tudo como em Braga.

    ResponderEliminar
  6. Amigo Zé Luis.

    do Shreck Barbas e Gordo ou lá o que é,
    uma com piada
    "a semelhança entre o rui gomes da silva e um papagaio

    1.Abrem o bico quando não devem
    2.Só dizem o que o dono lhes ensina
    3.Servem para animar um programa de tv
    (by Alcoólicos anónimos)

    é pá,
    uma verdade.

    Abraço

    ResponderEliminar
  7. Também concordo com as análises feitas e especialmente, as que retiram alguns dos minutos iniciais, a esta supremacia quase absoluta do Porto em Braga, neste jogo...Nesses minutos o Braga pressionou muito a zona defensiva central do Porto, com Fernando incluído, mas depois desse aperto inicial as coisas acertaram e o Braga foi perdendo progressivamente força e qualidade, vindo naturalmente ao de cima, a nossa superioridade...Também me aborreceu sobremaneira a atitude super-agressiva do Hélder Barbosa, parecia estar despeitado e até descontrolado, lembrou-me o Pitbul de há coisa de dois anos...Sem nenhuma necessidade, profissionalismo é uma coisa, agressividade excessiva é outra completamente diferente e injustificável, entre colegas de profissão, quanto mais entre ex-companheiros de Clube...

    ResponderEliminar
  8. meireles, o fôlego inicial têm todos, depois é só bofes de fora.

    Quanto ao miúdo, até me recusei dizer o nome, aquilo foi mesmo revanchismo rasca de um meio-projecto de jogador que, lembro-me bem, foi campeão com o Adriaanse com a proeza de jogar no último jogo no Bessa, entrar e ser expulso meia dúzia de minutos em campo...

    ResponderEliminar
  9. Sim é verdade Zé Luís, mas parece que a fórmula testada com maior frequência para travar este Porto é a de impor alguma pressão naquela zona do terreno, dificultar a saída da equipa logo na zona defensiva, básicamente no eixo, talvez porque pressentem alguma debilidade de resolução deste tipo de problemas na nossa equipa...AVB tem que imaginar soluções rápidas para estas questões.

    ResponderEliminar
  10. Nenhuma equipa esconde os seus segredos e os adversários sabem bem como tentar contrariar as bases ou os apoios com que uma equipa faz o seu jogo. Todos sabem como joga o Barça, o pior é travá-lo. Pode acontecer pontualmente. O FC Porto não foge à regra. É preciso, nos contrários, estofo para aguentar a forma de contrariar o jogo alheio. De resto, se outras soluções existem - os flancos, por exemplo - mas estão esvaziadas dos melhores elementos, torna-se difícil alterar a forma de jogar. Foi um pouco o que sucedeu ao FC Porto nos últimos tempos. Com gente de fora, depois a regressar a meio gás, tal como regressarão Falcao e Álvaro na sua hora mas sem o ritmo desejado, obviamente.

    Isso faz parte do jogo, há que compreendê-lo e saber gerir as situações e tempos de vacas magras. Não há milagres. Há soluções que nem sempre saem a contento, por isto ou por aquilo.

    Nada de novo, portanto, temos de saber conviver com isso. Com calma e inteligência.

    ResponderEliminar
  11. Eu sei, mas é muito sofrimento para o meu gosto...

    ResponderEliminar
  12. Infelizmente já muitos portistas se sentem adormecidos pela sereia da comunicação social. Até a mais bela e fantástica vitória em Braga, (quero ver se os mouros lá passam) quase passa despercebida e é comentada, como OK…ganhamos mas quase não o merecíamos, porque a nota artística foi baixa….que treta, meus amigos.
    A chave em Braga, foi o avanço de Belusschi jogando mais como 10 e apoio ao ponta de lança, provocando desgaste em Vandinho que acabou de gatas. Com o avanço de Belusschi; Fernando sobe e ocupa a vaga no meio campo e distribuiu muito bem o jogo para as laterais, porque Otamendi pode jogar mais subido e não tem medo de ter a bola. Foi este o erro de Maicon que naquela zona deve saber aguentar e distribuir e não fazer o que fez no primeiro golo do Benfica. Andou distraído e pagou e paga por isso. No FCP, os centrais tem que ser muito mais que um simples central. É por isso que valem 30 milhões e não por distribuírem fruta, e os árbitros fazerem vista grossa!!! Quanto ao Chelsea, foi bem feito por terem ido no conto…

    É inacreditável como 4 defesas de Guimarães vem a bola ser bombeada da defesa do Benfas para a sua grande área percorrendo quase 70 metros, sem nenhum deles se fazer ao lance para o ganhar nas alturas…E dizem eles que os outros é que foram macios???

    ResponderEliminar
  13. Sofrimento, meireles? Com 18V e 2E?

    És muito evigentemente sofredor!

    Ou masoquista, eh, eh, eh...

    ResponderEliminar
  14. Kosta, é tudo junto, por isso o Moutinho joga mais atrás, tem mais preocupações defensivas, liberta mais o Belluschi.

    Na época passada falávamos disso: subia o Belluschi, subia o Meireles e quem defendia?

    São esses equilíbrios que têm de ser encontrados e programados para cada jogo, consoante o adversário, o seu aventureirismo ou calculismo, o nº de médios e a sua articulação.

    Daí eu ter achado que o FC Porto esteve irrepreensível em Braga.

    Só não vê quem não quer. Ainda a 1ª parte ia a meio, ainda Hulk não tinha atirado à barra, e eu já dizia aos amigos do lado que o FC Porto estava a fazer uma bela partida e não demoraria a marcar. Com o andar o tempo foi ver criar ocasiões de golo e o 0-1 estar iminente.

    ResponderEliminar
  15. Meus Caros Amigos
    O que não diriam se o James jogasse nos bermelhos...reparem como a imprensa começa a desdenhar este nosso jogador que na minha opinião têm sido importante e está se a impor!
    Saudações Portistas!
    Duck

    ResponderEliminar