Mais facilmente do que se supunha, sem qualquer sobressalto, a Espanha arrumou com a França e defronta Portugal na semifinal de Donetsk. Del Bosque, com planos e opções para todos os dias da semana, voltou ao módulo com Fàbregas a falso ponta-de-lança. Foi com a Itália, apesar de muitos resmungos sobre a ausência de um "nueve" de cuja abundância o seleccionador não pode queixar-se. Ele, campeão mundial, até bicampeão europeu pelo Real Madrid, ouvir críticas acérrimas por jogar sem "9"? Onde é que um campeão mundial, mesmo que por outro país, passou incólume perante os basbaques?...
É de esperar, pois, Fàbregas e não Torres frente a Portugal. Parece-me bem. Torres nunca me caiu no goto, mas a minha opinião vale o que vale. O salero espanhol dá para tudo. Não com a contundência da Alemanha, mas a virulência do tiki-taka que desanima quem se dispuser apenas a ver jogar. Ora bem, isto enquadrado na pasmaceira inicial da era Paulo Bento não traz boa coisa para 4ª feira.
Homem do jogo, Xabi Alonso, dois golos na 100ª presença na "Roja" e a 1ª vitória em jogo de competição da Espanha sobre a França. Porém, impressiona-me cada vez mais Jordi Alba: fez o 1-0 para o madridista marcar a placer. Pela esquerda, ainda, Pedro Rodriguez fez miséria. Será que João Pereira vai passar do meio-campo?
Amanhã há Inglaterra-Itália. Uns e outros são timoratos, apesar do fogacho inicial dos azzurri. Dos favoritos à partida, falta a Itália nas meias, já que Portugal preencheu bem o lugar (destinado) da Holanda. Mas palpita-me que o safety first inglês vai fazer a Velha Albion delirar em nome de glórias antigas. Pelo menos do seu Euro jogado em 1996 do "football coming home".
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