07 agosto 2014

Transferência a anunciar

Li por acaso no JN, creio que de 3ª feira, a despedida de Manuel Tavares do JN, onde foi director nos últimos 3 anos. O choradinho do costume, do JN e do ex-director, no paleio habitual. Porque sai não se sabe nem interessa, faltava acertar a compensação financeira que os jornalistas costumam criticar nos CEO de grandes organizações mas todos saem com algum no bolso também nos jornais. Pode não interessar muito, mas também quem se interessa?
 
Falta saber se a próxima transferência a anunciar pelo FC Porto é mesmo o do futuro director ou mesmo administrador da área de Mé(r)dia do FC Porto, como aqui prognostiquei e como é falado à boca cheia em Gonçalo Cristóvão: um segredo de Polichinello, mas alguma coisa deve ter de importante para merecer tamanho secretismo.
 
Pode não saber-se sequer, à semelhança de tanta opacidade nas SAD, e pode nem interessar sequer. Ou talvez não. Não falta muito.
 
Entretanto, O Jogo mudou de visual. Li também a justificação do director artístico, um espanhol que era provável vir a seguir o modelo gráfico de jornais espanhóis mas que me parece ter adoptado, pelo menos no logótipo, algo entre um desportivo de Valência e o argentino Olé. Nos jornais, nada se inventa e tudo se transforma, mas a verdade é que O Jogo foi mais sujeito a mudanças gráficas do que a concorrência. E, para mim, além da seriedade do jornal e a credibilidade dos seus jornalistas, gostava muitíssimo do grafismo interior, muito à semelhança do Mundo Deportivo, e acho que ficou agora bem pior, mais maçudo, muito negro dos títulos e corpo de letra ao texto, mais difícil de ler e até de perceber quem são os autores dos textos, sendo que a pretensão era dar visibilidade aos jornalistas o que me parece também não ter sido salvaguardado.

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