Percebeu-se na apresentação do Dragão que o St.-Étienne estava mais adiantado na preparação e por acaso até lidera a Liga francesa. O embate com o Lille merece, pois, cautelas, mas não deixa de exigir ambição a um FC Porto que promete dar espectáculo esta época.
A Champions impõe outras responsabilidades e exigências. Intérpretes vários fizeram o que se viu há um ano com os resultados que se sabem.
Dois motivos mais para relembrar que não se deve atirar o passado para trás das costas. As lições ajudam-nos para o futuro. E os resultados desta noite na Europa mostram o nivelamento notável desta fase, mesmo que a fase de grupos traga depois a sua degola dos inocentes. Não há favoritos, pode haver equipas com mais pedigree, por tradição e por repetição de presenças.
Duas boas razões para testar o FC Porto: o que aprendeu do passado e o que nos pode definir mais no futuro. O jogo de amanhã dá na TVI que, por acaso, não acompanhei para saber como tratou a presença do FC Porto em Lille. A RTP, mesmo com um correspondente em Paris que faz o corta e cose trivial como qualquer Esteves Martins ou Cristina Esteves, voltou a tratar mal o FC Porto, relegando para 3º plano a equipa portugesa que amanhã joga na Champions.
O passado e o futuro jogam-se sempre no futebol. No seu tratamento também. Et pour cause... honny soit qui mal y pense.
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