E. Farias 42' e Edimar 56'
Equipa: Helton, Sapunaru, Rolando, B. Alves, Cissokho, Fernando, R. Meireles, M. Gonzalez (T. Costa 80'), Lisandro, E. Farias (Hulk 58') e C. Rodriguez (Tarik 82')
50.019 espectadores
50.019 espectadores
Mais um campeonato terminado, o mesmo campeão anunciado e como tem sido habitual mais um dia de festa para a gente do Dragão. O FCPorto consagrou-se como Tetracampeão nacional num jogo onde tinha, de parte a parte, todos os ingredientes para ser um excelente jogo, mas foi uma partida amorfa, própria de final de época. Nada que preocupe, a festa estava montada, a Taça foi entregue a tempo, (porque raio a entrega da mesma não foi depois do jogo ?) houve muita cor e alegria, não haviam motivos que a fizessem estragar e até um pedido de casamento, que foi aceite, teve lugar neste dia festivo.
Antes de falar do jogo, permitam-me uma pequena crítica, penso que a festa, dentro do Estádio, poderia, e merecia, ser mais grandiosa, com mais música e mais animação, por momentos, deu-me imensas saudades das grandiosas festas de campeão no antigo Estádio das Antas, onde os jogadores entravam já com o Estádio a abarrotar, com muita música, homenagens e muita alegria, quer dentro, quer fora do Estádio.
Embora a alegria não faltasse, penso que o público que, posteriormente, encheu o Estádio poderia ter assistido a uma festa mais eufórica. Um exemplo, uma volta de honra com o troféu poderia ter originado um momento bonito. Enfim…para o ano há-de ser melhor e mais grandiosa, tenho a certeza. Pelo menos, este ano, a festa abriu-se à cidade e o povo correspondeu em grande.
Jesualdo Ferreira não quis poupar os seus jogadores para a final da Taça, no próximo Domingo, por isso lançou a equipa titular, única excepção coube a Hulk que entrou no decorrer da partida e, claro, a Lucho ainda lesionado.
O jogo foi mesmo à medida de um final de época, quase sempre jogado com um ritmo baixo, lento, tudo muito morno e se a equipa do FCPorto não tivesse ainda a final da Taça para jogar, poderia dizer-se que os jogadores já estavam a se preparar para gozar as férias.
Na primeira parte, houve pouca coisa de interesse, salva-se uma jogada ou outra com maior perigo, um livre perigoso de Bruno Alves, o Braga, por alguns momentos, a querer ficar por cima da equipa portista mas a luta era sempre muito aborrecida, e com momentos a convidar ao bocejo.
Mas, aos 45 minutos, Lisandro ganha a dois adversários cruza para o centro, um jogador do Braga entrega a bola a um seu colega que remata contra Ernesto Farias, tendo a bola se encaminhado para uma baliza deserta, dando mais um motivo de regozijo para os adeptos portistas.
Na segunda parte, tudo muito igual, o Braga esboçou uma reacção, indo à procura de um resultado que fizesse com que ficasse no 4º lugar, o FCPorto apenas procurava gerir o tempo e a vantagem.
Aos 59 minutos, o Braga acaba por dar maior justiça ao resultado, Edimar ganha a bola, tira Sapunaru no caminho e remata sem hipóteses de defesa para Heltón, empatando a partida. A partir do minuto seguinte, o jogo iria ter um ingrediente que iria dar um outro sabor, Hulk entraria, para o lugar de Farías, a equipa deu uma resposta melhor, a velocidade foi outra, principalmente quando a bola chegava aos seus pés, tendo tempo para criar uma grande oportunidade de golo.
Á parte disso, o jogo foi o retrato daquele que tinha sido até ao momento, sempre com ritmo baixo e muito aborrecido, Jesualdo tirava Rodriguez e Mariano, entrando Tarik e Tomás Costa, mas apenas Hulk parecia estar disposto a fazer algo mais, destacando apenas um falhanço incrível de Rolando que com a baliza escancarada mandou por cima.
O jogo terminaria com um empate justo pelo futebol apresentado pelas duas equipas, muito amorfo e com poucos momentos de interesse. A festa seguiria na rua, alargava-se à cidade, sempre bonita, com muita euforia e muita gente a acompanhar os heróis do Tetra, esperando que, na próxima semana, tenhamos todos direito a mais uma, neste caso, à Dobradinha à moda do Porto.
Mais um campeonato terminado, mais um objectivo conseguido, numa época difícil, onde se viveram momentos muito delicados o FCPorto conseguiu dar a volta e sair vencedor como só os verdadeiros campeões o conseguem. Parabéns, e obrigado, a todos os atletas, direcção e equipa técnica foram todos uns verdadeiros heróis, mas, como disse Fucile, este clube alimenta-se de vitórias, por isso esperamos pela Dobradinha.
PS: A morte não escolhe momentos, nem lugares, nem sequer participa em festividades, na Estação do Metro do Dragão saí com a, triste, convicção que ela escolheu estragar a festa a um portista que lutava, já muito tenuemente, pela sua vida. Espero que tenha sobrevivido. São momentos assim, quando a morte está tão perto de nós, que nos lembramos o quanto somos frágeis.
Antes de falar do jogo, permitam-me uma pequena crítica, penso que a festa, dentro do Estádio, poderia, e merecia, ser mais grandiosa, com mais música e mais animação, por momentos, deu-me imensas saudades das grandiosas festas de campeão no antigo Estádio das Antas, onde os jogadores entravam já com o Estádio a abarrotar, com muita música, homenagens e muita alegria, quer dentro, quer fora do Estádio.
Embora a alegria não faltasse, penso que o público que, posteriormente, encheu o Estádio poderia ter assistido a uma festa mais eufórica. Um exemplo, uma volta de honra com o troféu poderia ter originado um momento bonito. Enfim…para o ano há-de ser melhor e mais grandiosa, tenho a certeza. Pelo menos, este ano, a festa abriu-se à cidade e o povo correspondeu em grande.
Jesualdo Ferreira não quis poupar os seus jogadores para a final da Taça, no próximo Domingo, por isso lançou a equipa titular, única excepção coube a Hulk que entrou no decorrer da partida e, claro, a Lucho ainda lesionado.
O jogo foi mesmo à medida de um final de época, quase sempre jogado com um ritmo baixo, lento, tudo muito morno e se a equipa do FCPorto não tivesse ainda a final da Taça para jogar, poderia dizer-se que os jogadores já estavam a se preparar para gozar as férias.
Na primeira parte, houve pouca coisa de interesse, salva-se uma jogada ou outra com maior perigo, um livre perigoso de Bruno Alves, o Braga, por alguns momentos, a querer ficar por cima da equipa portista mas a luta era sempre muito aborrecida, e com momentos a convidar ao bocejo.
Mas, aos 45 minutos, Lisandro ganha a dois adversários cruza para o centro, um jogador do Braga entrega a bola a um seu colega que remata contra Ernesto Farias, tendo a bola se encaminhado para uma baliza deserta, dando mais um motivo de regozijo para os adeptos portistas.
Na segunda parte, tudo muito igual, o Braga esboçou uma reacção, indo à procura de um resultado que fizesse com que ficasse no 4º lugar, o FCPorto apenas procurava gerir o tempo e a vantagem.
Aos 59 minutos, o Braga acaba por dar maior justiça ao resultado, Edimar ganha a bola, tira Sapunaru no caminho e remata sem hipóteses de defesa para Heltón, empatando a partida. A partir do minuto seguinte, o jogo iria ter um ingrediente que iria dar um outro sabor, Hulk entraria, para o lugar de Farías, a equipa deu uma resposta melhor, a velocidade foi outra, principalmente quando a bola chegava aos seus pés, tendo tempo para criar uma grande oportunidade de golo.
Á parte disso, o jogo foi o retrato daquele que tinha sido até ao momento, sempre com ritmo baixo e muito aborrecido, Jesualdo tirava Rodriguez e Mariano, entrando Tarik e Tomás Costa, mas apenas Hulk parecia estar disposto a fazer algo mais, destacando apenas um falhanço incrível de Rolando que com a baliza escancarada mandou por cima.
O jogo terminaria com um empate justo pelo futebol apresentado pelas duas equipas, muito amorfo e com poucos momentos de interesse. A festa seguiria na rua, alargava-se à cidade, sempre bonita, com muita euforia e muita gente a acompanhar os heróis do Tetra, esperando que, na próxima semana, tenhamos todos direito a mais uma, neste caso, à Dobradinha à moda do Porto.
Mais um campeonato terminado, mais um objectivo conseguido, numa época difícil, onde se viveram momentos muito delicados o FCPorto conseguiu dar a volta e sair vencedor como só os verdadeiros campeões o conseguem. Parabéns, e obrigado, a todos os atletas, direcção e equipa técnica foram todos uns verdadeiros heróis, mas, como disse Fucile, este clube alimenta-se de vitórias, por isso esperamos pela Dobradinha.
PS: A morte não escolhe momentos, nem lugares, nem sequer participa em festividades, na Estação do Metro do Dragão saí com a, triste, convicção que ela escolheu estragar a festa a um portista que lutava, já muito tenuemente, pela sua vida. Espero que tenha sobrevivido. São momentos assim, quando a morte está tão perto de nós, que nos lembramos o quanto somos frágeis.
"a festa, dentro do Estádio, poderia, e merecia, ser mais grandiosa, com mais música e mais animação".
ResponderEliminarSe é uma lacuna em todos os outros jogos, sem motivos exteriores ao tempo de jogo que apelem a estar lá antes, por maioria de razão num dia de encerramento sempre em festa.
Há muito insisto nessa crítica, mas nesse aspecto nada evolui no Dragão, pese toda a experiencia e conhecimento de como se faz o aquecimento do público para o jogo por essa Europa fora como o FC Porto testemunha na Champions.
O futebol, depois, tão sorumbático, tão sensaborão, tão fim de festa, mostrou que estes dias tornam-se chatos e eu cheguei a pensar se valeria a pena ir ao estádio onde já só chego mesmo em cima da hora do jogo.
Por causa disso, obviamente, não sei o que se passou antes, nem vi o palco, nem ouvi as chamadas, nem senti se havia emoção, não vislumbrei sequer o novo troféu de campeão, apenas mais tarde na tv, pareceu-me feio e na esteira da miserável Taça da Cerveja.
Por fim, com um novo troféu na mão, não fazer uma volta de honra após o jogo foi o anticlímax já menos esperado e indesejado.
Talvez um troféu tão impessoal e desligado da ideia de futebol não o merecesse, mas isso é desviar a conversa para aspectos secundários.
Campeonato arrumado, mais uma época de grandes vitórias do nosso FCP, é certo que falta a Taça de Portugal para fazer o balanço total mas para já é francamente positivo com a reconquista do título e o percurso muito bom na champions. Parece fácil chegar a esta altura, ou melhor a 3 jornadas do fim e festejar mais um campeonato, eu sou do tempo em que isso não era assim, do tempo em que a superioridade do Porto não era tão evidente como agora. Gostava ainda de aconselhar, se me permitem, que jamais nos tornemos como as aves da luz, como os seus adeptos. Eu explico; desde muito jovem que convivo mal com a arrogância típica encarnada. A fanfarronice e a altivez com que se lançavam aos rivais eram por demais irritantes, ainda sobram alguns tiques desse comportamento que se vai diluindo perante a falta de vitórias. Alguém imaginaria como seria se essa gente fosse tetracampeã ? é melhor nem imaginar tal coisa. Agora que somos nós quem domina o futebol Português, seria bom que tivessemos uma atitude de vencedores mas sem essa irritante altivez que os caracteriza. No próximo Domingo temos o jogo mais importante da época (nem que seja por ser o último) mas essencialmente porque não passa pela cabeça de nenhum portista perder uma final com o Paços, mas a verdade é que no futebol não há vencedores antecipados, há que respeitar e colocar a hipótese de não ganharmos. Por isso, muita seriedade e nada de tiques de vedetismo para fecharmos esta época em beleza com mais uma dobradinha.
ResponderEliminarO jogo de ontem, enfim, fez-me lembrar o 0-3 com o Nacional e a equipa em descompressão absoluta de forma que até assobios se ouvem quando não era suposto ser assim...
ResponderEliminarE como a seguir há outra final da Taça, espero que os sinais desencorajadores de ontem não se repitam no Jamor. E as palavras de Jesualdo não me reconfortam.
Na ressaca dos festejos do TETRA, constato após leitura de algumas opiniões de Portistas atentos (Louro...) que a Comunicação Social deu-nos o tratamento DISCRIMINATÓRIO habitual. Contribui contra esta postura, enviando a seguinte mensagem para a tsf:
ResponderEliminar“Sem querer depreciar o tema do fórum de hoje, venho manifestar o meu desapontamento pelo facto de não se falar do título do FC Porto, como é hábito no final de cada campeonato de futebol. A TSF perdeu a isenção, juntando-se á imprensa que está ao serviço dos clubes do regime.”
VIVA O FC PORTO!
Também fiquei com uma sensação esquesita ontem. A equipa não merece reparos, porque nos tem dado imensas alegrias, mas ontem penso que houve jogadores demasiado relaxados. Sapunaru (parecia o jogador de há 3 meses atrás), Mariano, Lisandro e o próprio Raul Meireles. Há ainda um importante troféu a conquistar e ontem podíamos e devíamos ter puxado mais pelo público e pela festa. Vamos lá concentrar para a Final da Taça que nos pode dar a Dobradinha!
ResponderEliminarO futebol é cada vez mais um fenómeno dependente da condição psicológica. Ontem, a maioria dos jogadores jogaram claramente em esforço já que o sentimento era de festa e de jogo a feijões. Por isso durante grande parte do jogo até deu mais Braga do Porto.
ResponderEliminarE há ainda outro factor: ninguém se queria arriscar poder lesionar-se para o jogo de Domingo e, também aí, houve que ter cautelas. Sempre que a equipa pos o pé no acelerador, fiquei com a sensação que, se quisessem, teriam feito muito mais. Mas assim também está bem!
Subscrevo na íntegra a falta de imaginação na festa (que não foi) dentro do Estádio, não pelo jogo em si, mas na envolvente, claramente descurada.
ResponderEliminarQuando se recebeu o troféu, pensei que ao menos a equipa iria ao centro do relvado, nem isso...
Depois ainda pensei que terá sido deliberado devido às questões com a Liga...
No entanto, há que lembrar que muitas crianças vão nestas alturas ver " a festa " que os pode marcar em termos de Clube para a vida e por certo saem algo desiludidos.
Um aspecto a rever.
Magnífica foi a volta ao Centro, mais uma vez com a Câmara do triste rio afastada do Clube.
Mas espero que em breve lhe seja dado o troco de anos de afrontamento e de más decisões para a Cidade.
«a Taça foi entregue a tempo, (porque raio a entrega da mesma não foi depois do jogo ?)»
ResponderEliminarJá viste a liga a fazer alguma coisa com lógica? Isso é muito complicado...
Mais uma vez o Porto a não conseguir ganhar um jogo em casa quando joga com equipas a sério. Contra os outros 6 primeiros da liga foram 1V 3E 1D, 5-5 em golos. Tal como não marcamos golos na maioria dos jogos da Champions em casa, nem contra Marítimo e Trofense, o problema é mesmo o ataque.
ResponderEliminarEsta semana o nosso treinador disse:
«No primeiro ano ganhei o campeonato porque estava tudo feito. No segundo porque tínhamos vinte pontos de avanço e no terceiro estava morto, porque a equipa não era capaz de jogar. Depois, ganhámos e então parece que descobriram um novo treinador. Pousou um treinador novo no FC Porto a mês e meio do fim da época».
Aquela substituição aos 58', logo depois do Braga empatar, tirar o ponta-de-lança não é de quem quer ganhar o jogo. É por isso que Jesualdo não tem o reconhecimento que deseja. Simplesmente porque não está ao nível de um Robson ou Mourinho.
"Mas espero que em breve lhe seja dado o troco de anos de afrontamento e de más decisões para a Cidade".
ResponderEliminarJorge Aragão, creio que a filiação clubista nunca se envolveu nas autárquicas e são prova disso as últimas eleições de Rui Rio.
O que é espantoso, apesar de tudo, não é a permanência do miseravel presidente vazio de conteúdo. Não tem que ver com a afronta ao FC Porto em múltiplos aspectos. em a ver, a sua permanência no cargo, com a insustentável leveza do seu exercício, inútil para a cidade pela qual RR nada fez e já lá vão 8 anos perdidos.
Esta incapacidade política de ver as coisas só pode ser entendida pela iliteracia reinante. Embora seja verdade que ele ganha por falta de comparência de adversário.
Sou nado e criado no Porto, ainda que de há uns anos votante num concelho limítrofe. Não posso fazer mais nada do que lamentar.
Zé Luís, tenho consiência disso mesmo, com mágoa...
ResponderEliminarSão desabafos a ver se as pessoas vão acordando ...
E pronto ultimo jogo da epoca, jogado a ritmo baixo pelos nossos jogadores, sendo que nos ultimos minutos a equipa tentou a vitoria mas não foi possivel. Excelente a recuperação de Hulk que está a 100% para a final da taça que temos que ganhar para acabar a epoca da melhor maneira.
ResponderEliminarAconteça o que acontecer foi uma epoca que apesar de dificil sabe muito bem, porque renovamos a equipa para mais alguns anos e penso que ganhamos umas segundas linhas com alguma qualidade para a proxima epoca.
Não sou da cidade do FCP mas metendo a minha colherada, é ridiculo este distanciamento que o RR quer do FCP, a câmara só tinha a ganhar em ter boas relações com o FCP e aproveitar essa bandeira da cidade para proveito da própria cidade.
A vitória no campeonato é justíssima, apesar de um momento de menor acerto, que manchou um pouco, tornando a prova mais competitiva.
ResponderEliminarRealce para os reforços, Cissokho, Fernando, Hulk e Rodriguez que acabaram por se integrar quase perfeitamente.
Também para a evolução do treinador Jesualdo Ferreira que parece ter deixado cair alguns medos que no passado recente lhe causou amargos de boca.
A ideia de festejar nas ruas da cidade foi magnífica já que permitiu um contacto mais directo a quem, por variados motivos não assiste aos jogos no estádio. Foi a democratização da festa! Serviu também para dar a bofetada de luva branca ao complexado presidente da Câmara.
Segue-se a Final da Taça de Portugal. Espero naturalmente um Porto à altura dos seus pergaminhos para que a festa possa continuar na capital do império, onde há cada vez mais portistas.
Pensando na Taça:
ResponderEliminar- alguém do Porto rumo ao Jamor que possa dar-me uma boleia?
Zé Luis se eu fosse a Lisboa, teria todo o prazer em dar-te boleia, mas creio que se falares com o Blue -ele vai com toda a certeza- há-de conseguir-te boleia.
ResponderEliminarUm abraço.
Já agora um pormenor: -Repararam que o cortejo do Tetra, subiu da Ribeira -veio da Alfândega, outra referência- em direcção à Câmara, tal como em tempos, o Povo subiu ao Paço e exigiu os seus representantes eleitos?...Não sei se foi propositado, mas a Ribeira, é bem o centro, o coração na autêntica acepção da palavra, da nossa Cidade e é da Ribeira e bairros adjacentes, como Sto Ildefonso, Fontainhas ou S. Victor, que o Povo do Porto foi empurrado para a periferia e condenado a viver longe das suas verdadeiras Raízes...Por isso regressam todos os anos, sempre que podem e há festa -São João é sinónimo de festa- e é nesses locais onde preferencialmente se reúnem...Tal como nesses tempos -o Paço Episcopal- é a Câmara Municipal -onde se encontra agora a "nova autoridade religiosa"- que representa o Poder usurpado aos seus legítimos, porque naturais herdeiros...
ResponderEliminarSe olharem um pouco mais longe e com um pouco mais de atenção, vão perceber que estes "herdeiros naturais" foram propositadamente atirados para Gondomar, Matosinhos, Maia, Vila Nova de Gaia e o intuito era -é- substitui-los por gente mais "urbana, submissa, ordeira e com alguns cabedais"...Senão, vejam o que pretendem fazer com a gente do Aleixo...A pretexto de uma limpeza Urbana, o que vão fazer é retirar toda aquela gente -os bons e os maus- daquela área e remetê-los para Bairros Camarários bem longe do Centro e construindo bairros elegantes, neste espaço privilegiado, até pelas magníficas paisagens de que dispõem, cedê-los a "gente com mais cabedal!..." Gente que não sofra de Bronquite Asmática!
ResponderEliminarDaí o abandono, aparentemente incontornável, do Centro da Cidade, da nossa e das outras!...
ResponderEliminarE mesmo os turistas, gente que pouco tem a ver com a gente do Porto, é neste local, junto ao Rio, naquele espaço restrito de poucas centenas de metros quadrados, que se junta, festeja seja o que for, e pressente a alma da Cidade!...Aquelas ruas, aquelas pedras, impõem respeito, respigam história por todos os seus poros.
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