Equipa: Helton, Sapunaru, Rolando, B. Alves, Cissokho, Fernando, R. Meireles, M. Gonzalez (T. Costa 80'), Lisandro, E. Farias (Hulk 58') e C. Rodriguez (Tarik 82')
Chego do Dragão e ligo a televisão e nada ! TVI,SIC, RTP ...nada, SIC Noticias uns fogachos da festa, RTPn são 23 horas e encerrou a festa, Tvi 24 NADA ! Começa o Domingo desportivo, digo eu: é agora que vou ver alguma coisa!..e vejo o Paulo Bento????, e de seguida a festa de ascenso do U.Leiria!!!depois uns lamirés da festa e ponto final! Mas que merda é esta ?? se fossem os de lisboa era festa pela noite dentro em todos os canais ... TV FC PORTO já ! Que dor de corno! Que cambada de aziagos! Tomem lá! Somos TETRACAMPEOES!!
Bem amigos vou-me deitar, foi bonita a festa, até os mais jovens começarem a querer dar nas vistas e a darem nota de doidos varridos e incorrigíveis malcriados...Não era nexexário!...Temos que ser superiores aos nossos antagonistas! Assim, estarão sempre a gozar connosco e com a nossa parolice.
Excelente este texto, tem tudo o que me vai no pensamento:
"Aliados na festa do Porto "MÓNICA SANTOS"
"O Porto está na rua. Quando se olhava a multidão, esmagadora, que encheu a noite com a festa do tetra, a frase sorria, com malícia, em muitos lábios. Mas, quem tem medo dos campeões? Na Praça da Liberdade, ninguém. E eram muitos milhares. A polícia deixou trepar andaimes, crescer à altura do autocarro aberto que tinha no topo os vencedores. Só não deixou cruzar a rampa do edifício da Câmara Municipal, frio e às escuras, fechado para o Porto que saiu à rua. O Infante D. Henrique, no início do percurso da consagração dos campeões, não se melindrou. Quando muito, estremeceu, à primeira explosão em redor da equipa de Jesualdo Ferreira, recém-chegada do Dragão. Mas, não virou a cara. Nem mesmo quando uma zaragata deixou um homem por terra e vários outros desesperados à espera de socorro. Não há quem nos acuda, nesta terra onde o 112 nem sempre está em condições de responder a uma emergência. Esta resolveu-se no hospital, e o caminho ficou livre para a maré azul e branca, que começara muito antes, no pôr do Sol do campeonato, no Dragão.
Há muito quem não queira ver a dimensão do sucesso portista - a Liga nem esperou o fim do campeonato para despachar o troféu e também aqui, como na Câmara Municipal, o representante máximo dispensou o espectáculo, mas não o cartaz a promover-se, na Alameda do Dragão. Talvez tudo isto seja mentira. A Alameda, por exemplo, é possível que só exista ao domingo. Porque ela é feita para descer assim, em passo de paz de domingo de manhã, com sol meigo e promessa de festa, lá ao fundo. Por lá desfila um FC Porto elegante. É claro que continuam a circular por ali os cromos e as figurinhas que elevam a paixão pelo clube a níveis que fazem sorrir, como o homem que veste a bandeira, o que inventa um dragão na caixa aberta da carrinha, ou ainda aqueles que fazem deste ambiente um negócio para ajudar à vida, que está tão difícil - não tanto, porém, que abdique dos preços de festa, que a candonga e os cachecóis do tetra (dois, cinco euros!) não se negam a ninguém; ou talvez seja simplesmente o vendedor que se contenta com pouco. Estão todos lá, pela Alameda, mas, os que passam os portões, são os outros, os adeptos que colocam o cachecol com elegância, os que, mais ou menos desportivos, vestem, invariavelmente, bem. O Dragão reflecte cada vez mais a distância que este clube tem para a realidade da cidade, do país, deste e doutros campeonatos. O que distingue o FC Porto é o que está reservado para depois do jogo com o Braga. É a presença nos Aliados, onde os portistas cabem todos, iguais na paixão, na alegria de sair à rua e ver os futebolistas transformados na claque maior: Hulk, um menino que muitos grandes clubes rejeitaram, por ser humilde nas raízes futebolísticas, ia ao leme da barca, e quase dá para jurar que o fenómeno tem pronúncia do Norte - pelo menos, sabe de cor os versos que melindram o rival da capital, de ouvidos sensíveis à rudeza do falar, à força da maré que subiu quatro campeonatos sem ceder, que cresce cada vez mais só - é o único emblema que resta da cidade, nos campeonatos profissionais. O Boavista caiu, ontem. Foi o último a quem a Câmara cedeu a varanda. Mas, há sempre os Aliados."
Não sabia Zé Luis, mas acertou em cheio na descrição que faz e é terrível na "pontaria" das palavras:
"pelo menos, sabe de cor os versos que melindram o rival da capital, de ouvidos sensíveis à rudeza do falar, à força da maré que subiu quatro campeonatos sem ceder, que cresce cada vez mais só - é o único emblema que resta da cidade, nos campeonatos profissionais. O Boavista caiu, ontem. Foi o último a quem a Câmara cedeu a varanda. Mas, há sempre os Aliados."
Empatamos mas a festa é para continuar!
ResponderEliminarSó espero que o Hulk não se tenha lesionado, porque foi novamente rasteirado e estava queixoso no final do jogo..
Impressionante como o estilo de jogo muda quando ele está em campo..
Comprem o Nené por favor!
ResponderEliminarMiseravel exibição, 0 para o Meireles e ideia Néné excelente!
ResponderEliminarChego do Dragão e ligo a televisão e nada !
ResponderEliminarTVI,SIC, RTP ...nada, SIC Noticias uns fogachos da festa, RTPn são 23 horas e encerrou a festa, Tvi 24 NADA !
Começa o Domingo desportivo, digo eu: é agora que vou ver alguma coisa!..e vejo o Paulo Bento????, e de seguida a festa de ascenso do U.Leiria!!!depois uns lamirés da festa e ponto final!
Mas que merda é esta ??
se fossem os de lisboa era festa pela noite dentro em todos os canais ...
TV FC PORTO já !
Que dor de corno!
Que cambada de aziagos!
Tomem lá!
Somos TETRACAMPEOES!!
Bem amigos vou-me deitar, foi bonita a festa, até os mais jovens começarem a querer dar nas vistas e a darem nota de doidos varridos e incorrigíveis malcriados...Não era nexexário!...Temos que ser superiores aos nossos antagonistas!
ResponderEliminarAssim, estarão sempre a gozar connosco e com a nossa parolice.
Excelente este texto, tem tudo o que me vai no pensamento:
ResponderEliminar"Aliados na festa do Porto
"MÓNICA SANTOS"
"O Porto está na rua. Quando se olhava a multidão, esmagadora, que encheu a noite com a festa do tetra, a frase sorria, com malícia, em muitos lábios. Mas, quem tem medo dos campeões? Na Praça da Liberdade, ninguém. E eram muitos milhares. A polícia deixou trepar andaimes, crescer à altura do autocarro aberto que tinha no topo os vencedores. Só não deixou cruzar a rampa do edifício da Câmara Municipal, frio e às escuras, fechado para o Porto que saiu à rua. O Infante D. Henrique, no início do percurso da consagração dos campeões, não se melindrou. Quando muito, estremeceu, à primeira explosão em redor da equipa de Jesualdo Ferreira, recém-chegada do Dragão. Mas, não virou a cara. Nem mesmo quando uma zaragata deixou um homem por terra e vários outros desesperados à espera de socorro. Não há quem nos acuda, nesta terra onde o 112 nem sempre está em condições de responder a uma emergência. Esta resolveu-se no hospital, e o caminho ficou livre para a maré azul e branca, que começara muito antes, no pôr do Sol do campeonato, no Dragão.
Há muito quem não queira ver a dimensão do sucesso portista - a Liga nem esperou o fim do campeonato para despachar o troféu e também aqui, como na Câmara Municipal, o representante máximo dispensou o espectáculo, mas não o cartaz a promover-se, na Alameda do Dragão. Talvez tudo isto seja mentira. A Alameda, por exemplo, é possível que só exista ao domingo. Porque ela é feita para descer assim, em passo de paz de domingo de manhã, com sol meigo e promessa de festa, lá ao fundo. Por lá desfila um FC Porto elegante. É claro que continuam a circular por ali os cromos e as figurinhas que elevam a paixão pelo clube a níveis que fazem sorrir, como o homem que veste a bandeira, o que inventa um dragão na caixa aberta da carrinha, ou ainda aqueles que fazem deste ambiente um negócio para ajudar à vida, que está tão difícil - não tanto, porém, que abdique dos preços de festa, que a candonga e os cachecóis do tetra (dois, cinco euros!) não se negam a ninguém; ou talvez seja simplesmente o vendedor que se contenta com pouco. Estão todos lá, pela Alameda, mas, os que passam os portões, são os outros, os adeptos que colocam o cachecol com elegância, os que, mais ou menos desportivos, vestem, invariavelmente, bem. O Dragão reflecte cada vez mais a distância que este clube tem para a realidade da cidade, do país, deste e doutros campeonatos. O que distingue o FC Porto é o que está reservado para depois do jogo com o Braga. É a presença nos Aliados, onde os portistas cabem todos, iguais na paixão, na alegria de sair à rua e ver os futebolistas transformados na claque maior: Hulk, um menino que muitos grandes clubes rejeitaram, por ser humilde nas raízes futebolísticas, ia ao leme da barca, e quase dá para jurar que o fenómeno tem pronúncia do Norte - pelo menos, sabe de cor os versos que melindram o rival da capital, de ouvidos sensíveis à rudeza do falar, à força da maré que subiu quatro campeonatos sem ceder, que cresce cada vez mais só - é o único emblema que resta da cidade, nos campeonatos profissionais. O Boavista caiu, ontem. Foi o último a quem a Câmara cedeu a varanda. Mas, há sempre os Aliados."
Excelente da Mónica Santos, a sofrer pelo seu Boavista como nunca...
ResponderEliminarNão sabia Zé Luis, mas acertou em cheio na descrição que faz e é terrível na "pontaria" das palavras:
ResponderEliminar"pelo menos, sabe de cor os versos que melindram o rival da capital, de ouvidos sensíveis à rudeza do falar, à força da maré que subiu quatro campeonatos sem ceder, que cresce cada vez mais só - é o único emblema que resta da cidade, nos campeonatos profissionais.
O Boavista caiu, ontem. Foi o último a quem a Câmara cedeu a varanda.
Mas, há sempre os Aliados."
Aquilo ontem, foi mesmo uma maré de alegria e revolta que passou -é o termo- pela Praça...
ResponderEliminar