Obtidas em diferentes contextos históricos e competitivos, as séries de 11 vitórias consecutivas do FC Porto fora de casa no campeonato tiveram cada uma os seus méritos, artífices, responsáveis e pontos marcantes. Cabe à bancada eleger qual a que teve mais significado: com Jesualdo, com Oliveira ou com Artur Jorge?
Off Topic: perigoso criminoso a monte
ResponderEliminar«A PSP de Benfica foi chamada, esta quarta-feira, ao Estádio da Luz por «resistência» de Luís Filipe Vieira em assinar uma notificação das Finanças, apurou o tvi24.pt junto de fonte policial.
O presidente do Sport Lisboa e Benfica estava nas instalações da SAD quando, ao final da tarde, foi abordado por um inspector das Finanças para assinar uma notificação. No entanto, o presidente recusou assinar um documento, o que acabou por levar o inspector a chamar a polícia por «resistência» de Vieira.
Fonte oficial do Benfica explicou ao tvi24.pt que a notificação estava relacionada com uma empresa de Luís Filipe Vieira e que a assinatura requerida era na qualidade de «testemunha». O presidente do Benfica «preparava-se para assinar a notificação quando reparou que dizia respeito a uma empresa da qual já não era sócio há doze anos», disse a mesma fonte.
Vieira recusou o pedido do inspector, solicitou às Finanças que «corrigissem o erro» e «saiu». O inspector acabou por chamar a PSP, no entanto, ao que o tvi24.pt apurou quando os agentes da esquadra de Benfica chegaram ao local já o presidente do SLB tinha abandonado as instalações.»
In http://diario.iol.pt/sociedade/tvi24-slb-vieira-financas-luis-filipe-vieira-benfica/1065653-4071.html
Voto na equipa de 1984/85, ainda para mais, com a agravante de Artur Jorge ter que reconstruir o miolo da equipa, quase por completo. Jaime Pacheco e Sousa eram dois excelentes jogadores que se deixaram encantar pelo canto da sereia e foram para Lisboa.Por pouco tempo convenhamos...Mas foram.
ResponderEliminarIr buscar dois jogadores quase ignorados -André e Quim- e fazer deles titulares indiscutíveis, integrar Futre e alimentar sem grandes sobressaltos, as bases da futura equipa Campeã Europeia foi obra...Não podemos esquecer que havia todo o exercício anterior de Pedroto e Morais, ainda estava quente a Final de Basileia, mesmo assim, apesar de todo o ambiente criado, foi trabalho de muita qualidade...Mas há alguns paralelismos, especialmente no que toca às retocadelas quase obrigatórias, que o Porto tem tido que fazer todas as épocas...Devo reconhecer que temi muito este ano, que não conseguíssemos, foi uma época de grandes tensões, de grande luta e a unidade dentro do Clube foi fundamental...
Escolhi sem dúvidas a série do grande Artur Jorge, pelos resultados em si mas essencialmente pelo significado que teve na altura a ascenção do FCP no panorama nacional e internacional, porque se antes disso tinhamos ido à final da Taça das Taças, depois disto fomos campeões da europa. Não quero dizer que Oliveira e Jesualdo não tenham feito um grande trabalho mas a verdade é que hoje o FCP já domina completamente o futebol Português e com Oliveira também já não era o coitadinho. Mas no fundo é sempre um gozo recordar qualquer destas odisseias. Agora toca mas é a festejar aí no Dragão, eu vou armar churrascada amnhã durante toda a tarde e ver pela TV. Saudações à bancada
ResponderEliminarTambém votei Artur Jorge e pelos óbvios motivos já explicitados pelo meireles e o silvestre.
ResponderEliminarEra muito mais difícil conseguir o que se conseguiu então. Não que hoje seja mais fácil, mas a dinâmica de vitória, o funcionamento da estrutura profissional, tudo aquilo que leva uma equipa a ser campeão, tetracampeã e a ganhar 11 jogos fora consecutivos já tem atrás uma pavimentação desse percurso.
Há 25 anos, o pioneirismo contou. Hoje é o expoente do profissionalismo, mais de duas décadas de competência e organização a dar resultados.
A importância esteve ali, há 25 anos. A marcha do tempo de Oliveira foi sensacional, a supremacia da actual série de Jesualdo, que pode prosseguir na próxima época, é fantástica, com vitórias por mais que a margem mínima e isso é notável também por a equipa ter sido remodelada.
Além dos resultados convincentes e até alargados, com Jesualdo, deve juntar-se o percurso da equipa na Champions, tal como sucedeu com Oliveira e ambos, infelizmente, a terminarem a aventura europeia com o M. United.
Há 25 anos, porém, o FC Porto tinha passado cinco sem ganhar o campeonato, mal incomodara os grandes de Lisboa que se sentiam intocáveis no alto do seu pedestal e nem a Imprensa nem os adeptos rivais pensavam seriamente no que hoje é a sua dor no pescoço, ou cou como dizem os franceses...
Com Artur Jorge, de resto, foram praticamente 22 vitórias consecutivas só intervaladas pelo empate com o Sporting do ferrolho nas Antas até empatar de novo em Alvalade. Grande futebol, Futre fabulástico, Gomes imparável.
Se há este sentido de pioneirismo e o marco histórico do início da escalada até à hegemonia actual, convém juntar o facto de não mais o Benfica ter ganho dois campeonatos seguidos, porque a estrutura FC Porto ganhou embalagem e tornou-se imparável.
Este é o facto marcante que muitos esquecem quanto à hegemonia actual: toda a dinâmica concentrada na via do sucesso, sabendo ser preciso muitos anos para aperfeiçoamento ao ponto de se ter conseguido igualar o tetra do Sporting e até superá-lo, conseguindo agora outro tetra.
Os tipos da azia lembram árbitros e pressões, cozinhados e afins, mas no campo o FC Porto ganhou sempre muito mais que os rivais, bateu-os nos confrontos directos como nunca estiveram habituados e à parte o título seguinte a este, em 1986, e o de 2007, o primeiro de Jesualdo, o FC Porto ganhou sempre o campeonato com destaque e até margens pornográficas, quase sempre antes da última jornada.
Tenho pena que poucos adeptos da bancada tenham desprezado a oportunidade de evocarem algumas memórias, como um ou outro fizeram.
Talvez por um lado se comprove que uma larga maioria de adeptos são novos, com vivência de futebol portista de há menos de 25 anos.
Decerto, porém, muitos minimizam estas coisas por não terem sido habituados a ganhar nas mais difíceis circunstâncias quando era preciso chegar ao lugar cimeiro que outros ocupavam. Decerto por estarem habituados a vencer com inusitada frequência. Têm a "papinha feita". São os adeptos burgueses do Dragão.
Pressenti que iria tirar esta conclusão, embora o objectivo destes trabalhos (porque isto dá trabalho) não fosse outro que não o enaltecer das proezas do FC Porto que os inimigos invejam e vituperam por não conseguirem igual e nunca terem visto tal nos seus clubes, mas também muitos adeptos portistas não conhecem a relevância devida.
Um outro aspecto histórico e sociológico que diferencia as duas gerações: há 25 anos, há 35 anos quando o FC Porto bisou depois de 18 ou 19 anos sem ser campeão, o estádio das Antas estava sempre cheio, eram 50 mil, 60 mil qualquer que fosse o Estoril, o Portimonense, o Espinho a visitar.
Outros tempos, outra gente.
«Segundo avança o jornal holandês The Telegraaf, o FC do Porto assegurou o jovem avançado talentoso turco de 17 anos pertença dos quadros do PSV, Emir Bekdemir, por indicação do técnico dos juniores Patrick Greveraars.
ResponderEliminarO craque é internacional Sub-17 da Turquia, nasceu a 07 de Fevereiro de 1992 em Heusden na Bélgica e está desde 2001 na Academia do PSV, tendo evoluido no PSV A1 sob as ordens de Phillip Cocu e Ernest Faber durante esta temporada.»
In http://futebolartte.blogspot.com/2009/05/engin-bekdemir-no-fc-do-porto.html
As vitórias deste ciclo e a deste ano em particular, tem uma marca e significado muito importantes, por ter sido conseguida após uma destruidora campanha que nos foi lançada e movida durante anos e que foi sendo, apenas muito lentamente, desmontada...Vale como confirmação da verdade insofismável, que é a nossa actual supremacia!...Mas eu creio mais, acredito ainda que essa campanha monumental que nos moveram, só nos reforçou no imediato e fará crescer muito para além do esperado, num próximo futuro. Aguardemos....
ResponderEliminarDevo -ou posso- concluir, que até nessa particularidade -que é a de tentar fazer o mal e ver o Mundo sempre pela negativa- eles são uns grandes, ENORMES INCOMPETENTES!...
Não é injusto neste momento esta votação?
ResponderEliminarA série do Jesualdo ainda não acabou...
«Recordo-me que quando José Mourinho, pelo Chelsea, defrontou o FC Porto na Champions de 2004-2005, às tantas pediu aos jornalistas portugueses que estavam na conferência de imprensa de antevisão do jogo de Stamford Bridge:
ResponderEliminar"Digam a estes gajos que não sou um treinador defensivo. Digam-lhes!". Os "estes gajos" eram os jornalistas ingleses, claro está, que achavam - e continuaram a achar - o Chelsea uma equipa resultadista. Mas isso não os impediu de darem a Mourinho o valor que ele tinha. Ontem Jesualdo Ferreira mostrou também, na conferência de Imprensa, a sua amargura para com aquilo que ele acha que é uma certa falta de reconhecimento do seu trabalho: «No primeiro ganhei o campeonato porque estava tudo feito. No segundo porque tínhamos vinte pontos de avanço. No terceiro estava morto, porque a equipa não era capaz jogar. Depois ganhámos e então parece que descobriram um novo treinador», sublinhou Jesualdo.
Não, meu caro professor não é assim. Recordo outros treinadores que foram campeões no FC Port o (posso citar Carlos Alberto Silva, por exemplo, bicampeão) que tinha com certeza o seu valor mas nunca ninguém achou que fosse um grande mestre de coisa alguma. Ser campeão, num clube como o FC Porto, não basta para o reconhecimento, interno e externo. É preciso mais do que isso. Jesualdo teve resultados e os seus métodos permitiram fazer crescer muitos jogadores, o que é um aval ao treinador que toda a gente reconhece. Mas ser treinador de um grande clube envolve mais, é preciso que o personagem - porque quem tem tanta exposição passa a ser um personagem, não só uma pessoa - e nisso, para o bem e para o mal, Jesualdo tem os seus limites.
Se calhar isto é injusto, mas hoje é assim. Pela sua própria personalidade Jesualdo tem um baixo perfil - em oposição a José Mourinho - que não o ajuda a convencer toda a gente. Dir-me-ão que isso não tem nada a ver com futebol e golos. Pois não. Tem a ver com a sociedade, com os tempos que mudam. Talvez por isso Carlos Queiroz seja reconhecido pela sua competência técnica e mesmo assim não lhe é fácil ser o nº 1 de uma equipa.
Quando se queixa assim de falta de reconhecimento, Jesualdo Ferreira está apenas a dar armas aos que eventualmente não lhe reconhecem o mérito. Porque o seu problema é mais mediático, é mais das suas próprias limitações de personalidade, do que de competência. Do ponto de vista da construção da imagem, tem que reconhecer que não é, nem quer ser, uma personagem, quer ser apenas ele.
Jesualdo já ganhou mais no FC Porto do que José Maria Pedroto, mas nunca terá um lugar do mesmo género no clube ou na forma como é visto pelos sócios. Pedroto era um dos lideres quando o clube se lançou na conquista da hegemonia nacional, jogava com as expectativas, falava directamente para os adeptos. Jesualdo é um homem competente, com resultados, mas raramente foi além, na sua relação com o clube, das estritas funções de treinador. Não tinha que fazer mais do que isso, a sua capacidade nesse aspecto é reconhecida, mas também não é mais do que isso. É um treinador competente, não é alguém que, pelos seus actos, tenha conseguido ir mais além. »
Manuel Queiroz in http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/detrivela/?k=Jesualdo-a-competencia-e-o-resto.rtp&post=10840
Voto no Artur Jorge, pelas razões muito bem expostas pelo Zé Luis. De facto eram outros tempos. Embora as bases já estivessem lançadas pelo Pedroto, sem dúvida que o Artur Jorge foi um digno continuador do Mestre. Em todo o caso, já nesse tempo, a sagacidade do presidente Pinto da Costa, era decisiva, como ficou demonstrado pelo raide fulminante sobre o Sporting, com a contratação do Futre, em resposta à saída do Sousa e Jaime Pacheco, assim como mais tarde a recuperação destes dois novamente.
ResponderEliminarNão quero fazer o papel de advogado do Diabo, tenho no entanto de dar mais uma vez os meus parabéns pelo trabalho desenvolvido pelo Professor Jesualdo Ferreira e reconhecer que não foi nada fácil, partir de uma equipa desestruturada no início da época e dar-lhe aos poucos, alguma consistência...Contra tudo e contra todos, contra a minha própria opinião, que não augurava nada de bom para este ano.É possível que haja algum preconceito meu, mas se for esse o caso, o tempo o desfará como sempre acontece comigo...
ResponderEliminarGostava de ver o Zé Pedro no FCPorto!...E não deve ser caro.
ResponderEliminarVotei tambem na serie do Artur Jorge,eram tempos muito mais dificeis,principlamente pela qualidade dos rivais,sem esquecer que o Porto ainda não tinha a organização e estrutura que tem hoje...Outro pormenor, é que esta serie marca uma epoca em que o Porto começa a construir a super equipa que nos proporcinou a maior alegria de sempre-Viena será sempre Viena,aconteça o que acontecer...
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