18 maio 2010

Um ano depois, para o PM e o futebol tuga de cá...

Vamos tentar aprender algumas coisas.
Espaniol, por ezemplio, porsupuesto al nuestro (canhiestro) Primeiro-Ministro.
Muitos tugas andam a aprender espanhol. Faltam muitos outros, talvez ainda encalhados no... Inglês Técnico.

Este cartoon é, como sempre brilhante, do Mundo Deportivo.
Como se vê, nem o estilo se compra e quem quiser lembrar-se do que eu aqui defendi, e da troca de opiniões com adeptos de outra visão das coisas, eis como se pode resumir a época de futebol em Espanha: vencedor num lado, ridículo no outro.

Cristiano Ronaldo é a cereja no topo do bolo, mas ele fez a sua parte, não tem culpa de um lunático insistir numa fórmula que já anteriormente testou e em que perdeu mais do que ganhou. O português fez uma época excelente, muito ao seu nível, mas não chegou. Como não chegou Kaka, talvez já a caminho de sair desta prisão dourada em que por vezes se encerra o futebol e os jogadores, um homem lúcido, sensato e que vê no antigo técnico Ancelotti uma forma de sair... da crise, rumando ao Chelsea que vai precisar de um tipo 10 como ele, com Deco de saída.

O estilo Barça formou aquela, volto a repetir, que é provavelmente a melhor equipa do mundo... de sempre!

Foram 98 golos e 99 pontos na Liga, uma eliminação precoce e infeliz na Taça do Rei (1-2 em casa com o Sevilha e insuficiente 1-0 fora com muitos golos falhados) e uma saída da Champions com antifutebol, a única forma de parar o Barça.

Mas o ridículo da fórmula-Florentino não se esgota no clube. Comentaristas consagrados falam da sua soberba enquanto instituição, um estilo também e com alguns adeptos, mas criticado como pecado venial. O curioso é a crítica vir de uma Imprensa idiota e de cega idolatria, que Guardiola já criticou.

Para quem quiser saber, na semana passada, iminente a contratação de Villa ao Valência, um director da Marca dizia que isto era uma jogada indecente antes do campeonato... David Villa que há um ano foi cobiçado por Madrid e Barcelona... Um Madrid perdedor e confuso, a lamber as feridas e sem saber como dar novo rumo à vida, a não ser despedir um treinador que fez 96 pontos e marcou 103 golos na Liga - e, já avisou, quem lhe suceder terá de fazer muito bem para superá-lo, sendo que o problema maior é superar o Barça.

Um Barça que pode ficar ainda mais forte com David Villa e Fàbregas. Um Barça de sonho poderá morrer um dia?

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