
Títulos nas principais modalidades.O Decacampeonato no hóquei em patins.
O Tri no Andebol.
A reconquista no básquete.




2011 foi assim, em cheio, sem crise e azia só em certas bandas de frustrados com uma sentença única: permanentemente frustrados!
Ao fim de 11 dias de luto ruidoso pela
Em Espanha há quem defenda mais competição pelo Natal e Ano Novo. Em Itália nem tanto, mas a maioria das equipas vive logo abaixo dos Alpes e amiúde as condições meteorológicas cobrem de neve os relvados da Padania do Norte...
Não é que os chineses são um denominador comum - ou porta de entrada??
A UEFA nomeou hoje os 12 árbitros para o Europeu de Junho próximo. Entre eles, Pedro Proença, claramente o melhor português na actualidade. Diria ser o único minimamente aproveitável. Até por exclusão de partes. Os elogios à generalidade da arbitragem portuguesa que fui ouvindo pela rádio são mais do mesmo politicamente correcto. A nossa arbitragem é muito fraca, em geral. Também não aprecio particularmente os apitos de França e Bélgica, conheço-os razoavelmente para ter ideia sobre a sua valia, não dou palpites avulso na matéria. Mesmo os italianos, os modelos nos anos 90, encabeçados por Collina, estão a um nível pouco mais que suficiente, hoje em dia. E, como noutros países acima citados, incluindo Portugal, salva-se um ou dois. Tudo o resto é muito fraco.
De qualquer modo, no Verão li o livro de Barbara Demick sobre a vida (e a morte certa) na exemplar Coreia do Norte, onde se aprende o que é morrer de fome e os efeitos atinentes "a evidência televisiva aniquila friamente o que o momento fotográfico tão bem iludiu" - na idiosincrasia de Duarte Gomes - que só víamos na Etiópia e na Somália com as extremidades "desenvolvidas" como réstea de esperança de vida num corpo em estertor da morte.
Por falar em interesses de Capela, o vigarista no jogo do Algarve que pelo caminho beneficiou indirectamente o Benfica ao afastar três jogadores da Naval para o jogo da Taça com o Benfica, faltam os paladinos da Verdade Desportiva - com o desplante de levar a treta ao Parlamento onde se roubam gravadores e se insulta a inteligência das pessoas todos os dias com betinhos entretidos em jogos florais e prosápia de intelectual de trazer por casa - virem reconhecer a hombridade de Duarte Gomes por se retractar. Com mea culpa ou silêncio puro normalmente acompanhado de apagamento de opiniões e imagens vilipendiadas para fazerem Ligas da Mentira como o Rascord, a verdade é que os resultados não são repostos e os infractores, mais jarra menos areia para os olhos, lá vão fazendo alguns campeonatos parecerem competitivos - basta que um dos de Lisboa não descole do FC Porto para ser um campeonato do caraças, mesmo que todos os outros comecem a ficar muito para trás, o fosso seja cavado só para lá cair a indiferença geral desde que alguém dê luta ao campeão nacional.
A arbitagem é uma questão de honestidade, como é para qualquer juiz, como é para qualquer juízo. Pode meter-se dinheiro no problema, mas só enriquece o problema para a polémica. Mas se os clubes assumirem a despesa para o que julgam pagar por um jogo mais limpo e próprio de esperar de juizes acima de toda a suspeita... Um árbitro honesto, tenha apito ou bandeirinha, com ou sem dinheiro, não deixa de marcar o penálti sobre Belluschi. Duarte Gomes pode usar o Facebook para violar o dever de não se pronunciar sobre os casos do (seu) jogo que se lhe cair um castigo será mais por quebrar as regras do que pelo prejuízo que acabou por não causar à Verdade Desportiva.
Eu que sempre contestei e não aprecio de todo Paulo Bento, sempre achei que ele definiu bem, uma vez a barafustar a arbitragem num Benfica-Sporting creio que de Pedro Henriques, que um "árbitro incompetente, se lhe pagarem, será um profissional incompetente". Não tenho dúvidas disso. Porque acho os árbitros, além de impreparados mais no aspecto mental do que outra coisa, desonestos - o que justifica a incapacidade psicológica para entrarem em campo, ao ponto de cobardemente não relatarem muitas das incidências à sua frente. E piores ainda os que os avaliam, especialmente com recurso a tv, desaforo maior dos ex para os que estão em campo, em que até desvirtuam o que se vê...
Bem pode Pinto da Costa esperar de Fernando Gomes, empossado presidente da FPF, uma acção de prevenção e até de profissionalizar a arbitragem, que a coisa não vai melhorar só por ter saído da Liga onde as coisas corriam da mesma forma, quer com o mesmo Gomes quer com o tasqueiro que o antecedeu e que agora o acompanha na Federação. Como é possível esperar melhor com a mesma gente? E o andar da carruagem, o apoio declarado nas eleições federativas, não acentua a aragem que se respira?
A Taça do Rei decidida à cacetada por Pepe e companhia com a complacência de Undiano Mallenco, uma final vergonhosa onde não venceu o futebol, só a porrada. Esteve para suceder o mesmo, ontem, no Dragão...