01 abril 2014

A ocasião faz o ladrão

Dissecados a arbitragem, mais de uma até, de domingo a que se juntam os erros acumulados do FC Porto, e são muitos ao longo da época, percebe-se que quanto mais fracas estão as equipas mais sujeitas ficam aos erros, seus e alheios. É óbvio.
 
Contudo, não pode ser obra do acaso, mera conjugação astrológica ou infeliz coincidência conveniente que o Proença tenha feito o que fez em Alvalade e em Braga e o Capela na Choupana.
 
Parece, numa infeliz coincidência conveniente, que Proença conseguiu limpar-se ao chamado "golo em fora-de-jogo" da Luz há dois anos, tal como o seu auxiliar de então, o senhor Santos, já se vingou dessa distração também.
 
E Capela conseguiu assegurar ao Sporting o 2º lugar quando há um ano, quase por esta altura, fez o trabalho "limpinho, limpinho" que se sabe, ajudando a afastar o Sporting da Europa com aquela arbitragem na Luz.
 
Há, de facto, um ponto em comum, o Benfica; e um comum de forma inversa ou indirecta, porque o Capela não afastou o Sporting da Europa porque nem lá estava nos lugares de acesso e muito menos foram os árbitros, no geral, que afastaram o Sporting da Europa, como se queixam os de Alvalade, pois não constam muitos resultados desvirtuados pelos árbitros para esse desiderato leonino.

E de propostas leoninas para a regeneração da arbitragem passámos, há dias, a coacção pura, simples mas ostensiva e atentatória, que pelo visto se está a pagar. Sendo Capela, precisamente, um dos visados na patusca e peregrina acção jurídica contra os árbitros em geral, por causa do jogo alegadamente "limpinho, limpinho" que até a mim me indispôs só por aquela 1ª parte.

Temos que a ocasião faz o ladrão, como sabe o povo, e os árbitros tugas são o que são.
 
Alguns perguntarão: como resolver isto? Com três formas:
divulgando
divulgando
divulgando
 
Mesmo a ganhar, mesmo tri e até tetracampeão, sempre apontei os erros dos árbitros em inúmeros jogos do FC Porto ao longo destes anos. Sempre o FC Porto andou calado, raramente enunciando esses erros e contribuindo, com o seu silêncio, não para ser respeitado por isso, mas para ser vilipendiado agora que esboça tentar fazê-lo: denunciar arbitragens maldosas como têm sido estas e foram muitas no passado recente.
 
Quem não chora não mama continua a ser o lema de muita gente em Portugal, mesmo fora do futebol.
 
Na Liga do guardanapo da Madeira e do presidente que não cai como os antigos copos teimosos hoje inexistentes, não se pode esperar nada, até por os árbitros julgam-se os maiores do planeta mas, salvo Proença, não merecem atenção alguma das elites internacionais. Da "Emprensa" torna-se ridículo questionar a sua atitude quando a preocupa a sua sobrevivência, a pão e água mesmo assim, enchendo páginas de glória de clubes falidos e que nada de significativo conquistam.
 
Em vão pode esperar-se que da "Emprensa" surja um módico de vergonha e uma réstia de pedagogia. Aquela rapaziada tem dificuldade em distinguir um fora-de-jogo de uma bandeirola de canto e como só há uma bola ao centro duas vezes no jogo se não der golos sobram imensas bolas para fora. Tudo acompanha o declínio do nível de jogo jogado em Portugal como é exemplo flagrante esta temporada miserável e que, depois, por fim, espelha as performances europeias dos tugas.

 
Agora que o guardanapo da Madeira está a cair apenas de podre, findo o tempo de existência infeliz, o prócere não vai fazer outra coisa senão rir-se na época em que o FC Porto não ganhou nem em Lisboa nem na Pérola do Atlântico. E na época passada lá tivemos o Capela no Marítimo, a negar dois penáltis ao FC Porto por faltas sobre Lucho e Atsu, este até com direito a lesão pela entrada...
 
No dia das mentiras só falta a Liga confirmar que dá razão ao Sporting na taça da treta, depois de abrir uma treta de uma pseudo-investigação a um não-caso, helás, também envolvendo uma equipa da Madeira...
 
De resto, patético é acusar a "Emprensa" quando o FC Porto nada desenvolveu da sua Comunicação, da sua página oficial na internet e do canal televisivo que cedo se percebeu ser torto para a função, tão mal orientado quanto o futebol foi esta época e tudo por erros de gestão, estratégicos e de marketing, afundando o futebol e a pantalha. Ontem, por exemplo, houve folga do plantel mas não só, não s ouviu um piu sobre a Choupana. Como nos extremos há exageros, ou é estar calado quando não devia, ou como o Sporting faroleiro e o PS chocarreiros, falar muito também não é acertar mais. Mas uma estrutura profissional bem paga nunca está de folga.
 
É penoso ouvir ou ler adeptos portistas falarem disto e daquilo da "Emprensa", que já não deviam consultar ou fazer audiência, quando não confiam na do próprio clube ou não escondem a sua frustração.
 
Enfim, isto é uma soma de frustrações: dos árbitros, das equipas de Lisboa, dos guardanapos da Madeira e dos adeptos portistas face ao descalabro que tomou conta do seu futebol e cujos títulos das últimas épocas só adiaram o mal-estar.

1 comentário:

  1. Outra preocupação grande, é a preparação da próxima época, ou a não preparação. Não há treinador definido, segundo alguns zunzuns o DG está de abalada, ou seja estamos em terra de ninguém. E depois da asneirada PF, temo por outra asneirada valente. Acabou o tempo de ter um treinador a um mês da temporada e tudo correr bem. Muito mais do o fim desta temporada, preocupa-me já o desfecho da próxima.
    Saudações Portistas!

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