27 abril 2014

Bidões do Porto empatam com pinos de treino do Benfica e até falham mais penáltis!

O fado portista: uma equipa de jogadores banais só pode fazer um conjunto medíocre. Um conjunto de bidões, rebolando com alguma organização mas nenhum rasgo, nem do treinador de improviso, voltou a não ser capaz de ganhar a uns mecos que, de novo, mesmo com menos um, se limitam a fazer barreira e esperar que os bidões do Porto não acertem uma.
 
Tal como sucedia com o Produções Fictícias, como sucedeu a época toda com os basbaques da SAD a contemplarem, passivamente, a demonstração da sua incompetência bem remunerada, nem com Luís Castro se podem esperar resultados diferentes com os mesmos métodos. É certo que repôs o modo de jogar que era o ADN da equipa, mas esperar resultados diferentes com gente da laia de Defour, Danilo, Herrera a passar mal a bola que até dava arrepios de incredulidade, não é possível.
 
Luís Castro não aprendeu nada da miséria que lhe serviram. Jogadores que não sabem fazer um passe não impulsionam a equipa para a frente. O jogo sai sempre partido e incerto, pelo que os atacantes ficam lá longe e a equipa, meditabunda, tenta engendrar uma forma de lá chegar.
 
Com um adversário plantado, é fácil anular o conjunto de bidões do Porto mesmo em inferioridade numérica. Aliás, jogar com menos um até justifica o jogo retranqueiro do Benfica, como se precise de álibis. Não precisa, basta não errar que os outros erram.
 
O Benfica não tem equipa para chegar ao ponto que chegou. Só por manifesta incompetência dos concorrentes, incluindo na Liga Europa, uma equipa pouco acima da média alcança resultados que lhe permitem estar em várias frentes, menos frente ao estádio seu que receberá uma final de arromba. Só a miserável incompetência do FC Porto, cavando uma ineludível mediocridade no campeonato, se permitia perder duas semifinais com o conjunto apenas arrumado e sem deslumbrar que é o do Benfica onde apenas três ou quatro jogadores tiram a equipa do anonimato.
 
Os três ou quatro jogadores que no FC Porto faziam a diferença também mas propulsionavam os outros para actuarem acima da sua real valia. Hoje vemos Fernando sem chama, Defour sem fazer um passe para a frente, nenhum médio capaz de rematar, nenhum lateral a transbordar e engrossar o jogo na frente, nenhum avançado com confiança. Todos se esforçam, mas qualquer um sabe que é em vão. Não arriscam, vacilam. Tremem (nos penáltis). São peças de um tabuleiro que pode ser exposto no Museu que Pinto da Costa tanto se esforçou por criar em desfavor de se concentrar na reformulação de uma equipa que a sua equipa dirigente foi delapidando tenazmente até restarem cacos, para o museu das lamentações.
 
O rasgo que teve Kelvin há quase um ano só mesmo no Museu. Kelvin, esse, o seu exemplo e a sua magia, estão encaixotados algures no fundo de um poço cheio de crimes vários. Para nos lembrarem como o futebol pode ser cruel, especialmente se tão mal conduzido. De forma que um patarata destruiu o Ferrari numa ponte e hoje há um utilitário rasca que é só o simulacro de uma equipa que já venceu tudo e hoje entrega-se estupidamente até contra 10, por duas vezes.
 
Esta gente não será esquecida. Os bidões de uma história em que os pinos de treino não precisam de se rir deles, basta os bidões fazerem troça de si mesmos e entrarem para o anedotário da bola tuga.

1 comentário:

  1. Bom dia a todos.

    Ontem batemos no fundo!!! Mais uma vez contra 10 não fomos capazes de vencer. É duro dizer isto, mas acho que nem contra 9 lá íamos!!??

    É imperativo planear a nova época, fazer mudanças é obrigatório. Não podemos continuar no "deixa andar" dos últimos 3 anos.

    As explicações tem que ser dadas e o responsável pelo futebol tem que dar a cara... não sei é se 6 páginas serão desta vez suficientes??!!

    Não tenhamos dúvidas que só depois da casa arrumada poderemos voltar a vencer.

    Saudações Portistas

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