01 junho 2014

Este é o mês do Mundial que pode destronar Bale do pódio de 2013

Junho. Daqui a dias começa o Mundial no Brasil. Para já, vide RTP, parece que descobrimos, sem saber como era e porquê agora, evocam a pobreza local em todos os quadrantes. Garanto que, vendo canais brasileiros de quando em vez no cabo, nem se conhece a realidade a metade. E os protestos nos noticiários são da gente urbana, com acesso aos "mídia" como eles dizem e exploram, lá como cá. As gentes do interior, do sertão pior do que da favela, vivem como sempre, do que a terra dá e não das ajudas do "estado social". Nem lulismo nem dilmismo nem fifismo, nada ajudará o Brasil.
 
Os pategos que, pela Renitente em Travar Prejuízos, apresentam reportagens várias do Brasil social, nem percebem que esse é o pano de fundo irrevogável, próprio do Terceiro Mundo. O mundo da Copa do Mundo podem perguntar a algum cidadão letrado, mesmo que viva na Europa: eles temem pelos aeroportos, que claramente não estarão aptos; pelas comunicações; pelos transportes. O jogo no campo será normal, os estádios estão tão prontos como estavam no Itália'90, semiacabados mas sem porem em dúvida a realização dos jogos e o êxito do Mundial.
 
Agora, sobre o jogo e o campo, já se viu que o Brasil pede para, mesmo não qualificado, o sueco Ibrahimovic ir à Copa.
 
E outro ausente esperará se do Brasil sairá um tipo capaz de justificar o título de melhor de 2013. Porque no final da época europeia, o único capaz de merecer esse título é aquele que bateu o recorde de gasto na sua transferência, decidiu a final da Taça do Rei com um golo a solo e marcou o golo no prolongamento que desbloqueou o resultado e por si só já tinha decidido a Champions. Vestia de branco e acabou de branco mas não era a mesma coisa ainda que só os títulos ganhos, mais do que o dinheiro nele investido, tenham feito a diferença do Tottenham para o Real Madrid.
 
Este ano foi IncrediBale. Gareth Bale só será destronado se algum CR7 ou Messi fizerem algo de relevante nos campos do Brasil.
 
O resto do Brasil continuará igual e a bolha rebentará em breve, antes, durante ou depois de novos protestos pelos Jogos Olímpicos no Rio em 2016.

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