22 novembro 2007

Nova formação do FCPorto em constituição

A revisão da Constituição
Depois do Estádio do Dragão, do Centro de Treinos PortoGaia e do Pavilhão Dragão Caixa, o FC Porto continua a política de construção e renovação de infra-estruras e, desta vez, o alvo é o mítico Campo da Constituição. O recinto, que serviu como sede do clube entre 1913 e 1952 altura em que foi substituído pelo Estádio das Antas, será alvo de uma profunda intervenção que tem como objectivo actualizá-lo e devolver-lhe a dignidade de outros tempos sem ferir a sua rica herança histórica, única no país.

O projecto, da autoria do arquitecto Ludjero Castro, será levado a cabo pela PortoEstádio, responsável pela construção do Estádio do Dragão, e deverá estar concluído em Agosto de 2008. A obra prevê a demolição dos actuais balneários e restantes edifícios de apoio existentes e sua substituição por dois edifícios novos. O primeiro, à face da Rua da Constituição, terá apenas um piso e vai albergar os serviços administrativos, de atendimento e de direcção numa das alas e uma loja comercial com acesso a partir da Rua da Constituição.

O segundo edifício terá três pisos. Os dois primeiros albergarão os balneários dos utentes, técnicos e árbitros, prevendo-se, ainda ao nível do piso 0, o controle, uma sala de reuniões e de imprensa e arrumos. O último piso possuirá um espaço destinado ao convívio dos utilizadores .

Os dois edifícios servirão de apoio aos dois novos campos de relva sintética, uma opção que leva em consideração a durabilidade do piso bem como a sua adequação aos escalões de formação que vão ocupar o espaço. Um dos campos, necessariamente o maior, terá as medidas exigidas pelo futebol de onze e outro para futebol de sete. Este último beneficiará ainda de uma cobertura suspensa em policarbonato de cristal.

A nova estrutura vai continuar a servir os escalões de formação do clube, mas também servirá de âncora ao projecto de Escolas de Futebol Dragon Force, parte do programa Visão 611 - que começou em 2006 e vai até 2011, que tem como objectivo tornar a formação a principal fonte de talentos.

A casa do FC Porto durante quatro décadas
Desde 1952, altura em que foi inaugurado o Estádio das Antas, o Campo da Constituição perdeu o seu papel como principal casa do FC Porto, mas nunca desapareceu da memória colectiva dos portistas, até pela localização privilegiada no coração da cidade do Porto. O recinto, que chegou a ser palco para uma vitória histórica sobre o Real Madrid por 5-0, serviu nas últimas décadas os escalões de formação do clube. E vai continuar a fazê-lo.

Visão 611 entra no próximo nível
Antero Henrique, director geral de Futebol do FC Porto, não esconde o entusiasmo quando fala sobre o projecto Visão 611 para os escalões de formação do clube. Apoiado nos resultados conseguidos durante o primeiro ano de implementação do projecto - "conseguimos uma enorme dinâmica a nível da organização e a assimilação clara dos conceitos que lhe estão associados, o que nunca é fácil quando se trata de mudar mentalidades e comportamentos, e ainda juntámos a isso os títulos nacionais de Sub-19 e Sub-15", referiu - aquele responsável mostra-se optimista em relação aos próximos passos do projecto. Para esta temporada, os objectivos também já estão traçados, mantendo como meta final aproveitar o prestígio do FC Porto e a sua imagem de clube ganhador para o tornar também uma referência ao nível da formação, tornando esta na principal fonte de talento para a equipa principal.

Entre os objectivos traçados para a próxima temporada, a reabilitação do Campo da Constituição surge em plano de destaque, mas os responsáveis pelo projecto pretendem igualmente adquirir conhecimentos detalhados de outras escolas de formação com tradição a nível mundial, apostando igualmente numa nova abordagem ao treino, com a utilização de um modelo de jogo/treino transversal aos diversos escalões. Ainda entre os projectos a implementar, destaque para o plano de desenvolvimento de potenciais jogadores de elite, atletas capazes de integrar a equipa principal e capazes de justificar um investimento excepcional .

A força do Dragão alastra-se pelo País
Descentralizar a marca FC Porto, expandindo-a geograficamente e tirando daí maior proveito financeiro, é um dos pontos nucleares do projecto "Dragon Force", dossiê que congrega múltiplos interesses e investimentos. A começar pela ideia de espalhar escolas de futebol pelo País, decalcadas, em regime de franchising, de um modelo que funcionará na Constituição. Ao exportar esse modelo para zonas estratégicas, os portistas pretendem não só garantir uma fonte de receita, mas estão também de olho noutro benefício paralelo: alargar a zona de prospecção de futuros talentos e de recrutamento de adeptos. Sendo parte incontornável, o projecto não se esgotará nessa dimensão futebolística. Há ainda um cariz didáctico que lhe está associado, traduzido na preocupação em juntar-lhe outras vertentes pedagógicas. Da geometria à matemática, passando pelo inglês e por uma ampla componente afectiva, conforme se percebe pela preocupação em incluir os pais nas actividades delineadas. Para além das escolas, há outras alíneas no projecto Dragon Force: o FC Porto ganhará rodas para chegar ao País inteiro, com alguns camiões - devidamente equipados com actividades, a história e produtos oficiais do clube - a percorrerem Portugal para a conquista de novos adeptos. Os campos de férias, combinando actividades desportivas e culturais, complementam a nova face do Dragão.

Textos de Jorge Maia in O Jogo

12 comentários:

  1. Para complemento ao post e como se tornaria demasiado grande, coloco aqui um artigo do Jornal Público que fala do mesmo assunto, Acrescentando mais alguns pormenores.

    "FC Porto renova o campo da Constituição

    20.11.2007, Bruno Prata

    As obras nas instalações, orçadas em dois milhões de euros e pagas por sponsors, permitirão que as novas infra-estruturas sirvam de casa-mãe ao inovador projecto Dragon Force


    O FC Porto vai investir dois milhões de euros na remodelação completa do campo da Constituição, zona desportiva bem no coração da cidade que a primeira equipa do clube utilizou até ao final dos anos 40 e que nas últimas décadas vinha sendo utilizada pelos escalões de iniciação portista. O novo espaço continuará a servir a formação do clube, mas principalmente as escolas de futebol Dragon Force, tudo integrado num projecto denominado Visão 611 que irá decorrer até 2011.

    As obras de reabilitação do campo da Constituição - cujos custos serão integralmente suportados pela "sponsorização" - vão implicar a demolição dos edifícios de apoio e de todos os balneários já existentes. Serão substituídos por dois novos edifícios, um à face da Rua da Constituição com um piso e outro com três pisos. O primeiro, numa das alas, será destinado aos serviços administrativos, de atendimento e de direcção. Terá ainda uma loja comercial, com acesso a partir da Rua da Constituição.
    No segundo edifício irão ser instalados os balneários dos utentes, técnicos e árbitros, localizados nos dois pisos inferiores. O controlo, uma sala de reuniões e de imprensa e os arrumos ficarão no piso zero, enquanto no último piso existirá um espaço destinado a um "sports café", para os utilizadores das instalações.
    Os dois edifícios servirão de apoio aos dois campos de relva sintética, um para uso do futebol de onze e outro para o futebol de sete. Este último levará uma cobertura suspensa em policarbonato de cristal.

    A marca Dragon Force
    O Dragon Force é um projecto que pretende associar a imagem de sucesso desportivo do FC Porto a iniciativas descentralizadas em diversos pontos do país e mesmo no estrangeiro. O objectico é que crianças entre os seis e os onze anos, adolescentes e familiares vivam uma experiência que, conforme se pode ler no documento de apresentação, "associa o entretenimento a uma prática desportiva saudável e que leva a cultura e os valores" do FC Porto.
    Para além da criação de novas fontes de receita, a iniciativa visa aumentar o número de adeptos, a notoriedade da marca do FC Porto e a exploração de um novo mercado de prospecção através de um "projecto pioneiro em Portugal".
    O projecto Dragon Force é composto pelas respectivas escolas, que irão funcionar em franchising, abertas a ambos os sexos e ficarão situadas em locais estratégicos; as instalações na Constituição funcionarão como casa-mãe, servindo designadamente para a formação dos agentes técnicos das diversas restantes escolas.
    Segundo Antero Henrique, o responsável portista que lançou o projecto em colaboração com Urgel Martins, "existem já estudos para a localização das restantes escolas, que irão tentar espelhar a representatividade e a implantação do FC Porto no país e no mundo". É garantido que haverá uma Dragon Force em cada capital de distrito. A ideia é aproveitar as instalações actualmente reservadas ao indoor soccer, que tiveram uma fase de grande expansão no nosso país e agora se debatem com uma acentuada crise.
    O projecto integra ainda o chamado "Dragon Force Road Show". Funcionará instalado num camião TIR, que "levará a marca FC Porto
    e a sua cultura até junto de jovens que se encontrem distantes da cidade do Porto. Serão estabelecidos 20 locais estratégicos a visitar, onde estarão disponíveis vários equipamentos para a prática do footpark (penálti, livres, defesas e campo de minifutebol) e uma exposição do Mundo Porto (história, taças, medalhas).
    Ao mesmo tempo irão decorrer campos de férias (Dragon Force Summer Camp), onde serão acolhidos, durante as férias de Natal, Páscoa e de Verão, jovens interessados em combinar actividades desportivas e culturais.
    Está ainda prevista a organização de clinics, em que aos jovens será proporcionada a descoberta dos bastidores do mundo FC Porto, com acesso a locais "muito especiais", designadamente ao Estádio do Dragão, e encontros com actuais e ex-jogadores portistas.
    No conjunto das actividades previstas, o FC Porto pensa envolver mais de dez mil participantes no Dragon Force. A nova marca terá uma natural associação ao FC Porto, mas sem ser de forma excessivamente explícita, até porque o projecto tem a necessidade de adopção de uma "linguagem gráfica mais jovem e dinâmica", nem sempre conforme ao universo institucional do clube. Por isso, os equipamentos, sacos de viagem e material a comercializar terão cores e símbolos próprios. "Vão ter a sua própria identidade, mas servirão para criar o sonho de jogar no FC Porto", explica Antero Henrique, que acrescenta a preocupação de associar a prática desportiva a questões pedagógicas, como, por exemplo, o ensino da matemática e da geometria. Com esta marca, o FC Porto quer assegurar um novo campo de associação a patrocinadores, minorando, ao mesmo tempo, conflitos de interesse. Ficará ainda garantida a angariação de novos sócios e a venda de merchandising.
    O Dragon Force é um projecto que pretende associar-se
    à imagem
    de sucesso
    do FC Porto
    "

    Como curiosidade e para quem não sabe, o nome Visão 611 tem a ver com as datas do projecto que se estendem de 2006 a 2011.

    Um abraço.

    ResponderEliminar
  2. O FCPorto cresceu muito nos últimos 10 anos. Adquiriu uma outra dimensão. O Porto de há 10 anos, era um grande clube europeu. O de agora, é um colosso do futebol europeu e mundial. Sem exagero. Ao nível do estatuto, do prestígio, da mentalidade e também das estruturas. Por isso me custa muito, quando vejo/ouço adeptos portistas sempre descontentes com tudo e mais alguma coisa do clube/SAD, dando tiros nos próprios pés e ajudando inconscientemente os inimigos do FCP nos seus ataques constantes ao nosso clube.

    ResponderEliminar
  3. É incrivel, mesmo incrivel este projecto de renovação do campo da constituição, no coraçao da cidade, e aquela que foi a antiga casa do Porto (talvez a 1ª nao sei).
    Enquanto a maioria dos clubes delapida o património, ficam sem terrenos para no futuro crescer, o Porto soube manter este antigo campo histórico. Os administradores estão de parabéns por não o vender como a maioria faz para ganhar uns dinheirinhos com construção de prédios, que sao ridiculos pois só servem para ganhar dinheiro instantaneo que mais tarde ou mais cedo se acaba.
    Lembro o caso do Boavista. Tinha vários terrenos na sua zona, vendeu-os todos para ganhar dinheiro com construção de prédios. Muito bem ganhou naqueles anos, mas o dinheiro agora já se foi e já não têm mais terrenos para vender.
    E agora o coitado do Boavista se algum dia quiser expandir, construir mais campos de treino, academias, pavilhões e outras infra estruturas não podera. A não ser que saia da sua área. Mas é ridiculo, um clube que é da area da Boavista, ter de sair para Matosinhos ou para o raio que o parta.

    Fico contente por saber que o Porto não vai vender esse campo historico e vai renova-lo. Os administradores estao de parabens por pensarem primeiro no Porto e nao em serem corruptos e encherem os seus proprios bolsos como a maioria dos dirigentes de clubes faz nestes casos.
    Mas por outro lado penso que o Porto também cometeu um pouco do erro do Boavista ao deixar construir o shopping Dolce Vita. Não estou muito enteirado daquela zona, mas penso que se o Porto daqui a uns anos quiser fazer um novo estádio não o poderá. Ou deita este abaixo e constroi no mesmo sitio o que implica andar uns anos sem estadio ou terá mesmo de mudar de zona já que a area do antigo estadio das antas agora é do Dolce Vita.
    Por outro lado também compreendo a jogada. Com o Dolce VIta ganha-se mais vitalidade na mini cidade desportiva.

    ResponderEliminar
  4. Fiquei muito feliz ao saber deste projecto ambicioso. Desde que o FCP passou para SAD o clube deixou de invocar o regionalismo tão fortemente, como digo na brincadeira " o tempo do queremos ver Lisboa a arder já terminou agora até conquistar Lisboa queremos ", nunca podemos esquecer as nossas origens e melhorar o campo das Constituição é preservar as nossas origens, o nosso património.

    Concordo com o Luís, hoje o nosso clube é uma referência mundial, para isso foi necessário vencer no presente, não esquecendo o passado e preparar o futuro, é isso que este projecto está a fazer, esperemos todos que os resultados sejam os melhores.

    Todos sabemos que nem todos podem jogar na equipa principal, por variadíssimas razões, mas pelo menos o FCP tem que ter a preocupação em formar mais cidadãos e homens para a sociedade, ou não fosse uma instituição de utilidade pública.

    É uma pena ver os miúdos irem para o Olival jogar, não faz sentido que eles não saibam a história do Campo da Constituição, e depois até para os próprios adeptos do FCP é mais fácil ir para a Constituição do que ir ver um jogo ao Olival.

    Quanto a termos mais adeptos no país, todos sabemos que, por muito que o marketing faça o seu trabalho, só com uma coisa podemos chegar lá: com as vitórias.
    São elas as maiores responsáveis para que as crianças simpatizem mais com o nosso clube e elas surgirem, como felizmente têm surgido nos últimos anos, iremos conquistar muitos mais adeptos e muitos mais simpatizantes de todas as idades.

    ResponderEliminar
  5. Finalmente o FCP parece ter chegado a acordo com os proprietários do terreno. Aquele local onde muitas vezes treinei e joguei nas camadas jovens já há muito que pedia uma enorme renovação, uma renovação à altura do clube, e o que dá a entender é que essa obra a realizar irá ser isso mesmo, uma obra à FCP!!

    Muito bem!

    ResponderEliminar
  6. fantastica renovação.
    No entanto acho que um museu de trofeus é fundamental e imprescindível.

    fernator5 discordo de si (tlv por ser de matosinhos, o Porto tem o centro de estagio em gaia e a constituição que n fica propriamente ao lado do dragao, como tal n vejo o mal do boavista fazer centro de estagio em matosinhos. Penso que ainda seria mais perto que o centro de gaia ou o campo da constituição ficam do Dragão.

    um grande abraço a todos!!
    PORTO \O/

    ResponderEliminar
  7. http://www.ipetitions.com/petition/regresso_renteria/

    Toca a votar.

    Abraço

    ResponderEliminar
  8. João Filipe, assino por baixo da questão do Museu.
    Quanto à questão principal acho excelente o que se vai fazer num local que produziu muitos e bons jogadores nas captações como o Gomes por exemplo que lá se aprsentou e deu no que deu.
    Eu também por lá andei nos meus 14 anos mas ... não passei dos treinos, lol.
    Esperemos que o projecto seja um sucesso numa feliz e inovadora iniciativa do Clube que mostra que está bem vivo.

    ResponderEliminar
  9. depois de ler este posta só tenho de dar os parabéns ao FC Porto pelo excelente e ambicioso projecto em todas as suas vertentes, não só da recuperação e aumento de infraestruturas mas também pelo seu cariz didáctico e a pensar no futuro!!

    PARABÉNS!!

    FORÇA PORTO!!

    ResponderEliminar
  10. O primeiro campo do clube, foi o Campo da Rainha ( Rua da Rainha ), hoje Rua Antero de Quental, para quem conhecer, começava nas trazeiras do actual Restaurante Trave Negra, e, findava na Rua Cantor Zeca Afonso.

    Anos mais tarde o FCPorto alugou uns terrenos a cerca de 80 / 100 metros, deste campo e construiu o actual campo da Constituição.

    Certo de ter respondido ao amigo FERNATOR5.

    Saudações blues

    ResponderEliminar
  11. Vivi, durante grande parte da minha vida, a menos de 5 min. a pé do campo da Constituição. Embora nunca tenha lá praticado desporto, fui lá algumas vezes na minha infância, com o meu avô.
    Sempre tive uma enorme pena de esse campo ter, aparentemente, parado no tempo. As condições já eram más quando era miúdo. Actualmente, são incompatíveis com a grandeza do clube. Por isso, recebo esta notícia com grande alegria. E acredito ser um passo fundamental para o desenvolvimento de um projecto de crescimento sustentado, que garantirá a continuidade dos títulos que temos conquistados. Sendo um clube com excelentes tradições na formação, esta terá sido uma área algo descuidada nos últimos anos (temos tido mais jogadores das escolas do Boavista do que das nosssas).
    Quanto ao Dolce Vitta, não sei se haveria grandes hipóteses, ou interesse, em manter os terrenos. Desde logo, um estádio dura 40 anos. Muito mais do que um centro comercial. Depois, se é verdade que o Dolce Vitta está nos terrenos das Antas, também não deixa de ser verdade que parte dos terrenos do Dragão não eram do FCP. Depois, não é racional manter terrenos valiosos cativos durante 40 anos. Pelo contrário, esta solução ajuda aquela região a desenvolver-se, beneficiando o estádio (não faria sentido ter uma estação de metro servindo unicamente um estádio).
    É impossível prever se a próxima casa do FCP será naquela zona. Conforme é dito no post e nos comentários, o FCP já teve várias casas (Rainha, Lima 5, Constituição, Antas). Não é um clube de bairro (como o Boavista). Não está confinado à zona que foi a sua casa durante tanto tempo (e sabemos como foi polémica a deslocação para lá, então uma zona quase fora da cidade...).

    ResponderEliminar
  12. Já tinha referido esta anunciada obra, agora mais fundamentado poderei dizer que seria importante que nesses terrenos fizessem parte dos seus jogos, as camadas jovens e não servissem apenas para o seu treino. Era para mim agradável saber que seria possível observar ali as equipas juniores, sem ter que fazer a viagem até ao Olival,aí sim compreensivelmente zona de treino por excelência! Daí que a área da Constituição destinada ao Futebol de Sete pudesse ser aproveitada para construir uma bancada para ali se poderem reunir alguns milhares de espectadores! É a minha perspectiva, atendendo à posição geográfica da Constituição e à história do emblemático local, embora deva admitir que pelas mesmas razões, a zona ficasse congestionada em dia de jogos mais atractivos e isso fosse incompatível com o grau de exigência dos arranjos urbanísticos actuais que têm que ter muitos aspectos em atenção, entre os quais a tranquilidade dos moradores das zonas mais urbanizadas. Seria no entanto interessante rever ali um "regresso ao passado" da Zona Desportiva da Constituição ainda que apenas, através das suas camadas jovens! Sonhos?...

    ResponderEliminar