11 junho 2008

A crise (II) - Continuação


A guerra aberta em vez do folclore habitual

Como o FC Porto passou sem reagir e tudo era manobrado na sombra. Falta saber se o CJ da FPF se aguentará face a nova investida do Benfica e julgará em tempo oportuno ua injustiça flagrante

A entrevista pouco esclarecedora e nada esclarecida de Pinto da Costa à SIC, após a sanção administrativa da UEFA (mercerá outra abordagem a que me proponho), confirmou como o FC Porto está em dificuldades de não conseguir, no Júri de Apelo presumivelmente esta semana, provar que tem razão: pode reverter as coisas em Portugal, no limite até na justiça comum, e isso será o bastante para ilibar o clube; mas também provou a relativa possibilidade de êxito dos recursos deixarem o Benfica, manobrador na retaguarda de todo o cenário inflamado dos últimos anos, sem mais onde se agarrar para justificar a ruinosa gestão político-desportiva de há décadas e que sem manobras de bastidores, sempre impunes na Imprensa do regime, não volta a ser grande.

Uma pequena possibilidade de êxito no recurso portista bastou para deixar sobressaltado o Benfica, logo inventando cenários, diabolizando figuras, desrespeitando órgãos de soberania no futebol. Tudo no registo habitual. E quanto a resposta à medida, só o último comunicado da SAD face ao panfleto do site encarnado.

O Benfica manipula AG’s da Liga, como vem sucedendo desde que há dois anos foi tentado evitar a diminuição de 18 para 16 clubes na I Liga? Foge às votações, boicota o curso normal dos trabalhos, é insultado pelos parceiros? Merece um louvor porque defendeu os seus interesses (?). O FC Porto tenta alinhar clubes com a sua posição? Pois, está a conspirar para deixar tudo na mesma.

O segredo de Justiça é permanentemente desrespeitado em sede judicial? A Maria José Morgado não se incomoda. As declarações de Carolina apontam contradições insanáveis que comprometem o futuro promissor de uma agenda mediática sob vigilância permanente? Ai, aí foi quebrado o segredo de Justiça, clama a Morgado.

Valentim fez coacção sobre árbitros? Deve ser preso e se possível Pinto da Costa também que há 20 anos fazia isso e deixar de fazê-lo nos últimos 10 não é sequer atenuante. O Benfica aparece esbaforido numa gritaria alarmante sobre um alegado penálti? Só cumpre a obrigação de se defender, algo que é negado aos outros cujas palavras são aferidas como pressão inaceitável.

O FC Porto reage contra a desproporção de castigos a McCarthy, a Deco, a Mourinho? Quer influenciar, há corrupção, tem a disciplina, além dos árbitros, a seu mando. O Benfica diz “nem pensem em revogar a sentença ao FC Porto” e é aceite, placidamente, como pleito legítimo.

O folclore, porém, passou das palavras aos actos. Vários actores concorreram para esta peça e fizeram bem os agentes promotores a vender livros, filmes, conspirações e memórias.

O FC Porto confiou que tudo se esclareceria em tribunal. Eu também, mas sempre olhei com desconfiança para o que se passava no país, uma deriva totalitária, disfarçado de neoliberalismo, a que muitos ainda fecham os olhos. O Código do Trabalho vai ser mais gravoso? Mas já se permitem despedimentos até em empresas com lucros! As Polícias estão a saque das intenções governativas de deslocalizar e contextualizar a sua inserção noutros ministérios? Não é só uma tentativa de baralhar e dar o mesmo, há uma politização infame que passa sem reacção. Quem questiona o chefe está a caminho da rua, em qualquer lado. Não há especulação interna nos combustíveis? Então o petróleo continua a subir e a Galp vem a baixar ao cêntimo e até ao “meio tostão” as gasolinas com que lógica? É um País desgovernado. A Liga faz o mesmo no futebol, vide as punições ridículas ao incumprimento salarial, o recuo sistemático, o eternizar da ferida. Alguém falou em responsabilidade e credibilidade?

Chegado o Euro, a crise social passa ao lado. Tem sido assim no futebol, tal como o processo da Casa Pia ajudou a perder a noção do que se passa, como a mudança dos códigos Penal e do Processo Penal.

Em todo este cenário, o FC Porto foi ganhando no campo e calando os detractores. Mas a tramóia montada seguiu o seu curso, imparável, silencioso, na Liga.

A FPF não teve o cuidado, por má-fé ou por negligência ou até por mais uma manifestação interesseira e particular, de comunicar à UEFA o que se passava. Mais uma guerra de palavras e comunicados. Mas só na SIC é que Pinto da Costa, dois dias depois, veio desmentir João Leal, do departamento jurídico da FPF: ao contrário do que este afirmou, não só a FPF transmitiu uma mensagem descuidada em prejuízo de um seu filiado que tem o dever de defender lá fora, como João Leal não informou o FC Porto dessa acção e muito menos do conteúdo do tal faxe para a Comissão de Controlo e Disciplina da UEFA.

Pensam que a UEFA lê jornais portugueses? Não, lê uns italianos, franceses e ingleses, volta e meia uns alemães e porventura um ou outro espanhol. São os idiomas de serviço, as línguas de trabalho em Nyon. Importava escarrapachar uma notícia em Portugal para ter repercussão lá fora. Os “spinners”, que o FC Porto ainda desconhece, fazem o seu trabalho, em colunas de jornal e minutos na tv. A bola, não inocentemente, estava mais uma vez fora do alcance do FC Porto.

Todo o labiríntico processo, ardiloso e bem definido desde o seu início, mereceu o aproveitamento de todas as falhas processuais que lhe foram sendo convenientes. O FC Porto andou a leste do que se passava.

Os adversários não, actuaram por antecipação. Fosse porque tinham a lição estudada, ou porque, alertados, sabiam actuar no momento de potencial desvio do curso predefinido. O FC Porto tentou saltar barreiras, antecipar-se a escolhos previsíveis. Desde Janeiro também, a constituição do Conselho de Justiça da FPF passou a estar sob escrutínio. Se um juiz ou conselheiro ou outrém é portista e pode interferir num processo do FC Porto, torna-se notícia. Foi assim em Gondomar, logo desde 2004 com a juíza de turno que recebeu o Apito Dourado. Ricardo Costa é benfiquista na Liga, mas isso interessa pouco para julgar a sua isenção…

Bronca a explorar no CJ da FPF
No início deste ano há uma saída do presidente do CJ da FPF. Manifestando um ideal
democrático que impera em Lisboa, por não concordar com uma situação relativa a Valentim Loureiro em que esse juiz acabou vencido, este bateu com a porta. Primeiro escarcéu na bola indígena. Parece que sem o juiz-presidente, independentemente de os outros assegurarem os serviços, o CJ deixava de ter isenção. Descobriu-se, então, que ficaria como presidente um deputado municipal de Gondomar. Bom, a lamúria ainda não acabou. Foi eleito pelo PSD numa câmara em que Valentim ganhou contra o PSD, actuando como independente e dando uma bofetada de luva branca ao poder de Lisboa transitoriamente exercido no partido por um homem do Norte, Marques Mendes.

Gonçalves Pereira, líder do CJ, tem em mãos todos os recursos de clubes, árbitros e dirigentes acusados pela Liga. Mas por ser do Grande Porto com assento na Assembleia Municipal onde o pecado original, mas não exclusivo, do Apito Dourado foi forjado, o líder do CJ está debaixo de fogo. O costume: se mantém as penalizações, sujeitou-se aos ditâmes do poder a que muita gente baixas as calças arribando à capital; se ilibar estará a defender o que era suposto nem ser sequer recorrível, logo pactuará com os punidos em 1ª instância.

FC Porto nunca reagiu à tomada de poder do Benfica
Da voz de Pinto da Costa ficou a perceber-se, em suma, que o factor-UEFA não estava contemplado na estratégia portista e só talvez muito tarde, a destempo mesmo que bem indemnizado, será dada razão ao FC Porto, vítima de uma conspiração extraordinária com o aval do Estado pelo insidioso curso judiciário – vide PGR e corredores adjacentes.

Da reacção epidérmica do Benfica do final da semana, de novo a desejar que uma sentença de 1ª instância, da Liga e da UEFA, seja irrecorrível e irreversível – como se impusesse a sua lei à revelia das que regulam a sociedade em geral a que o Benfica foi habituado a furtar-se desde sempre – entende-se que, fora do guião previamente escrito e longe do alcance do tráfico de influências movido da Justiça à Imprensa, não pode manobrar nada mais.

Mas esta é a parte a que se habituou o futebol português, do folclore, de mais penálti menos castigo, de guerra de palavras. A insinuação, não provada, de corrupção por parte do FC Porto primeiro estranhou-se, face a tão grande supremacia portista com quase todos os campreonatos ganhos por larga vantagem e assinalável antecipação: duas, três, quatro e até cinco jornadas antes do termo da prova. Depois entranhou-se, chegou ao aparelho de Estado e disseminou-se pelos corredores do poder, a inserção de dirigentes e advogados estrategicamente colocados, o jornalismo servil e abjecto que deturpa e mente a que não foi alheia a agressividade para com os média com o Labaredas da Luz em primeiro plano, sem pudor nem temor, como mafioso acima da Lei: invasão de programas em directo (SIC-N), correr os jornalistas de eventos do clube (festas em casas do clube, sucedeu com a SIC no Algarve), agredir aqui (aeroporto com Moretto) e ali (estádio, de onde um jornalista já foi despedido da sua rádio por ser ouvido a dizer mal da instituição de que é até simpatizante), pôr a pata em microfones (RTP num hotel de Lisboa) e ameaçar canetas (24 Horas e o caso Mantorras), difundir na televisão que “o João Manha não pode ser benfiquista, se fosse benfiquista não dizia o que diz”, etc., etc., etc… LFV instalou o medo à sua volta e foi sem pejo que chamou mais jornalistas-conselheiros, alguns a quem o Benfica pagava viagens…

Tudo isto, mais a moral com que se proclama a transparência de um clube que teve arranjos camarários para construir um estádio e fez campanha eleitoral pelo PSD com Manuela Ferreira Leite a trocar perdão de dívidas fiscais que davam a descida de divisão (então consignada nos regulamentos, mas não aplicada) por acções da SAD sem cotação mas valoradas em mil escudos (cinco euros), dá o sinal do poder subterrâneo que o FC Porto agora veio acusar – mas pouco combateu.

O apelo risível do Benfica a que não se volte atrás na exclusão do FC Porto, com as ameaças do costume mas também sempre impunes como tem sido na coacção de árbitros e dirigentes federativos e de clubes (últimas AG’s da Liga com e sem Adriano Afonso na Mesa), denuncia não uma parte interessada no caso e de que pode vir a beneficiar, mas a parte mais feia e interesseira de quem quer assobiar para o ar e não assume a manobra de um golpe assassino. Usou de vários recursos e meios humanos e financeiros em todo um aspecto horrendo de parecer um aparelho de Estado, totalitário e usurpador, que mostra o anacronismo em que vive o Benfica, no país que mansamente aceita sucessivas violações de direitos.

O que o FC Porto perdeu com o seu alheamento
Mas o Benfica mexeu-se, instalou-se. Não com a conivência, mas pelo alheamento do FC Porto. O Benfica assumiu que queria ganhar os gabinetes, especialmente a Liga, no Porto, que era como meter uma lança em África. O FC Porto interiorizou que queria ganhar no campo, só no relvado e aí estavam, desde 1992 ou 93, os jogos televisionados para mostrar a todos, mesmo que muitos parolos não percebessem, que o FC Porto ganha porque é melhor, é o maior.

Para quem ostraciza a Imprensa, quando antes a táctica (Pedroto, Mourinho e mesmo Pinto da Costa) era servir-se do palco mediático para passar a ideia do FC Porto e não deixar os outros imporem a sua moral bafienta, não fica bem ao presidente portista questionar os pivôs de televisão se têm dúvidas – não terão, certamente – de como o FC Porto tem mostrado cabalmente que é o melhor. Isso não está em causa, quem se importa?

Há quem teime em voltar ao pecado original da ligação amorosa a uma meretriz. Se não fosse isso… Mas, antes disso, o FC Porto já perdia influência na Liga e até na UEFA. Onde antes encontrávamos Angelino Ferreira numa comissão de clubes, hoje temos Lourenço Coelho um assessor da SAD do Benfica na comissão de competições. Se havia Guilherme Aguiar, agora está João Leal, assessor do departamento jurídico da FPF posto em causa pelo FC Porto.

O FC Porto não fez acompanhar na UEFA o estatuto ganho no campo, da mesma forma que o perdeu na Liga. Más companhias na SAD se são as mesmas de sempre? Maus conselhos de gente inábil para os dar na SAD? É plausível. A própria UEFA mudou muito internamente, já vinha a mudar e está transfigurada com a recente eleição de Platini após década e meia de pujança com Lennart Johansson – um confesso admirador de Pinto da Costa e um bom homem que foi também atraiçoado no seio da UEFA, primeiro na corrida de 1998 à FIFA perdida para Blatter; por fim no assalto a que não resistiu e que coroou Platini.

Esta incapacidade de acompanhar o mundo parece compaginar-se com o afastamento das lides da Liga por parte do FC Porto. Quis demarcar-se do sistema e não deixaram de o associar a ele. A recente solidariedade dos clubes europeus para com o FC Porto é o que resta da convivência pouco profícua no G-14, hoje diluído na Associação Europeia de Clubes que faz lóbi pela justiça e reconhece o talento e o mérito dos vencedores, ou não fossem o Bayern, o Barcelona, o Real Madrid exemplos de sucesso. Veremos se chega no âmbito europeu que noutro capítulo abordarei.

(continua)

Nota do Administrador: O Zé Luís enviou-me a trilogia de textos no início desta semana (este é o segundo texto e amanhã será postado o terceiro) e poderá estar ausente durante quase toda a semana, por isso não estranhem se ele não comentar ou responder a algumas questões que por ventura os comentadores façam na caixa de comentários.

22 comentários:

  1. Confesso que já estive bem mais confiante acerca da decisão de Sexta-Feira. O traficante de pneus com pó branco vai conseguir, ou melhor, já conseguiu arruinar todo o nosso prestigío acumulado com suor,lágrimas e muito, muitissimo trabalho.
    Ele está a ter um comportamento à guna. Quando reagimos ou tentamos levantarnos ele, como chefe do gang, volta a dar uma patada no estomago...
    Parecia ter sido um bom sinal, a entrevista que lhe escreveram no site deles, mas afinal os gajos sabiam o que estavam a fazer. Coagiram o CJ a não tomar a decisão antes da reunião da UEFA. A partir de Sexta-Feira será quase impossível entrar na Champions de 2008-09, mesmo com uma decisão favorável do TAS.

    Apetecia-me dizer:
    "DEUS NÃO DORME!"...

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  2. O Porto, clube do nosso coração, não vai entrar na Champions League 08/09.
    Não se alimentem ilusões!

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  3. Sobre o parecer do Vital Moreira, tenho algumas dúvidas:

    - O Vital Moreira fê-lo de borla?

    - Se não o fez de borla, quem o pagou? A Liga, o Ricardo Costa, ou terá sido o Benfica?

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  4. A grande questão que se impõe: O que fazer daqui para a frente?

    A realidade é esta: Podemos fazer todas as análises e debater, mas será sempre a SAD a decidir e todos nós passaremos ao lado.

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  5. Uma coisa é certa: podemos detestar o orelhas, kadafi dos pneus mas o bexigoso assumiu esta guerra contra o nosso clube como uma cruzada pessoal e usa todos os meios possíveis e imaginários. Pinto da Costa já conhecia tal vil personagem, sabia bem do que ele era capaz e deixou-se "nanar".

    Quando é que alguém da SAD será chamado à pedra para responder por tudo isto?

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  6. A impressão que tenho é que tudo isto passará e não se passará nada... na SAD. Vão deixar a poeira assentar e continuar a fazer o têm feito até agora. Mais uns negócios, mais umas comissões.

    Dirão eles: "A vida continua bela... mesmo sem a Liga dos Campeões."

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  7. EU por acaso tenho uma impressão diferente. Creio mesmo que o recurso do FCPorto vai ser considerado procedente. O nivel de nervosismo patenteado pelo LFV é um sintoma disso mesmo!

    Quanto à SAD independentemente da decisão de sexta feira, vai ter que ser chamada à pedra pelos accionistas e sócios do FCPorto.


    Vamos todos manter a calma e cerrar fileiras.

    Abraços Portistas a todos

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  8. A verdade é que a teia foi montada e nós, caímos nela que nem uns patinhos.

    O Pinto da Costa dos bons velhos tempos jamais se deixaria cair nessa teia.

    Quando "o outro" começou a fazer as coisas "por outro lado", o Pinto da Costa dos bons velhos tempos já o teria encurralado pelo outro lado do "outro lado".

    Quando a caixa das esmolas está aberta, há "pessoas", como o tinhoso orelhudo, que não perdem a oportunidade para pôr a mão e... não desconfiam que a esmola é grande.

    Esse orelhudo um é rastejante que devia ter sido esmagado enquanto estava perto da sola da nossa bota.

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  9. Excelente crónica, que resume bem tudo o que se tem passado e se passará. Infelizmente o FCP optou por não se envolver no poder do futebol, de há muitos anos para cá. Curiosamente, foram também os anos em que mais ganhou (desde o Mourinho. Talvez o caminho não seja errado.
    Mas agora o terreno está muito minado e mesmo na via judicial não antevejo um caminho fácil porque o nosso presidente e o nosso clube já foram julgados e esfolados vivos pela opinião publicada nos 84 km2 da capital.
    Infelizmente, os notáveis e as figuras públicas do nosso clube não dão a cara e terão de ter a coragem de o fazer. Com elevação, com educação e, acima de tudo, com a determinação e a força que nos dá a razão. Mas, estão calados e com medo... de perder os negócios, de perder os contactos na capital, de serem conotados com essa coisa horrível que é a corrupção.

    Meus caros, temos de dar a cara, temos de ter orgulho infinito em ser portistas e não nos calarmos, mesmo quando isso pode representar represálias. Acima de tudo, temos de nos mater unidos em torno do clube, da SAD (mesmo com erros pelo caminho), porque o que querem os mafiosos que tudo minaram é que haja discórdia entre os portistas e que o PdC seja contestado internamente.

    Aí, teremos as páginas todas dos jornais a falar de nós, falando de crise e de constestação a PdC. Tenhamos a sabedoria de não lhes oferecer aquilo que eles querem.

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  12. Este mano aristides continua a tentar ser portista...já te disse macaquito só com polegar oponivel.
    Mas admiro-te a persistência!!

    Saudações portistas macaquito

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  13. no jn de hoje:
    Filipe Vieira arma confusão na Federação

    Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, voltou a ameaçar com a Polícia. Desta vez, na sede da Federação, mas não conseguiu obter a certidão que tanto desejava, para sustentar uma posição contra o F. C. Porto junto da UEFA.

    O presidente da SAD da Luz não esteve com meias-medidas e deslocou-se, anteontem, à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Segundo testemunhos a que o JN teve acesso, o líder encarnado, confrontando com a impossibilidade de obter a certidão requerida, exaltou-se e afirmou que apenas sairia do local com a Polícia, ameaçando, ainda, chamar a Comunicação Social.

    O Benfica pretendia uma certidão para atestar que a condenação da F. C. Porto, SAD, no processo Apito Final, já transitou em julgado. Um documento para sustentar a argumentação das águias na UEFA.

    O Comité de Apelo notificou o Benfica e o Vitória de Guimarães para, na qualidade de partes interessadas, participarem no recurso do F. C. Porto. Os encarnados foram também informados de que têm presença garantida na terceira pré-eliminatória da Champions (e os vitorianos acesso directo à fase de grupos), caso a segunda instância da UEFA ratifique a decisão de excluir os azuis e brancos da competição. A certidão pedida pelo Benfica destinava-se a integrar um processo de alegações que os juristas encarnados terão, entretanto, apresentado, em Nyon. Como não podia esperar dez dias, Luís Filipe Vieira procurou resolver o assunto pessoalmente.

    O requerimento foi entregue sexta-feira na FPF, mas a entrada apenas registada na segunda, isto porque chegou depois do horário de expediente. Ao abrigo do n.º 3 do Art.º 61 do Código Administrativo, o Conselho de Justiça (CJ) tem dez dias para emitir a certidão. E nem um segundo requerimento, com carácter de urgência, acelerou a entrega, isto porque há muitas dúvidas, mesmo entre os próprios especialistas, se o processo realmente transitou em julgado, atendendo ao recurso de Pinto da Costa, pelo que uma avaliação cuidada nunca poderia ser feita num espaço de tempo tão curto.

    Os encarnados assumem uma posição activa "na defesa da transparência e da verdade desportiva do futebol português", conforme esclareceram ontem, em comunicado. Mais contido está o Vitória. O clube minhoto está pronto para a entrada directa na Liga dos Campeões, será representado no Comité de Apelo por João Morais, advogado e director-geral, mas não argumentará no sentido de atrapalhar a vida ao tricampeão.

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  21. finalmente o socolari vai sair da seleccao. finalmente vou poder apoiar a equipa que representa o meu pais.
    grande deco, que saudades.
    mais dois golos dos batoreiros que estao na seleccao, e vao 4.

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  22. Vieirinha emprestado por uma época ao PAOK de Fernando Santos..
    O emprestimos anteriores a clubes gregos, deram bons resultados, como é o caso do P.Assunção e do B. Alves, vamos esperar que o Vieirinha, tenha a mesma sorte e a mesma evolução..

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