Fico com a ideia de o resultado ter sido melhor do que a exibição, desta vez, porque o FC Porto concedeu espaço e manobra ao Dínamo de Zagreb ainda que tenha acabado por impor aos croatas uma derrota mais pesada do que no 1º jogo lá. A espaços parecia que o Porto jogava relaxado sem a pressão da qualificação a obter e o Dínamo fez mais e melhor do que em casa, ameaçando até marcar por várias vezes: uma no poste e outra salva por Varela sob a linha podiam ter dado outra feição ao resultado, mas também os dragões podiam ter goleado a sério com o desgaste dos croatas e a abertura de jogo que Atsu proporcionou.
Moutinho, outra vez, teve duas assistências para Lucho e Varela, marcando de permeio um belo golo em livre directo executado com classe, como deve ser na zona da meia-lua. Um dos melhores sinais da partida, a par com os regressos de Alex Sandro e Fernando após lesões, num jogo marcado por várias ocasiões falhadas a denotarem falta de frieza na finalização, ironicamente, em dois dos matadores colombianos que têm andado nas bocas do mundo, James e Jackson.
Não funcionou a dupla JJ, mas Moutinho aqueceu o pé de Lucho no 1-0 e deu de calcanhar a Varela para arredondar a faena.
Falta ir a Paris defender um ponto de avanço no grupo, pois os franceses também já se qualificaram. O declínio da Champions, com o seu campeão à cabela em risco de ser relegado para a EL, levou a que quase todos os grupos estejam decididos a uma jornada do fim e as dúvidas restantes não são de grande monta, com vantagem para Celtic e Galatsaray nos seus grupos para a vaga restante.