02 novembro 2012

Já ninguém se lembra disto...

... e não me refiro a Hulk, mas recuo dois anos no tempo quando o tridente era este e desatava a marcar golos:
Varela reencontrou o lado afiado do remate, Jackson rende Falcao e James, ao tempo a amadurecer - tanto que o davam como a rodar no Espanyol em Dezembro de 2010 -, em vez de Hulk, sendo que o Bandido já era tido e já se assumiu também como substituto do Incrível.
 
Jackson bisou, agora a meta é superar Jardel (e Pena), James também, Moutinho bisou nas assistências para ambos, Varela fez o golo da noite ao dobro da distância da baliza do jogo e do golaço ao D. Kiev, foi um concerto de bola.
 
Porventura amanhã a bolha anuncia uma enchente na Luz e o Rascord dá mais um folhetim das virtudes de Vercauteren que ao fim de tantos anos já é Franky e se valhar sairá como Frankystein...
 
Voltando à vaca fria, o Vítor Pereira deve ter mais uns quantos aziados portistas a roerem-lhe pragas como no 5-0 de há um ano ao Nacional.
 
Porque, claro, como ele diz, ninguém agrada a toda a gente. Nem Jesus...
 
Voltando à vaca quente, já na época passada, quando descobrimos (eu não!) que não havia ponta-de-lança, e o treinador insistiu, com resultados, a meter Hulk no meio perante a rejeição generalizada - cujas opiniões, obviamente, não se retractaram... -, defendi que dessa forma, e para evitar a chamada Hulkdependência, a equipa teria de saber aprender a jogar sem Hulk na construção e para Hulk na finalização. Foi a salvação do título e do treinador, o único ou o primeiro a acreditar, depois o Hulk a acreditar e o título a cair de maduro, como nos golos na Luz e em Braga e mais um rol deles nas rondas finais.
 
É claro que os desmiolados, de emoção fácil e crítica de ocasião, não se lembram disto...

Até podem dizer que aproveitámos as ocasiões e o adversário foi macio. No Estoril o adversário foi duro, fechado só não foi goleado... porque não calhou. E tivemos a "sorte" de marcar de rajada. Apesar de duas bolas nos postes e dois golos falhados de baliza aberta...

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