Às 11 e meia da noite a Bola tem a informação escondida, mas depois da manchete de ontem bem pode fazer uma hoje com o árbitro que o Vieira gosta e ela, a Herdade Desportiva, também. Aliás, Lucílio Baptista não faria melhor e ele decidiu a última derrota do Porto na Luz com um golo em fora-de-jogo quilométrico!
O Cavaco chegou a presidente preferindo o vencimento da reforma ao salário da função. Agora queixa-se dos cortes na reforma e, como funcionário público também, acha que, mais uma vez, não se pode discriminar face aos privados, mas não alega que estes trabalham 40 horas e no Estado a barra é 35. Tudo bons rapazes.
Aliás, acho que a destituição dos facínoras xuxialistas deve ir também a correr para o Tribunal Constitucional. Há sempre pategos nas manifestações de mosquitos que julga que estava bem como era.
A Mamã do Funcionalismo Público continua a dar que falar. A umas doidas dá de beber, mas sabe-se que os xuxilistas só querem que os ouça, não que se veja o que fazem. Os comunas são de outra cepa, não há dúvida. Bora lá para mais manifestações contra o estado de coisas estapafúrdias...
Como diziam os romanos, este país é irreformável. Dasse...
Bruno Proença no Diário Económico
Segunda-feira, o Diário Económico publica um estudo da KPMG que comprova que a carga fiscal em Portugal é mais pesada do que nos países mais ricos da Europa. Clamor geral contra a subida de impostos. Quarta-feira, o Governo divulga o estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) com um conjunto de medidas para reduzir a despesa pública em Portugal. As mesmas pessoas que reclamam com a subida de impostos protestam aos gritos contra as conclusões do Fundo. É uma reacção louca e pouco compreensível. Nas últimas décadas, os portugueses só pensam em direitos e esquecem que também têm obrigações. Querem tudo do Estado, independentemente do custo, mas não querem pagar impostos. Isso não é mais possível. Até agora foi-se levando com défices orçamentais e um endividamento elevado. A crise mostrou que é uma vida insustentável. Não há credor internacional que esteja disposto a pagar, por isso acabámos com a ‘troika’ em Lisboa